Tag: lula

Ipec: Lula vai de 47% para 48% e Bolsonaro se mantém em 31%

Pesquisa divulgada pelo Instituto Ipec nesta segunda-feira (26/9) mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 48% das intenções de voto no primeiro turno das eleições, contra 31% de Jair Bolsonaro (PL).

O resultado do levantamento representa uma estabilidade entre os dois primeiros colocados em relação à última sondagem, divulgada em 19 de setembro. Antes, Lula aparecia com 47%, enquanto Bolsonaro tinha 31%.

Veja os resultados da pesquisa estimulada do 1° turno:

  • Lula (PT): 48% (47% na pesquisa anterior, de 19 de setembro)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (31% antes)
  • Ciro Gomes (PDT): 6% (7% antes)
  • Simone Tebet (MDB): 5% (5% antes)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): % (1% antes)
  • Felipe d’Avila (Novo): % (0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): % (0% antes)
  • Constituinte Eymael (DC): % (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): % (0% na pesquisa anterior)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 4% (5% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 4% (4% na pesquisa anterior)

 

Fonte: Mettópoles

CE: Homem invade bar, pergunta quem vota no Lula e esfaqueia e mata eleitor

Um homem entrou em um bar localizado em Cascavel, no Ceará, esfaqueou e matou um cliente após a vítima se manifestar como eleitor do candidato Lula (PT). O crime aconteceu no sábado, 24. A Polícia Civil do Ceará investiga o crime. A vítima de 39 anos não tinha antecedentes criminais e o suspeito do crime é um homem de 59 anos, com passagens por lesão corporal dolosa.

O POVO apurou, com uma fonte da Segurança Pública, que o criminoso teria chegado transtornado no local e gritado “quem é eleitor do Lula aqui?”. A vítima então teria dito disse: “Eu sou!” e, posteriormente, o criminoso desferiu uma facada nas costelas. A pessoa chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Metropolitana de Cascavel e que está em diligências para prender o homem, que foi identificado. “Com base nas informações colhidas no local do crime, a motivação estaria relacionada à discussão política. No dia, a vítima chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento médico. As buscas pelo suspeito seguem”, informa a nota.

O nome da vítima não foi divulgado.

 

FONTE: Correio 24 horas

Lula poderia aprender algo com Fernando Henrique. Nunca é tarde para ser nobre

Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez o que sabe fazer melhor: usou uma extensa capacidade de argumentação para dizer sem dizer aquilo que queria dizer, mas não podia. Declarou apoio a Lula (PT), embora seja presidente de honra do PSDB, que apoia Simone Tebet (MDB).

Fez isso sem citar o nome do petista, mas usou até as palavras de ordem da campanha do PT. Pediu que seus apoiadores votem “em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual”.

É, também, o que Tebet defende, mas ela não foi citada, apesar de ser a candidata do partido.

O gesto é algo grandioso para Lula, para sua campanha e os petistas ficaram eufóricos pelo que se soube. Como se tivessem marcado um gol importante. É interessante que FHC, hoje, seja importante para Lula.

É mais grandioso ainda vindo de Fernando Henrique, porque até as emas e periquitos do Palácio da Alvorada sabem que o inverso nunca aconteceria. Lula nunca foi capaz desse tipo de grandeza.

Há alguns meses, numa entrevista à Rádio Jornal, Fernando Henrique falou sobre a possibilidade de ainda ser candidato. Na época, em outro gesto de grandeza, disse que não iria porque a política brasileira precisava de renovação e aconselhou Lula a passar o bastão também.

É algo que nunca aconteceu, nem mesmo quando o petista estava preso e prejudicou a campanha de Fernando Haddad (PT) deliberadamente para se manter em evidência, insistindo que era candidato, mesmo quando não havia qualquer possibilidade jurídica de isso acontecer.

Não pode haver crítica à decisão de Fernando Henrique, ele é livre para escolher e generoso para fazer isso acreditando que age em benefício do país. Não se pode esquecer que o outro lado dessa polarização medonha já defendeu que o próprio FHC fosse “fuzilado”.

