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PSOL Araripina se articula com vistas às Eleições 2024

Na manhã desta quinta-feira (15), o noticiário da rádio Grande Serra FM, 90.9, recebeu membros do diretório do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) Pernambuco.

Com apenas 18 anos de fundação , mas em constante crescimento, o PSOL elegeu na última eleição 14 deputados federais, inclusive o deputado federal mais bem votado de SP, Guilherme Boulos. Caracterizado como um partido combativo, o PSOL está na linha de frente no combate as desigualdades e a luta das chamadas minorias.

“A gente vive numa sociedade que funciona dentro de um sistema, que é um sistema capitalista e a gente aponta que esse processo de organização econômica, social e cultural, ele também tem como sua principal base da exploração do outro pelo outro.” Disse Tiago Paraíba, presidente do PSOL Pernambuco.

Sobre a organização estadual do partido, o presidente discorreu: “Aqui no estado de Pernambuco a gente também tem mostrado um processo de amadurecimento e crescimento, a gente mantém nossa condução de uma cadeira na Assembleia legislativa do estado, que hoje é ocupada por Dani Portela, é nossa deputada estadual, mas que já está com essa cadeira desde 2014, quando a gente elegeu primeiro o Edilson Silva, depois as ‘JUNTAS’, o primeiro mandato coletivo de Pernambuco composto por Jô Cavalcante, Carol Vergolino, Robeyoncé Lima, Joelma Carla e Kátia Cunha, e agora com a Dani Portela, estando na liderança da oposição, nesse primeiro ano do governo Raquel Lyra.”  Completou Paraíba.

Com o objetivo de ampliar e organizar o partido no sertão do Araripe, para 2024, o PSOL se apresenta como alternativa, com projeto voltados a população e ideias de mudanças.

“A nossa visão é demonstrar e provar que podemos fazer diferença, que podemos ter um grupo é totalmente independente, sem precisar está debaixo da asa de qualquer um que seja.” garantiu Bruno Moraes.

“O nosso intuito é montar nossa chapa, é concorrer a política 2024, e sim colocar com autonomia lá, se Deus quiser e Deus permitir, um vereador lá na Câmara para que a gente possa realmente mostrar o que é o PSOL e o que a sociedade quer.” Concluiu.

Tendo homens como maioria de homens na política, inclusive em Araripina, a professora Silvana defende a participação feminina , desde que haja coragem, tenha capacidade e discernimento para encarar os desafios, pois o preconceito ainda é grande e é preciso quebrar essas barreiras. Sendo que a pouca participação da mulher na política araripinense, segundo ela é devido a vícios políticos.

“A partir do momento que a mulher encara o desafio de estar pleiteando uma vaga em qualquer profissão, com certeza se ela tá lá é porque se acha capaz. Eu não me sinto representada hoje, dentro da minha cidade, pela Câmara legislativa, porque lá tem professora, e eu sou professora, não me representa, porque defende a parte pessoal, coletiva do grupo político ao qual ela pertence. Mas não defende a categoria.” Lamentou a professora.

A experiência do agricultor Airton Rodrigues agrega o homem do campo, o agricultor, produtor rural, o meio ambiente e reforça o time de homens experientes no PSOL Araripina.

Todos os membros do diretório estarão nesta manhã, no Sindicato dos Trabalhadores em uma plenária onde será apresentado as prioridades do PSOL nacional e estadual, trazendo as questões que são defendidas, os objetivos a serem alcançados, bem como a organização do futuro do partido na política municipal.

 

Deputada do PSOL assume presidência da Comissão de Direitos Humanos da Alepe

A deputada estadual Dani Portela (PSOL) é a nova presidenta da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco. A definição foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira, 14 de março.

A presidência do colegiado estava sob o comando do partido há duas legislaturas. A deputada havia colocado o seu nome para a disputa ainda no início dos trabalhos parlamentares e contou com o apoio de mais de 70 organizações da sociedade civil, que assinaram um manifesto referendando a sua indicação.

“Essa é uma conquista não minha, mas de toda a sociedade civil organizada. Contamos com o amplo apoio popular desde que coloquei o meu nome para essa tarefa. Nós tivemos apoio de entidades ligadas ao movimento de mulheres, quilombolas, indígenas, de negras e negros, de pessoas com deficiência, de luta pela moradia e pela cidade, dentre outros movimentos e isso só ratifica o caráter coletivo que daremos à essa comissão. Nós iremos continuar ao trabalho importantíssimo desenvolvido pelas Juntas Codeputadas na última legislatura e isso é tanto uma alegria, quanto uma responsabilidade imensa”, afirmou a deputada.

É na CCDHPP que são analisadas matérias relativas aos temas de violência, direitos dos cidadãos e cidadãs, da criança, do adolescente e do idoso; discriminações raciais, étnicas, sociais, de identidade de gênero e orientação sexual, entre outras. É através desta comissão que o Legislativo fiscaliza o sistema prisional; o acompanhamento às vítimas de violência e a seus familiares; direitos do consumidor e do contribuinte; as políticas de segurança pública do Estado; proteção a testemunhas; assim como analisa sugestões legislativas apresentadas pela sociedade civil.

Dani ressalta que é muito simbólico ter a confirmação da presidência dessa comissão justamente no dia 14 de março, que é o dia em que se completam cinco anos da morte de Marielle Franco.

“Neste dia uma defensora de direitos humanos foi morta no país que mais assassina defensores em todo mundo. O nosso compromisso reforça que os Direitos Humanos não é uma pauta única, mas sim um guarda-chuva mais amplo de todos os direitos. A presidência dessa comissão é um espaço fundamental na luta por um Pernambuco mais justo e igualitário para todas e todos”, finalizou.