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Governadores do Nordeste reagem a declarações de governador de Minas Gerais sobre tratamento privilegiado

Consórcio Nordeste critica comparação feita por Romeu Zema e defende união e inclusão no Brasil.

Governadores dos nove estados do Nordeste se manifestaram em nota pública em resposta às declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Zema defendeu o “protagonismo político” do Sul e Sudeste e comparou as regiões Norte e Nordeste como “vaquinhas que produzem pouco” e são tratadas melhor que as demais.

Para o Consórcio Nordeste, iniciativa que reúne os governadores da região, Zema demonstra uma leitura preocupante do Brasil. O comunicado do consórcio, presidido pelo governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), destaca que indicar uma guerra entre regiões revela uma falta de compreensão das desigualdades em um país de proporções continentais. Além disso, sugere o desejo de manter as desigualdades, perpetuando a mesma forma de governança que caracterizou essas disparidades.

Durante a entrevista, Zema defendeu a atuação do Consórcio Sul-Sudeste (Cossud), presidido pelo governador Ratinho Júnior (PSD-PR), como forma de enfrentar o que ele considera um protagonismo político desproporcional dos estados do Norte e Nordeste, que, segundo o governador, recebem mais recursos da União do que contribuem.

Contudo, o Consórcio Nordeste avalia que as declarações de Zema estão em contradição com as urgências do país. Enquanto os estados do Norte e Nordeste buscam fortalecer o projeto de um Brasil democrático, inclusivo e unificado, a entrevista parece aprofundar a lógica de um país dividido e desigual.

As declarações de Zema geraram repercussão negativa nas redes sociais, e o governador mineiro foi acusado de xenofobia. Cotado como possível candidato a presidente pela direita, suas declarações despertaram críticas quanto à falta de consideração com as políticas de reparação de desigualdades regionais.

Nota dos governadores do Nordeste:

O governador de Minas Gerais, em entrevista publicada no jornal O Estado de São Paulo em 05 de agosto, demonstra uma leitura preocupante do Brasil. Ao defender o protagonismo do Sul e Sudeste, indica um movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste, sabidamente regiões que vêm sendo penalizadas ao longo das últimas décadas dos projetos nacionais de desenvolvimento.

O Consórcio Nordeste, assim como o da Amazônia Legal, valendo-se da profunda identidade regional, cultural e histórica, foram criados com o objetivo de fortalecer essas regiões, unindo os estados em torno da cooperação e compartilhamento de melhores práticas e soluções de problemas comuns, buscando contribuir com o desenvolvimento sustentável e a mitigação de nossas desigualdades regionais.

Negando qualquer tipo de lampejo separatista, o Consórcio Nordeste imediatamente anuncia em seu slogan que é uma expressão de “O Brasil que cresce unido”. Enquanto Norte e Nordeste apostam no fortalecimento do projeto de um Brasil democrático, inclusivo e, portanto, de união e reconstrução, a referida entrevista parece aprofundar a lógica de um país subalterno, dividido e desigual.

Já passou da hora do Brasil enxergar o Nordeste como uma região capaz de ser parte ativa do alavancamento do crescimento econômico do país e, assim, contribuir ativamente com a redução das desigualdades regionais, econômicas e sociais.

É importante reafirmar que a união regional dos estados do Nordeste e, também, os do Norte, não representa uma guerra contra os demais estados da federação, mas uma maneira de compensar, pela organização regional, as desigualdades históricas de oportunidades de desenvolvimento.

Nesse contexto, indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de um país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades.

A união dos estados do Sul e Sudeste num Consórcio interfederativo pode representar um avanço na consolidação de um novo arranjo federativo no país. Esse avanço, porém, só vai se dar na medida em que todos apostarmos num Brasil que combate suas desigualdades, respeita as diversidades, aposta na sustentabilidade e acredita no seu povo.

Assim, nós, governadoras e governadores da região Nordeste, além de defendermos um Brasil cada vez mais forte e próspero, apelamos pela união nacional em torno da reconstituição de áreas estratégicas para o nosso país, a exemplo da economia, segurança pública, educação, saúde e infraestrutura.