Mas, Lula, que chamava o tucano de “professor”, quando eram amigos e tomavam cerveja no boteco bem antes de serem presidentes, poderia aproveitar e aprender algo para a vida. Pedir desculpas por ter usado a própria posição para atacar a reputação de FHC por tantos anos, jogando a população contra o responsável pelo mínimo de estabilidade que esse país conquistou, seria um bom começo.

Nunca é tarde para alguma nobreza.

 

 

Fonte: Igor Maciel

BTG/FSB: Lula sobe para 44% das intenções de voto. Bolsonaro mantém 35%

O Instituto FSB Pesquisas, contratado pela BTG Pactual, publicou, nesta segunda-feira (19/9), pesquisa eleitoral de candidatos à Presidência da República. De acordo com o levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 44% das intenções de voto, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) apresenta 35%.

Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet tiveram queda em relação ao último levantamento, ambos dentro da margem de erro. Ciro saiu de 9% para 7%; já Tebet caiu de 7% para 5%. Somados, os demais candidatos tiveram 2%. Votos nulos ou em branco alcançaram 4%, e os eleitores indecisos totalizam 3%.

Para a pesquisa, o instituto entrevistou 2 mil eleitores, por telefone, entre os dias 16 e 18 de setembro de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no TSE sob o protocolo BR-07560/2022.

Cenário espontâneo

No cenário espontâneo (no qual os nomes não são apresentados aos entrevistados), os dois líderes nas pesquisas apresentaram crescimento. Lula saiu de 39% para 42%, em relação ao levantamento de 12 de setembro. Já Bolsonaro subiu de 33% para 34%.

Ciro e Tebet, no entanto, tiveram queda. O pedetista estava com 6% e foi para 4%. Tebet caiu de 5% para 3%. Os demais candidatos permaneceram com 2% de citação. Votos nulos ou em branco também mantiveram 6%. E os eleitores indecisos somam agora 9%, contra 8% da pesquisa anterior.

Marina Silva: ‘Sou cristã e nunca instrumentalizei a fé nem as igrejas’

Oito anos depois de apoiar Aécio Neves (PSDB) no 2° turno da campanha presidencial de 2014, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que disputa uma vaga de deputada federal em São Paulo pela Rede Sustentabilidade, anunciou, em tom solene, na segunda-feira passada, que se engajaria na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marina já fazia campanha colada em Fernando Haddad (PT), candidato ao governo do Estado. A ideia é ajudar a reduzir o antipetismo enraizado em parte da classe média, especialmente no interior, e também entre evangélicos.

Nessa entrevista ao Estadão, concedida por telefone em São Carlos, onde cumpria agenda ao lado de Haddad, Marina disse que relevou os ataques do PT e que as pesquisas mostram que o eleitorado de Lula hoje é muito maior que a esquerda ou direita.

Em 2014, a sra. foi muito atacada pela campanha da presidente Dilma e o PT, e apoiou Aécio Neves no 2° turno. A sra. relevou?

O tema relevar é o gesto que aconteceu na segunda-feira após uma conversa de duas horas em caráter individual. Após essa conversa houve um compromisso público e transparente em cima de um documento que está sendo reconhecido no mundo inteiro como uma agenda estratégica para tirar o Brasil da condição de pária ambiental. Colocar o Brasil no caminho de assinar o acordo com o Mercosul. Isso é olhar de baixo pra cima para ver o que está acima de nós. É isso que importa. Quando a banalização do mal ameaça o tecido social, homens e mulheres precisam defender a democracia e depois tratar de suas diferenças. Existem coisas que estão acima de nós. Acima de mim está a democracia, a proteção da Amazônia e a pobreza.

Como a sra., que é evangélica, explica a resistência dos evangélicos ao ex-presidente Lula e apoio ao presidente Jair Bolsonaro? Algumas lideranças apoiaram a sra. no passado.

Silas Malafaia já esteve com o presidente Lula e com José Serra. Comigo ele nunca esteve. Lideranças como Marcos Feliciano, Magno Malta, Renê Terranova e Bispo Manoel Ferreira já estiveram com Lula e Dilma. Esse papo de que Lula vai fechar igrejas não é verdade. Sou cristã evangélica da Assembleia de Deus e nunca instrumentalizei a fé nem as igrejas em minhas campanhas políticas. A maior parte dessas lideranças não caminharam comigo. Uma parte deles esteve com a presidente Dilma.

