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Pacheco contesta decisão do Supremo sobre o piso da enfermagem

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reuniu-se nesta terça-feira (1) com a Advocacia Geral do Senado para contestar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a lei que estabelece o piso nacional de enfermagem. Junto com os advogados da Casa, foi elaborado um recurso de embargos de declaração contra a medida.

A ação anunciada por Pacheco visa contestar decisão da Corte, de julho deste ano, definindo que o valor do pagamento no setor privado deverá ser negociado entre empregadores e empregados, além de condicionar o pagamento do piso a repasses de verba federal.

A iniciativa de Pacheco é no sentido de que o piso nacional da enfermagem entre em vigor no formato aprovado pelo Congresso, em abril deste ano, com a previsão de R$ 7,3 bilhões para o custeio do novo valor do piso da categoria. “O que buscamos é a aplicação plena e imediata daquilo que foi decidido pelo Congresso Nacional em relação à enfermagem do Brasil”, frisou Pacheco.

Conforme o texto aprovado pelos deputados federais e senadores, e sancionado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, em maio deste ano, enfermeiros devem receber R$ 4.750, já técnicos de enfermagem passam a ter direito a R$ 3.325, e para auxiliares de enfermagem e parteiras, o piso foi fixado em R$ 2.375. As regras valem para os setores público e privado e independem da jornada de trabalho dos profissionais.

Municípios dizem não ter dinheiro para pagar o piso da enfermagem

Quase nenhum dos 184 municípios pernambucanos terá condições de pagar o piso da enfermagem, aprovado na quarta-feira (26) pelo Congresso Nacional. A informação é da presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT). “Reconhecemos a importância de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Se não fossem eles, enfrentar a pandemia de covid-19 teria sido muito mais difícil. Mas nossa preocupação é grande. De onde vamos tirar o dinheiro?”, questiona.

O projeto aprovado fixa em R$ 4.750, o salário dos enfermeiros; R$ 3.325; o dos técnicos e R$ 2.375, auxiliares e parteiras. E autoriza um crédito suplementar de R$ 7,3 bilhões para ajudar os Estados, o Distrito Federal e os 5.568 municípios brasileiros. Em nota, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) prevê o colapso da rede de saúde. As estimativas da entidade são de um impacto de R$ 10,5 bilhões no primeiro ano da implementação da medida. Só para os municípios. Registra também estranhamento por ser o valor destinado às prefeituras menor que o dos Estados, quando existem mais enfermeiros nas cidades.

São 570 mil ou 40% das ocupações indiretas e diretas do país; seguidos pelos Estados e pelo DF (20%). “A divisão dos recursos privilegia repasses para governos estaduais (R$ 4 bilhões) em detrimento aos municípios (R$ 3,3 bilhões)”, aponta. Em Pernambuco, segundo o Conselho Regional de Enfermagem, havia em março 134 mil profissionais entre auxiliares, técnicos e enfermeiros. “Não é falta de vontade nem de interesse. A verba é insuficiente. Nossas necessidades aumentam, mas os recursos, não”, lamenta Márcia Conrado.  A sugestão das entidades é que o Congresso aprove a PEC adicionando 1,5% ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Vaga para o TCE e autonomia da Alepe

Deputados mostraram ser bons de fazer pressão. Dos 49, 29 se reuniram em Canhotinho, base eleitoral do presidente da Alepe, Álvaro Porto. Três dos cinco candidatos à vaga do TCE bateram o ponto: Joaquim Lira, Kaio Maniçoba e Rodrigo Novaes. Débora Almeida e Francismar Pontes levaram falta. O advogado Eduardo Porto, nome garantido para outra vaga no tribunal – a do pai, o conselheiro Carlos Porto – também marcou presença.

CURRÍCULO Priscila Krause prestigiou a entrega do Título de Cidadão do Recife ao jornalista Elielson Lima e brincou com os ex-vereadores Daniel Coelho, Romero Albuquerque e Sílvio Costa Filho. “Melhores de voto, eles foram para a Assembleia antes de mim.” O presidente da Câmara, Romerinho Jatobá, retrucou: “Você foi mais inteligente. Esperou um pouco e elegeu-se vice-governadora.”

FORRÓ O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro entregou, ontem, o primeiro convite para o São João. E ele foi para a governadora Raquel Lyra.  A festa na zona rural da Capital do Agreste começa hoje

ESCALA  Uma horinha conversando miolo de pote. Foi essa a tônica do encontro entre Waldemar Borges (PSB) e o presidente Lula, no Recife na noite da última quarta, voltando de Portugal. “Nada sobre CPI. Estava leve, descontraído e gostou da viagem”, atestou o deputado.

 

Trabalhadores da enfermagem realizam acampamento e greve por tempo indeterminado a partir desta sexta (10)

Os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros realizarão acampamento, nesta quinta-feira (09/03), em preparação para a greve por tempo indeterminado que iniciará a partir desta sexta (10). O movimento paredista foi deflagrado em virtude da insatisfação das categorias por melhores condições de trabalho, como também  pela implantação e implementação do piso salarial nacional da Enfermagem que foi aprovado e sancionado mas está suspenso por decisão colegiada dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e, até momento, aguardando decisão do executivo nacional sobre uma Medida Provisória que ajudará a destravar o processo junto ao judiciário. A concentração para o primeiro dia de atividade será a partir das 20h, na Praça do Derby, no Recife. Já a deflagração da suspensão das atividades laborais será no mesmo local, às 00h00, do dia seguinte (sexta). Em seguida, haverá assembleia para definir as próximas ações.

