Tag: Reflexão do dia

Reflexão do dia – Carta de uma idosa trancada em um lar de idosos – 14/02/2023


Esta carta representa o balanço da minha vida.

Tenho 82 anos, 4 filhos, 11 netos, 2 bisnetos e um quarto de 12 metros quadrados.

Eu não tenho mais casa e nem minhas coisas amadas, mas eu tenho quem arrumar meu quarto, me faça comer e me faça cama, me controla a pressão e me pesa.

Não tenho mais risadas dos meus netos, não posso mais vê-los crescer, abraçar e brigar; alguns deles me visitam a cada 15 dias; outros a cada três ou quatro meses; outros, nunca.

Eu não faço mais nuggets ou ovos recheados e nem rolos de carne moída nem ponto cruz. Ainda tenho passatempo para fazer e o sudoku que me entretém um pouco.

Não sei quanto tempo me resta, mas preciso me acostumar com essa solidão; faço terapia ocupacional e ajuda no que posso quem está pior do que eu, embora não queira me apegar muito: eles desaparecem frequentemente. Dizem que a vida é cada vez mais longa. Por quê? Quando estou sozinha, posso olhar para fotos da minha família e algumas memórias que trouxe de casa. E isso é tudo.

Espero que as próximas gerações entendam que a família se constrói para ter um amanhã (com os filhos) e retribuir aos nossos pais com o tempo que nos presentearam para nos criar.

Reflexão do dia – Há pessoa que são a viagem, não o destino – 09/02/2023

Tem pessoas que vão caminhar conosco, segurar a nossa mão até determinado ponto e depois vão soltar, poque já não fazem mais parte do caminho que temos diante de nós. Há pessoas que são para ser só por um tempo. Fazem parte de uma fase da vida, são um ciclo afetivo, uma experiência de amadurecimento. Porque algumas pessoas são para ser apenas isso.

E só!

A grande magia dos encontros está em jamais saber antecipadamente qual função determinada pessoa vai cumprir em nossas vidas. Quem será a viagem e quem será o destino. Essa é a grande aventura das relações.
O importante é saber que toda pessoa que chega é a necessária. Para o momento que vivemos, para a versão que apresentamos, para aquilo que precisamos amadurecer em nós.

Toda pessoa é a certa. A que vai e a que fica.

Encontrar uma pessoa não significa que precisamos nos manter ali, principalmente se ela nos traz dor. O propósito de toda relação é nos fazer aprender e não sofrer. Não podemos romantizar relações dolorosas como se fossem o nosso destino. Muitas vezes tudo que precisamos aprender ali é sobre não aceitar pouco.

Relações nos estimulam, mas não ensinam quem não está disposto a aprender. O aprendizado vem do esforço interno de extrair o melhor que se pode das experiências e dos encontros que temos. Não é mais maduro aquele que teve mais relações, mas sim aquele que soube colher algo de bom de cada uma delas.
As pessoas nos trazem situações, quem aprende com elas somos nós. O amadurecimento é conquista interna.

Mas é preciso compreender que algumas pessoas jamais serão para ficar, e tudo que poderemos tirar delas são lições. Porque algumas fizeram sentido em um determinado momento, para uma respectiva versão nossa. Porém nem sempre vão se encaixar no futuro de nossas vidas.
Que a gente sempre saiba deixar ir o que noz traz dor, o que não tem mais sintonia, quem não demostra afeto, quem já cumpriu seu propósito. Que a gente saiba respeitar os fins e entender que eles são os começos para novas, melhores e mais maduras experiências.

Alexandro Gruber

Reflexão do dia – A gente não supera quando esquece, a gente supera quando entende – 25/01/2023

Você não supera suas mágoas quando esquece uma relação que não deu certo, um sonho que não se realizou, uma desilusão que atingiu você profundamente.
Você supera quando entende que nem todas as coisas são para ser.
Quando entende que algumas pessoas vão chegar, mas que não são para ficar.
Quando entende que alguns sonhos não realizados não representam o fim da sua vida.
Quando entende que muitos anseios que não se concretizam são para o seu bem.
Quando entende que dentro de cada “perda” há um ganho que você não vê, e que para tudo que não saiu como você pensava se abrem outros caminhos com realizações que lhe aguardam.
Perdemos tempo demais lamentando pelo que não foi que as vezes esquecemos de olhar que existem inúmeras portas abertas nos aguardando lá na frente.
Fazemos um esforço imenso para tentar esquecer lembranças dolorosas e não percebemos que essa energia que colocamos nisso só nos prende mais a essas situações.
Você vai superar quando parar de brigar com seu passado e entender que é apenas uma questão de tirar a importância de tudo isso, de não se prender tanto ao que “não foi”.
Nunca é questão de esquecer, mas de entender o que vivemos e aceitar que algumas coisas foram para o nosso melhor. Nem sempre você vai saber o exato “porque” do que viveu. Mas pode sempre compreender que não vale a pena perder seu tempo, sua energia, e sua paz, lamentando-se por algo que já foi. O que te aguarda é muito melhor.
Quando você entender, você vai superar!

Aalexandro Gruber

 

Reflexão do dia – Pelo bem da sua saúde mental, rompa o laço – 24/01/2023

Cortar laço não é bonito, cortar laço não é agradável, mas às vezes cortar laço é extremamente necessário.
Saúde mental e emocional não é apenas sobre como administramos as nossas emoções, é também sobre quem mantemos e aceitamos em nossas vidas.