Nordeste do Brasil, 06 de agosto de 2023.
João Azevêdo
Presidente do Consórcio Nordeste
Governador do Estado da Paraíba”

 

Justiça do Pará anula nomeação da esposa do governador Helder Barbalho ao TCE

O juiz Raimundo Rodrigues Santana, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas da Justiça do Pará, anulou, nesta segunda-feira (22), a nomeação da esposa do governador Helder Barbalho (MDB),  Daniela Lima Barbalho, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/PA), em ação movida pelo ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania).

Na justificativa apresentada em documento, a que o Bahia Notícias teve acesso, o juiz alega ser “forçoso concluir que a nomeação da ré Daniela Lima Barbalho para exercer um cargo público de natureza vitalícia afrontou a até mesmo a mais simples das noções de Moralidade Administrativa”.

Ainda na decisão, o juiz diz que, “há fortíssimos indícios da configuração de desvio de finalidade, já que os atos combatidos tiveram por objetivo apenas agradar aos interesses pessoais dos agentes públicos envolvidos”.

De acordo com a ação, “justifica-se a tutela liminar na medida em que o ato tido como lesivo, em função do aspecto temporal, poderá gerar danos ao erário, porquanto os atos administrativos eventualmente praticados pela ré poderão ser passíveis de nulidade.”

Daniela Barbalho foi escolhida pela Assembleia Legislativa, sob controle da situação, em março. O cargo é vitalício e ela recebe salário de R$ 35 mil.

Fonte: Bahia Notícias

 

Daniel, Guilherme e Débora cotados para secretariado de Raquel

Ele e Priscila disputarão a benção da governadora eleita para a missão. Outros dois políticos de sobrenome Coelho, primos entre si, também são cotados. Guilherme Coelho (PSDB), que foi candidato a senador na chapa de Raquel, e Miguel Coelho (União Brasil), ex-prefeito de Petrolina e que disputou o primeiro turno contra a tucana, a quem declarou apoio ainda no dia 2 de outubro.

Mas o resultado de Raquel no Sertão do São Francisco, onde só venceu em dois municípios, descredencia Miguel a um posto importante do primeiro escalão, enquanto Guilherme é cotado para uma pasta como Desenvolvimento Agrário.

Outros nomes da política ventilados são o do ex-senador Armando Monteiro Neto (PSDB) e dos deputados estaduais eleitos pelo PSDB –  Débora Almeida, Álvaro Porto e Izaías Régis. Um deles deverá ser abençoado para a Mesa Diretora da Alepe, e outro poderá ser convocado ao secretariado, abrindo vaga para a suplente Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz, que foi assassinada a facadas em 2015 em Petrolina.

Ela ficou conhecida após apontar falhas nas investigações e, no ano passado, percorreu 700 quilômetros ao lado do marido até o Recife, para cobrar soluções do governador Paulo Câmara, expondo assim o PSB às páginas policiais.

Por fim, o prefeito de Vicência, Guilherme Nunes, o Guiga, também é cotado, após coordenar a campanha da tucana na região.

Outros nomes que circulam são os do ex-secretário de Desenvolvimento de Caruaru, Andrezinho Teixeira, que trabalhou com Raquel na Prefeitura; a jornalista Dani Britto, que atendeu a campanha e trabalha há anos para o PSDB estadual e nacional; o militar Murilo Curvelo, que acompanha Raquel desde seu primeiro mandato como deputada estadual; e o ex-chefe de gabinete do Governo de Pernambuco, Rubens Júnior, que acompanha os Lyras há décadas.

Fonte: Magno Martins

STF autoriza volta do governador de Alagoas ao cargo

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso deferiram liminares, nesta segunda-feira (24/10), em que revogam o afastamento de Paulo Dantas do cargo de governador de Alagoas.

Na decisão, Gilmar Mendes disse que o Código Eleitoral permite a adoção de medidas cautelares, como o afastamento do político, 15 dias antes do 1º turno até as 48 horas após o 2º turno. Paulo Dantas (MDB) disputa a reeleição contra Rodrigo Cunha (União Brasil). As informações são da coluna Grande Angular, do Metrópoles.