De acordo com o presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, os atendimentos dos profissionais da enfermagem de nível médio serão realizados da seguinte forma: Atenção Básica (PSF, UBT, PACS), serviços ambulatoriais e aqueles que não funcionam 24h – 100% parados, Serviços de média e alta complexidade (policlínicas, maternidades, centros de parto normal e hospitais, exceto serviços de urgência) – 50% parados, serviços de urgência, emergência, bloco cirúrgico, SRPA, UTI e centros exclusivos de vacinação contra Covid-19 – 20% parados.

Apesar da suspensão da lei, com a alegação de ser necessário a fonte de custeio, segundo Francis, os recursos já foram definidos pelo Congresso Nacional, aguardando apenas o envio da Medida Provisória pelo Governo Federal, definindo os critérios para distribuição dos recursos aos estados, municípios e entidades filantrópicas, apesar de algumas prefeituras estarem aplicando o piso nacional, previsto em lei.

“A nossa greve é também um grito de esperança para os empresários donos de hospitais particulares se conscientizem que a enfermagem precisa de trabalhar com dignidade. Esperamos também que o nosso pleito chegue até o Palácio do Planalto, sensibilizando o Governo Federal para que seja enviado com urgência o texto da Medida Provisória ao Congresso Nacional. Sendo essa, a forma de valorização e reconhecimento que os mais de 85 mil profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem esperam ansiosamente em Pernambuco”, ressaltou o sindicalista.

IFSertão Salgueiro promove III Encontro de enfermagem e serviço social com tema sobre pacientes ostomizados

O campus Salgueiro do IF Sertão-PE realizará, no dia 25 de novembro, o III Encontro de enfermagem e serviço social com o tema: Políticas públicas na atenção à saúde e educação dos pacientes ostomizados.

O encontro é online e gratuito. Para participar basta se inscrever no IF Eventos, neste link.

Na programação haverá palestra sobre os direitos dos pacientes ostomizados, atuação dos profissionais da saúde com esses pacientes, dentre outras informações.

Confira a programação completa:

Profissionais de enfermagem protestam contra suspensão do piso salarial, enquanto Congresso busca recursos

Profissionais de enfermagem de todo o País promoveram paralisações em capitais como Recife, Salvador, Natal e Belo Horizonte. Em Brasília, eles fizeram uma manifestação em frente aos prédios do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) para protestar contra a suspensão da lei que estabelece o piso salarial da categoria. Isso enquanto deputados e senadores analisam maneiras de encontrar fontes de financiamento para o aumento dos gastos decorrente do piso.

Aprovada pela Câmara e pelo Senado no primeiro semestre, a lei do piso foi suspensa por 60 dias pelo STF, a pedido da confederação que representa os hospitais privados. Neste prazo, de acordo com a decisão, devem ser avaliados os impactos financeiros da medida, não só para os hospitais privados como para governo federal, estados e municípios.

A lei suspensa define que o mínimo que um enfermeiro pode ganhar nos hospitais públicos ou privados é R$ 4.750. Já o piso dos técnicos de enfermagem é R$ 3.325 e o dos auxiliares e parteiras, R$ 2.375.

O acordo que permitiu a aprovação pelo Congresso foi condicionado à aprovação de fontes de financiamento para o piso.

Uma dessas propostas está pronta para ser votada pelo Plenário da Câmara. É o Projeto de Lei 1272/22, que desonera a folha de pagamento dos hospitais privados. O texto do relator, deputado Pedro Westphalen (PP-RS), reduz a alíquota que os empregadores têm que pagar ao INSS de 20% para 1%. Também serão beneficiados os serviços de ambulância e as empresas de home care, que tratam de pacientes em casa.

Outra fonte de financiamento proposta é o projeto que legaliza os jogos de azar (PL 442/91), mas este depende de aprovação dos senadores. O Senado, porém, busca alternativas. Depois de se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o relator do Orçamento do ano que vem, senador Marcelo Castro (MDB-PI), anunciou a votação de um projeto (PLP 44/22) que vai permitir que governos estaduais e prefeituras remanejem recursos da saúde para o pagamento do piso salarial da enfermagem.

A proposta, apresentada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), autoriza estados e municípios a usarem repasses carimbados da União, como verbas já transferidas para o combate à Covid-19, para complementar os novos salários. A estimativa é de uma receita de R$ 6 a R$ 7 bilhões, que estão parados, como explicou Marcelo Castro.

“Pega os recursos que estão parados nos estados e municípios para que os municípios e os estados possam utilizar esses recursos em outras rubricas e liberar recursos dos próprios estados e dos municípios para fazer face ao aumento de despesas oriundas do piso. E esse PLP de autoria do senador Heinze é de aprovar já na próxima semana”, disse Castro.

