Tag: pl

Quantos prefeitos o PL elegerá em 2024?

A esperança está nos olhos de Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Segundo matéria no Portal Metrópoles, mesmo com o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível, Neto deseja eleger mais de mil prefeitos em 2024. Em 2020, sem Bolsonaro está filiado ao partido, o PL conquistou 345 prefeituras. O objetivo de Valdemar Costa Neto é crível ou é apenas um sonho?

Em 12 de novembro de 2019, o então presidente Bolsonaro anunciou a saída do PSL, partido do qual foi eleito presidente da República. No pleito municipal de 2020, o PSL conquistou 90 prefeituras. Na eleição anterior, foram 30. O ano de 2020 representou o melhor desempenho do PSL nas disputas locais. Portanto, é possível construir a hipótese de que a marca Bolsonaro incentivou a filiação de candidatos ao PSL e o sucesso eleitoral de vários deles na disputa para o cargo de prefeito no ano de 2020.

Foi na era Lula, 2002 a 2010, que o PT elegeu o maior número de prefeitos: 409, em 2004; 558, na eleição de 2008; e 638 no pleito de 2012. Ressalto que em 2012, Lula não era mais presidente, mas o lulismo tinha alta popularidade. Observo que o lulismo explica o desempenho do PT na eleição municipal. Deste modo, o bolsonarismo explica o desempenho do PSL no pleito eleitoral de 2020.

Para construir a minha previsão sobre o desempenho do PL na eleição municipal vindoura trago à tona, inicialmente, diversas variáveis conjunturais, as quais podem ter impacto na escolha do eleitor: 1) Jair Bolsonaro não está mais à frente da presidência da República; 2) Jair Bolsonaro está inelegível; 3) O lulismo venceu a eleição em 2022; 4) A popularidade do governo Lula é de 37%, a reprovação é de 27% (Datafolha, 17/06/2023); 5) São fortes os sinais da recuperação da economia e controle da inflação; 6) Partidos do Centrão estarão na base do governo Lula, como Republicanos, União Brasil e PP; 7) As instituições seguem combatendo o bolsonarismo radical.

Considerando as 7 variáveis apresentadas, prevejo que o desempenho do PL na eleição para prefeito em 2024 será de ruim para razoável. Todavia, vamos ampliar o raciocínio. Se com Bolsonaro no poder, o PSL triplicou o número de prefeituras (3 X 30 = 90), com a conjuntura fortemente desfavorável ao bolsonarismo, quantos prefeitos o PL elegerá em 2024? Observando o desempenho do PSL em 2020 e o número de prefeituras que o PL possui hoje, prevejo que o partido de Valdemar conquistará 1035 prefeituras (3 X 345). Todavia, esta previsão é otimista, pois a conjuntura é desfavorável ao bolsonarismo.

Trago a popularidade do governo Lula para seguir prevendo o desempenho do PL na vindoura eleição municipal. A relação causal é: quanto maior a popularidade do governo Lula, menor a probabilidade de um candidato a prefeito do PL ser eleito. A aprovação (ótimo/bom) do governo Lula por região é: Nordeste, 47%; Sudeste, 35%; Sul, 29%; Centro-Oeste/Norte, 31% – Datafolha, 15/06/2023.

Tendo a popularidade como variável independente, vejo que é na região Nordeste que o PL tem menor probabilidade de conquistar prefeituras – e é na região Sul que o PL tem maior probabilidade de vencer mais disputas para o cargo de prefeito. Trago outro dado: a aprovação do governo Lula nas capitais e cidades das regiões metropolitanas (RM) é de 33%; e no interior, 39%. Portanto, o bolsonarismo tem mais chances de obter prefeituras em capitais e cidades da RM.

As pesquisas qualitativas da Cenário Inteligência revelam que as demandas locais interferem fortemente na escolha do votante para o cargo de prefeito. Neste caso, o raciocínio é: prefeitos aprovados (acima de 45%) tendem a ser reeleitos ou fazerem o sucessor. Todavia, em cidades do Nordeste, as qualitativas têm detectado a forte reprovação do bolsonarismo. Nestes locais, o 22, número do PL, não é bem-vindo.

São as pesquisas locais, isto é, em cada cidade, que irão mostrar nitidamente qual será o desempenho do bolsonarismo no pleito de 2024. Contudo, não recomendo que em cidades do Nordeste, em particular, as do interior, que o número 22 seja o escolhido pelo prefeiturável. Com base em pesquisa qualitativa, constato que o bolsonarismo é forte para eleger vereador e fraco para eleger prefeitos. A não ser que a conjuntura apresentada sofra grande reviravolta.

*Adriano Oliveira é doutor em Ciência Política, professor da UFPE e Fundador da Cenário Inteligência: Pesquisa e Estratégia

Moraes determina retirada de anúncios online sobre o PL das Fake News

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (2), que presidentes de empresas que operaram redes sociais prestem depoimento, no prazo de cinco dias, na Polícia Federal (PF).