Esse é o momento de defender o voto útil para tentar evitar que tenha 2° turno?

Esse é o momento de mobilizar a sociedade para derrotar Bolsonaro. Temos que nos dirigir aos cidadãos donos de seu voto. Nesse momento difícil da história do Brasil a gente percebe o que Hannah Arendt chama de banalização do mal contaminando e degradando o tecido social brasileiro. Os homens e mulheres que defendem a democracia têm que se juntar para preservá-la. Fiz o gesto de uma recomposição política e programática. Acredito que o presidente Lula é quem reúne as melhores condições de ajudar o Brasil a derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo, que é a banalização do mal. É legítimo que existam candidaturas. É uma eleição em dois turnos. Não gosto dessa coisa de voto útil. Para mim essa atribuição deve ser útil da melhor forma possível.

Em 2018 a sra. foi vítima do voto útil. Neste ano o avalia que ele é necessário?

Em 2018, de fato, isso aconteceu, mas foi uma decisão das pessoas. Não vi um movimento. Por isso eu insisto: vamos dialogar com as pessoas. É legítimo que quem está disputando uma eleição queira ganhar no 1° turno. Se ganhar no 1° turno é melhor, mas se não ganhar será preciso um esforço maior de todos os democratas para criarmos um novo ecossistema político.

Como a sra. explica o fato de Bolsonaro colocar tanta gente na rua e a dificuldade do campo político que apoia Lula em mobilizar como no passado?

A pontuação do Lula nas pesquisas é muito maior que o recorte de esquerda e direita. São muito mais os brasileiros que não querem a continuidade do Bolsonaro. Não sei fazer a comparação entre as métricas das ruas. O importante é que a métrica da ética, democracia, liberdade de expressão e direitos humanos vai prevalecer em legítima defesa do Brasil.

Euforia na campanha de Lula e desespero no QG de Bolsonaro

A pesquisa do Ipec de ontem trouxe o cenário mais indesejável para Jair Bolsonaro e o mais promissor para Luiz Inácio Lula da Silva. 

Bolsonaro esperava crescer com os atos 7 de Setembro, tidos como o último coelho da cartola do presidente. Essa expectativa não foi confirmada. O presidente segue estagnado, cercado de notícias ruins quando se detalha os números do levantamento.

A 19 dias da eleição, o que acontece em cada dia, cada fato, conta muito. No QG de Bolsonaro bateu o desespero. O que fazer vendo o adversário renovar chances de vencer no primeiro turno?

Do outro lado, a campanha de Lula está animada. A palavra dita é “renovada”. E na hora certa. Do último final de semana para cá, os acontecimentos favoreceram Lula. Do infeliz vídeo de um bolsonarista que distruibui marmitas para pessoas em vulnerabilidade humilhando uma senhora que declarou voto em Lula ao reencontro de Marina Silva com Lula.

O petista teve um bom desempenho ontem na entrevista à CNN. Além do conteúdo, elogiado pelos seus seguidores, se mostrou mais desenvolto e menos raivoso. Mas firme nas respostas, acreditam os aliados.
No PT, esses fatores estimulam a militância e podem ajudar a levar eleitores “novos” para Lula, gente que ainda pode mudar de voto – em especial quem tem como opções Ciro Gomes e Simone Tebet – e convencer indecisos e aqueles dispostos a votar em branco hoje.
Fonte: Metrópoles

Marina Silva anuncia apoio à candidatura de Lula à presidência

A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva anunciou, hoje, apoio ao petista Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. O apoio de Marina, que já foi filiada ao PT e foi ministra do Meio Ambiente na primeira passagem de Lula pela presidência, aconteceu durante encontro em São Paulo.

Marina deixou o PT em 2009 e foi candidata à Presidência da República em 2010, pelo PV, enfrentando Dilma Rousseff, candidata petista. Candidatou-se ao mesmo cargo pelo PSB, em 2014, e pela Rede, em 2018.