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz determinou o afastamento de Dantas pelo período de 180 dias. A medida começou a valer no dia 11 de outubro, uma semana após o 1º turno das eleições. A medida foi confirmada, por maioria pela, Corte Especial do STJ, que reduziu o prazo de afastamento para 31 de dezembro.

A Polícia Federal apura suposta prática de rachadinha na época em que Dantas atuava como deputado estadual. Barroso afirmou que, “em linha de princípio, não estaria caracterizada a prática de nenhum fato criminoso particularmente relacionado às funções desempenhadas por governador de Estado”.

“Seria no mínimo temerária a decretação de medida tão grave e invasiva, de afastamento do cargo de governador, com base em suposição não confirmada por outros elementos idôneos de prova. Nesse contexto, em que inexistente qualquer indício concreto e evidente da participação ativa do governador na iniciativa promovida pelo delegado de Polícia Civil de reinquirir testemunha, não tenho como extrair desse episódio pontual elemento empírico bastante para justificar a competência do Superior Tribunal de Justiça”, entendeu o ministro Barroso.

Durante a sessão da Corte Especial do STJ, o ministro João Otávio de Noronha abriu a divergência em relação ao entendimento da relatora e votou contra o afastamento. Acrescentou que a competência para julgar o caso deve ser da Justiça de Alagoas: “Não tem nenhum fato narrado de que, no exercício do cargo de governador, o senhor Paulo Dantas teria determinado a prática deste ou daquele ato. Tudo se reporta ao tempo em que ele era deputado estadual, mais do que isso: todos os demais entes vinculados estão vinculados a uma prefeitura, e não ao governo do estado.”

Eleição para governador será decidida no 2º turno em 12 estados

A eleição para governador será decidida em segundo turno em 12 estados. Veja abaixo a tabela com todos os estados em que a eleição não foi decidida no primeiro turno e os candidatos que ainda estão na disputa. A segunda rodada de votação está marcada para o último domingo de outubro (30). Chama a atenção a eleição em Pernambuco, em que duas mulheres passaram para o segundo turno: Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB).

ALAGOAS
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PAULO DANTAS
MDB

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RODRIGO CUNHA
UNIÃO

AMAZONAS
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WILSON LIMA
UNIÃO

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EDUARDO BRAGA
MDB

BAHIA
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JERÔNIMO
PT

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ACM NETO
UNIÃO

ESPÍRITO SANTO
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RENATO CASAGRANDE
PSB

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MANATO
PL

MATO GROSSO DO SUL
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CAPITÃO CONTAR
PRTB

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EDUARDO RIEDEL
PSDB

PARAÍBA
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JOÃO AZEVEDO
PSB

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PEDRO CUNHA LIMA
PSDB

PERNAMBUCO
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MARÍLIA ARRAES
SOLIDARIEDADE

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RAQUEL LYRA
PSDB

RIO GRANDE DO SUL
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ONYX LORENZONI
PL

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EDUARDO LEITE
PSDB

RONDÔNIA
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CORONEL MARCOS ROCHA
UNIÃO

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MARCOS ROGERIO
PL

SANTA CATARINA
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JORGINHO MELLO
PL

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DÉCIO LIMA
PT

SÃO PAULO
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TARCISIO DE FREITAS
REPUBLICANOS

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FERNANDO HADDAD
PT

SERGIPE
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ROGÉRIO CARVALHO
PT

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FÁBIO MITIDIERI
PSD

Fonte: Agência Senado

Veja como foi a votação para governador (a) de PE em Salgueiro

  • Miguel Coelho (UNIÃO): 9.776 votos (33,41%)
  • Marília Arraes (SD): 9.759 votos (33,35%)
  • Danilo Cabral (PSB): 5.930 votos (20,27%)
  • Anderson Ferreira (PL): 1.908 votos (6,52%)
  • Raquel Lyra (PSDB): 1.557 votos (5,32%)
  • João Arnaldo (PSOL): 238 votos (0,81%)
  • Jones Manoel (PCB): 55 votos (0,19%)
  • Pastor Wellington (PTB): 29 votos (0,10%)
  • Claudia Ribeiro (PSTU): 4 votos (0,01%)
  • Jadilson Bombeiro (PMB): 4 votos (0,01%)
  • Brancos – 4,77%
  • Nulos – 8,30%

