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Resumo da 1ª fase da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023

As seleções que passaram para as Oitavas de Final da Copa do Mundo de Futebol Feminino, estão definidas.

No último domingo (30), a Suíça empatou com a Nova Zelândia sem gols, garantindo o topo da tabela de classificação do Grupo A, com 5 pontos. Em segundo ficou a Noruega que goleou a seleção das Filipinas por 6×0.

Pelo grupo B os jogos aconteceram na segunda-feira (31), e o Canadá tornou-se líder do grupo com 6 pontos ao vencer a Austrália por 4×0. A Nigéria ficou na segunda colocação, empatando com a Irlanda no 0x0.

Ainda na segunda-feira (31) aconteceram os jogos do Grupo C e a equipe Japonesa venceu a Espanhola por 4×0 tornando-se líder do grupo com 9 pontos, a Espanha foi a segunda colocada com 6 pontos. A seleção da Costa Rica perdeu para a Zâmbia por 3×1, porém ambas foram desclassificadas.

Na terça-feira (1º) pelo grupo D entraram em campo China e Inglaterra, mas as Inglesas levaram a melhor e venceram as Chinesas por 6×1, classificando-se em primeiro lugar. Já no jogo entre Haiti e Dinamarca, quem levou a melhor foram as Dinamarquesas com o placar de 2×0, classificaram-se com 6 pontos.

Ainda na terça, as seleções do grupo E entraram em campo. A Holanda goleou o Vietnã por 7×0, classificando-se em 1º lugar com 7 pontos. Portugal empatou sem gols com os Estados Unidos, porém as americanas seguiram classificadas na segunda colocação do grupo.

Brasil e Jamaica entraram em campo na quarta-feira (02) pelo grupo F, e o placar não saiu do 0x0, precisando da vitória para seguir na competição, a seleção brasileira encerrou sua participação e a Jamaica classificou-se em segundo lugar. A França, líder do grupo venceu a seleção do Panamá por 6×3.

Seguindo na quarta-feira, aconteceram ainda os jogos do grupo G. Em campo estiveram Argentina e Suécia. As Suecas se classificaram em primeiro lugar do grupo com 9 pontos, vencendo a partida com o placar de 2×0, e a África do Sul venceu a Itália por 3×2, assumindo a segunda colocação.

Na quinta-feira (03), encerrando a fase de grupos foram a campo as seleções pertencentes ao grupo H. A Coréia do Sul empatou com a Alemanha em 1×1, porém ambas foram desclassificas. A seleção Marroquina, líder do grupo venceu a Colômbia por 1×0 garantindo a primeira posição na tabela do grupo.

Oitavas de Final

Neste sábado (05) começam os jogos das Oitavas de Final da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Entram em campo Suíça e Espanha, Holanda e África do Sul e ainda, Japão e Noruega.

No domingo (06), jogam Suécia e Estados Unidos. Já na segunda-feira (07), Áustria e Dinamarca se enfrentam, em campo também estarão Inglaterra e Nigéria. Na terça-feira (08), França e Marrocos e ainda Colômbia e Jamaica.

Despedida de Marta

Marta se despediu da Copa do Mundo Feminina. A craque fez nesta quarta-feira, contra a Jamaica, o seu último jogo na história do torneio. Com o empate sem gols em Melbourne, a seleção brasileira foi eliminada ainda na fase de grupos.

– Marta acaba por aqui, estou grata pela oportunidade que tive, e muito contente com tudo isso que vem acontecendo com o futebol feminino do nosso Brasil e do Mundo. Para mim é o fim da linha agora, para elas só o começo – disse a jogadora, em entrevista à TV Globo.

Aos 37 anos, Marta fez sua sexta participação em Mundiais. Com 17 gols, ela é a maior artilheira da história do torneio, entre homens e mulheres.

Mulheres são responsáveis familiares em 81% das concessões do Bolsa Família

Foto: Sérgio Moura / MDS

O protagonismo feminino é um dos traços do Bolsa Família. No programa de transferência do Governo Federal, a ampla maioria dos lares tem uma mulher como responsável familiar. Na folha de pagamento de março, 81,2% dos benefícios concedidos estão em nome das mulheres. São 17,2 milhões do total de 21,1 milhões de famílias beneficiárias neste mês.

