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Maria Arraes aciona Ministério Público para investigação de casos de intoxicação alimentar em escolas públicas estaduais

A deputada federal Maria Arraes registrou denúncia no Ministério Público de Pernambuco (Manifestação 1056182) pedindo investigação sobre os casos de intoxicação alimentar ocorridos em escolas públicas estaduais nesta sexta-feira (1°/9), quando dezenas de estudantes e funcionários passaram mal e foram socorridos para unidades de saúde.

“Estamos denunciando a situação da merenda nas nossas escolas desde maio e nada foi feito pelo Governo do Estado. Nas redes sociais, os alunos também relatam que a água está contaminada em várias unidades de ensino”, afirma Maria Arraes.

A deputada alerta que a situação de desestruturação das instituições de educação estaduais atinge níveis tão alarmantes que chega, neste momento, a afetar diretamente a saúde dos estudantes e trabalhadores, colocando em risco a integridade física das pessoas. “Não podemos mais tolerar esse descaso. A governadora Raquel Lyra não tem o direito de tratar a educação de Pernambuco com negligência. É responsabilidade do governo do Estado zelar pela qualidade da estrutura e da alimentação das suas unidades de ensino, dever este constitucionalmente imposto”, afirma Maria Arraes.

Os casos de intoxicação foram registrados na Escola Professora Maria Alves Machado, em Maranguape II, em Paulista, e na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Miguel Pellegrino, em Jaqueira, na Zona da Mata Sul.

Em Jaqueira, segundo a prefeitura do município, 32 pessoas deram entrada no Hospital Municipal com quadros de desidratação, diarreia e vômito. Já em Paulista, os estudantes começaram a passar mal após tomarem uma canja. “Mães, pais, alunos e a sociedade em geral exigem investigação e respostas plausíveis, para que situações ainda mais graves não venham a ocorrer”, salienta Maria Arraes.

Serra Talhada: MPPE recomenda anulação da seleção pública de Gerente da XI GERES

Nesta quarta-feira (12), o Ministério Público de Pernambuco, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Serra Talhada, recomendou a anulação do Processo Seletivo Simplificado realizado pela Secretaria Estadual de Saúde para o cargo de gestor da XI Gerência Regional de Saúde – GERES, sediada em Serra Talhada, no Sertão do Pajeú.

A recomendação assinada pelo promotor de Justiça, Vandeci Sousa Leite, pede que a Secretaria Estadual de Saúde promova no prazo de 10 dias a anulação da Seleção Pública Simplificada, publicada no Diário Oficial do Estado de 04 de maio de 2023, pois o referido processo contém vícios que comprometem integralmente sua legalidade. Recomenda-se ainda que a SES-PE promova no prazo de 15 dias a rescisão unilateral de contrato eventualmente já firmado com participante selecionado no certame, porque dele não se originam direitos, face à ilegalidade do ato.

Na Recomendação, o Ministério Público considera que houve ausência de publicidade e transparência no certame, citando a falta de justificativa para o improvimento dos recursos dos candidatos, bem como fundamentos para o provimento ao recurso de um candidato específico. Além disso, o MP aponta que o edital não indicou os membros da denominada Comissão Técnica de Busca, responsável pelo julgamento, reforçando a falta de transparência na seleção.

CONFIRA A RECOMENDAÇÃO DO MP:

RECOMENDAÃ_Ã_O – SELEÃ_Ã_O – GERES. ASSINADO.

MP investiga participação de 12 PMs em desvio de carregamento com 400 quilos de drogas no Ceará

Doze policiais militares são investigados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por supostamente desviarem um carregamento de drogas. O Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) aponta que a Coordenadoria de Inteligência concluiu que existem fortes evidências da participação dos PMs no desvio de 400 quilos de entorpecentes.