“Professor de Paulo Câmara foi Danilo”, diz Miguel em sabatina

Foto: Max Brito

O candidato a governador Miguel Coelho afirmou nesta segunda-feira (26), durante sabatina na rádio CBN, que o candidato do PSB tenta esconder o governador Paulo Câmara da campanha eleitoral e defendeu que a população conheça cada candidatura a fundo. Miguel reforçou na entrevista que, embora Danilo Cabral tenha adotado a estratégia de evitar a presença do governador em sua campanha, o adversário socialista e Paulo Câmara representam o mesmo fracasso da gestão atual.

“Danilo tem vergonha e esconde o seu governador. Danilo esconde Paulo a todo custo. Mas a gente sabe que Danilo é Paulo e Paulo é Danilo. É mais do mesmo. Paulo foi chefe de gabinete de Danilo. Então, o professor de Paulo foi Danilo. Se o aluno foi ruim, imagina o professor. Pernambuco vai virar um caos”, disse Miguel.

O candidato do União Brasil voltou a criticar a nacionalização da campanha eleitoral em Pernambuco e reiterou que pautou sua estratégia no debate sobre os problemas do estado. Miguel lembrou os indicadores que colocam Pernambuco como o estado mais violento, que possui os piores índices em saneamento, emprego e a Região Metropolitana mais pobre do país. Ele reforçou ainda que está pronto para liderar a recuperação do estado pelos próximos anos.

Sou candidato a governador para transformar Pernambuco. Quero ser o melhor governador que Pernambuco já teve. Com muita humildade, mas com muita determinação e com muita garra. Fazendo as parcerias necessárias com a iniciativa privada, organizações sociais, governo federal, organismos internacionais. Chegando junto das pessoas, governando na rua, e não no palácio. Visitando as cidades nos quatro anos do mandato e não olhando os prefeitos pelos partidos, mas pela competência e o caráter de cada um. No segundo turno, vou continuar priorizando Pernambuco”, garantiu.

 

Pesquisa: Marília tem 36% e se consolida no 1º lugar; Raquel e Anderson empatam com 15%

De acordo com nova pesquisa da Real Time Big Data, divulgada nesta quarta-feira, a candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes (SD) ampliou pontos percentuais, consolidando seu nome como a preferida entre o eleitorado pernambucano, com 36%. A disputa pelo segundo lugar permanece acirrado, com Raquel Lyra (PSDB) e Anderson Ferreira (PL) atingindo 15% das intenções de voto. O candidato do PSB, Danilo Cabral permanece com 12%, enquanto Miguel Coelho (UB) tem 8%. A pesquisa ouviu 1.000 pessoas entre os dias 12 e 13 de setembro de 2022 e tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PE-03359/2022 e com um nível de confiança de 95%, a pesquisa estimulada, comparada com levantamento divulgado em oito de agosto, apresenta um crescimento percentual de 8% da candidata Marília Arraes, que antes tinha 28%, e agora desfruta de 36% das intenções de voto em Pernambuco. Disputando o segundo lugar surgem Raquel Lyra e Anderson Ferreira que oscilaram um ponto para cima, com 15%, antes os dois postulantes tinham 14%.
Candidato de Lula em Pernambuco, Danilo Cabral permanece com os mesmos 12%, no entanto, levando em consideração a margem de erro, o socialista também integra o grupo dos prováveis nomes que podem disputar o segundo turno com Marília, já que empata tecnicamente com Raquel e Anderson. Por outro lado, Danilo também empata com Miguel Coelho, que alcançou 8%, oscilando um ponto para baixo, se comparado com a última pesquisa, quando o ex-prefeito de Petrolina tinha 9%.
Na sequência, surgem Pastor Wellington (PTB) e João Arnaldo (PSOL), com 1%, mesma pontuação alcançada anteriormente. Cláudia Ribeiro (PSTU), Jadilson Bombeiro (PMB), Jones Manoel (PCB) e Ubiracy Olímpio (PCO) não pontuaram. Dos eleitores e eleitoras ouvidos na pesquisa, 5% disseram que votariam nulo ou branco, 7% não souberam responder.
Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitorado, Marília Arraes permanece em 1º lugar, desta vez com 22%. Enquanto isso, Raquel Lyra tem 10%, seguida de Anderson Ferreira e Danilo Cabral, com 9% e 6%, respectivamente. Miguel Coelho alcança 4%.
Rejeição
Apoiador de Bolsonaro em Pernambuco, Anderson Ferreira é o candidato mais rejeitado entre o eleitorado pernambucano, liderando o ranking com 34%. Pontuando em segundo lugar, surgem Danilo Cabral, com 33%, Marília Arraes, com 27%, e Pastor Wellington, 24%. Raquel Lyra e Miguel Coelho alcançam 19% e 17%, respectivamente, no índice de rejeição.
João Arnaldo tem 15%, seguido de Cláudia Ribeiro, Jones Manoel e Ubiracy, com 14%, cada. Encerrando o ranrking, Jadilson Bombeiro é o candidato com menor porcentagem de rejeição, tendo 13%

