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Caso Beatriz: juíza pede informações sobre suspeita de propina de R$ 1,5 milhão para perito

A juíza Elane Brandão Ribeiro, responsável pelo caso de Beatriz Angélica, solicitou esclarecimentos da Polícia Civil de Pernambuco sobre um possível recebimento de propina para falsificação do laudo pericial, avaliado em R$1,5 milhão. De acordo com o despacho, a instituição de ensino onde ocorreu o crime teria dado a quantia ao perito para deturpar o inquérito que supostamente comprometeria o colégio.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) , o pedido feito pela juíza tem o objetivo de “atender a solicitação da defesa em fase de alegações finais. Após as informações serem prestadas pelo referido órgão, o processo será concluso para análise”.

Já o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora publicou em nota que “repudia toda e qualquer vinculação do seu bom nome a qualquer conduta fora da lei.” A instituição está acompanhando a situação e aguarda um retorno da justiça.

O caso aconteceu em dezembro de 2015, em Petrolina. Beatriz Angélica tinha sete anos, e estava na formatura da irmã quando desapareceu. Seu corpo foi encontrado no depósito da instituição com ferimentos de faca no abdômen, tórax, membros superiores e inferiores. Desde então, os pais da criança têm lutado para solucionar o caso.

A resposta só veio a aparecer seis anos depois. A Polícia Científica, após exames de DNA, chegou a conclusão de que Marcelo da Silva era o assassino. Ele já estava preso por outros crimes, mas confessou o envolvimento no crime. O acusado passou por audiência de instrução que foi concluída em dezembro. Ainda não foi definido se o acusado vai ou não a júri popular.

Fonte: G1

 

Caso Beatriz: Justiça decreta prisão preventiva de homem denunciado por assassinar criança

A Justiça decretou, nesta sexta-feira (9), a prisão preventiva de Marcelo da Silva, de 40 anos, denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por ter assassinado a menina Beatriz Angélica, de 7 anos. O crime aconteceu dentro de uma escola particular, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em 2015.

Identificado e preso no início deste ano, Marcelo da Silva, de 40 anos, foi indiciado pela Polícia Civil, em julho, por homicídio qualificado. Segundo as investigações ele deu dez facadas na menina.

A decisão foi proferida pela juíza Elane Brandão Ribeiro, da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina. Ela considerou que havia risco à garantia da ordem pública caso Marcelo da Silva fosse solto.

Ele já estava preso por outros crimes e foi ligado ao assassinato de Beatriz após a realização de perícias, por meio das quais foi identificado o DNA dele em células que estavam na faca usada para praticar o crime. Ele, na época, chegou a confessar o assassinato.

Agora, para além dos outros crimes pelos quais responde, ele também está preso em razão da morte de Beatriz Angélica Mota.

Beatriz foi morta em 10 de dezembro, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade.

O corpo dela foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição, com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen. A menina também tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores.

O inquérito do caso Beatriz, que demorou seis anos e meio para ser concluído, tem 27 volumes e 5.831 páginas.

Marcelo da Silva foi denunciado por homicídio com as seguintes qualificadoras: motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima. Também está previsto aumento de pena em um terço, pois o crime foi praticado contra menor de 14 anos.

g1 entrou em contato com o advogado Rafael Nunes, que defende Marcelo da Silva. O defensor afirmou, em nota, que “a defesa vai se pronunciar em momento oportuno, após acesso ao relatório policial, e, bem como, a peça acusatória”.