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PF prende francesa com bombons recheados de cocaína no Aeroporto do Galeão

A Polícia Federal prendeu em flagrante na terça feira (25/04) uma estrangeira de nacionalidade francesa que transportava cerca de 8 kg de cocaína oculta no recheio de bombons, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

A presa, uma jovem de 19 anos, pretendia embarcar em um voo comercial que faria escala em Paris, na França, antes de rumar para seu destino final em Nice, cidade localizada na Riviera Francesa, região do litoral sul do país que é considerada uma das áreas mais sofisticadas e luxuosas do mundo.

Após fiscalização de rotina, policiais federais identificaram a droga no interior da bagagem despachada pela estrangeira, misturada no recheio de bombons, e efetuaram a prisão em flagrante.

A presa foi conduzida à Polícia Federal para lavratura do auto de prisão em flagrante e posteriormente encaminhada para o sistema prisional do estado.

Ela responderá pelo crime de tráfico transnacional de drogas, cuja pena pode chegar até 15 anos de reclusão.

PF erradica 21 mil pés de maconha em PE

A Polícia Federal, através de sua Delegacia em Salgueiro, no Sertão Central de Pernambuco, vem promovendo ações de rotina de identificação e consequente erradicação de plantios de maconha no sertão pernambucano. Tais medidas fazem parte das estratégias adotadas pela Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o Patrimônio, e Facções Criminosas-CGPRE, Órgão Central da Polícia Federal em Brasília/DF e Superintendência Regional em Pernambuco, com o objetivo de reduzir a produção e oferta de maconha no sertão Pernambucano.

Desta vez, foram erradicados e destruídos no último dia 14/04 (sexta-feira) cerca de 21 mil pés de maconha que estavam em um plantio situado na cidade de Floresta/PE.

O plantio foi localizado através de levantamentos feitos pela Polícia Federal. O ciclo produtivo da cannabis é acompanhado de perto por policiais federais e quando vai se aproximando o período da colheita, novas ações são realizadas coibindo assim a secagem e a consequente introdução ao mercado consumidor.

Polícia Federal colherá depoimento de aproximadamente 80 militares sobre os atos do dia 8 de janeiro

Na próxima quarta-feira (12), a Polícia Federal (PF) colherá o depoimento de aproximadamente 80 militares sobre os atos do dia 8 de janeiro. O objetivo é apurar eventual participação ou omissão de membros do Exército na ocasião. Para ouvir todos os intimados, será necessário montar uma força-tarefa.

Segundo informações do portal UOL, entre os que serão ouvidos estão o ex-chefe do Comando Militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, e o ex-comandante do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), tenente-coronel Jorge Fernandes da Hora.

Além deles, comparecerão às oitivas outros militares que estavam em funções de comando durante o episódio e que poderiam ter recebido informações sobre os planos de invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Seus nomes foram selecionados para os depoimentos após um levantamento de dados da PF.

O coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, disse na quinta-feira, 16 de março, que o Exército tentou impedir a prisão dos golpistas envolvidos nos ataques aos prédios dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.

Naime deu a declaração à Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O coronel está preso desde fevereiro acusado de omissão em relação aos atos de 8 de janeiro.

Em depoimento, Naime disse que a Polícia Militar foi impedida de prender suspeitos de participarem dos ataques e que estavam no acampamento localizado em frente ao Quartel-General do Exército. Segundo o ex-comandante, militares do Exército montaram uma barreira.

“Uma linha de choque montada com blindados e, por interessante que parecesse, eles não estavam voltados para o acampamento. Eles estavam voltados para a PM, protegendo o acampamento”, afirmou.

O coronel classificou o acampamento como “epicentro de todos os atos golpistas”.

“O tenente que era o oficial de dia no QG queria impedir que a gente prendesse as pessoas no gramado que fica ao lado da via N1. O argumento foi que o local era uma área do Exército e que a PM não poderia atuar”, afirmou.

Retirada de acampamento

Naime também afirmou que participou de diversas reuniões com o Comando do Exército para a retirada do acampamento, mas as ações eram sempre canceladas.