A reportagem teve acesso a documentos que indicam o afastamento temporário de todos os agentes do policiamento ostensivo, por decisão proferida pela Vara da Auditoria Militar. Em abril deste ano, a Justiça ordenou cumprimento de mandados de busca e apreensão, que devem auxiliar nos próximos passos da investigação.

Para o juiz, a medida cautelar de afastamento das funções policiais de caráter ostensivo é pertinente no momento, “já que os investigados em seus trabalhos de policiamento, ao invés de estarem protegendo à sociedade do efeito deletério do tráfico de drogas estavam, em tese, ajudando esses inimigos da lei em seus objetivos, crimes considerados de alta gravidade e totalmente opostos às funções atribuídas aos agentes públicos de zelar pela segurança pública da coletividade”.

COMO O SUPOSTO CRIME ACONTECEU

De acordo com a investigação, parte dos militares investigados estavam em serviço, quando em viatura caracterizada da Polícia Militar do 16º BPM, juntamente com o veículo da Sub-agência de Inteligência do 19º BPM, teriam realizado a escolta de um veículo S-10, cor prata, sem placas, na madrugada do dia 17 de janeiro de 2022.

As informações preliminares da ocorrência partiram de fonte anônima não identificada. Consta na denúncia que os PMs teriam invadido residência no bairro Barroso, em Fortaleza, e tomado os entorpecentes, que nunca foram apresentados formalmente à Polícia.

“A fim de melhor esclarecimento dos fatos o Ministério Público requereu a medida cautelar de Interceptação das Comunicações Telefônicas dos terminais utilizados pelos investigados e a Quebra de Sigilo de Dados Telemáticos”

“Consignam os promotores que a investigação criminal envolve a prática de crime de associação criminosa por policiais militares, com o fito de desviar carregamento de entorpecentes com a utilização de aparato estatal; destacam a dificuldade de obtenção de provas por meios habituais, ressaltando a importância e necessidade de se apreender qualquer tipo de material que possa confirmar os fatos investigados ou mesmo afastar imputações temerárias”, diz trecho de documento que a reportagem teve acesso.

O pedido foi deferido pela Justiça, assim como foram cumpridos os mandados de busca e apreensão pessoal e domiciliar dos suspeitos. A investigação segue sob segredo de Justiça.

OUTRO LADO

Em nota, a defesa dos policiais afirma que o caso trata apenas de denúncia anônima, “sequer existindo qualquer elemento corroborativo da existência de desvio de carga”. De acordo com o advogado Kaio Castro, que representa todos os suspeitos, nenhum dos PMs foi preso neste caso e não há provas que indiquem crime.

“Nem mesmo o dono do imóvel se fez presente até o presente momento para denunciar e/ou questionar qualquer espécie de ilícito por parte de terceiros. Não existe, sequer, um boletim de ocorrência, bem como não há testemunhas, filmagens, apreensão ou espécie diversa de prova acerca da existência da prática de crime, pior ainda provas sobre a autoria. Aguardamos que o Estado primeiro investigue a existência de possível droga e quem seria o dono disso, sob pena de visível inversão da ordem lógica investigativa”

KAIO CASTRO

MPCE pede anulação de eleição de presidente da Câmara em Juazeiro alegando irregularidades

Após vereadores de Juazeiro do Norte tentarem derrubar o presidente da Câmara Municipal alegando irregularidades na recente eleição da Casa, o Ministério Público do Ceará (MPCE) rcomendou à Justiça que o resultado da votação seja anulado e, com isso, Capitão Vieira (PTB) deixe o cargo para a realização de uma nova eleição.

O pedido foi uma iniciativa de parlamentares que dizem prejudicados pelo modo como o trâmite foi feito ainda em março. Cabe, no entanto, à Justiça decidir ou não pela anulação. A Câmara de Juazeiro foi procurada, mas não respoondeu até a publicação da matéria.

A principal queixa do grupo de vereadores que protocolou o pedido é de que o então presidente interino da Câmara, Raimundo Júnior, não observou prazos e não comunicou aos vereadores sobre a dia e hora da eleição.