A decisão de Moraes foi proferida após a divulgação de denúncias sobre o suposto favorecimento de resultados contrários ao chamado Projeto de Lei das Fake News (PL 2.630/20), em discussão no Congresso Nacional. As plataformas deverão retirar do ar todos os anúncios que tratam o projeto como PL da Censura.

Pela decisão, deverão prestar depoimento os presidentes do Google, Meta (Facebook e Instagram), Sportfy e Brasil Paralelo.

Segundo Moraes, eles terão que esclarecer à PF as razões de terem autorizado o uso dos mecanismos de propaganda contra o projeto.

Na decisão, o ministro entendeu que a conduta pode configurar “abuso de poder econômico” e “ilícita contribuição com desinformação”.

Fonte: Agência Brasil

 

Google aumenta pressão contra PL das Fake News e põe artigo contra projeto na página inicial

O Google intensificou a campanha contra o Projeto de Lei das Fake News, na véspera do dia marcado para a votação na Câmara, nesta terça-feira, 2. A empresa encaixou o link para um artigo contra a medida na página inicial da plataforma. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reagiu e anunciou que vai denunciar o caso.⁣⁣
⁣⁣
Embaixo da barra de pesquisa do Google, a mais usada no mundo, internautas tinham acesso a um link do texto da empresa sob o título “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”. Escrito pelo diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda, o texto afirma que o projeto pode aumentar a desinformação no Brasil porque as plataformas ficariam impedidas de excluir publicações jornalísticas com informações falsas. ⁣⁣
⁣⁣
O PL cria regras de moderação dos provedores de internet que possam acarretar exclusão ou redução de alcance aos internautas. Deputados de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gigantes de tecnologia e bancadas conservadoras, como a evangélica, se uniram alegando que a mudança na lei vai virar “censura” nas redes sociais. Defensores do texto, por outro lado, alegam que o projeto protege o uso correto da internet e traz responsabilização para quem escreve e distribui o conteúdo.⁣⁣

Fonte: Estadão

 

Denúncia de Marcos do Val abre crise no PL; Valdemar Costa Neto depõe à PF nesta quinta

A denúncia do senador Marcos do Val (Podemos-ES) abriu uma crise dentro do PL – partido do ex-presidente Bolsonaro e que estava negociando a filiação do parlamentar capixaba.

A informação, que atinge em cheio o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi divulgada no mesmo dia em que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem depoimento agendado na Polícia Federal.

Marcos do Val disse que bolsonaristas, com aval do ex-presidente Jair Bolsonaro, tentaram convencê-lo a gravar uma conversa com o ministro Alexandre de Moraes – e conduzir o diálogo para que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral viesse a admitir que estaria rompendo limites constitucionais em suas decisões.

Segundo o senador – que também anunciou que se afastará do mandato –, a proposta de gravação teria sido feita pelo ex-deputado Daniel Silveira, preso nesta quinta-feira (2) por determinação do STF, em reunião com a presença de Bolsonaro.

Em mensagens trocadas com Marcos do Val, Daniel Silveira estimulava o senador a cumprir a missão e dizia que ele iria virar um “herói da pátria”.

O senador não só recusou, como diz ter relatado o episódio para o próprio ministro do STF Alexandre de Moraes.

Foi Moraes quem determinou a prisão de Daniel Silveira nesta quinta, mas por outro motivo: desrespeito a decisões de medidas cautelares durante o ano passado. Silveira não foi reeleito e, por isso, está sem foro privilegiado.

Fonte: G1

Na justiça, PL tenta anular eleição de Teresa para o Senado

O Partido Liberal entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra a senadora eleita Teresa Leitão (PT) e seus suplentes, sob o pretexto de que houve abuso de poder econômico. Com isso, solicita de imediato a suspensão da diplomação da petista.

Segundo o processo, a senadora, na visão do PL, ao ter suas contas de campanha rejeitadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), sendo condenada a devolver R$ 450 mil, perdeu o direito de assumir o mandato no próximo dia 1° de fevereiro.

Além da extrapolação no limite de gastos durante a campanha, o PL acusa Teresa de má-fé ao contratar uma empresa de fachada para desviar recursos durante a campanha. Se a ação for julgada procedente, o TRE pode declarar a inelegibilidade da senadora e anular o seu diploma. Se isso ocorrer, novas eleições serão realizadas para o Senado, conforme o Código Eleitoral (§§ 3º e 4º do art. 224), mas após transitar em julgado.

PL nega autoria de relatório que contesta resultado de urnas eletrônicas

O PL — partido de Valdemar Costa Neto e ao qual o presidente Jair Bolsonaro também é filiado — negou, na noite desta terça-feira (15/11), que vá questionar o resultado das eleições deste ano. Um suposto relatório foi divulgado pelo site O Antagonista. O portal afirmou que a sigla vai pedir a anulação do pleito de 2022 — que definiu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo presidente.