Na Região Centro-Oeste, o número é ainda mais expressivo. Lá, 86,9% dos lares registram uma mulher como responsável familiar, ou 982 mil famílias de um total de 1,1 milhão. No Sul, o percentual é de 82,8%, com 1,1 milhão de famílias com mulheres à frente em um total de 1,4 milhão. Na Região Norte são 82,5%, no Sudeste 81,3% e no Nordeste, 79,9%.

Na divisão por Unidades Federativas, Goiás é o estado com maior percentual de mulheres como responsável familiar. São 88,2%, ou 434 mil num universo de 492 mil beneficiários goianos. Outros estados com mais de 85% de mulheres como chefes de família são Rondônia (87,5%), Tocantins (86,4%), Mato Grosso (86,2%) e Mato Grosso do Sul (86%).

Em março de 2022, o Bolsa Família chega ao maior valor médio de repasse por família já registrado na história dos programas de transferência de renda do Governo Federal: R$ 670,33. Além disso, os mais de R$ 14 bilhões de investimento representam o recorde mensal do programa.

Em sua nova versão, o Bolsa Família assegura o repasse mínimo de R$ 600 e traz como principal novidade o Benefício Primeiro Infância, que garante um adicional de R$ 150 a cada criança entre 0 e 6 anos na composição familiar. São 8,9 milhões de meninos e meninas nessa faixa etária, e um investimento de R$ 1,3 bilhão do Governo Federal.

 

PAGAMENTO ESCALONADO – Como habitual no Bolsa Família, o pagamento é escalonado. O cronograma tem início nesta segunda, 20/3, para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Os repasses seguem até o dia 31. A partir de junho, o valor investido crescerá mais e as famílias terão ainda mais proteção, pois haverá um adicional de R$ 50 a cada integrante da família com idade entre sete e 18 anos incompletos e para gestantes.

Mais do que uma ação de transferência de renda, o Bolsa Família é um instrumento da estratégia de redução da pobreza, de combate à fome e de promoção da educação e da saúde do Governo Federal. Até por isso, o programa volta a enfatizar condicionalidades estratégicas, como a exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes de famílias beneficiárias, o acompanhamento pré-Natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação com os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

QUEM RECEBE – O Bolsa Família é voltado para famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza. Com a nova legislação, têm acesso ao programa as famílias que têm renda de até R$ 218 por pessoa. As famílias precisam ter os dados atualizados no Cadastro Único e a seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário.

INSCRIÇÃO – A inscrição pode ser feita em um posto de cadastramento ou atendimento da assistência social no município.

 

Deputado quer anistiar partidos que burlaram cota para mulheres e negros

O deputado Paulo Magalhães, do PSD da Bahia, está coletando assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que anistiaria as siglas que descumpriram a cota mínima de recursos a candidaturas de mulheres e negros em 2022.

Os partidos são obrigados a destinar uma fatia do fundo eleitoral e fundo partidário a candidaturas femininas e de negros, na proporção em que houver candidatos desses grupos. Caso contrário, podem sofrer penalidades, como multa.

Em 5 de abril de 2022, foi promulgada uma emenda que anistiou os partidos pelas penalidades que sofreram nas eleições anteriores.

O deputado argumenta que há uma dupla interpretação e, por isso, o artigo deveria ser modificado; e que a leitura correta da emenda constitucional é de que a anistia vale também para as eleições de 2022, que ocorreram depois.

Isso se daria, na justificativa do deputado, por conta do “princípio da anualidade eleitoral”, que prevê que regras eleitorais devem ser alteradas um ano antes do pleito.

Em meio ao mês do Dia Internacional da Mulher, em que normalmente o Legislativo promove uma série de iniciativas para reparar a desigualdade de gênero, o deputado tem enviado a proposição a colegas em busca de apoio.

É preciso do endosso de ao menos um terço dos deputados para apresentar uma PEC.

Fonte: Metrópoles

 

8 de março: busca de igualdade de direitos e oportunidades pelas mulheres segue até os dias atuais

O Dia Internacional da Mulher é comemorado todo 8 de março desde 1975. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas, em homenagem às mulheres russas que saíram às ruas de São Petersburgo para pedir por pão, melhores condições de vida e pela saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial, em 1917. A data lembra que a busca de igualdade de direitos e oportunidades pelas mulheres segue até os dias atuais.