Rodrigo Pacheco afirmou que o governo ainda vai analisar outras propostas em discussão no Senado que poderão ser votadas depois das eleições. Entre elas, as que preveem a repatriação de bens do exterior, a atualização patrimonial (PL 458/21) e a autorização de repasses diretos da União para hospitais filantrópicos e Santas Casas.

“Somente nesses três projetos nós temos uma arrecadação absolutamente suficiente para estados e municípios que podem fazer valer, fazer frente ao impacto orçamentário relativo ao piso nacional de enfermagem para os anos 2023 e 2024”, afirmou Pacheco.

Novo imposto
Na Câmara, deputados também pensam em alternativas, além da desoneração das empresas de saúde. Uma delas é a volta de uma espécie de cobrança sobre movimentações financeiras, que poderia, de acordo com o deputado General Peternelli (União-SP), permitir não só a desoneração dos encargos dos hospitais privados, mas também dos demais setores.

“A solução definitiva, no meu ver, está exatamente em desonerar a folha, através de um imposto na movimentação financeira. Se você colocar um imposto na movimentação financeira, de 0,44 a 0,80 aproximadamente, você pode desonerar a folha de pagamento de todas as categorias e, dessa forma, todo empregador vai poder pagar mais para aqueles que trabalham”, disse o deputado.

Aplicação da lei
Na manifestação em frente ao Congresso, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal, Jorge Henrique, defendeu a aplicação da lei do piso da categoria.

“É muito importante que a categoria de enfermagem tenha um piso salarial porque são profissionais que trabalham dentro de hospitais, UTIs, prontos-socorros, garantindo a vacinação da população, e muitas vezes são profissionais que têm mais de um trabalho e enfrentam jornadas muito cansativas. Então são profissionais que precisam de muita atenção para prestar assistência à população”, disse o sindicalista.

O projeto que desonera a folha de pagamento de hospitais, clínicas e outras empresas privadas de atendimento à saúde pode ser votado a qualquer momento no Plenário da Câmara.

Enfermagem anuncia parada em todo Brasil nesta quarta-feira (21)

Nesta quarta-feira – dia 21 de setembro – os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem de todo o Brasil, estarão paralisando suas atividades, com o objetivo de garantir o cumprimento da Emenda Constitucional nº 124/2022, que institui o piso salarial para a categoria.

O Hospital Regional Inácio de Sá emitiu uma nota informando sobre a paralisação, e explicando como ficarão os atendimentos. “Os ambulatórios e as cirurgias eletivas serão suspensas e todos os atendimentos do dia 21, serão automaticamente reagendados para o dia 28 de setembro no mesmo horário, profissional e clínica. O atendimento hospitalar fica mantido em escala reduzida seguindo as recomendações sindicais”.

O Sindicato dos Servidores Municipais do Salgueiro (SISEMSAL), postou nas redes sociais uma nota de apoio a paralização da categoria. “O SISEMSAL convoca a todos os profissionais da enfermagem, auxiliares e técnicos de enfermagem da rede municipal de saúde para paralização, nesta quarta-feira (21/09) na Praça da Catedral as 08 horas da manhã”.

A categoria pede a população em geral que respeite e apoie esse movimento que esta sendo feito de forma pacífica e legítima.

Sindsemp convoca profissionais da enfermagem para ato em defesa do piso nacional da categoria nesta sexta-feira

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina – SINDSEMP, convoca servidores públicos municipais enfermeiros, enfermeiras, técnicos e auxiliares de enfermagem para assembleia geral extraordinária para está sexta-feira (9).

Em pauta, a defesa do Piso Nacional da Enfermagem. O ato acontecerá na Praça do Bambuzinho, na Avenida Souza Filho, às 8h.

O piso é uma luta de décadas que os profissionais da enfermagem conquistaram e Sindsemp vai permanecer na luta para garantir direitos de servidores e servidoras públicos municipais de Petrolina.

Barroso suspende lei que estabelece piso para profissionais da enfermagem

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso suspendeu, de forma liminar, a lei que estabeleceu um piso salarial para os profissionais da enfermagem. Ele adiantou que vai solicitar ao presidente da Corte, Luiz Fux, a inclusão do assunto na pauta do plenário para análise de todos os colegas nos próximos dias.

Barroso atendeu a um pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e, em sua decisão, concordou com o argumento da entidade sobre os riscos de demissão em massa nos hospitais. O ministro mencionou ainda a redução da qualidade de serviços no setor da saúde, com fechamento de leitos.

“O risco à empregabilidade entre os profissionais que a lei pretende prestigiar, apontado como um efeito colateral da inovação legislativa, levanta consideráveis dúvidas sobre a adequação da medida para realizar os fins almejados”, disse o ministro na decisão.”

Mais uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro neste período eleitoral, o piso nacional de R$ 4.750 para enfermeiros, foi sancionado por ele no início de agosto e começaria a ser pago amanhã. O texto estabelece esse valor para enfermeiros, 70% disso para técnicos de enfermagem e 50%, para auxiliares de enfermagem e parteiras.

Fonte: Isto é