O Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a prisão preventiva de Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital. A decisão acatou um pedido da defesa, que alegou haver “excesso de prazo” na prisão preventiva, em vigor há 17 anos.
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Câmara de Vereadores de Salgueiro vota Plano de Cargos e Carreiras dos servidores do legislativo nessa quarta-feira
Após muito diálogo e planejamento, a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Salgueiro leva para votação no plenário na Sessão Ordinária da próxima quarta-feira (20) o Plano de Cargos e Carreiras (PCCR) dos servidores do Poder Legislativo. O Projeto de Lei que institui o PCCR foi apresentado pelo presidente Sávio Pires, com base em uma minuta elaborada pelos próprios funcionários da Casa Epitácio Alencar. Trata-se de uma demanda antiga dos colaboradores do Poder Legislativo, que finalmente será atendida.
Núcleo de pastores do PCC movimentou mais de R$ 200 milhões em 18 anos
Relatório do MP-RN (Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte) do qual o portal Uol teve acesso, aponta que um núcleo formado por pastores ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) movimentou R$ 206.579.045,28 em 215 contas bancárias no período de 2 de janeiro de 2003 a 31 de outubro de 2021.
Segundo o MP-RN, o chefe do núcleo é Valdeci Alves dos Santos, 51, o Colorido, apontado como integrante do alto escalão do PCC. Ele fugiu de um presídio paulista em agosto de 2014, foi capturado em abril de 2022 em Pernambuco e depois removido para Penitenciária Federal de Brasília.
Valdeci, dois irmãos dele, um sobrinho, uma cunhada e dois operadores financeiros do grupo foram denunciados à Justiça potiguar pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha e tiveram a prisão preventiva decretada em fevereiro deste ano, no âmbito da operação La Plata.
Todos eles, além de outros investigados que não foram presos, mas cumprem medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, também tiveram a quebra de sigilo bancário decretada judicialmente.
A reportagem do Uol não conseguiu contato com os advogados de Valdeci e dos demais réus.
O MP-RN calcula que ao menos R$ 23 milhões provenientes do tráfico de drogas foram usados pelo núcleo para abrir sete igrejas evangélicas em São Paulo e no Rio Grande do Norte e para comprar imóveis, fazendas e rebanhos bovinos.
Promotores de Justiça apuraram que apenas um aliado de Valdeci, considerado o principal operador financeiro do grupo, movimentou com familiares R$ 39,6 milhões. Antes de ter a prisão preventiva decretada, ele morava no município de Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte.
Somente nas contas bancárias do operador financeiro foram movimentados R$ 35 milhões. As investigações apontaram que esse valor é maior do que a receita anual da cidade de Jardim de Piranhas, cuja população é de 15 mil habitantes.
Gari tinha 49 contas bancárias O sobrinho de Valdeci, também preso na Operação La Plata, é acusado de ter aberto 49 contas bancárias em 23 bancos diferentes. Detalhe: Ele era gari e também assumiu, na condição de “laranja”, a titularidade de um imóvel que na realidade pertencia ao tio dele. Um irmão de Valdeci e a cunhada, presos em São Paulo, foram acusados de adquirir um patrimônio de R$ 6 milhões. O casal de pastores era bem conhecido no interior paulista. O MP-RN diz que marido e mulher fundaram as igrejas do núcleo ligado ao PCC para fazer a lavagem de dinheiro.
Outro irmão de Valdeci chegou a movimentar R$ 1,7 milhão em contas bancárias. Era em nome dele que o integrante do alto escalão do PCC portava documento falso quando foi capturado por policiais rodoviários federais na cidade pernambucana de Salgueiro.
No estado de São Paulo, Valdeci cumpriu pena junto com os principais chefes do PCC. Na Penitenciária de Brasília, ele foi acusado de envolvimento em um plano para resgatar a liderança da facção criminosa recolhida na mesma unidade prisional.
Fonte: UOL
Integrantes do PCC que planejaram sequestrar família de juíza são alvo de operação
Enraizadas em várias regiões administrativas da capital da República, células da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) são alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nas primeiras horas desta segunda-feira (29/5). Investigado desde 2018, um núcleo familiar que integra a organização chegou a tramar o sequestro de familiares da juíza titular da Vara de Execuções Penais (VEP-DF), Leila Cury.
Um deles é Walter Pereira de Lima Júnior, conhecido como “Waltinho”. Atualmente, o criminoso está na Penitenciária do Distrito Federal (PDF) I, após receber sentença de 58 anos de prisão. Ele foi condenado em 2015, por participar de, ao menos, 22 explosões de caixas eletrônicos na capital do país.
Integrantes do PCC planejavam sequestrar Moro no 2º turno das eleições
A decisão judicial que autorizou o cumprimento dos mandados de prisão contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeitos de tramar sequestros e mortes de autoridades brasileiras revela detalhes do planejamento dos crimes. Como aparece especificado na determinação da juíza Gabriela Hardt, da Justiça Federal do Paraná, o grupo criminoso planejava sequestrar o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil) no 2º turno das eleições de 2022.
Em uma troca de mensagens interceptada pela investigação, é exposto um plano para sequestrar Moro no Clube Duque de Caxias, local onde ele votou.
Além do ex-juiz, os integrantes do PCC tinham como alvo o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), e outras autoridades.
O documento expedido pela Justiça Federal do Paraná mostra troca de mensagens entre os suspeitos. Em uma das imagens anexas à decisão, o ex-juiz Sergio Moro é chamado pelo codinome de “Tokio”, de forma a desviar eventuais interceptações. A troca de mensagens ainda revela que a palavra “sequestro” era substituída por “Flamengo”.
Fonte: Metrópoles
PCC tinha olheiro para monitorar casa e viagens de Moro e familiares, aponta investigação
A investigação da Polícia Federal aponta que a organização criminosa PCC tinha olheiros para monitorar a casa do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, além de sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), e filhos.
Ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador em Curitiba (PR), segundo agentes. Em São José dos Pinhais (PR), na Grande Curitiba, a PF encontrou um esconderijo, com fundo falso, que seria para guardar objetos e deixar pessoas sob cárcere, como mostrou a CNN.
Segundo a PF, os suspeitos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador. O monitoramento também aconteceria em viagens fora do estado.
O ponto inicial da investigação é do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente. O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que desde o começo dos anos 2000 investiga a facção, e era outro alvo do grupo, tomou ciência do plano e avisou à cúpula da Polícia Federal em Brasília, que designou um delegado para abrir uma investigação.
A partir de então, o senador Sérgio Moro e a esposa passaram a ter reforço na segurança pessoal, do Senado e da Câmara, como mostrou o analista da CNN Gustavo Uribe.
As prisões
A PF prendeu, nesta quarta (22), nove suspeitos de participar da organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro.
Os nove suspeitos presos – seis homens e três mulheres – foram 2 em Santa Bárbara d’ Oeste, 3 em Sumaré, 1 em Hortolândia, 1 em Presidente Prudente e 2 na capital paulista. Dois suspeitos do Paraná não foram encontrados e são considerados foragidos.
Nas redes sociais, Moro e Rosângela agradeceram o apoio policial durante esse período.