Fonte: Diário de PE

No Araripe, Miguel afirma que vai construir maternidade em Ouricuri e duplicar a BR-316

Foto: Pipo Fontes

Em nova visita ao Sertão do Araripe nesta quarta-feira (14), Miguel Coelho foi a Ouricuri e declarou que levará importantes investimentos à região nos próximos quatro anos. O candidato do União Brasil disse que dentre os projetos previstos vai investir em obras estruturais e de saúde.

“O Sertão será lembrado nos quatro anos do meu governo. Vamos construir uma maternidade em cada região do estado e vamos trazer uma delas para o Sertão do Araripe, para ficar aqui em Ouricuri, cuidando de todas mães sertanejas”, afirmou Miguel, que tem no plano de governo a proposta de implantar 8 maternidades regionais.

O ex-prefeito de Petrolina também declarou que pretende investir na malha viária do Araripe. A região reúne importantes rodovias para a escoamento da produção de gesso, mas há anos não recebe ações de conservação e recuperação. “Vamos tirar do papel a PE-630, conectando Petrolina a Trindade, e duplicar a 316, de Ouricuri a Araripina, que é fundamental para o desenvolvimento do Polo Gesseiro”, pontuou.

O candidato do União Brasil também reafirmou que água será uma prioridade de sua gestão. “Além das grandes obras de abastecimento, nosso plano de governo tem a proposta de construir 120 mil cisternas em quatro anos para ser um suporte ao homem do campo”, declarou.

O ato político em Ouricuri, cuja base de apoio a Miguel tem o ex-prefeito Dario Peixoto e o candidato a estadual Cícero de Euclides, teve a presença do deputado federal Fernando Filho, da vereadora Adelúcia Cléa, dos suplentes Charles Nunes e Dodô, do empresário Petronilo Mendes, e do ex-vereador Chico Neto. No município, Miguel ainda conta com o apoio de mais cinco vereadores: Galeguinho Dantas, Galego do Coco, Alex Bar, Quinho da Extrema e Pedro Augusto.

Em sabatina, Priscila diz que Marília é a continuação do governo PSB travestido com outra roupa

Candidata a vice ao Governo do Estado na chapa encabeçada por Raquel Lyra (PSDB), a deputada estadual Priscila Krause (Cidadania) participou, na manhã desta terça-feira, 13, da sabatina do programa Folha Política, da Rádio Folha FM. Na ocasião, Krause afirmou que a candidata a governadora pelo Solidariedade, Marília Arraes, é a continuidade do governo Paulo Câmara (PSB) travestido com outra roupa e destacou que os resultados de pesquisas e a temperatura das ruas, inclusive, demonstram que a estratégia de tornar Raquel mais conhecida no Recife e na Região Metropolitana está dando certo, além das pesquisas apontarem a tucana no segundo turno e com a menor rejeição do eleitorado pernambucano.

