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Sabatina da 102: Carlos Veras candidato a deputado federal é o sabatinado desta segunda-feira (12)

José Carlos Veras dos Santos, nasceu em Tabira, sertão de Pernambucano, em 10 de agosto de 1981.  Foi presidente da Associação Rural de Poço de Dantas.

Em 2008 candidatou-se a prefeitura de Tabira, obtendo 445 votos, não foi eleito. Entre 2009 e 2012 ocupou a vice-presidência da CUT em Pernambuco e entre 2012 e 2015 ocupou a Presidência da entidade.

Em 2018, foi candidato pelo PT para a Câmara Federal e obteve 72.005 votos, sendo o primeiro agricultor familiar eleito deputado federal da história de Pernambuco.

Como deputado, Veras foi vice-líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados entre 2020 e 2021. Tendo sido também atuação destacada enquanto presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias – CDHM da casa e membro titular da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Veras também participou da CPI que investigou o derramamento de óleo nas praias do Nordeste brasileiro.

Candidato a deputado federal pelo PT, Carlos Veras é o sabatinado desta segunda-feira, 12 de setembro, às 11h, na Salgueiro FM. Ouça a entrevista na frequência 102,9 ou pelo aplicativo da rádio.

Pesquisa Folha de Pernambuco/IPESPE: Marília segue consolidando liderança

A terceira rodada da pesquisa Folha de Pernambuco – em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) – para o Governo mostra que a candidata Marília Arraes (SD) segue consolidando sua liderança, com 35% das intenções. Na segunda colocação, houve uma oscilação em relação à última divulgação, ocorrida em 15 de agosto. Agora, a dianteira é ocupada por Anderson Ferreira (PL), com 13%. Raquel Lyra (PSDB) e Danilo Cabral vêm colados em terceiro, com 12% cada um. Miguel Coelho ficou com 10%. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais, o que indica um empate técnico entre os quatro postulantes.

Os candidatos Pastor Wellington (PTB) é o preferido por 1% dos entrevistados. João Arnaldo (PSOL) não alcançou 1%. Os postulantes  Jadilson Bombeiro (PMB), Cláudia Ribeiro (PSTU), Jones Manoel (PCB) e Ubiracy Olímpio (PCO) constavam na lista estimulada, mas não foram mencionados pelos entrevistados. Os que disseram que não votarão em nenhum desses ou escolheram branco ou nulo somam 9%.

Não sabem ou não responderam foram 10%. A pesquisa foi feita entre os dias 7 a 9 de setembro e ouviu mil pernambucanos em todo o Estado.

A evolução – Em relação à primeira rodada do levantamento, Marília foi a que apresentou o maior crescimento. Em julho, ela tinha 29%. Chegou a 31% em agosto e agora marcou 35%.
Anderson tinha 12% em julho, o mesmo número na última pesquisa e, dessa vez, alcançou 13%. Por outro lado, Raquel, que teve os mesmos 13% nas duas primeiras edições, ficou agora com 12%. Danilo começou com 10%, subiu para 11% e atingiu 12% nesta rodada. Miguel, no início, tinha 9%, passou para 10% e segue com este percentual.

Folha PE

PRECATÓRIOS DO FUNDEF 2022: STF liberou transferência do dinheiro para governo de Pernambuco

FOTO: YACY RIBEIRO/ JC IMAGEM

Circulou por grupos de WhatsApp de professores da rede estadual de Pernambuco, na noite de terça-feira (16), mensagem dizendo que o dinheiro dos precatórios do Fundef teria sido liberado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux.

Na verdade, o presidente do STF autorizou nesta quarta-feira (17) que o dinheiro do precatório do Fundef que o governo de Pernambuco tem direito seja transferido para a conta criada pelo Estado.

O passo seguinte, agora, é sair um ofício do STF para a Caixa Econômica Federal. Quando a Caixa receber, deverá cumprir a ordem de passagem do recurso da conta judicial para a conta específica do governo de Pernambuco, conforme explica a procuradora-geral adjunta do Estado, Giovana Ferreira.