De acordo com o ex-comandante, investigações já haviam revelado várias irregularidades dentro do acampamento, como comércio ilegal e aluguel irregular de tendas. Havia ainda, segundo o coronel, a “Máfia do Pix”, em que supostas lideranças pediam às pessoas que fizessem transferências via Pix para manter o funcionamento do acampamento.

 

Delegado da PF é demitido por corrupção ao facilitar registro de armas

O ministro Flávio Dino demitiu o delegado da Polícia Federal (PF) David Sérvulo Campos, após o policial ter sido alvo de foi alvo de apuração interna após suspeita de receber propina para liberar aquisição e registro de armas de fogo.

Em 2015, quando foi iniciada a investigação, o agora ex-delegado chefiava a Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos (Deleaq). Em 2017, ele foi denunciado pelo MPF por corrupção ativa, passiva e concussão.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, David Sérvulo cobrava o pagamento de comissão de 10% do valor da arma, além de taxa que chegava a R$ 300 por autorização.

Vale lembrar que em 2020, David Sérvulo Campos foi demitido pelo ex-ministro Anderson Torres, por ter furado uma blitz em Brasília, atropelado uma moto e fugido por um canteiro. A justificativa do policial na época é que estava com pressa para entregar remédios ao pai.

 

PF liberta paraguaios que trabalhavam em situação análoga à escravidão

A Polícia Federal libertou, nesta segunda-feira (20), 19 paraguaios que trabalhavam em uma fábrica de cigarros clandestina e em condições análoga à escravidão, no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os trabalhadores chegaram ao Brasil de olhos vendados e não sabiam sequer em que cidade estavam.

A Operação Libertatis teve o objetivo reprimir organização criminosa especializada nos crimes de tráfico de pessoas, redução a condição análoga à de escravo, fraude no comércio, sonegação por falta de fornecimento de nota fiscal e delito contra as relações de consumo.

A fábrica tem grande capacidade de produção, sendo responsável pela distribuição de cigarros em todo o estado do Rio de Janeiro. Os cigarros clandestinamente são vendidos a preços bem abaixo do mercado nacional. Um maço é vendido por ambulantes ao preço de R$ 4.

A Polícia Federal informou que os paraguaios estavam alojados na própria fábrica e trabalhavam em jornada excessiva de 12 horas por dia, 7 dias por semana, em dois turnos, inclusive de madrugada, sem descanso semanal. Além disso, os trabalhadores se encontravam em local sem as mínimas condições de higiene, convivendo com animais, esgoto a céu aberto e com os próprios resíduos da produção dos cigarros. Eles não recebiam qualquer remuneração pelos serviços prestados, tinham a liberdade de locomoção restrita e ainda eram forçados a trabalhar sem equipamentos de proteção.

Os trabalhadores resgatados disseram que foram trazidos do Paraguai mediante a promessa de que trabalhariam na produção de roupas. Contudo, eles foram encaminhados para as instalações da fábrica, onde eram mantidos presos até o resgate de hoje. Eles também relataram que mantinham contato com apenas uma pessoa, a qual aparecia para trazer mantimentos, armada e vestindo uma máscara que ocultava seu rosto.

A deflagração da Operação Libertatis contou com o apoio do Ministério Público do Trabalho e da Receita Federal, e teve por finalidade o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, em diversas localidades do município de Duque de Caxias.

O Consulado da República do Paraguai no Rio de Janeiro informou que já tomou conhecimento do caso mas “que não seria possível se pronunciar sobre a situação dos trabalhadores mantidos em cárcere privado por questões de protocolo e de segurança”.

 

PF erradica 128 mil pés de maconha em Salgueiro/PE

A Polícia Federal vem promovendo ações de identificação e consequente erradicação de plantios de maconha no sertão pernambucano. Tais medidas fazem parte das estratégias adotadas pela Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o Patrimônio, e Facções Criminosas-CGPRE, Órgão Central da Polícia Federal em Brasília/DF e Superintendência Regional em Pernambuco, com o objetivo de reduzir a produção e oferta de maconha no sertão Pernambucano.