A escolha para um novo presidente precisou ser feito após a morte da vereadora Yanny Brena (PL), que presidia a Casa. Ela foi vítima de feminicídio no dia 3 de março.

Os parlamentares entraram com um recurso ao Plenário, dispositivo regimental previsto para contestar decisões tomadas pela presidência. A justificativa é de que não houve “transparência e publicidade” da eleição para todos os vereadores, e que por isso a votação estaria prejudicada.

O QUE DIZ O MPCE

Um parecer ministerial assinado pelo promotor Francisco das Chagas da Silva, no dia 10 de abril, reconhece as irregularidades apontadas pelos parlamentares e recomenda que a justiça anule o resultado da votação. Esse movimento acarretaria em novas eleições.

“Na forma como ocorreu o procedimento da eleição, constata-se que a regra regimental relativa à necessidade de designação de data e hora para realização da eleição, bem como a previsão do prazo de até 72 horas, antes da realização da eleição […], não foram observadas, incorrendo não só em violação ao Regimento Interno”, diz o MP.

O MP pede então que a justiça suspenda os efeitos do ato administrativo que elegeu o vereador Capitão Vieira.

RELEMBRE O CASO 

Quem conduziu a eleição foi o então vice-presidente da Casa, vereador Raimundo Júnior. Por 12 votos e com chapa única, os vereadores elegeram Capitão Vieira como sucessor de Yanny Brena.

Mesmo tendo chapa única, a votação ainda dividiu a Câmara. Isso aconteceu porque, ao longo da semana, o grupo da base do prefeito Glêdson Bezerra (Podemos) articulou lançar outra chapa.

Após as negociações, o nome escolhido foi o do subtenente Edinaldo Moura (PL), suplente de Yanny, que à época era diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) de Juazeiro do Norte.

Contudo, o político não compareceu à posse e enviou pedido para assumir a função no Legislativo após 15 dias da vacância. Ele argumentou que precisaria fazer a transição para o novo diretor do Demutran.

 

Fonte: Diário do Nordeste

Eduardo Campos recebia propina na Suíça, afirma Ministério Público

Uma denúncia criminal apresentada na Justiça Federal em Pernambuco aponta que o ex-governador Eduardo Campos (PSB) era beneficiário de pagamentos feitos em uma conta em nome de um tio na Suíça. O político morreu após um desastre aéreo em 2014.

Segundo a acusação apresentada pelo Ministério Público Federal, em troca de favorecimento no governo do pessebista entre os anos de 2007 e 2014, a empreiteira Odebrecht fez repasses que somaram R$ 771,5 mil, o equivalente a R$ 4 milhões atualmente.

A acusação, que é um desdobramento da Operação Lava Jato e foi oferecida após cooperação internacional com autoridades do país europeu, que enviaram ao Brasil dados da conta, está sob segredo de Justiça. A denúncia foi aceita no último mês de setembro pela juíza federal Amanda Diniz Araújo.

Entre os acusados do crime de lavagem de dinheiro estão a viúva de um tio do ex-governador, Sandra Leote Arraes, e Aldo Guedes, ex-dirigente da Copergás, principal estatal de Pernambuco. Ele também era ex-sócio de Campos. Outros dois acusados são colaboradores da Justiça.

A denúncia feita pelo Ministério Público aponta ainda o suposto pagamento de propina pela empreiteira Galvão Engenharia, no entanto, os pagamentos teriam sido realizados no Brasil.

O PSB e a família do ex-governador não se pronunciaram sobre o caso.

Eduardo Campos

O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morreu em 2014, durante a campanha eleitoral, quando disputava a Presidência da República, em um acidente aéreo, no litoral paulista.

Quase 10 anos depois, sua força política permanece. O filho dele, João Campos é, atualmente, prefeito de Recife. Também filho, Pedro Campos foi eleito em 2022 para a Câmara Federal, ambos pelo PSB.