O Correio também teve acesso ao documento, que também tem a logo PL e é assinado por Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL); seu vice Márcio Abreu; e pelo engenheiro Flávio Gottardo de Oliveira — os dois últimos são formados pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O relatório diz não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.

“Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022”, diz trecho do relatório.

Por meio de nota, o PL afirmou que o resultado da fiscalização do partido termina apenas no mês de dezembro e rechaçou a matéria do portal. “Está em andamento. Ainda não foi divulgada qualquer versão final do relatório, temos estudos em andamento. A versão publicada pelo Antagonista é obsoleta e não está assinada por ninguém”, diz o comunicado.

Na semana passada, Valdemar da Costa Neto não reconheceu a vitória de Lula nas eleições deste ano. O dirigente partidário disse que a legenda não se posicionaria sobre a lisura do pleito até a divulgação do relatório da fiscalização das Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — que no dia seguinte, assim como as outras entidades fiscalizadoras, também não encontrou indícios de fraude no processo eleitoral.

PL deve pedir ao TSE anulação das eleições de 2022

Partido Liberal (PL) deve pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anulação das eleições 2022. A informação, inicialmente divulgada pelo portal O Antagonista, foi confirmada pelo programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan News. O documento elaborado pela auditoria do Instituto Voto Legal (IVL) e obtido pelo site da Jovem Pan, diz que não é possível validar o resultado das urnas. No dia 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente do Brasil após uma disputa acirrada com o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições 2022. O petista obteve 50,8% dos votos válidos, enquanto o atual chefe do Executivo somou 49,1%. Após o pleito, apoiadores de Bolsonaro foram às ruas protestarem contra o resultado das urnas.

Fonte: Jovem Pan

Valdemar diz que Bolsonaro será presidente de honra do PL e candidato a presidente em 2026

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou nesta terça-feira 8 que Jair Bolsonaro, derrotado nas eleições, será presidente de honra da legenda.

“Queremos que ele [Bolsonaro] comande nosso partido, queremos ele à frente dessa luta que construiu para levar nosso partido a um patamar mais importante”, declarou.

Ele também descartou que o ex-capitão dispute a prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições municipais de 2024. “Com certeza candidato a prefeito [da cidade do Rio de Janeiro] ele não vai ser. Provavelmente, eu não tenho dúvidas disso, ele será nosso candidato a presidente em 2026.”

O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa, em Brasília, duas semanas após a confirmação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Costa Neto disse, ainda, que o partido fará oposição ao governo petista.

Fonte: Carta Capital

Câmara pauta urgência para votar PL que criminaliza erro em pesquisas

Câmara dos Deputados pautou para esta terça-feira (18/10) a urgência para votação do Projeto de Lei 2.567/2022, o qual visa punir os institutos de pesquisas eleitorais que divulgarem dados com números divergentes, acima da margem de erro, dos resultados oficiais das eleições.

Se aprovada, a manobra permitirá que os deputados votem a proposta já de imediato em plenário, pulando etapas de tramitação em comissões temáticas da casa.

De autoria do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), a matéria estipula reclusão de quatro a 10 anos, além de multa, aos responsáveis pelas pesquisas que publicarem resultados diferentes na quinzena anterior ao pleito eleitoral. A proposta foi costurada pelo governista após os resultados das eleições gerais no primeiro turno.

De acordo com Barros, o objetivo da matéria é possibilitar a responsabilização de integrantes da diretoria de institutos e das empresas contratantes, além do técnico responsável pela pesquisa, como o estatístico, no caso de erros e resultados muito discordantes das urnas ao fim do processo eleitoral.

O deputado argumenta que as divergências das pesquisas “acabam manipulando e interferindo diretamente na escolha do eleitor”.

“O veículo de comunicação que pretender divulgar pesquisa eleitoral fica obrigado a publicar também todas as pesquisas eleitorais registradas, na Justiça Eleitoral, no mesmo dia e no dia anterior ao daquela que se pretende divulgar, sob pena de incorrer em multa de mil salários mínimos. Crime de publicação de pesquisa eleitoral cujos números divergem dos resultados apurados nas urnas: Publicar, nos quinze dias que antecedem as eleições, pesquisa eleitoral cujos números divergem, além da margem de erro declarada, em relação aos resultados apurados nas urnas. Pena: reclusão, de 4 a 10 anos, e multa”, diz o texto do projeto.

Ao defender a pauta, o parlamentar disse, na última semana, que os institutos erram geralmente nos resultados dos candidatos chamados “conservadores”. O deputado citou como argumento os levantamentos que apontavam que o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) estava com menos de 40% das intenções dos votos, e o resultado das urnas foi de 43,2% para o atual presidente.

Ainda segundo a matéria, será estabelecido que os veículos de comunicação divulguem todas as pesquisas eleitorais e não apenas aquelas encomendadas pelo próprio: “Não vai ter mais um veículo de comunicação que só divulga a pesquisa dele. Se o trabalho dele é divulgar as pesquisas, tem que divulgar todas”, disse.

 

FONTE: METRÓPOLES