Desta vez foi concluída a Operação Polígono I de erradicação e destruição dos plantios de maconha no Sertão Pernambucano no ano de 2023 que compreendeu os dias 02 e 16 de fevereiro. Foram realizadas 3 fases (levantamento, percussora e deflagração da operação), onde foi possível  erradicar e destruir cerca de 128 mil pés de maconha e 24 mil mudas que estavam em 58 plantios, bem como apreender 10 quilos de maconha já pronta para o consumo. Os plantios foram localizados através de levantamentos feitos pela Polícia Federal em algumas ilhas dos Rio São Francisco, na Região de Orocó/PE, Salgueiro/PE, Cabrobó/PE, Belém do São Francisco/PE, Betânia/PE, Flores/PE, Carnaubeira da Penha/PE e Parnamirim/PE.

A ação contou com a participação de policiais federais, militares, civis e penais. Os policiais trabalharam com incursões terrestres e fluviais, com o emprego de botes infláveis e duas aeronaves sendo uma da Polícia Federal através do GTA-Grupo Tático Aéreo da Secretaria de Defesa Social/PE e a outra da CIPOAER-Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas/CE. O ciclo produtivo da cannabis é acompanhado de perto por policiais federais e quando vai se aproximando o período da colheita novas ações são realizadas coibindo assim a secagem e a consequente introdução no mercado consumidor (pontos de vendas de drogas).

ESTATÍSTICAS DAS OPERAÇÕES DE ERRADICAÇÃO DE MACONHA ANO 2022:

Phaseoli 01 = 172.000  – Plantio = 26 – Maconha Pronta – 5Kg

Phaseoli 02 = 420.000 – Plantio = 91 – Maconha Pronta – 3Kg

Phaseoli 03 = 625.000 – Plantio = 86 – Maconha Pronta – 4,6t

Phaseoli 04 = 256.000 – Plantio = 89 – Maconha Pronta – 176Kg

Phaseoli 05 = 131.000  – Plantio = 28 – Maconha Pronta – 230Kg

RESULTADOS 2022:

1 milhão 604 mil pés de maconha foram erradicados

320 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas

5 toneladas de maconha pronta para o consumo foram apreendidas

320 plantios destruídos

PF prende Daniel Silveira no Rio de Janeiro

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (02) em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Segundo informações, foi encontrado mais de R$ 270 mil na casa do ex-parlamentar no momento da prisão.

A determinação foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em razão do descumprimento de medidas cautelares também definidas pelo tribunal, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.

O ministro do Supremo destacou que o ex-deputado agiu com “completo desrespeito e deboche”, além de danificar a tornozeleira eletrônica, bem como continuou com ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral, “colocando em dúvida o sistema eletrônico de votação“.

PF deflagra operação para combater desvios de recursos da saúde em Pernambuco

A Polícia Federal realiza, hoje, a operação “Clã”, que visa combater crimes de desvio de recursos da saúde por Organização Social de saúde em Pernambuco.

Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão na tentativa de encontrar documentos, relatórios, notas fiscais e outros elementos probatórios que ajudem a polícia a comprovar os crimes em questão. Duas pessoas envolvidas serão afastadas de suas funções.

A investigação teve origem em informação recebida pela Polícia Federal acerca de possíveis irregularidades na execução de contratos de gestão celebrados entre a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de Pernambuco e a organização social investigada.

Os supostos crimes estariam ligados com a contratação direcionada de prestadores, execução fictícia de serviços, no superfaturamento dos valores pagos e na ocultação dos valores desviados. Essas ocorrências contaram com o engajamento tanto de gestores da fundação como dos empresários de empresas terceirizadas, os quais possuem vínculos familiares/sociais com o grupo.

Essa organização social é responsável por celebrar contratos com o Governo do Estado para gerir hospitais e UPAs importantes do estado. As irregularidades identificadas não são referentes à prestação em si dos serviços de saúde dos hospitais administrados pelo grupo, mas sim, de serviços terceirizados de atividade meio, como limpeza hospitalar, fornecimento de comida, dentre outros.

Os valores dos contratos firmados entre a organização social de saúde e apenas uma das empresas investigadas superam R$ 89 milhões. Mesmo não sendo uma instituição pública, a organização social em questão se compromete a cumprir várias leis e normativos quando passa a fazer convênios com o estado, pois recebe verba pública para a prestação dos serviços.

