A Quadra Poliesportiva do Sítio Feijão (KM16) , em Salgueiro, demorou longos dez anos para ser construída. Foi inaugurada no mês passado mas não tem energia.
Sem nenhum exagero, nem apelo político-partidário e eleitoral, a Quadra Poliesportiva do Sítio Feijão (KM16) em Salgueiro, é o que se pode chamar de “quadra do fim do mundo”.
O projeto deste importante equipamento – cujos gastos não foram suficientemente divulgados (apenas na etapa final), teve o financiamento do governo federal, foi lançado durante o segundo mandato atual prefeito Marcones Sá , passou mais quatro anos na gestão do ex-prefeito Clebel Cordeiro e foi concluído há um mês na metade da terceira gestão do atual prefeito, que está no terceiro mandato.
No primeiro momento, uma placa oficial informava que a obra custaria R$421 mil. Na administração de Clebel Cordeiro (que também empancou) a Prefeitura e o Governo Federal não colocaram a placa obrigatória. No terceiro e último estágio, a atual gestão municipal colocou uma placa (foto) onde afirma que a conclusão da obra ficaria por R$733,479, 46.
Na solenidade da inauguração o prefeito disse que o projeto atingiu o montante de mais de um milhão de reais. Não foi apresentada a tradicional placa inaugural que se coloca no interior da obra, onde consta nome do administrador, custo, data, etc.
A quadra não conta com energia elétrica e os vestiários e banheiros não estão sendo utilizados porque o equipamento não tem água nem energia.
Anexa à escola Torres Galvão, a quadra está com seus arredores tomados pelo mato, comprometendo a segurança/saúde das crianças e adolescentes que frequentam o equipamento, na medida que existe um ambiente próprio para a proliferação de cobras, insetos, etc.
Fonte: Blog Folha do Sertão