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Teresa Leitão entre os melhores do Senado em duas categorias do Prêmio Congresso em Foco

Em seu primeiro ano como senadora da República, Teresa Leitão (PT-PE) foi agraciada em duas categorias do Prêmio Congresso em Foco, a mais importante premiação política do país. O anúncio dos vencedores foi na noite desta quinta-feira, em Brasília.

Com 30.549 votos, Teresa ficou entre os cinco melhores do Senado, na categoria geral, e foi a segunda mais votada na categoria Senadores do Nordeste. A votação online aconteceu entre os dias 7 e 31 de agosto. Além disso, também votaram 25 jornalistas que cobrem o dia a dia do Congresso Nacional e um júri especializado, composto por representantes do terceiro setor, das áreas empresarial, trabalhista e acadêmica.

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Mulheres diagnosticadas com TEA na fase adulta sofrem com sintomas específicos

Transtorno do Espectro Autista em mulher adultas é o tema no novo workshop da EID – Escola Internacional de Desenvolvimento

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica caracterizada por diferenças na interação social, comunicação e comportamentos restritos e repetitivos. Embora o TEA seja mais comumente associado a homens, é cada vez mais reconhecido que as mulheres também podem ser afetadas por essa condição.

Nos últimos anos, tem havido um aumento do interesse e da pesquisa sobre o TEA em mulheres, com o objetivo de entender melhor as diferenças de apresentação clínica, desafios específicos e necessidades de suporte. Essa compreensão mais aprofundada é crucial para fornecer intervenções adequadas e personalizadas às mulheres no espectro autista.

Diversos estudos têm destacado que as mulheres com TEA podem apresentar características e padrões de comportamento diferentes dos homens. Por exemplo, elas podem ter habilidades sociais aparentemente mais desenvolvidas, o que pode levar a um diagnóstico tardio ou a uma subestimação das suas dificuldades. Além disso, a presença de interesses e atividades repetitivas pode ser mais sutil ou diferir daquelas observadas em homens.

Outro aspecto importante é a questão da saúde mental. Segundo a palestrante  Amélia Dalanora da EID – Escola Internacional de Desenvolvimento “mulheres com TEA podem ter um maior risco de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e distúrbios alimentares. É fundamental garantir que elas tenham acesso a serviços de saúde mental e apoio adequados, levando em consideração suas necessidades específicas”.

No entanto, ainda há desafios significativos na identificação e no suporte a mulheres com TEA. Muitas vezes, o estereótipo de que o TEA é predominantemente um transtorno masculino pode levar a subdiagnóstico e falta de apoio adequado para mulheres. É essencial conscientizar profissionais de saúde, educadores e o público em geral sobre essa diversidade no espectro autista.

À medida que a pesquisa e o conhecimento sobre o TEA em mulheres continuam a avançar, é esperado que haja uma melhoria no diagnóstico precoce, suporte e inclusão das mulheres no espectro autista.

Segundo a professora Mirian Revers, palestrante do workshop da EID – Escola Internacional de Desenvolvimento “é necessário um esforço conjunto da sociedade para garantir que todas as pessoas, independentemente do gênero, recebam a atenção e o suporte necessários para viver uma vida plena e satisfatória”.

9 de 10 mulheres no Brasil tomam cuidados extras de segurança no primeiro encontro, revela pesquisa do Bumble

Segundo pesquisa do Bumble, menos de 6% das mulheres sentem que poderiam pedir ajuda aos funcionários de um estabelecimento caso se sentissem inseguras durante um primeiro encontro

A discussão sobre a segurança da mulher está cada vez mais relevante, especialmente quando se fala sobre aplicativos de namoro. Segundo pesquisa divulgada pelo Bumble, aplicativo de namoro e rede social em que as mulheres dão o primeiro passo, quase 9 entre 10 mulheres entrevistadas no Brasil (87%) tomam algum tipo de precaução extra de segurança ao encontrar alguém pessoalmente pela primeira vez.

