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Justiça do Pará anula nomeação da esposa do governador Helder Barbalho ao TCE

O juiz Raimundo Rodrigues Santana, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas da Justiça do Pará, anulou, nesta segunda-feira (22), a nomeação da esposa do governador Helder Barbalho (MDB),  Daniela Lima Barbalho, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/PA), em ação movida pelo ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania).

Na justificativa apresentada em documento, a que o Bahia Notícias teve acesso, o juiz alega ser “forçoso concluir que a nomeação da ré Daniela Lima Barbalho para exercer um cargo público de natureza vitalícia afrontou a até mesmo a mais simples das noções de Moralidade Administrativa”.

Ainda na decisão, o juiz diz que, “há fortíssimos indícios da configuração de desvio de finalidade, já que os atos combatidos tiveram por objetivo apenas agradar aos interesses pessoais dos agentes públicos envolvidos”.

De acordo com a ação, “justifica-se a tutela liminar na medida em que o ato tido como lesivo, em função do aspecto temporal, poderá gerar danos ao erário, porquanto os atos administrativos eventualmente praticados pela ré poderão ser passíveis de nulidade.”

Daniela Barbalho foi escolhida pela Assembleia Legislativa, sob controle da situação, em março. O cargo é vitalício e ela recebe salário de R$ 35 mil.

Fonte: Bahia Notícias

 

MCTI e governo do Pará estabelecem parceria para fortalecimento do Museu Emílio Goeldi

Fundado em 1866, o Goeldi é uma das instituições de pesquisa mais antigas do país

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, se reuniu nesta quinta-feira (23), por videoconferência, com o governador do Pará, Helder Barbalho, para discutir o fortalecimento do Museu Paraense Emílio Goeldi. Fundado em 1866, o Goeldi está localizado em Belém (PA) e é uma das mais antigas instituições de pesquisa do Brasil. A reunião teve a participação do pesquisador Nilson Gabas Júnior, que foi indicado para o cargo de diretor. Seu nome compõe a lista tríplice elaborada pelo comitê de busca em consulta à comunidade científica.

“Precisamos fazer uma parceria duradoura com o governo do estado. O intuito é preparar o local para as celebrações dos 160 anos do Museu”, afirmou a ministra. “Tendo como marco dessas celebrações, somadas à realização da COP 30 em Belém, em 2025, a proposta é constituir um Grupo de Trabalho envolvendo o MCTI, o governo do estado e o Museu Goeldi”, pontuou.

Neste sábado (25), integrantes do Ministério farão uma visita ao Goeldi para identificar as principais demandas da instituição.

O Museu Emílio Goeldi

Unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, as atividades do Museu concentram-se no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, como também na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região. Uma das bases científicas do Emílio Goeldi é o Parque Zoobotânico, que possui uma área de 5,4 hectares no centro urbano de Belém, fundado em 1895. Sendo considerado o mais antigo do Brasil, o Parque Zoobotânico do Goeldi é o principal local das atividades educativas da instituição, funcionando como um laboratório para aulas práticas, além de abrigar uma significativa mostra da fauna e flora amazônicas. Recebe anualmente cerca de 400 mil visitantes.

Pará investiga possível caso de poliomielite em criança de 3 anos

A secretaria de saúde do Pará investiga um caso suspeito de poliomielite em uma criança de 3 anos. Caso seja confirmado, será a primeira vez em 33 anos que um caso de paralisia infantil é identificado no Brasil. A doença está erradicada no país desde 1989.

O vírus foi identificado em testes feitos com as fezes da criança, que compareceu a uma unidade de saúde apresentando dor de cabeça, febre, dores musculares e redução motora nas pernas, sintomas compatíveis com a poliomielite.

O menino, residente do município de Santo Antônio do Tauá, apresentou os primeiros sintomas em 21 de agosto, 24 horas após ter sido vacinado com a tríplice viral e a VOP (vacina oral poliomielite), segundo informa o comunicado de risco emitido pelo estado. A mãe procurou atendimento médico em 12 de setembro, quando a criança já não ficava mais em pé.

De acordo com as informações do comunicado, a criança estava com a carteira de vacinação incompleta, sem o registro das doses da VIP (vacina inativada poliomielite), que pelo protocolo do Ministério da Saúde, deve ser aplicada antes da VOP (vacina oral poliomielite).

Desde 2016 as crianças recebem as três doses da vacina VIP (vacina inativada poliomielite) no primeiro ano de vida. Nos reforços anuais e na campanha, é aplicada a VOP.

“Ao analisar a carteira, a criança possuía duas doses de VOP, o que está em desacordo com as normas do PNI”, informa o comunicado de risco.

As vacinas de vírus atenuados são consideradas seguras e reações leves são previstas na aprovação dos imunizantes. O tipo de vírus detectado no exame corresponde a um dos componentes da vacina, não se tratando do póliovírus selvagem, já erradicado no país desde 1994.

A secretaria de saúde ainda não fechou o diagnóstico da criança e outras hipóteses não estão descartadas, como a síndrome de Guillain-Barré, por isso o caso segue em investigação.

 

FONTE: METRÓPOLES

Mãe espanca e queima filho de 10 anos por causa de R$ 10 no Pará

Em Itaituba, no Pará, uma mulher de 29 anos foi detida pela Polícia Civil por ter agredido o filho, de 10 anos, com o galho de uma árvore e um isqueiro. O garoto ficou com diversos ferimentos nas costas, pernas e pescoço, além de queimaduras nas mãos.

De acordo com fontes policiais, a acusada confessou ter agredido o filho após ele furtar R$ 10 de uma vizinha. Segundo o relato, a criança foi encarregada de entregar um pacote de farinha e também de fazer o pagamento da mercadoria. No entanto, acabou ficando com o valor.

Na tentativa de justificar as agressões, a mãe também contou que naquele mesmo dia, o filho havia usado sem autorização uma quantia que estava guardada na casa, para comprar uma pipa. Em outra ocasião, também sem pedir permissão, ele teria pegado o cartão de crédito e feito uma compra no valor de R$ 50 reais.

A agressora foi indiciada pelos crimes de maus tratos e agressão física, segundo fontes, e, depois de cumpridos os procedimentos legais, foi colocada em liberdade.

 

Fonte: Metrópoles