“A gente tem feito uma campanha que está muito presente no Recife e na Região Metropolitana, uma campanha que a gente está indo no corpo a corpo, no pé no chão, a gente está nessa campanha que pega nas pessoas, tentando buscar a compensação do nosso pouco tempo de televisão, que é um fato posto; da dificuldade de recursos. Agora, as nossas pesquisas demonstram um crescimento, que é o que a gente sente nas ruas, inclusive, mas a gente consegue nas nossas pesquisas captar esse crescimento em números e por isso a gente acha que estamos acertando na estratégia desse crescimento no Recife e na Região Metropolitana”, explicou a candidata à vice.

Na ocasião, Priscila Krause afirmou que cerca de 90% dos pernambucanos querem mudar tudo ou alguma coisa da atual gestão do Governo de Pernambuco e isso perpassa pela questão de gênero. No entanto, a candidata à vice reforçou que Marília Arraes não representa a mudança no estado e que irá disputar o Palácio no segundo turno com Raquel.

“Pernambuco passa por um momento muito difícil e para realinhar o estado e o colocar no caminho certo a gente vai precisar de preparo, experiência e de alguém que não tenha compromisso com o que está aí porque Marília não representa essa mudança. Marília representa a continuidade do governo Paulo Câmara travestido com outra roupa. A gente precisa de alguém que não tenha o compromisso com os erros do passado e que tenha a capacidade de fazer a mudança e eu não tenho dúvida nenhuma que quem lidera isso é a nossa chapa”, enfatizou.

Krause ainda criticou os adversários que nacionalizam o debate e não discute os reais problemas de Pernambuco. “O que existe dos nossos adversários uma tentativa de usar essas eleições nacionais como suporte, como escora para candidaturas que não tem consistência para enfrentar os problemas do estado. Cada um briga pro seu candidato a presidente da República, condiciona seu possível governo ao presidente que foi eleito e esquece que a luta precisa ser feita pro povo de Pernambuco”, avaliou a deputada estadual.

“Quem vai resolver os problemas de Pernambuco é o governador, a governadora de Pernambuco e as pessoas já perceberam isso. Nós encontramos votos nas ruas de todos os candidatos a presidente e que nos escolhem como opção para governar Pernambuco. Isso demonstra maturidade muito grande do eleitor e uma fragilidade muito grande dos adversários que antecipadamente já mostram a incapacidade de diálogo com o suposto opositor e a sua má vontade de debater e discutir Pernambuco”, finalizou.

Fonte: Blog do Elielson

Miguel detalha programa para construção de 100 mil habitações em Pernambuco

Foto: Max Brito

O candidato ao governo de Pernambuco Miguel Coelho (União Brasil) anunciou, durante debate da Rádio Jornal nesta terça-feira (13), um programa habitacional para construir 100 mil unidades no estado. A iniciativa será promovida através de um fundo de compensação e em parcerias com o governo federal, iniciativa privada e bancos internacionais.

Pernambuco tem hoje um déficit habitacional de mais de 330 mil moradias, ou seja, mais de 330 mil famílias sem uma casa para morar, vivendo de aluguel ou morando em área de risco não apropriada. Vamos construir nos próximos quatro anos pelo menos 100 mil novas casas em parceria com o governo federal e a iniciativa privada. Nossa proposta vai criar um fundo de compensação, ou seja, 1% do que é arrecadado no ICMS vai financiar aquele complemento do subsídio que muitas vezes a renda familiar do beneficiário pode não complementar, seja no antigo Minha Casa, Minha Vida, seja do Casa Verde Amarela”, explicou Miguel Coelho.

O candidato a governador ainda reafirmou o compromisso de recuperar as obras que estão paradas, não só os habitacionais, mas as intervenções de barragens, como por exemplo, as da Mata Sul. “Essas, desde 2010, o PSB sabe o que tem que fazer e não faz. Inclusive chegou a devolver o dinheiro das barragens de Panelas, Gatos 1 e Gatos 2, pois não teve competência e capacidade para fazer essas obras, e quem sofre com isso é a população mais carente. Chega de governador com pensamento pequeno ou que tente acovardar Pernambuco”, completou.