“Não há prazo para o STF expedir o ofício, mas já estamos no nosso plantão lá para buscar essa expedição”, afirma a procuradora.

A previsão do governo estadual é realizar o depósito bancário para os profissionais até 48h depois que a verba estiver na conta do Estado.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, havia prometido pagar o abono no dia 8 de agosto. Ele anunciou a data pelas redes sociais em julho. Mas o chefe do Executivo estadual não contava com impasses jurídicos que inviabilizaram o cumprimento dessa promessa.

O Estado de Pernambuco vai receber da União R$ 4,3 bilhões, divididos em três parcelas (40% este ano, 30% em 2023 e 30% em 2024).

CONTEMPLADOS COM O ABONO DO FUNDEF

Quem trabalhou na rede estadual entre 1997 e 2006 – período de vigência do Fundef – terá direito a receber o abono.

As Secretarias Estaduais de Educação e de Administração montaram um site para que os contemplados consultem individualmente quanto vão ganhar.

Da primeira parcela da dívida, no valor de R$ 1,7 bilhão, R$ 1 bilhão e 55 milhões serão divididos este ano entre 52 mil profissionais da rede estadual.

A previsão do governo estadual é realizar o depósito bancário para os profissionais até 48h depois que a verba estiver na conta do Estado.

COMO SERÁ O PAGAMENTO DO ABONO DO FUNDEF

O pagamento será de formas diferentes para cada grupo de beneficiários:

  • Para os profissionais do magistério (Ativos ou Aposentados) com vínculo com qualquer órgão do Poder Executivo Estadual, o pagamento será efetivado diretamente na folha de pagamento do servidor, não sendo necessário requerimento;
  • Para os profissionais do magistério que não possuam mais vínculo com o Poder Executivo Estadual, o valor do benefício estará disponível em qualquer agência do Bradesco, em cronograma a ser divulgado pela Secretaria de Educação e Esportes no portal www.precatoriosfundef.educacao.pe.gov.br;
  • Para os herdeiros dos profissionais do magistério beneficiados que tenham falecido, o abono será transferido para a conta bancária indicada em alvará judicial no montante correspondente à parte de cada herdeiro, sendo necessária a realização de requerimento junto à Secretaria de Educação e Esportes do Estado.

Fonte: Jornal do Commercio

O ‘fantasma’ que assombra a corrida eleitoral ao governo de Pernambuco

Um fantasma político ronda Pernambuco. A terra dos altos coqueiros presencia algo que nunca se viu na história política do Estado. Cinco candidatos ao governo apresentam chances reais de vitória. São eles: Anderson Ferreira (PL); Miguel Coelho (União); Raquel Lyra (PSDB); Danilo Cabral (PSB) e Marília Arraes (SD).

Dentre os nomes mencionados acima, os três primeiros são ex-prefeitos de municípios. Todos eles foram reeleitos com altos índices de aprovação em suas respectivas cidades.

Os outros dois são figuras carimbadas na Câmara Federal. De acordo com o site Ranking dos Políticos —que avalia o desempenho dos parlamentares em Brasília— ambos ocupam uma das piores posições no quadro geral. Marília Arraes aparece em 531° (saldo geral) e Danilo Cabral em 474° (saldo geral). Ao todo, a lista engloba 574 políticos.

O histórico de Pernambuco

Ao analisar o histórico político que envolve o Governo de Pernambuco, em um micro recorte desde 1986, é possível enxergar uma nítida polarização entre dois candidatos. A disputa cravada somente entre duas figuras só passa a mudar em 2006, quando uma terceira candidatura apareceu com expressividade de votos. O então candidato Eduardo Campos (PSB) entrou na corrida eleitoral e embaralhou o rumo político. Com isso, o pleito foi levado ao 2º turno. Posteriormente, em 2010, sob o comando de Campos, a mesmice voltou a rondar Pernambuco com uma provincia sem muitas e boas alternativas.