O encontro dessa segunda, portanto, marca uma reaproximação entre Lula e Marina. Em seu discurso, a ex-senadora justificou o apoio ao petista apontando a necessidade de união para combate ao que ela chamou de ‘semente maléfica do bolsonarismo’ que, disse, ameaça à democracia brasileira.

“Compreendo que, nesse momento crucial da nossa história, quem reúne as maiores e melhores condições para derrotar Bolsonaro e a semente maléfica do bolsonarismo que está se implementando no seio da nossa sociedade, agredindo irmãos brasileiros, ceifando vida de pessoas por pensarem diferente, é a sua candidatura”, disse Marina ao lado de Lula.

“Em nome daquilo que está acima de nós, e olhando de baixo para cima para ver o que está acima de nós, é que eu manifesto o meu apoio, de forma independente, ao candidato, ex-presidente e futuro presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva”, completou.

O partido de Marina, Rede Sustentabilidade, anunciou apoio a Lula no final de abril. Na época, porém, lideranças do partido disseram que a decisão representava a “maioria” da sigla e que filiados que discordassem poderiam apoiar outros candidatos.

Marina não participou do anuncio do apoio da Rede a Lula, em abril. Nesta segunda, chamou o apoio ao petista de “reencontro político e programático” e disse que nunca deixou de estar pessoalmente próxima de Lula. Lula, em discurso, afirmou que o apoio de Marina à candidatura dele vem num momento de violência política e em que “a democracia está fugindo pelos nossos dedos”.

Ele citou os casos de dois petistas que foram assassinados por bolsonaristas, no Paraná e no Mato Grosso. Também citou o vídeo de grande repercussão em que um apoiador de Bolsonaro diz que não doaria mais cestas básicas a uma mulher que declara voto em Lula.

“O momento que estamos vivendo exige muito mais compreensão de todas as pessoas que fazem política porque a democracia está correndo risco nesse país”, disse o petista.

“Vocês viram agora um companheiro do PT ser assassinado no dia do seu aniversário. Vocês viram agora um companheiro quase ser decapitado por outro, na cidade de Confresa, no Mato Grosso. E vocês viram a cena grotesca, vergonhosa, humilhante do comportamento de um reacionário bolsonarista entregando uma cesta básica para uma companheira que necessitava de um alimento e teve a pachorra de perguntar em quem que ela ia votar”, disse Lula.

Lula se reúne com Marina e recebe propostas dela para o meio ambiente

O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu, neste domingo (11/9), uma imagem que sua campanha vinha buscando há meses na tentativa de construir uma frente ampla contra o adversário Jair Bolsonaro (PL): uma foto com a ex-ministra e ex-candidata ao Planalto Marina Silva (Rede).

Ao postar a imagem de reunião em todas as suas redes, Lula ressaltou que partiu dele o convite para o encontro e disse que recebeu delas propostas na área do meio ambiente e sustentabilidade.

“Relembramos da nossa história, desde quando nos conhecemos. Conversamos por duas horas e ela me apresentou propostas para um Brasil mais sustentável”, escreveu o petista.

Marina foi filiada ao PT e foi ministra do Meio Ambiente de Lula, mas acabou rompendo com o partido por não concordar com a preferência por grandes projetos de engenharia que traziam também grandes riscos ambientais. Sempre se opôs, por exemplo, a hidrelétricas como Belo Monte, feita no governo de Dilma Rousseff (PT).

Em entrevista ao Metrópoles em junho deste ano, Marina, que é candidata a deputada federal por São Paulo, cobrou compromissos mais ambiciosos para a proteção da natureza para que voltasse a conversar com Lula e disse que os dois haviam se falado pela última vez quando o petista ficou viúvo de Marisa Letícia, ainda em 2017.

As exigências de Marina remontam aos mesmo conflitos que a fizeram abandonar a pasta, o governo de Lula e o próprio PT, partido da qual foi fundadora.

Lula e Bolsonaro disputam protagonismo do 7 de Setembro na TV e rádio

Às vésperas do bicentenário da Independência, os líderes da corrida presidencial usaram seu tempo de televisão no horário eleitoral de rádio e TV para apresentar diferentes percepções sobre o 7 de Setembro. O atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), convocou a população para ir às ruas e participar dos atos previstos para esta quarta-feira (7/9).