 

Fonte: Metrópoles

Raquel Lyra e Priscila Krause recebem a mais alta comenda do Ministério Público de Pernambuco

Foto: Janaína Pepeu

A governadora eleita, Raquel Lyra, e sua vice Priscila Krause, estiveram, na manhã desta sexta-feira (18), no Ministério Público de Pernambuco, no Recife, onde foram homenageadas com a “Medalha ao Mérito Patrono Roberto Lyra”. A condecoração, que é a mais alta comenda da instituição, é oferecida a personalidades que têm serviços relevantes prestados à sociedade. O ex-governador João Lyra Neto também esteve presente na homenagem.

O procurador-geral de Justiça do MPPE, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, foi quem fez a entrega das medalhas e, na ocasião, enalteceu o trabalho de Raquel e Priscila. “Nós temos uma medalha, que é a maior honraria do Ministério Público de Pernambuco, a Medalha Roberto Lyra. Por unanimidade, nós tivemos a honra de fazer a entrega às mulheres que, pelas suas histórias, vão mudar Pernambuco, sendo Raquel a primeira mulher eleita ao cargo de governadora do nosso estado”, destacou.

A governadora eleita agradeceu a homenagem e reforçou o trabalho pela união do estado. “Quero agradecer a oportunidade e a homenagem de poder, por uma trajetória de vida dedicada ao serviço público, receber uma honraria tão importante. Isso só nos traz mais responsabilidade no compromisso que a gente tem de fazer o certo e chegar a quem mais precisa. De garantir o respeito ao patrimônio e ao dinheiro público, para que as pessoas possam ser contempladas através do nosso trabalho”, afirmou Raquel.

A vice-governadora eleita, Priscila Krause, também agradeceu a medalha e ratificou a importância da união de todos “em torno de um propósito só, o de fazer Pernambuco um estado maior e melhor para se viver”.

Raquel ainda lembrou da missão constitucional do Ministério Público, destacando a importância e a parceria da instituição para o estado. “A parceria entre as instituições é fundamental para garantir a construção das soluções para que o estado de Pernambuco, o nosso governo, seja mais eficiente e que a gente, de fato, possa fazer a nossa prestação de serviço público. Não tenho dúvida nenhuma de que faremos o diálogo aberto com o Ministério Público para que a gente possa, juntos, construir as soluções de que Pernambuco precisa”, concluiu.

MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório, nesta segunda-feira (17), para apurar a legalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabeleceu novas regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da Cannabis, a planta da maconha.

O documento da entidade médica, publicado na semana passada, autoriza o uso do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsias da criança e do adolescente refratárias (que não respondem) às terapias convencionais na Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa.

De acordo com o procurador da República Ailton Benedito de Souza, responsável pelo procedimento, a investigação vai apurar se há compatibilidade entre a resolução do CFM com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 2019 autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.

Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil. O procurador da República também requisitou ao CFM documentos que demonstrem as evidências científicas que sustentam a nova resolução da entidade. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.

De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando Cannabis. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base de Cannabis foram importados em 2021. Cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.

A medida do CFM tem validade de 3 anos e é a primeira orientação do órgão desde 2014. A resolução proíbe os médicos de prescreverem Cannabis in natura para uso medicinal, bem como quaisquer outros derivados que não o canabidiol. Fica vedada a prescrição de canabidiol para indicação terapêutica diversa da prevista na resolução, com exceção de estudos clínicos previamente autorizados pelo sistema formado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e Conselhos de Ética em Pesquisa (CEP/Conep). Também fica proibido ao médico ministrar palestras e cursos sobre uso do canabidiol, ou produtos derivados da Cannabis, fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária. Médicos que não observarem as determinações da resolução estarão sujeitos a responder processos no CFM que, no limite, podem levar à cassação do registro e o direito de exercer a profissão no país.