Há algumas pessoas as quais precisamos conviver. Em virtude do trabalho, de relações familiares ou sociais que não nos permitem uma distância física. São pessoas que precisamos aprender a conviver sem deixar que manipulem ou afetem demasiadamente as nossas emoções.

Mas existem aquelas pessoas cuja presença delas em nossas vidas só depende de nós. A questão é: Por que ainda permitirmos a presença de quem perturba a nossa paz e tira o nosso equilíbrio?

Os laços emocionais que mantemos com as pessoas só são realmente bonitos quando são saudáveis, nutridos de afeto, empatia, respeito, reciprocidade e afinidade. Precisamos observar se os laços que nos prendem a algumas pessoas são verdadeiros, ou se são apenas laços construídos pela carência, pela dependência ou pela ilusão disfarçada de esperança de que alguém um dia mudará e será melhor.

Nem sempre é o outro que nos prende. Muitas vezes somos nós que nos “amarramos” emocionalmente a alguém e nos mantemos sentimentalmente presos a pessoas que nada não nos acrescentam e apenas nos sugam.

Se precisamos forçar demais, insistir demais, cobrar demais e não nos traz leveza e bem-estar é porque não é do nosso tamanho.
Romper laço começa por dentro: na valorização do nosso equilíbrio, na prioridade que damos a nossa saúde mental. Quando a gente cresce por dentro não se permite manter laço com quem não nos faz bem.

Alexandro Gruber

Reflexão do dia – “AS SACUDIDAS DA VIDA” – 28/12/2022

Você se planeja e faz de tudo para que nada dê errado.
Acorda todos os dias, traça algumas metas e, depois, analisa-as para ter certeza de que estão sendo cumpridas.
Você tem um futuro que o aguarda. E, como ele será, só dependerá de si próprio.
Sim, exatamente, de você.
Mas…esteja preparado para as mudanças que poderão vir acontecer.
Um amor que partiu, que tenha seguido com alguém ou que tenha ‘sumido’ para que você não o visse mais.
Um emprego, do qual, foi dispensado, mesmo pensando, que estava sendo um bom profissional.
Surpresas, como o próprio nome já diz, irão acontecer, sem menos a gente esperar.
O amigo que lhe traiu. Opa! Será que, realmente, era seu amigo?
Um lar desfeito, mesmo sendo o seu, terá que o refazer, sozinho.
A viagem que não aconteceu, apesar das malas já estarem prontas.
A “perda” de alguém querido ou de outros planos, como: sonhos, metas, aspirações …
O que fazer, diante de tantas sacudidas que a vida nos dá?
Superar-se.
Refazer o que for preciso.
Continuar sonhando.
Traçar novas metas.
Limpar o coração de sentimentos ruins e se preparar para outras emoções.
Desistir, jamais!
Essas sacudidas são necessárias, para que mais tarde, sejam entendidas e compreendidas.
Saímos delas mais fortes, mais sábios e mais preparados para renascermos.
Aguente a gangorra emocional!
E, lembre-se de quando estiver no alto, puxar o fôlego bem forte, para que na hora da descida a respiração continue funcionando, normalmente.
Viver…é CONFIAR!
Caso as sacudidas o faça CAIR, LEVANTE e CONTINUE.

Tim! Tim!

Reflexão do dia – Sentimentos mal resolvidos – 07/12/2022

Enquanto não tivermos a coragem se sentir os sentimentos mal resolvidos dentro de nós não estaremos abertos para sentir a alegria genuína das grandes e pequenas conquistas.

Traumas do passado, emoções negadas e reprimidas criam barreiras internas para que os bons sentimentos possam fluir.

Muitas vezes nos sentimentos vazios diante de sonhos que trabalhamos tanto para conquistar porque não nos achamos merecedores dessas conquistas ou porque conservamos o medo de que tudo não passe de uma ilusão ou uma alegria passageira.

Precisamos sim sentir nossas tristezas e decepções quando elas acontecem, mas entender que elas não duram para sempre.

Compreender que não vivemos apenas de momentos difíceis e que falhas e enganos do passado não nos tornam menos dignos de viver o melhor.

Se tornam amigo das próprias emoções é permitir que elas fluam e nos entreguem a mensagem que vieram trazer!

Nada vai nos preencher por fora se não estivermos bem dentro de nós.

(Alexandro Gruber)

Reflexão do dia – Por que eu aceito isso? – 06/12/2022

Não é sobre o que nos oferecem, é sobre o que aceitamos.
Passamos tempo demais tentando mudar os outros e nos perguntando o porquê de suas ações e nos esquecemos de perguntarmos a nós mesmos, quais as partes em nós que nos conectam a essas pessoas e colaboram com essas ações.
Os limites que não colocamos permitem abusos que não queremos. As coisas que aceitamos estão ensinando o outro sobre a maneira que autorizamos que nos trate.
Mudar o outro é uma tarefa muito além do nosso alcance. A possibilidade real é mudar a si mesmo. Quando olhamos para dentro de nós percebemos que o medo, a insegurança, a baixa autoestima e a carência nos mantem presos e conectados a essas situações abusivas que tanto nos queixamos.
A chave para desapegar é se fortalecer e cortar esses laços negativos.
Entender que independente da mudança do outro, primeiramente deve vir uma mudança pessoal, que sabe traçar limites saudáveis e dizer “nãos” quando necessário.
O outro pode nunca mudar, mas sempre podemos aprender a não aceitar o que é abusivo e seguir em frente.
(Alexandro Gruber)