A polarização na disputa ao governo

  • 1986 – Após ter buscado exílio durante o Regime Militar, o socialista Miguel Arraes (PMDB) decidiu disputar a eleição daquele ano e venceu José Múcio (PFL).
  • 1987 – Passado as tensões do período militar no Brasil, Joaquim Francisco (PFL) venceu Jarbas Vasconcelos (PMDB). Na época, Miguel Arraes e Dr. Roberto Magalhães decidiram sair da corrida majoritária e foram disputar vagas na Câmara dos Deputados. Ambos encerraram o pleito como os parlamentares mais votados.
  • 1988 – Miguel Arraes volta a disputar o governo do Estado. Desta vez, pelo então (PSB). Ele venceu o rival Gustavo Krause (PFL).
  • 1998 e 2002 – Com cerca de 64,13% dos votos, Jarbas Vasconcelos (PMDB) colocou fim na reeleição de Miguel Arraes. Após o primeiro mandato, derrotou Humberto Costa (PT) e garantiu a reeleição.
  • 2006 – Eduardo Campos (PSB), que é neto de Miguel Arraes, apareceu na disputa de uma forma inusitada, como mencionado anteriormente. Ele obteve mais votos que Humberto Costa (PT), que estava sendo apoiado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por fim, consolidou espaço no segundo turno.

O duelo final foi marcado contra o governador Mendonça Filho (DEM), que ocupava o lugar de Jarbas. Sem êxito, foi derrotado. Eduardo Campos o venceu com 65,36%.

  • 2010 – Jarbas Vasconcelos (PMB) voltou a disputar. Eduardo Campos (PSB), no entanto, dominou toda a estrutura do Estado e venceu com 82,84% — ganhando em todos os municípios de Pernambuco.
  • 2011 – O então governador Eduardo Campos explorou todo aparato político que montou no Estado e lançou Paulo Câmara (PSB). Como já era previsto, os socialistas venceram Armando Monteiro (PDT). Com isso, o estado de Pernambuco se manteve sem muitas e boas alternativas, com personalidades sempre inclinadas ao campo progressista.
  • 2012 – Mesmo com alto índice de rejeição e sem mais o apoio do falecido Eduardo Campos, Paulo câmara conseguiu ser reeleito, cravando vitória novamente contra Armando Monteiro.
  • 2022 – Pernambuco experimenta o cenário mais incerto de todos os tempos. Dos cinco nomes mencionados no início desta coluna, os quatro inseridos na imagem são os que de fato possuem chances reais de destronar os 16 anos de PSB (Campos [2006-2014] e Câmara [2015-2022].

Anderson Ferreira (PL); Marília Arraes (SD); Miguel Coelho (União) e Raquel Lyra (PSDB) ocupam posições confortáveis em relação ao nome de Danilo Cabral, escolhido a dedo pelo PSB para dar continuidade a mais 4 anos da mandato em Pernambuco. Sob apoio do atual governador, além de contar com o aval massivo de Lula, Cabral enfrenta dificuldades políticas e não tem pontuado bem entre os principais institutos de pesquisa.

E agora, José?! Ao que tudo indica, este ano será marcado por uma disputa acirrada, cuja decisão final será tomada no segundo turno. Após décadas de polarização, sob reinado do PSB que tomou para si os últimos 16 anos, Pernambuco pode surpreender e acabar elegendo uma ‘zebra’, um fantasma que ronda. Nomes tidos como inesperados podem emergir até o final do primeiro turno e varrer a hegemonia instaurada pelo socialismo.

Como diria o hino oficial pernambucano, “salve, ó terra dos altos coqueiros. De belezas soberbo estendal. Nova Roma de bravos guerreiros. Pernambuco imortal, imortal!”.

 

Mateus Henrique – Jornal Conexão Política Brasil