Os crimes em apuração pela PF são de peculato e organização criminosa, sonegação fiscal e lavagem de capitais, cujas penas ultrapassam os 30 anos de reclusão. As diligências acontecem nos municípios pernambucanos de Recife, Olinda e Paulista e em Aracaju/SE, com a participação de 80 policiais federais e sete auditores da CGU.

A Operação recebeu o nome “Clã” devido aos alvos fazerem parte de um grupo familiar que é responsável pela gerência das empresas ligadas à organização social investigada.

Governo Lula exonera chefes regionais da PF e da PRF em todo o país

O governo federal iniciou, nesta quinta-feira (19/1), reformulação nas chefias da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Diário Oficial da União (DOU) publicou a troca de diversos superintendentes regionais de ambas as corporações em todo o país. As duas forças estão sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Flávio Dino.

As mudanças de comando na PF ocorrem em 18 estados: Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Paraíba, Alagoas, São Paulo, Paraná, Pará, Amazonas, Minas Gerais. No caso da Polícia Federal, o DOU revela o nome dos servidores dispensados e designados.

Em relação à PRF, aparecem na publicação apenas aqueles que deixarão o cargo de superintendente. São 25 estados (Mato Grosso do Sul, São Paulo, Bahia, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Paraíba, Amapá, Acre, Mato Grosso, Roraima, Amazonas, Goiás, Tocantins, Sergipe, Rio Grande do Norte, Rondônia, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco e Ceará), além do Distrito Federal.

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Fonte: Metrópoles

PF prende pai e mãe que estupravam filhos e divulgavam vídeos na web

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Non Matri, na manhã desta quinta-feira (5/1), para combater abusos sexuais infantis cometidos por um pai, 29 anos, e uma mãe, de 31, contra os próprios filhos, um garoto de 6 anos e uma menina de 1 . Os crimes ocorreram no município de Paraty (RJ).

As investigações começaram a partir de informações repassadas pela Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol) ao Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi), da PF.

Os policiais analisaram vídeos divulgados no exterior e constataram que as vítimas eram brasileiras, moradoras de Paraty. Os pais das crianças foram presos por uma equipe da Delegacia de Polícia Federal (DPF) em Angra dos Reis.

Os investigados responderão pelos crimes de estupro de vulnerável e de compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil. Caso condenados, podem pegar pena máxima, de 25 anos.

Fonte: Metrópoles

MPF consegue condenação de policial federal por vazamento em investigação criminal realizada em PE

O Ministério Público Federal (MPF) obteve, na Justiça Federal, a condenação de um escrivão da Polícia Federal (PF) pelo vazamento de informações sigilosas relativas a investigação de exploração ilegal de minério, no Sertão pernambucano. Ele havia repassado a envolvidos nos crimes dados sobre diligência da PF que seria realizada em área de garimpo, em julho de 2020, nos municípios pernambucanos de Verdejante e Serrita.

O policial Marcos Henrique Pessanha foi condenado à perda do cargo público e a 2 anos e 6 meses de detenção. A Justiça converteu a prisão em duas penas restritivas de direitos, consistentes no pagamento de 10 salários-mínimos a entidade com finalidade social e na prestação de serviços comunitários uma hora por dia durante o prazo da condenação.

As informações sobre a diligência policial haviam sido repassadas pelo condenado a um suposto comprador do minério extraído irregularmente e ao policial militar João Genival de Sá, apontado pelo MPF como um dos líderes do esquema e réu em outro processo judicial de autoria do órgão.

Histórico – As investigações, conduzidas pelo MPF e pela PF, revelaram um esquema de extração ilegal de minérios de ouro e prata, desde a extração da pedra bruta in natura até a venda do produto a receptadores no Recife (PE) e em Juazeiro do Norte (CE). O minério era retirado de terrenos particulares e públicos, na zona mural de Verdejante, e transportado para beneficiamento em Serrita.