A inserção também exibe trechos de pessoas confirmando presença nos atos e uma imagem em que o presidente acena para apoiadores nas ruas. “Neste 7 de Setembro, eu convido as famílias brasileiras a irem às ruas para comemorar os 200 anos da nossa Independência.”

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder em todas as pesquisas de opinião pública, usou seus mais de três minutos de propaganda eleitoral para reivindicar a volta de símbolos que, nos últimos anos, passaram a ser associados ao bolsonarismo, como o hino nacional e a bandeira do Brasil.

A peça começa com imagens da bandeira, embaladas pelo hino nacional, e narração da atriz Marieta Severo. “A nossa bandeira é nossa pátria. Pátria amada. Não é de quem propaga ódio e quer armar o povo. Nem de racistas, preconceituosos. O ‘verde e amarelo’ pertence a todas as cores neste país.”

Depois, o ex-presidente faz um discurso em que acusa o governo de se apropriar de símbolos do patriotismo para “pregar ódio”. “O 7 de Setembro é para ser comemorado com alegria e união por todos os brasileiros. Infelizmente, não é o que acontece hoje”, destaca o petista.

 

 

André de Paula não pode dizer que é o candidato de Lula

O TRE deferiu o pedido da campanha da candidata a senadora Teresa Leitão em proibir o candidato do PSD André de Paula de usar referências a Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato não poderá mais dizer que é “candidato de Lula”, ou que será “senador de Lula”, ou sugerir outras formas similares de vinculação.

O Desembargador Eleitoral Auxiliar Rogério Fialho Moreira concordou com a tese de que a estratégia publicitária de André de Paula é uma informaçâo falsa, usada para causar confusão no eleitorado. Na verdade, é notório que a candidata apoiada por Lula é Teresa Leitão.

FSB/BTG: diferença entre Lula e Bolsonaro cai para sete pontos

Pesquisa divulgada pela FSB e BTG Pactual nesta segunda-feira (29/8) mostra que caiu a diferença entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na corrida presidencial. O petista apresentava 45% das intenções de voto no último levantamento, publicado em 22 de agosto; agora, tem 43%. Já Bolsonaro manteve 36%.

Ou seja, a diferença – que era de nove pontos – hoje aparece em sete pontos entre os dois principais concorrentes à eleição de outubro. O cenário é estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores.

Fonte: Metrópoles

Combate à fome: o que dizem os planos de governo dos candidatos à Presidência

Mais de 61 milhões de brasileiros enfrentaram dificuldades para se alimentar entre 2019 e 2021, sendo que 15,4 milhões sofreram de insegurança alimentar grave, de acordo com o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) para alimentação e agricultura.

Os candidatos à Presidência têm um cenário complexo pela frente, já que o número de brasileiros sem ter o que comer quase dobrou em dois anos de pandemia. As informações são do G1.

Confira a seguir detalhes de cada proposta. A ordem é a mesma em que os candidatos aparecem na última pesquisa de intenção de votos.

Lula (PT)

O plano de governo de Lula afirma que a população afetada pela fome tem prioridade nos compromissos assumidos pela legenda. “São esses brasileiros e brasileiras que precisamos socorrer”, diz o texto.

Veja os principais pontos:

Grande produtor de alimentos: Lula cita, assim como Bolsonaro, a capacidade produtiva do Brasil no setor de alimentos: “Produzimos comida em quantidade para garantir alimentação de qualidade para todos”.

Bolsa Família: o documento diz que o programa precisa ser “renovado e ampliado para recuperar uma de suas principais características: ser referência mundial de combate à fome”. O plano não menciona se o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família no final de 2021, será absorvido ou extinto pelo programa proposto pelo petista ou seguirá existindo.

Agropecuária: o ex-presidente aposta na produção do campo como forma de alcançar a segurança alimentar: “Precisamos avançar rumo a uma agricultura e uma pecuária comprometidas com a sustentabilidade ambiental e social”.

Reforma agrária: o líder petista afirma que dará apoio “à pequena e média propriedade agrícola, em especial à agricultura familiar” e que se compromete com a soberania alimentar “por meio de um novo modelo de ocupação e uso da terra urbana e rural”. Lula também fala em fortalecimento da produção agrícola nas frentes das agriculturas familiar, tradicional e agronegócio sustentável.

