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Nordeste: Especialista dá dicas de cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti

Aedes aegypti

Brasil tem alta nos casos de infecções com os dois vírus ao mesmo tempo, zika e chikungunya

Com a proximidade da estação mais quente do ano, o clima no Nordeste e no Brasil, se torna mais favorável para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. No cenário mundial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem feito seguidos alertas de que a dengue pode virar pandemia e já foram registrados mais de três milhões de casos no mundo, sendo o Brasil, a Bolívia, a Argentina e o Peru os países mais afetados.

No Brasil, inclusive, uma análise de vigilância genômica e epidemiológica de arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos) realizada recentemente, revelou que os casos de chikungunya aumentaram sete vezes e os de dengue, três vezes este ano no comparativo com o mesmo período de 2022.

Segundo Ednon Jose Martins Mendes Da Cunha, coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, sobretudo com a proximidade do verão, estação mais quente do ano, a população deve redobrar os cuidados básicos necessários para evitar a proliferação do inseto.

“Esse mosquito é conhecido por ser um vetor de várias doenças tropicais graves em humanos. É uma espécie que se adaptou bem ao ambiente urbano e se reproduz em áreas com água parada. Além disso, o Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão de algumas doenças virais importantes, em especial, a dengue e a zika. Portanto, é importante ressaltar que os cuidados devem ser permanentes por parte da sociedade”.

Ednon destaca que os principais sintomas da doença, são: febre alta acima dos 38°C; dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal estar; falta de apetite; dor de cabeça; manchas vermelhas no corpo. Além disso, o especialista explica que, no entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas) e apresentar quadro leve.

Por fim, o especialista dá algumas dicas sobre como é possível agir para manter os cuidados e evitar a proliferação do mosquito. Confira:

Elimine locais de reprodução: O mosquito Aedes deposita seus ovos em água parada. Portanto, é essencial eliminar todos os recipientes que possam acumular água em sua casa e arredores, como vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias, latas e recipientes de plástico;

Mantenha a limpeza: Mantenha sua casa e quintal limpos e livres de lixo, entulho e objetos em desuso que possam acumular água;

Cubra recipientes de água: Se você tiver tanques de água, caixas d’água ou cisternas, certifique-se de que estejam devidamente tampados para evitar a entrada de mosquitos;

Limpe ralos e calhas: Certifique-se de que ralos e calhas estejam limpos e desobstruídos para que a água possa escoar livremente;

Use repelente: Ao sair de casa, especialmente em áreas onde o mosquito Aedes é comum, aplique repelente de insetos na pele exposta. Certifique-se de seguir as instruções do rótulo;

Use roupas adequadas: Vista roupas de manga longa e calças compridas quando possível, para reduzir a exposição da pele aos mosquitos;

Instale telas em janelas e portas: Use telas em suas janelas e portas para impedir que os mosquitos entrem em sua casa;

Evite horários de pico: O mosquito Aedes é mais ativo durante o amanhecer e o entardecer. Tente evitar atividades ao ar livre durante esses horários, se possível;

Elimine criadouros comunitários: Participe de esforços de limpeza e educação em sua comunidade para eliminar criadouros de mosquitos Aedes em áreas públicas;

Esteja ciente dos sintomas: Fique atento aos sintomas de doenças transmitidas pelo Aedes, como febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas na pele, dores nas articulações e olhos vermelhos. Procure atendimento médico se apresentar esses sintomas.

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Governo lança campanha nacional de combate ao mosquito da dengue

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lança a Campanha Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com o tema “Todo dia é dia de combater o mosquito”, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (20) a Campanha Nacional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, Zika e chikungunya. 

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a campanha busca mobilizar os cidadãos a participarem efetivamente do combate. “Nós não temos como fazer isso sozinhos. Se não houver colaboração da sociedade, todos os anos vamos ter casos e casos de dengue”, ressaltou Queiroga no evento em Brasília.

Ainda segundo o ministro, a prevenção é a melhor forma de combater a doença e todo local de água parada deve ser eliminado, já que é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos.

A campanha será vinculada na televisão, rádio e internet e trará tanto informações sobre os principais focos de proliferação do mosquito quanto orientações sobre prevenção.

Ações simples podem ajudar no combate ao mosquito, principalmente, no quintal de casa. Entre as medidas que podem ser adotadas estão: evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d’água sempre fechada e realizar limpezas periódicas; vedar poços e cisternas; descartar o lixo de forma adequada.

Números

O número de casos de dengue no Brasil subiu quase 185% este ano, na comparação entre janeiro a outubro de 2022 e o mesmo período do ano passado. Em 2021, foram registrados 478,5 mil casos, número que subiu para 1,3 milhão neste ano. Levantamento do Ministério da Saúde aponta ainda 909 óbitos confirmados pela doença.

Em 2022, os casos de chikungunya também tiveram um aumento expressivo, 89,9%, em relação ao ano passado. Até outubro deste ano, 168,9 mil casos já haviam sido notificados no país. Já a Zika indicou um aumento de 92,6% em 2022, mas nenhum óbito foi registrado pela virose.

 

Fonte: Agência Brasil