Tag: gato

Queda na temperatura requer cuidados especiais com os pets

Especialista traz alerta e dicas para prevenir os efeitos do frio; a mudança repentina no clima pode prejudicar a saúde e o bem-estar dos animais

Apesar de o inverno brasileiro começar em meados de junho, a chegada de uma frente fria derrubou as temperaturas, e a mudança do clima requer cuidados com os animais de estimação. O alerta e a recomendação é de Laura Rodrigues, fundadora da Bable Pet, franqueadora de petshop que tem como principal objetivo proporcionar serviços de banho e tosa profissionais no formato beauty express.

De acordo com a especialista, um dos impactos do frio no bem-estar animal está relacionado à hidratação da pele dos cães. Períodos com pouca chuva e queda na temperatura tendem a diminuir a umidade do ar deixando-o mais seco e, esse fato, contribui para o ressecamento da pele dos animais de estimação. “É importante que o tutor esteja atento à hidratação da epiderme dos cães, já que, diferente dos humanos, a derme dos animais é menos espessa”, explica Laura.

Ainda segundo ela, o tratamento preventivo ajuda a evitar o ressecamento da pele do pet, com o clima seco e frio a derme ressecada pode provocar coceiras, irritações ocasionando até mesmo feridas. A hidratação atua como uma camada protetora da pele do animal e, dessa forma, reduz os efeitos do clima, assim como previne lesões. “Uma epiderme saudável e bem cuidada evita que o animal contraia doenças causadas por fungos e bactérias, por exemplo”, pontua.

Nas baixas temperaturas os animais com um quadro de alergia, dermatites ou eczemas, podem ter seus sintomas agravados. Por isso, nestes casos crônicos, a melhor terapia é o tratamento preventivo. Com a epiderme hidratada e cuidada, ela atua também com uma barreira de proteção e isso ajuda a fortalecer as defesas naturais dos animaizinhos.

Ao buscar por um serviço de hidratação, em especial para cães que tenham alguma condição pré-existente, é essencial consultar um veterinário, bem como certificar-se do uso de produtos específicos, como shampoos e condicionadores hidratantes formulados para cães. Além disso, os banhos regulares com água morna e a escovação adequada estimulam a produção de óleos naturais da pele do cachorro e ajudam a manter a saúde da epiderme.

Raiva: casos recentes mostram a importância da prevenção que pode ser realizada em qualquer época do ano

Agosto é o mês oficial do alerta, mas a veterinária da MSD Saúde Animal fala sobre a importância da vacinação para proteger os pets e os humanos

A raiva tem sido notícia frequente durante os últimos meses, já que a doença tem acometido algumas vítimas em diversas regiões do país, como interior de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Isso mostra que não é preciso esperar o mês do “cachorro louco”, em agosto, para começar ou se atentar à prevenção, que deve iniciar pelos animais de estimação, segundo Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora técnica pet da MSD Saúde Animal. Para alertar a respeito do tema, a profissional separou informações sobre essa enfermidade que é uma zoonose, ou seja, afeta não só os pets, mas também os humanos.

A especialista destaca que a forma mais comum de transmissão da raiva é por meio da mordida de um animal infectado, podendo ser por exemplo um cão, gato ou um morcego. Esse vírus afeta o sistema nervoso central causando distúrbios como alterações comportamentais e paralisia progressiva.

São manifestações clínicas bem conhecidas a agressividade e a salivação excessiva, sendo a segunda decorrente da dificuldade de deglutição em virtude da paralisia. Geralmente os sinais evoluem para coma e morte. “Ao notar qualquer alteração no pet é importante levá-lo ao médico- veterinário de confiança para que ele possa examinar o paciente e orientar em relação aos cuidados adequados”, afirma a veterinária.

A prevenção, nesse caso, a vacinação, é sempre a melhor forma de evitar a infecção e, por isso, deve ser realizada, inclusive, em qualquer período do ano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), imunizar 70% dos animais onde a doença existe pode reduzir para zero os casos em humanos.

A menos que haja uma outra orientação do fabricante, cães e gatos podem receber a primeira dose da vacina antirrábica já a partir de 12 semanas de vida. A revacinação deve ser feita conforme a bula do produto utilizado, sendo anual de acordo com os biológicos disponíveis no Brasil. No entanto, Kathia orienta que é fundamental que o tutor converse com o médico-veterinário de confiança para que o produto utilizado e protocolo realizado sejam decididos.

Proteja seu pet e a sua família!

A raiva é uma zoonose fatal tanto para os pets quanto para os humanos. Por isso, é essencial manter a carteira de vacinação do animal em dia para contribuir não só com a proteção dele, mas também da comunidade, caminhando assim para um novo horizonte, focando na Saúde Única!