Jair Bolsonaro (PL)

O plano de governo de Jair Bolsonaro destaca que deve haver equilíbrio entre a demanda nacional e as exportações, já que o Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos do mundo e, mesmo assim, tem parte da população passando fome.

Veja os principais pontos:

Pandemia e guerra: o programa de Bolsonaro fala em “manter e implantar políticas públicas que mitiguem efeitos da inflação mundial que se vive em função da pandemia e do conflito entre a Federação da Rússia a Ucrânia” para que a população brasileira retome o poder de compra. Não especifica, no entanto, que políticas são essas.

Programa Alimenta Brasil: o plano do atual presidente afirma que pretende reforçar a aplicação do programa, que tem a premissa de comprar alimentos produzidos por meio da agricultura familiar e distribuir a pessoas em situação de insegurança alimentar.

Populações vulneráveis: o documento também cita que serão distribuição de alimentos a “grupos populacionais tradicionais e específicos”, como indígenas e quilombolas.

Ciro Gomes (PDT)

Ciro Gomes destaca a questão já no primeiro parágrafo de seu plano de governo. Segundo ele, a fome e a miséria estão se tornando um problema crônico no país.

Veja os principais pontos:

Programa de renda mínima: Ciro propõe englobar os valores do atual Auxílio Brasil, do seguro-desemprego e da aposentadoria para criar um programa batizado de Eduardo Suplicy.

Gás de cozinha mais barato: o ex-ministro promete gás pela metade do preço para famílias que vivem com até dois salários-mínimos mensais.

Simone Tebet (MDB)

O plano de governo de Simone Tebet cita os 125 milhões de brasileiros que estão em algum nível de insegurança alimentar e afirma que a primeira missão do governo será acabar com a fome.

Veja os principais pontos:

Transferência de renda permanente: Tebet diz que vai focar nas famílias que mais precisam e condicionar o recebimento de valores à “frequência na escola, saúde preventiva e vacinação em dia”.

Lei de Responsabilidade Social: a senadora defende a implementação de uma norma para diminuir a pobreza e estabelecer metas para reduzir desigualdades sociais.

Exame/Ideia: diferença entre Lula e Bolsonaro cai de 11 para 8 pontos

Pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira (25/8) mostra que a diferença entre os dois principais candidatos à Presidência da República caiu de 11 para 8 pontos em comparação ao último levantamento do instituto, feito em julho. Desta vez, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44%, enquanto Jair Bolsonaro (PL) reúne 36% das intenções de voto no primeiro turno.

Em julho, Lula aparecia com a mesma porcentagem, e o atual presidente totalizava 33%. O cenário é estimulado, ou seja, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores.

Ciro Gomes (PDT) vem com 9%, seguido de Simone Tebet (MDB), com 4%. Os outros candidatos marcaram 1% ou não pontuaram. Por outro lado, brancos e nulos são 2%, e os entrevistados que dizem não saber em quem votar somam 3%.

É a primeira sondagem com os candidatos definidos após o registro feito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na série histórica da pesquisa Exame/Ideia (estimulada), a maior distância entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno foi registrada em janeiro deste ano — 17 pontos.

Ainda de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta, no cenário espontâneo, quando os nomes não são apresentados aos eleitores, Lula aparece com 33%, e Bolsonaro vem logo atrás, com 30%. Os líderes da pesquisa são seguidos por Ciro Gomes (3%) e Simone Tebet (2%). Os demais concorrentes não chegam a 1%; brancos e nulos são 7%, e os entrevistados que não sabem em quem votar somam 24%.

A pesquisa ouviu 1,5 mil pessoas entre os dias 19 e 24 de agosto, em ligações feitas para telefones residenciais ou celulares. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o protocolo BR-02405/2022.

Fonte: Metrópoles

MPE pede que Lula e Bolsonaro regularizem falhas em registro de candidatura

O Ministério Público Eleitoral solicitou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) regularizem falhas no registro de suas candidaturas à Presidência junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o órgão, Ciro Gomes (PDT) também apresenta problemas.