Ainda de acordo com o CFM, a nova resolução foi elaborada após revisões científicas sobre as aplicações terapêuticas e a segurança do uso do canabidiol. “O trabalho considerou publicações feitas de dezembro de 2020 a agosto de 2022. Também foram colhidas mais de 300 contribuições por meio de consulta pública aberta para médicos de todo o país”, argumentou a entidade.

Reação

Na próxima sexta-feira (21), pacientes que usam a Cannabis medicinal farão um protesto silencioso na sede do CFM contra a resolução. Segundo a Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide, as supostas evidências científicas listadas pelo CFM na norma se restringiram a estudos publicados há mais de 8 anos e não atualizou os achados da academia mais recentes, citando a PubMed, uma das maiores bases de dados da biomedicina do mundo.

“Atualmente, há quase 30 mil pesquisas sobre o uso medicinal da Cannabis só na PubMed, sem mencionar outras bases de dados científicos. No site é possível verificar que entre 2018 e 2022, foram produzidos cerca de 10 mil artigos científicos sobre o uso medicinal da Cannabis. Mas ao que tudo indica, as pesquisas que embasam a regulamentação da Cannabis em mais de 50 países ainda são desconhecidas pelos conselheiros do CFM”, diz a nota de pacientes e representantes de entidades da sociedade civil.

 

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Ministério Público faz agradecimento à sociedade civil de Salgueiro e Verdejante

Excelentíssimos Senhores Juiz Eleitoral e Prefeitos dos municípios de Salgueiro e Verdejante, Integrantes da Justiça Eleitoral, Candidatos, Partidos Políticos/Coligações, Fiscais e Delegados, Policiais, Nobre Vereadores, Membros dos Meios de Comunicação e às Eleitoras e aos Eleitores:

Finalizado o primeiro turno das Eleições Gerais 2022, o Ministério Público Eleitoral, através deste Representante, formalmente e de público, parabeniza a todos que não mediram esforços para a consecução exitosa dessa etapa do
pleito.

Zelar por um processo eleitoral correto, assegurando que cada cidadão possa votar livremente e que todos os candidatos e partidos políticos tenham igualdade de condições: esse é o papel do Ministério Público Eleitoral (MPE), na condição de defensor natural do interesse público, do regime democrático e da tutela dos interesses extrapartidários.

Com o empenho e dedicação dos participantes, concluiu-se, de forma tranquila e eficiente, mais uma etapa, superando as dificuldades geográficas, humanas e operacionais.  Nesse esforço conjunto de pessoas extremamente dedicadas, cada uma exercendo suas atribuições, de forma harmônica e eficiente, sem prejuízo, ainda, de superar os desafios do reduzido calendário eleitoral de um dos pleitos mais disputados da história do nosso Brasil.

Profissionais dos Meios de Comunicação que, antes do início do período da propaganda eleitoral, durante o período permitido e, em especial, no dia de ontem, mantiveram o eleitor informado acerca dos fatos referentes às eleições, em caráter exclusivamente informativo ou jornalístico, sem qualquer conotação propagandística, promoção de candidatura ou contraprestação pecuniária.

Aos mesários voluntários, essenciais ao processo de votação e à Democracia, os quais desempenham tarefas imprescindíveis em complemento aos recursos tecnológicos utilizados em nosso sistema eleitoral, reconhecida internacionalmente. Em que pese a relevante contribuição da urna eletrônica para a segurança, transparência e celeridade do processo de votação, é possível realizar eleição sem esse equipamento, porém, JAMAIS sem a participação do mesário.

Ademais, a participação do mesário apresenta-se como legítimo exercício da cidadania, e a ausência de remuneração só enobrece essa atividade e empenho cívico.

Às eleitoras e aos eleitores.

A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado democrático de direito no qual “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente” (art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988). Assim, o sentido da democracia está na possibilidade de o cidadão exercer a soberania popular, que se concretiza pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto na escolha dos governantes. Portanto, o eleitor tem em suas mãos um importante instrumento de mudança política e social: o voto.

