Fundado em 1866, o Goeldi é uma das instituições de pesquisa mais antigas do país
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, se reuniu nesta quinta-feira (23), por videoconferência, com o governador do Pará, Helder Barbalho, para discutir o fortalecimento do Museu Paraense Emílio Goeldi. Fundado em 1866, o Goeldi está localizado em Belém (PA) e é uma das mais antigas instituições de pesquisa do Brasil. A reunião teve a participação do pesquisador Nilson Gabas Júnior, que foi indicado para o cargo de diretor. Seu nome compõe a lista tríplice elaborada pelo comitê de busca em consulta à comunidade científica.
“Precisamos fazer uma parceria duradoura com o governo do estado. O intuito é preparar o local para as celebrações dos 160 anos do Museu”, afirmou a ministra. “Tendo como marco dessas celebrações, somadas à realização da COP 30 em Belém, em 2025, a proposta é constituir um Grupo de Trabalho envolvendo o MCTI, o governo do estado e o Museu Goeldi”, pontuou.
Neste sábado (25), integrantes do Ministério farão uma visita ao Goeldi para identificar as principais demandas da instituição.
O Museu Emílio Goeldi
Unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, as atividades do Museu concentram-se no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, como também na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região. Uma das bases científicas do Emílio Goeldi é o Parque Zoobotânico, que possui uma área de 5,4 hectares no centro urbano de Belém, fundado em 1895. Sendo considerado o mais antigo do Brasil, o Parque Zoobotânico do Goeldi é o principal local das atividades educativas da instituição, funcionando como um laboratório para aulas práticas, além de abrigar uma significativa mostra da fauna e flora amazônicas. Recebe anualmente cerca de 400 mil visitantes.