O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (17), uma manifestação na qual pede que o atual presidente seja intimado para corrigir as falhas, sob pena de ter o registro negado.

Segundo a manifestação, Bolsonaro não apresentou à Justiça eleitoral certidões criminais expedidas para fins eleitorais pela primeira instância da Justiça estadual e pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, em primeira e segunda instâncias.

“Embora o requerente tenha sido diligente ao juntar certidão de 1ª instância da Justiça Federal relativa à Seção Judiciária do Distrito Federal, acompanhada de certidões de objeto e pé dos processos ali mencionados, as certidões de 1ª e 2ª instâncias da Justiça Federal da circunscrição de seu domicílio eleitoral (Rio de Janeiro) também não foram expedidas para fins eleitorais”, disse o vice-procurador.

Segundo o MP, Lula se limitou a juntar certidões criminais alusivas a execuções criminais, faltando as certidões criminais de 1ª e 2ª instâncias da Justiça Estadual, expedidas para fins eleitorais.

A certidão criminal da 1ª instância da Justiça Federal, por sua vez, apontou a existência de doze processos nos quais o candidato figura como parte. Verifica-se, porém, que a certidão de objeto e pé do processo 0002935-78.2015.4.03.61075 limita-se a informar que os autos foram remetidos a outro juízo por declínio de competência, em 18.12.2015, não havendo informação sobre a atual situação do feito”.

À CNN, o advogado Tarcísio Vieira, que trabalha na campanha de Bolsonaro afirmou que “entende que a documentação apresentada é suficiente para atender o disposto na lei”. Em nota a defesa do presidente alegou que: “Todavia, para evitar questionamentos, providenciaremos as certidões faltantes na metodologia indicada no douto parecer ministerial.”

A defesa de Lula informou que certidão criminal para fins eleitorais referente à 2ª Instância da Justiça Estadual foi anexada no sistema. Em relação à certidão criminal para fins eleitoral de 1º Instância da Justiça Estadual, a defesa disse que já pediu por diversas vezes, junto Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), contudo, até o momento, por questões alheias à sua vontade, não obteve tal documento.

O vice-procurador geral eleitoral cita ainda na manifestação uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2019 que fixa que devem ser apresentadas certidões criminais de primeira e segunda instâncias da Justiça Federal e Estadual do domicílio eleitoral dos candidatos, expedidas para fins eleitorais.

Outros candidatos à Presidência

O Ministério Público Eleitoral afirma ainda que o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, também apresenta problemas em seu registro. Segundo o órgão, o pedetista “não está quite com a Justiça Eleitoral na presente data em razão de multa eleitoral”.

De acordo com Walber Agra e Ezikelly Barros, advogados do candidato Ciro Gomes, o candidato possui duas dívidas “que estão devidamente parceladas, com o pagamento em dia, de modo que ele possui a quitação eleitoral para fins de registro de candidatura. A defesa será apresentada à justiça eleitoral até a próxima quinta-feira (quando vence o prazo)”.

O relator do processo de registro de candidatura de Bolsonaro é o ministro Alexandre de Moraes. Lula e Ciro têm como relator o ministro Carlos Horbach, e Simone Tebet, o novo vice-presidente do TSE, Ricardo Lewandowski.

No início de agosto, os registros dos candidatos Simone Tebet, Léo Péricles, Pablo Marçal, Sofia Manzano também foram questionado pelo MP. As defesas já enviaram à Corte as certidões criminais que faltavam.

 

Fonte: CNN

Aliados de Lula o cobram por falta de atenção a eleitores evangélicos

Aliados de Lula, inclusive do PT, vêm cobrando Lula pela falta de atenção dispensada pela campanha ao eleitorado evangélico.

Há semanas Lula já tem a oferta de uma conversa a dois com um dos líderes da Assembleia de Deus, o pastor Samuel Ferreira, e não tem se esforçado para marcar o encontro.

No PT, há quem defenda a necessidade de Lula dar sinais mais fortes a este segmento, majoritariamente eleitor de Jair Bolsonaro, mas que não tem encontrado acolhida no discurso petista.

Fonte: Metrópoles