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‘Moro será o próximo cassado’, aposta o ex-deputado Deltan Dallagnol

O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que teve o registro de sua candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral na terça-feira, 16, o que resultou na perda do mandato de deputado federa que havia obtido na última eleição, disse que o próximo político da lista a passara pela mesma situação será o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que, como ele, foi um dos expoentes da Operação Lava Jato.

“A decisão do TSE deixou não só a mim, mas todo mundo perplexo. Embora eles (ministros do TSE) tenham dito que eu fraudei a lei, foram eles quem fraudaram a Constituição. E eu acredito que o próximo será o [senador Sergio] Moro, pois existe uma forte pressão por parte do sistema corrupto que me cassou e vai para cima do Moro”, afirmou.

Após a decisão unânime do TSE, Deltan pode recorrer ao próprio tribunal eleitoral, com embargos de declaração (as chances de reversão são remotíssimas), e também ao Supremo Tribunal Federal.

Para os julgadores da Corte eleitoral, Dallagnol não poderia ter pedido exoneração do Ministério Público Federal para se candidatar ao cargo de deputado, pois pesavam contra ele quinze processos administrativos que poderiam resultar em punição administrativa. Caso isso ocorresse, ele estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa. “O recorrido agiu para fraudar a lei, uma vez que praticou uma série de atos para obstar processos disciplinares contra si, e, portanto, elidir a inelegibilidade”, afirmou Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, após receber o caso da primeira instância. A cassação foi aprovada por unanimidade pelos sete ministros.

Fonte: Veja

 

Integrantes do PCC planejavam sequestrar Moro no 2º turno das eleições

A decisão judicial que autorizou o cumprimento dos mandados de prisão contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeitos de tramar sequestros e mortes de autoridades brasileiras revela detalhes do planejamento dos crimes. Como aparece especificado na determinação da juíza Gabriela Hardt, da Justiça Federal do Paraná, o grupo criminoso planejava sequestrar o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil) no 2º turno das eleições de 2022.

Em uma troca de mensagens interceptada pela investigação, é exposto um plano para sequestrar Moro no Clube Duque de Caxias, local onde ele votou.

Além do ex-juiz, os integrantes do PCC tinham como alvo o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), e outras autoridades.

O documento expedido pela Justiça Federal do Paraná mostra troca de mensagens entre os suspeitos. Em uma das imagens anexas à decisão, o ex-juiz Sergio Moro é chamado pelo codinome de “Tokio”, de forma a desviar eventuais interceptações. A troca de mensagens ainda revela que a palavra “sequestro” era substituída por “Flamengo”.

 

Fonte: Metrópoles

 

PCC tinha olheiro para monitorar casa e viagens de Moro e familiares, aponta investigação

A investigação da Polícia Federal aponta que a organização criminosa PCC tinha olheiros para monitorar a casa do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, além de sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), e filhos.

Ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador em Curitiba (PR), segundo agentes. Em São José dos Pinhais (PR), na Grande Curitiba, a PF encontrou um esconderijo, com fundo falso, que seria para guardar objetos e deixar pessoas sob cárcere, como mostrou a CNN.

Segundo a PF, os suspeitos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador. O monitoramento também aconteceria em viagens fora do estado.

O ponto inicial da investigação é do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente. O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que desde o começo dos anos 2000 investiga a facção, e era outro alvo do grupo, tomou ciência do plano e avisou à cúpula da Polícia Federal em Brasília, que designou um delegado para abrir uma investigação.

A partir de então, o senador Sérgio Moro e a esposa passaram a ter reforço na segurança pessoal, do Senado e da Câmara, como mostrou o analista da CNN Gustavo Uribe.

As prisões

A PF prendeu, nesta quarta (22), nove suspeitos de participar da organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro.

Os nove suspeitos presos – seis homens e três mulheres – foram 2 em Santa Bárbara d’ Oeste, 3 em Sumaré, 1 em Hortolândia, 1 em Presidente Prudente e 2 na capital paulista. Dois suspeitos do Paraná não foram encontrados e são considerados foragidos.

Nas redes sociais, Moro e Rosângela agradeceram o apoio policial durante esse período.

 

Moro mira 2026 e escolhe Bolsonaro, aquele que chamou de ‘ladrão’ da rachadinha

A escalação de Sergio Moro para o posto de ajudante de Bolsonaro no debate repete a tática do presidente de colocar entre ele e Lula um personagem para provocar o adversário em temas considerados sensíveis: no debate da Globo, foi Padre Kelmon e religião. No da Band neste domingo, escalou Moro por causa de corrupção.

Mais uma vez, Bolsonaro usa Moro – e Moro se deixa usar. Mas por quê? Já que, passados quatro anos, Moro e Bolsonaro não tiveram um simples desentendimento como querem fazer parecer agora. Moro acusou o Bolsonaro de interferir em investigações da PF para proteger seus filhos e amigos – além de chamar o presidente de ladrão, afirmar que, se deixarem investigar, vão achar “muita coisa” no governo Bolsonaro, e dizer que as pessoas da família do presidente – como Carlos – são “irrelevantes, totalmente irrelevantes.”

Ao comparecer ao debate, Moro fez o que dizia que não faria – em fevereiro deste ano, quando ainda brigava para ser o candidato da terceira via: escolheu lado. E o lado do “ladrão” da rachadinha, como ele próprio definiu em postagem no Twitter.

No Centrão, a adesão de Moro à campanha de Bolsonaro como coach é vista como um novo reposicionamento de carreira de Moro. Na verdade, tenta retomar um antigo objetivo: criar condições para que, se Bolsonaro for reeleito, ele figure entre candidatos para ocupar uma vaga no STF (não se sabe se em um STF com 11 ou 16 ministros, como cogita o governo).

No próprio Planalto, Moro se coloca como sucessor presidencial em 2026 porque não tem nada a perder. Em eventual derrota na disputa presidencial, Moro voltaria ao Senado. “Mas, para conseguir isso, precisa que Bolsonaro ganhe”, diz um ministro do governo Bolsonaro.

 

FONTE: G1

Bolsonaro diz que desentendimento com Moro foi superado: ‘Novo relacionamento’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira, 4, e informou aos jornalistas que os desentendimentos passados com Sergio Moro (União Brasil) foram superados e que ambos estão em um “novo relacionamento”.

A fala ocorreu após a eleição do ex-juiz para o Senado Federal pelo Paraná e o mandatário argumentou que erros são cometidos, mas que “a gente evolui para o bem do nosso Brasil”. “Ele [Moro] pensa, obviamente, no Brasil e quer fazer um bom trabalho para o seu país e para o seu estado. Então passado é do passado, não tem contas a ajustar. Nós temos é que, cada vez mais, nos entendermos pra melhor servimos a nossa pátria”, disse o chefe do Executivo federal após ressaltar que a inexperiência do senador recém eleito pode ter “contribuído para alguns deslizes”.

Após a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência, em 2018, Moro assumiu o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública por pouco mais de um ano. Em suas redes sociais, o ex-juiz seguiu linha semelhante e manifestou seu apoio ao ex-chefe no segundo turno das eleições presidenciais: “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, publicou.