Para a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil (CNMA-OAB), Cristiane Damasceno, apesar dos avanços das legislações, ainda há muito a ser feito para que se garanta de forma plena os direitos das mulheres.

“Quando a gente fala sobre a negativa de direito, ele acontece de toda ordem e de todo jeito. Então você tem, em casos de violência obstétrica, principalmente contra as mulheres pretas – a professora Ana Flauzina fala isso muito bem –, a questão do próprio salário dentro dos espaços de trabalho que eles são menores para as mulheres, por vezes as pesquisas mostram isso também.”

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2019 revelou que as mulheres dedicaram quase o dobro de horas em tarefas domésticas em relação aos homens. Em média, mulheres investem 21,3 horas por semana com afazeres domésticos e cuidado de pessoas, enquanto homens gastam 10,9 horas com as mesmas tarefas.

“Quando você não cria, por exemplo, espaço onde as pessoas possam ficar, como escolas de tempo integral, você nega para a mulher o direito de ela ocupar os espaços de poder por mais tempo, porque a ela é dado o dever de buscar e levar, e das tarefas domésticas. Então esses são exemplos simples de coisas que nos são negadas que nos impedem de chegar nos espaços de decisão de poder”, destaca a advogada.

Damasceno entende que toda forma de exclusão das mulheres dos espaços de poder são tipos de violência, seja ela da natureza física, social, racial ou econômica, e que impede a população feminina de exercer seus direitos plenamente.

“O combate da violência, por si só, ele tem que ser feito efetivamente – a doméstica, a violência de gênero, a política, a física, a psicológica, o próprio assédio –, para poder deixar as mulheres mais à vontade para elas participarem desses espaços, porque enquanto houver violência, a mulher fica desestimulada a participar, porque ela já tem tanta coisa para fazer, lutar contra tanta coisa e administrar tanta coisa que acaba que o lado profissional ele fica prejudicado porque, nele, você também encontra movimentos de violência contra as mulheres”, observa a jurista.

Feminicídios

O Brasil bateu recorde de feminicídios no primeiro semestre de 2022. De acordo com dados publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 699 casos foram registrados entre janeiro e junho, o que representa uma média de quatro mulheres mortas por dia.

Em 2019, no mesmo período, foram registrados 631 casos. Dois anos depois, em 2021, 677 mulheres foram assassinadas em decorrência da violência de gênero. Os dados foram coletados com as pastas estaduais de Segurança Pública e representam somente os crimes que chegaram a ser registrados.

Entre as regiões do país, o Norte liderou o aumento, com 75% a mais do que no primeiro semestre de 2019. Oeste, Sudeste e Nordeste registraram crescimento de 29,9%, 8,6% e 1%, respectivamente. Apenas na região Sul foi registrada uma queda de 1,7% dos casos.

Sancionada há oito anos, a Lei do Feminicídio (13.104/2015) alterou o Código Penal para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, além de incluí-lo no rol dos crimes hediondos. A lei considera o assassinato que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Segundo Damasceno, é fundamental a participação do poder público nessas discussões. “Os governantes, sendo homens ou mulheres, precisam ter um comportamento sério de colocar em ação planos que combatam já desde a raiz. Porque, veja, se nós estamos aqui diante de um fato, como por exemplo o feminicídio, deu errado. Que medidas foram tomadas para que esse fato não acontecesse? Quando chega na porta do Direito Penal não tem o que pode ser feito: a mulher já perdeu a vida, os filhos já ficaram órfãos, o pai já tá preso e a vida daquele núcleo familiar já foi completamente destruída. Então a gente tem que começar esse trabalho anteriormente”, observa a jurista.

De segunda a sexta-feira desta semana, o governo federal prometeu uma série de eventos para debater e buscar solução para os problemas causados pelo machismo estrutural na sociedade brasileira.

Fonte: Brasil 61

Curso de Linguagem de Programação inscreve meninas e mulheres no Agreste

O Armazém da Criatividade, programa desenvolvido pela Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, abriu inscrições voltadas para a equidade de gênero, tendo público alvo professoras e alunas da rede pública e privada do Agreste.