Ainda segundo análise, os cuidados especiais mais populares incluem informar a um amigo ou parente o endereço onde o encontro acontecerá (43%); compartilhar sua localização ao vivo com um amigo (25%); e até mesmo compartilhar uma foto de seu parceiro com um amigo ou familiar (11%). Em contraste, somente 5 de 10 homens pesquisados (53%) indicaram tomar precauções adicionais, com 47% dos entrevistados alegando não tomar nenhuma precaução extra ao encontrar alguém pessoalmente pela primeira vez.

A mesma pesquisa do Bumble indicou que 8 em cada 10 entrevistados (84%) se sentem mais à vontade em um primeiro encontro se se encontrarem em um ambiente público cercado de pessoas, com a maioria deles (40%) escolhendo um restaurante ou bar como a melhor opção para essas ocasiões.o tópico sobre consumo de álcool e seus efeitos durante os primeiros encontros, quase 6 das 10 mulheres (58%) pesquisadas indicaram que preferem limitar o consumo de álcool no primeiro encontro com alguém, com 26% delas optando por se abster completamente do consumo de bebidas alcoólicas.

O estudo mostra, ainda, que as mulheres são menos propensas a enfrentar seu ‘date’ em uma situação desconfortável ou potencialmente insegura, com apenas 3 de 10 mulheres (33%) pesquisadas dizendo que seriam honestas sobre um comportamento ou situação que as deixa desconfortáveis durante um primeiro encontro, contra 57,6% dos homens pesquisados. Comparativamente, menos de 6% das mulheres pesquisadas acham que poderiam solicitar ajuda da equipe ou do gerente. Em vez disso, quase 5 em cada 10 mulheres no estudo (46%) disseram que pediriam a um amigo para ligar para elas com uma desculpa para que pudessem fugir rapidamente do encontro, evitando assim um confronto potencialmente inseguro.

Quando questionados, mais da metade dos respondentes (54%) disseram que nunca se encontraram em uma situação desconfortável durante um primeiro encontro com alguém que conheceram online. Cerca de 52% dos usuários Millennials e 60% dos entrevistados da Gen Z concordaram com essa afirmação.

Ministra participa de articulação do governo pelo Mês da Mulher

Encontro no Palácio do Planalto reuniu ministras, presidentes de bancos públicos e a primeira-dama em defesa de políticas públicas de igualdade de gênero

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou nesta quarta-feira (1º), no Palácio do Planalto, da cerimônia de abertura do Mês Internacional das Mulheres. O evento reuniu ministras de Estado, as presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica e a primeira-dama Janja Lula da Silva. A articulação trata da importância de políticas públicas voltadas para a igualdade de gênero e o respeito a todas as mulheres como valor inegociável.

Em sua fala, a ministra Luciana Santos destacou a transversalidade das políticas voltadas para as mulheres. “Só há dois caminhos para superar a desigualdade de gênero. O primeiro é com a elevação do nível de consciência da opressão e o segundo, com a vontade política de Estado. E aqui não falta vontade”, afirmou a ministra. “Na ciência, o desafio é garantir o acesso, a ascensão, a permanência e a valorização do papel das mulheres”, completou.

Já a primeira-dama, Janja, enfatizou o combate à violência de gênero. “Vou, com todas as minhas forças, trabalhar com os ministérios e a sociedade civil esse tema. Queremos chegar ao índice zero de feminicídio e talvez seja essa uma obsessão, assim como o combate à fome, do presidente Lula”, pontuou.

Segundo a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, as principais medidas alusivas ao Mês de Março serão anunciadas no dia 8. “Iniciamos esse mês com este evento para dizer que traçamos caminhos para que possamos ser muito mais mulheres em espaços de poder”, disse. “Esse governo vai construir um país para e com as mulheres e estamos aqui para garantir isso”, acrescentou.