No atual contexto político e social do Brasil, os dias destinados à realização das eleições representam um dos raros momentos em que todos se igualam, pois não há diferença de raça, sexo, condição financeira, classe ou grupo social, em razão da igualdade valorativa em cada voto.

Ontem durante os atos fiscalizatórios em diversas seções nos municípios de Verdejante e de Salgueiro, verificou-se a participação massiva do eleitor. Idosos, gestantes e mães com crianças de colo e/ou pequenas não se deixaram levar pelas adversidades e exerceram o seu direito ao voto.

Diversas dificuldades apresentaram-se, contudo não foram suficientes para demover a eleitora/o eleitor da concretização do seu voto. Frise-se, como comportamento negativo e danoso ao meio ambiente, à igualdade do pleito e à ordem urbanística, o ato conhecido como “voo da madrugada”, que consiste no derramamento de propaganda eleitoral, nas imediações das seções eleitorais. Alguns desses atos já resultaram em prisões pela Polícia Federal, e outros estão em fase de investigação.

A Justiça Eleitoral mais uma vez cumpriu a sua missão de trazer a lume a vontade do eleitor, de forma ordeira, democrática e pacifica, apresentando o resultado da totalização dos votos com celeridade, lisura e transparência.

Por fim, reitera-se, os votos de elogios a extrema dedicação aos que laboraram e à postura das eleitoras e dos eleitores nessa etapa do pleito 2022.

JAIRO JOSÉ DE ALENCAR SANTOS
Promotor Eleitoral

MP quer que PF investigue irmão de Michelle por falso testemunho

Na ação movida na semana passada para obrigar o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães a pagar uma multa milionária pelos casos de assédio sexual e moral no banco, o Ministério Público do Trabalho fez um pedido que acabou não chamando atenção em meio à avalanche de relatos colhidos durante a apuração.

Ao prestar ao Ministério Público Federal um depoimento que foi compartilhado depois com o MPT, Torres disse não ter conhecimento de episódios de assédio envolvendo Guimarães. Ele ainda fez questão de defender o ex-presidente da Caixa, com quem costumava fazer viagens de trabalho frequentemente: disse que o tratamento que Guimarães dava às mulheres era igual ao dispensado aos homens, e que não havia excessos nos contatos físicos. “Na maioria das vezes dava um abraço apertado nos homens, abraço lateral; e nas mulheres era abraço lateral”, afirmou o irmão da primeira-dama, conforme registra a peça do MP.

Ocorre que, em depoimento anterior, uma outra testemunha havia afirmado que Eduardo Torres tinha, sim, conhecimento dos episódios e, mais do que isso, já havia feito comentários a respeito do comportamento de Pedro Guimarães.

Próximo de Michelle e do próprio Bolsonaro, Eduardo Torres foi candidato a deputado distrital neste ano pelo PL, o mesmo partido do presidente. Ele não conseguiu se eleger.

 

FONTE: METRÓPOLES

TFD de Salgueiro é alvo de denúncia no Ministério Público

Cícero Alves Gondim, popularmente conhecido como ‘Cicinho do Prado’, denuncia o que ele classifica como descaso do Tratamento Fora Domicílio (TFD) de Salgueiro. Seu filho Ezequiel Alves Gondim da Silva precisa ir ao Recife, 1 vez por mês para realizar tratamento. Porém, tem sido difícil conseguir as viagens.

Segundo Cicinho, a equipe responsável tem dificultado a marcação, pois ligam uma única vez para informar a data e o horário da viagem, se não atender, o paciente perde a vaga, e caso retorne a ligação, eles rejeitam e não respondem pelo Whatsapp.

Cansado de insistir Cicinho decidiu procurar o Ministério Público para fazer uma denúncia afim de que as medidas cabíveis sejam tomadas, pois seu filho não pode ficar sem tratamento.