Nesta Semana Mundial do Meio Ambiente, ações visam ampliar a conscientização para combater a poluição do plástico, que já alcança mais de 400 milhões de toneladas por ano
Anualmente é eleito um tema específico para as atividades e iniciativas realizadas no mundo todo, levando em conta as questões ambientais mais urgentes. Em 2023 o tema se concentrará em soluções para a poluição plástica.
Os recipientes descartáveis inundam os supermercados, assim como as montanhas e os oceanos. As bandejas de poliestireno, as garrafas de PET, os tetrapacks ou as embalagens de plástico já fazem parte da paisagem: estima-se que atualmente mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano no mundo, e metade deste plástico é projetado para ser usado apenas uma vez. Da produção total, menos de 10% é reciclado. Estima-se que 19 a 23 milhões de toneladas acabem anualmente em lagos, rios e mares.
“A proteção, manutenção e recuperação do meio ambiente não é responsabilidade apenas dos órgãos governamentais ou das grandes organizações. As empresas e cada indivíduo possuem um papel importante nessa história, seja diretamente na conservação dos recursos naturais e na redução dos impactos negativos no meio ambiente ou desempenhando e apoiando projetos para reverter os danos já causados,” afirma Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo – rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva.
Tanto é que a poluição plástica pode ser reduzida em 80% até 2040 se os países e as empresas colaborarem com mudanças profundas nas políticas e no mercado, utilizando-se de tecnologias eficientes já existentes. É o que aponta um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O documento foi divulgado antes da segunda rodada de negociações em Paris sobre um acordo global para combater a poluição plástica e descreve a magnitude e a natureza das mudanças necessárias para acabar com a poluição plástica e criar uma economia circular.
Através deste relatório foram elencadas 3 soluções importantes como o reúso, a reciclagem e a diversificação.
O reúso do plástico pode reduzir em 30% a poluição por plástico até 2040. A reciclagem pode reduzir a poluição plástica em mais 20% até 2040. Já a diversificação, que seria a substituição de embalagens plásticas por produtos feitos de materiais alternativos (como papel ou materiais compostáveis), pode proporcionar uma redução adicional de 17% na poluição plástica.
Os 3 itens citados, em conjunto mundialmente, resultarão em uma série de benefícios econômicos e reduzirá os danos à saúde humana, ao meio ambiente e ao clima.
“Neste longo caminho do empreendedorismo, a Bio Mundo reconhece que é fundamental impactar positivamente na saúde e bem-estar das pessoas além do que é disposto em prateleira, mas prezar por uma operação mais sustentável, consciente e bem gerenciada, os 3 pilares do ESG,” acrescenta Mothé, que acredita que toda empresa pode iter efeitos positivos na sociedade e no meio ambiente através da remodelação de impactos, reduzindo ou compensando qualquer prejuízo.
Nas unidades Bio Mundo é possível encontrar exemplos dessas iniciativas tomadas desde o início da empresa, em 2015. O mais visível é a grande variedade de produtos a granel.
“O granel é um dos carros chefes da casa, somente ele é responsável por mais de 20% do faturamento mensal de cada unidade. Isso comprova a grande adesão do público por essa modalidade, trazendo mais economia, pois compra-se apenas o que será consumido, e ainda, não há o uso de embalagens industrializadas, reduzindo o uso de plásticos e papéis,” continua Mothé, ao afirmar que esse estilo de compra também traz benefícios ocultos, pois os produtos a granel são mais naturais e têm menos aditivos prejudiciais para a saúde.
Além disso, os itens embalados no final da compra para o cliente são feitos com sacolas 100% biodegradáveis, reutilizáveis e recicláveis, trazendo maior conforto ao consumidor, que muitas vezes não sai de casa preparado e não leva consigo, uma sacola ou bag reutilizável.
Pensando nisso, a Bio Mundo também incluiu em todos os projetos das unidades, a instalação de lâmpadas de LED. Com alta eficiência energética: produz mais luz (lúmens) por watt consumido, levando à economia de energia – de 50% a 80% – quando comparado a tecnologias tradicionais, resultando em redução de custo e de emissões de carbono.