O ex-prefeito de Petrolina falou ainda da tragédia ocorrida na região metropolitana em maio passado, que vitimou 129 pessoas. Miguel lembrou que só no Recife, nos últimos dez anos, o número de famílias que moram em áreas de risco saltou de 3 mil para mais de 10 mil. “Isso aconteceu porque o governo do PSB foi omisso, cruzou os braços. Só de obras paradas tem mais de dez conjuntos habitacionais que o estado largou mão, casas que poderiam evitar que essas vidas fossem perdidas”, disse Miguel.

Miguel participa de debate de candidatos e caminhada no Recife

O candidato ao governo do estado Miguel Coelho concede entrevista para a Rádio Nova Brasil FM às 8h15. Em seguida, participa do debate na Rádio Jornal do Recife. À tarde, Miguel tem reunião com a Fundação Lemann e grava o guia eleitoral. No fim da tarde, vai a Olinda para entrevista à TV Tribuna e retorna ao Recife para caminhada com concentração na Estrada de Água Fria.

Agenda do candidato a governador Miguel Coelho na terça (13)

08h15 – Entrevista para Rádio Nova Brasil FM
10h – Debate na Rádio Jornal do Recife
12h30 – Reunião com Fundação Lemann
13h30 – Gravação para o Guia Eleitoral
18h – Entrevista para TV Tribuna, em Olinda
19h40 – Caminhada 44 e encontro com lideranças, no Recife (Concentração na Estrada de Água Fria)

Miguel critica ausência de adversários em novo debate: “Marília e Anderson não tem interesse em discutir Pernambuco”

Foto: Max Brito

O candidato a governador Miguel Coelho confirmou a presença em mais um debate com os postulantes ao governo de Pernambuco. O evento ocorre nesta sexta (09), em Caruaru, e será promovido pela Tv Jornal Interior/SBT. Será o terceiro debate para discutir as propostas para o futuro do estado.

O candidato do União Brasil destacou a importância do encontro, tendo em vista a quantidade de candidaturas postas e o alto índice de indecisos nas pesquisas. Miguel, contudo, criticou duramente a ausência, mais uma vez, de Anderson Ferreira e Marília Arraes, que tinham se comprometido em participar da atividade democrática, mas desistiram na véspera.

“Essa é mais uma prova da falta de compromisso dos dois com os pernambucanos. Numa eleição com tantos nomes e com a população ainda indecisa, a gente percebe que mais uma vez não querem debater Pernambuco. Nós estamos falando constantemente que alguns candidatos só falam da eleição nacional porque não tem preparo ou por que não tem proposta real para essa crise profunda em nosso estado. Quando temos uma oportunidade de comparar, eles correm. A verdade é que Marília e Anderson não tem interesse em discutir Pernambuco”, afirmou Miguel.

 

André de Paula rebate Teresa Leitão após críticas a Marília Arraes

Marília Arraes foi alvo de críticas da candidata ao senado Teresa Leitão, durante a inauguração do comitê de Lula no Recife, na última terça-feira (06). Na ocasião, a petista, que integra chapa do candidato Danilo Cabral (PSB), afirmou que Marília teria traído aliança política estabelecida pelo conjunto de partidos, entre eles o PSB e PT, ao sair da coligação e se candidatar para o cargo de governadora do estado. André de Paula, candidato a senador na chapa da neta de Arraes, saiu em defesa da postulante e afirmou que o seu ato foi de garra e ousadia.
  “Tenho muito orgulho de dizer que sou o senador da governadora Marília Arraes. Foi uma honra muito grande me juntar com essa mulher inspiradora. Quero levar minha experiência e fora política para ajudá-la a fazer um governo transformador”, disse André.
Além de criticar Marília e afirmar que a candidata será um ‘retrocesso’ como governadora, Teresa Leitão também criticou André. Para o parlamentar, a candidata não respeitou sua trajetória pública e usou discursos violentos. “Estou do lado de uma campanha limpa, uma campanha que está fazendo história em Pernambuco. Senado não é brincadeira. É hora de discutir política com seriedade”, destacou.
Fonte: Diário de PE