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Padre Kelmon é desligado de Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil

O ex-presidenciável Padre Kelmon (PTB) foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil. A informação foi publicada na última sexta-feira (16/12) pela entidade em uma rede social.

O decreto de suspensão é assinado pelo arcebispo metropolitano no Peru e autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Mor Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, e pelo vigário episcopal do Brasil, monsenhor Miguel Phellype.

Padre Kelmon chega a Caruaru nesta sexta (28)

O Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp) e o Movimento Cristão Conservador (MCC) realizam, nesta sexta-feira (28), às 18h30, em Caruaru, um encontro para tratar a União dos Cristãos em Defesa do Brasil. O evento contará com a presença do padre Kelmon, candidato a presidente nas últimas eleições, do pastor Luiz Cláudio Gamonal, candidato a vice na mesma chapa, e do venezuelano Roderick Navarro, perseguido pelo governo de Maduro.

O encontro será gratuito e ocorrerá na Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo da Av. Visconde de Inhaúma, 755, Maurício de Nassau, Caruaru.

O objetivo do evento é esclarecer os cristãos, de todas as denominações religiosas, sobre a importância da união de todos para garantir um país livre para exercer a fé, os valores religiosos, proteger a democracia e permitir o desenvolvimento econômico. “Esse é um momento crucial para nosso país, por isso nós cristãos, evangélicos e católicos, não podemos nos omitir.

Apenas essa união poderá fazer a diferença, pois o perigo é real”, afirma o pastor Pedro Rodrigues, da diretoria de expensão do Fenasp.

E, para demonstrar a importância dessa união, o Fenasp/PE resolveu trazer o padre Kelmon e o pastor Luiz Cláudio Gamonal, candidatos a presidente e vice nas últimas eleições, para relatar suas experiências e como foram atacados por defender os valores cristãos no pleito.

O venezuelano Roderick Navarro completa o quadro de palestrantes contando como foi viver sob um regime ditatorial, onde não é possível expor opiniões contrárias àquelas defendidas pelo governo, e os impactos da adoção de práticas socialistas para a economia de um país.

Caruaru é o terceiro ponto de parada dos palestrantes, que iniciam o ciclo de palestras em Petrolina, na quinta (27), às 20h, na Igreja Tribo de Gade, e após uma breve passagem pela capital pernambucana, onde se reunem com lideranças religiosas e empresariais em um almoço fechado, na sexta-feira (28), no restaurante Sal e Brasa, da Av. Recife, de lá seguem para Caruaru. Um café da manhã aberto ao público será realizado, em Recife, em local que está sendo definido, encerrando a programação no Estado.

Fonte: Caruaru no Face

PADRE KELMON: Igreja Ortodoxa afirma que candidato não é padre

 

Padre Kelmon, candidato à Presidência da República pelo PTB, se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanha e até no Debate do SBT com vestimentas tradicionais da igreja. No entanto, a entidade religiosa desmentiu o candidato.

Segundo documento expedido pela Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil no dia 14 de setembro, o baiano Kelmon Luís da Silva Souza não é membro da igreja. O texto é assinado por Dom Tito Paulo George Hanna, arcebispo da entidade.

A informação de que Kelmon não era padre já havia sido revelada por Malu Gaspar, de O Globo, no mês d“Chegou ao nosso conhecimento que muitos cidadãos têm questionado membros da nossa igreja a respeito de um candidato à Presidência da República pelo PTB que se auto apresenta como Padre Kelmon, utilizando insígnias de nossa tradição, sobre a veracidade de seu vínculo à nossa Igreja”, começa o texto da Igreja Ortodoxa.e agosto, e foi confirmada neste domingo por Eliane Catanhêde, da GloboNews, que divulgou o documento da igreja.

“Diante disso, esclarecemos que, em pleno respeito, mas também gozando da mesma liberdade de pensamento, consciência e religião prevista no 18º artigo da Declaração dos Direitos Humanos e no artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, o referido candidato não é membro de nossa Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais”, diz o documento.

“Nunca foi seminarista ou membro do clero de nossa Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país”, continua o trecho.

Nos registros do Tribunal Superior Eleitoral, o nome do candidato exibido na urna segue como “Padre Kelmon”. A foto exibida na urna também mostra o candidato com trajes da igreja. Como ocupação, Kelmon se diz “Sacerdote ou Membro de Ordem ou Seita Religiosa”.

Padre Kelmon era candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Roberto Jefferson, que teve a candidatura negada pelo TSE. Kelmon, então, assumiu a cabeça da chapa do PTB e seguiu como candidato principal.

 

Fonte: Jornal do Commercio

TSE autoriza candidatura de Padre Kelmon à Presidência

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou hoje (15) o registro de candidatura de Padre Kelmon (PTB) à Presidência da República. Kelmon foi indicado pelo partido após o ex-deputado Roberto Jefferson ter a candidatura barrada pelo tribunal. A chapa também será composta pelo candidato a vice-presidente Pastor Gamonal (PTB).

Antes de substituir a candidatura de Jefferson, a legenda indicou Kelmon como candidato a vice-presidente. Ele declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 8,5 mil, composto por depósitos em caderneta de poupança.

A candidatura de Roberto Jefferson foi impugnada pelo Ministério Público Eleitoral, que apontou a inelegibilidade dele em razão de sua condenação a sete anos de prisão, no Supremo Tribunal Federal (STF), pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do mensalão, em 2013. O caso o enquadra na Lei da Ficha Limpa, afirmou o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet.

A defesa de Jefferson sustentou em plenário que ele foi beneficiado por indulto presidencial em dezembro de 2015, o que teria extinguido todos os efeitos da condenação, incluindo efeitos secundários como a inelegibilidade.

No entanto, o TSE entendeu que o indulto presidencial não atinge os efeitos secundários da condenação.

Fonte: Agência Brasil