A primeira fase da Operação Frígia foi deflagrada em outubro de 2020 e a segunda, em abril de 2021. O MPF já ajuizou ações penais contra 14 dos envolvidos no esquema, pela suposta prática de crimes ambientais, usurpação de patrimônio da União, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Grupo de Transição estuda transformação da Polícia Federal em FBI

Uma das propostas do Grupo de Transição para a área de segurança, que está sendo debatida pelo futuro governo Lula (PT), é a transformação da Polícia Federal em uma espécie de FBI, concentrada exclusivamente no combate às organizações criminosas, à repressão a crimes financeiros, ambientais e corrupção, entre outras atividades de polícia judiciária da União atribuídas pela Constituição.

Com 100% dos recursos humanos e materiais focados na investigação, a ideia é transformar a PF em uma vitrine de boas práticas no combate ao crime organizado, induzindo uma melhora de qualidade no trabalho das polícias judiciárias estaduais.

Além de Serviços Administrativos, o Ministério da Segurança contaria com as secretarias Nacional de Segurança Pública, de Inteligência, de Serviços Penitenciários e uma novidade: de Defesa Civil. O novo ministério ficaria responsável por um planejamento estratégico de combate de catástrofes decorrentes de efeitos naturais, a ser executado pelos corpos de bombeiros de cada estado.

Antes da definição da nova estrutura da Polícia Federal, há um debate anterior, cuja resposta está na cabeça de Lula: vale a pena recriar o Ministério da Segurança Pública? (Há quem defenda que seja rebatizado de Ministério de Segurança Interna e até mesmo de Segurança e Defesa Civil).

Os que defendem a manutenção da atual estrutura, com a Polícia Federal vinculada ao Ministério da Justiça, entendem que o ministro exerce poder sobre as polícias por sua articulação com o Poder Judiciário. Já um ministro da Segurança, sem inserção com a Justiça, ficaria refém dos interesses corporativos.

“Em uma semana a bancada da bala exige o cargo de Ministro de Segurança e aí acabou”, diz um defensor da não divisão. O próprio senador Flávio Dino, cotado para ministro da Justiça, é contra a criação de um Ministério da Segurança.

Para não ficar esvaziado, o ministério da Justiça teria em sua estrutura as secretarias da Mulheres, dos Jovens, Povos Originários e de Direitos Humanos, evitando que os temas sejam tratados de formas isolada e fragmentada. Um defensor da recriação da Secretaria de Segurança Pública é o ex-ministro da Justiça no governo Lula, Tarso Genro.
Fonte: G1

PF faz operação contra supostas fraudes na Fundação Getúlio Vargas

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo menos três membros da família que a fundou são alvos, nesta quinta-feira (17), da Operação Sofisma, da Polícia Federal (PF). Segundo as investigações, uma organização criminosa envolvendo os Simonsen supostamente operou dentro da FGV um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Um dos investigados foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo. A PF não divulgou o nome.

Entre os alvos de buscas estão Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen. O presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, não foi citado nessa investigação.

Equipes saíram para cumprir 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um dos endereços visados é a sede da FGV no Rio de Janeiro, em Botafogo.

O g1 pediu um posicionamento à FGV e aguarda resposta. A reportagem também tenta contato com os investigados.

Fonte: G1

Operação da PF mira desembargador suspeito de vender decisão judicial

A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) deflagraram, na manhã desta sexta-feira (4/11), a Operação Caneta Azul, com cumprimento simultâneo de oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Aracaju e Carira (SE).

Fonte: Metrópoles

Agentes da PF feridos por Jefferson não aceitam encontrar Bolsonaro

O delegado e os agentes da Polícia Federal feridos por Roberto Jefferson no último domingo (23/10) não aceitaram encontrar Jair Bolsonaro após o ataque de seu aliado. O presidente havia dito que gostaria de encontrá-los, mas os policiais se recusaram para evitar que fossem usados politicamente por Bolsonaro, que tenta estacar a sangria que a crise protagonizada por Jefferson trouxe para sua campanha.

Bolsonaro, após o ataque de Roberto Jefferson, disse que “quem atira em policial, o tratamento dispensado tem que ser de bandido”, mas não fez nenhuma fala em defesa dos agentes feridos.

Fonte: Metrópoles