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General Arruda perdeu o comando do Exército após enfrentar Lula

Por Paulo Cappelli – Colunista do Metrópoles

O general Júlio César de Arruda perdeu o comando do Exército após enfrentar ordens indiretas de Lula. No mais incisivo dos embates, de dedo em riste, impediu a prisão de bolsonaristas extremistas.

Na noite de 8 de janeiro, com a intervenção federal já decretada, o general não autorizou a entrada da PM-DF na área militar para prender extremistas em frente ao QG.

A PM-DF seguia as instruções do interventor Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente.

Naquela noite, Arruda dirigiu-se para o então comandante da PM-DF, Fábio Augusto Vieira, e, com o dedo em riste desafiou: “O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”

Lula viu como uma afronta a barreira formada por homens do Exército e, sobretudo, o uso de veículos militares blindados para impedir o avanço da PM-DF.

Um agravante: antes mesmo desse episódio, o presidente já estava furioso com o Exército por não ter impedido a invasão ao Planalto.

Ao fim daquele 8 de janeiro, o destino de Arruda já estava selado. Só o que faltava para demiti-lo era encontrar um general estrelado que se mostrasse disposto a enfrentar com rigor ameaças golpistas. Após o incisivo discurso de Tomás Miguel Ribeiro Paiva, não faltava mais.

 

Exército confirma desmobilização do acampamento no QG: “Espontânea”

O Exército confirmou que o acampamento montado em frente ao Quartel-General, em Brasília, está sendo desmobilizado, após quase dois meses de movimento que questiona a eleição de Lula (PT) como presidente da República.

Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército informou à coluna, nesta quarta-feira (28/12), “muitos manifestantes têm deixado o local de forma espontânea”.

Os militares do Comando Militar do Planalto auxiliam na desmontagem das estruturas que foram abandonadas na área do Setor Militar Urbano, segundo o Exército, para melhorar “a circulação e segurança do local”.

“Por fim, ressalta-se que todas as ações têm sido conduzidas em estreita coordenação com os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), com os quais se mantém permanente integração”, disse.

Integrantes de grupos de extrema direita chegaram a questionar a informação, que agora é confirmada pelo Exército.

O Exército se comprometeu com o GDF a desmontar o acampamento até o dia 1º, quando Lula (PL) tomará posse. A transição do governo federal quer a desmobilização dos manifestantes nos próximos dias por questão de segurança. O chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, foi elencando como interlocutor do GDF com a transição.

Fonte: Metrópoles