O processo seletivo oferece 20 vagas compostas de quatro módulos com duração de quatro meses para o clube de programação que está ligado à Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo, como explica o gestor de Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (Secti/PE), Hugo Medeiros.  “Para participar do Clube de Programação Mulheres e Meninas, precisa está dentro do recorte, ou seja, ser mulher ou menina e está atuando no Agreste. Então é uma política pública voltada para o Agreste. O público alvo prioritário são as professoras e as estudantes de escolas estaduais. A ideia é que essas pessoas essas mulheres, essas meninas, elas recebam quatro semanas de treinamento de capacitação em tecnologia e empreendedorismo e depois elas possam aprender como criar um clube próprio na sua escola e replicar essa metodologia.”

As interessadas podem se inscrever de forma gratuita até o dia 12 de Março de 2023, através do site Armazém da Criatividade. O resultado do processo seletivo está programado para o dia 16 de Março de 2023.

Projetos de lei estabelecem políticas públicas para mulheres e idosos

As mulheres e os idosos em Pernambuco vão poder contar com novas políticas públicas que tramitam na Assembleia Legislativa e foram aprovadas pela Comissão de Cidadania da Casa, nesta quarta. Para o público feminino, o Colegiado aprovou o texto que altera a Política Estadual de Atendimento à Gestante, para incluir medidas de prevenção à depressão pós-parto. Outra matéria aprovada prevê a oferta permanente de canais de atendimento telefônico e virtual para as mulheres vítimas de violência. As propostas são de autoria da deputada Delegada Gleide Ângelo, do PSB.

Já para a terceira idade, os deputados aprovaram o projeto que prevê a disponibilização de um canal de recebimento de denúncias de violações aos direitos dos idosos. O texto é de autoria do deputado Pastor Cleiton Collins, do PP.

Em outra proposição aprovada, está a alteração da Política Estadual da Pessoa Idosa, para incluir formas de evitar a violência patrimonial ou financeira. O texto, de autoria do deputado William Brigido, do Republicanos, recebeu substitutivo da Comissão de Justiça.

Os projetos foram aprovados por unanimidade e, antes de se tornar lei, precisam ser aprovados em dois turnos pelo Plenário e passar pela sanção do governador. Mais informações pelo site www.alepe.pe.gov.br

Racismo, LGBTQIA+fobia e discriminação contra mulheres em eventos esportivos serão punidos com multa de até R$ 20 mil em PE

Casos de racismo, LGBTQIA+fobia ou de discriminação contra mulheres praticados em estádios de futebol, ginásios e outros locais onde se realizem eventos esportivos em Pernambuco poderão ser punidos com multas que variam entre R$ 500 e R$ 20 mil.

A Lei nº 17.522/2021, conhecida popularmente como “Lei Gil do Vigor”, foi sancionada em dezembro de 2021 e regulamentada na quinta (8) por meio de decreto.

Publicada nesta sexta (9) no Diário Oficial do estado, a norma foi elaborada após o caso envolvendo o ex-BBB Gilberto Nascimento, o Gil do Vigor, que sofreu ataque homofóbico de um diretor do Sport Club do Recife.

O decreto determina a apuração de atos de racismo, LGBTQI+fobia e discriminação contra mulheres e a punição de “pessoas físicas ou jurídicas” que praticarem algum destes atos.

A multa prevista é de R$ 500 a R$ 1 mil em caso de envolvimento de torcedor ou membro do público identificado.

Caso o infrator seja o clube ou agremiação esportiva, administradores dos estádios de futebol ou ginásios esportivos ou responsáveis pela promoção do evento, a punição prevista vai de R$ 5 mil a R$ 20 mil.

Também é proibido “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens de caráter misógino entoar cânticos insultuosos ou vexatórios às mulheres” ou “incitar ou praticar qualquer forma de assédio contra as mulheres”, diz o documento.

Pelo decreto, assinado pelo governador Paulo Câmara (PSB), os clubes e administradores dos espaços esportivos também podem ser responsabilizados pelas infrações cometidas por seus torcedores se deixarem de comunicar às autoridades competentes a ocorrência das infrações.

As ocorrências devem ser registradas junto à Delegacia pela Internet da Polícia Civil e à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

No Brasil, os crimes de racismo e homofobia são considerados imprescritíveis e inafiançáveis.