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Operação Seguro Fake: seguradora ilegal é alvo de operação da PF

A Polícia Federal (PF) cumpriu está semana, em Belo Horizonte, seis mandados de busca e apreensão, para desarticular um grupo criminoso que se autodenominava como Associação de Proteção Veicular. A “entidade” faturou mais de R$ 650 milhões, nos últimos cinco anos, por meio de lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, o dono da seguradora ilegal usava “laranjas” para “cuidar dos negócios”. Ele tinha um esquema de lavagem de dinheiro para embolsar os valores pagos pelos “associados”.O líder do grupo foi indiciado pelo crime de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, crime contra as relações de consumo e, ainda, por operar instituição financeira sem autorização estatal. As penas podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

O inquérito segue para o Ministério Público Federal (MPF) para análise de oferta de denúncia junto à Justiça Federal, em Belo Horizonte.

SE LIGA

A PF disse que, quando o Procon os Juizados Especiais são acionados, descobre-se que os associados não são considerados consumidores pela lei e ficam completamente desprotegidos.

Advogados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) alertam que o grande perigo é que, ao assinar um contrato de responsabilidade mútua, o cliente torna-se um associado e passa a dividir o risco com os demais membros da associação.

A polícia esclareceu ainda que esse tipo de seguro não tem qualquer respaldo jurídico porque são empresas que não são fiscalizadas pela Susep e não têm reserva técnica. A saúde financeira delas também é desconhecida e não se sabe se há dinheiro para pagar a cobertura prometida. Também de acordo com a PF, é comum que a associação desapareça na hora que o cidadão precisa usar a cobertura.

É por demais oportuno lembrar que, em maio de 2023, o Supremo Tribunal Federal – STF considerou inconstitucionais leis estaduais que permitiam as Associações de Proteção Veicular – APV. No voto do Ministro Gilmar Mendes foi destacado que já há uma jurisprudência pacífica sobre a atuação irregular das associações, tendo em vista as inúmeras ações propostas pelas Promotorias nos estados e pelo MP Federal para impedir o desenvolvimento ilegal da atividade seguradora por tais entidades. A competência para legislar sobre seguro é exclusiva da União.

PF investiga desvio de programa de distribuição de leite para pessoas pobres

Uma operação deflagrada nesta terça-feira (13) investiga uma organização criminosa ligada ao programa de distribuição de leite para pessoas pobres e com risco de insegurança alimentar, em Pernambuco, cujo nome não foi divulgado pelas autoridades, é alvo da Operação Desnatura, onde foi decretado uma apreensão judicial de cerca de R$ 96 milhões em bens materiais. As informações são do Diário de Pernambuco
A Operação Desnatura se trata de um desdobramento da Operação Lácteos, deflagrada também pela Polícia Federal em Pernambuco (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). Através de investigações instigadas pelo relatório de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que identificou indícios de desvio de verbas públicas, não houve divulgação de nomes.
Segundo a PF, além do desvio de verbas o leite sofreu adulteração em sua composição, com redução considerável do seu valor nutricional, afetando diretamente os destinatários, pessoas com risco de insegurança alimentar e alunos de escolas públicas, configurando crime contra saúde pública.
Nesta manhã houve o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e 20 Mandados de Busca e Apreensão, nas cidades de Gravatá-PE (4), Itaíba (2), Pesqueira (1), Recife (8), Passira (1), Ipojuca (2), Campina Grande, Paraíba (1), e Rio de Janeiro (1).
São investigados os crimes de estelionato, peculato, crime contra saúde pública, organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e crime contra saúde pública. As penas, somadas, ultrapassam 30 anos de reclusão.

Operação conjunta da PMPE resulta em desarticulação de Associação Criminosa em Petrolina

Neste domingo (11), após informações acerca da realização de evento clandestino alusivo a facção criminosa “Bonde do Maluco” (BDM) na cidade de Petrolina, Policiais Militares do 2° BIEsp, BEPI e 5° BPM realizaram operação conjunta com o fito de averiguar e coibir a prática de ilícitos na festividade.

Após briefing, as equipes foram lançadas no terreno, em missões específicas, e lograram êxito na abordagem ao local e busca pessoal e veicular dos participantes do evento, apreendendo armas de fogo, munições, entorpecentes, aparelhos celulares queixados, balanças de precisão e apetrechos utilizados por membros da aludida facção.

Todo material apreendido foi apresentado à Delegacia de Polícia Civil e os imputados autuados de acordo com os crimes cometidos.

Materiais Apreendidos:
– 1 Pistola Taurus 24/7 Pro, calibre 45;
– 01 Carregador de Pistola 45;
– 11 Munições, calibre 45;
– 06 porções de Cocaína, pesando 7,6g;
– 01 Revólver Taurus, calibre 32;
– 01 Invólucro com Maconha, pesando 178g;
– 09 Munições calibre 32;
– 02 Aparelhos Celulares queixados;
– 01 Pistola modelo 92, calibre 9mm;
– 07 munições calibre .40;
– 01 Carregador de Pistola Taurus PT100;
– 648g de Cocaína;
– 40g de Maconha;
– 01 Balança de Precisão;
– 03 Aparelhos Celulares de procedência duvidosa;
– 02 Balaclavas;
– 01 Capa de colete modular.

Resultado:
– 03 APFD por porte ilegal de arma de fogo;
– 02 VPI (Celulares queixados);
– 01 Portaria (Tráfico de Entorpecentes).

Operação que investiga garimpo ilegal tem buscas em São José do Belmonte

Ação da PF também fez buscas em Roraima, principal estado da organização. Nome do investigado sertanejo não foi revelado pela PF. Crimes movimentaram R$ 64 milhões. 

Um dos alvos é Vanda Garcia, irmã do governador de Roraima, Antônio Denarium.

Nesta manhã de 10 de fevereiro, a Polícia Federal iniciou a operação BAL com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa suspeita de coordenar um esquema de lavagem de dinheiro derivado do comércio ilegal de ouro.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de bens, nas regiões de Roraima e Pernambuco, de acordo com a decisão da 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.

Tudo começou quando a PRF interceptou um dos suspeitos em uma rodovia em Roraima. Durante a verificação de rotina, os policiais perceberam incongruências nas informações dos passageiros de um veículo que tentavam esconder uma recente viagem a Rondônia. Eles então encaminharam o caso à Polícia Federal para investigação.

Em Pernambuco, dentro da Operação BAL foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de São José do Belmonte, na residência de um dos investigados e nada foi apreendido. O nome do investigado não foi informado.

Um dos alvos de busca da operação é Vanda Garcia, irmã do governador de Roraima, Antônio Denarium.

Análises da PF indicaram envolvimento do passageiro com outros suspeitos já investigados em outros procedimentos e conseguiram revelar um esquema que teria movimentado R$ 64 milhões em pouco mais de dois anos. Os valores seriam oriundos da compra e venda de ouro ilegal, e contaria com o uso de empresas de fachada, que buscariam dar aspecto de legalidade às transações financeiras.

Suspeitos receberiam valores de diversos financiadores pelo Brasil e sacariam ou transfeririam os valores para pessoas e empresas no estado de Roraima, as quais seriam responsáveis pela compra de ouro ilegal. O nome da operação faz alusão a um composto utilizado no tratamento de envenenamento por ouro, o BAL (British anti-Lewisite), situação da qual, figurativamente, padeceria o estado de Roraima no momento.