Os cinco principais palanques que disputam hoje o Governo de Pernambuco, todos eles têm algo em comum: ativos no eleitorado do interior. Porém é na Metropolitana que jogo da sucessão de Paulo Câmara será decidido.
A candidata Raquel Lyra (PSDB) tem como ponto de largada e sua principal base o Agreste; Miguel Coelho (UB) por sua vez o Sertão; Marília tem a força do seu avô Miguel Arraes por todo interior, Danilo Cabral (PSB) com o volume de prefeitos da Frente Popular pulverizado em várias regiões e Anderson com o “colchão” bolsonarista.
Com quase 3 milhões de eleitores, a Região Metropolitana do Recife será a região palco da decisão da eleição deste ano. Quem se sair melhor no eleitorado metropolitano tem grande chance de se consolidar como o próximo governador ou governadora de Pernambuco.
Por fim, a prova disso vem ao longo dos anos, desde a redemocratização todos os governadores eleitos tiveram suas bases no Recife e na Metropolitana. Até nomes como Jarbas Vasconcelos, filho de Vicência, na Mata Norte, construiu toda sua trajetória política no Recife.
DANDO SINAIS – Durante seu discurso em Correntes, o deputado e ex-secretário de Agricultura Claudiano Martins saudou a candidata Marília Arraes (SD) como a “futura governadora de Pernambuco”. Essa fala entendida como um sinal dos Martins para a candidatura do Solidariedade.
CONVOCAÇÃO – Os candidatos de Bolsonaro em Pernambuco, Anderson Ferreira e Gilson Machado Neto convocaram os pernambucanos para os atos do dia 7 de setembro. Esses eventos servirão como termômetro de adesão da população a candidatura de Bolsonaro.
REFORÇO DE PESO – A presença do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, na campanha de Raquel tem um significado que seu projeto é prioridade na sigla em nível nacional. A informação que a coluna obteve é que o PSDB já repassou uma quantia considerável para a campanha e que chegará o teto. Bruno se encarregou de resolver isso pessoalmente.
Fonte: Blog do Elielson