O protocolo de atuação para denunciar e combater ameaças de violência nas escolas foi publicado nesta quinta-feira (13) pelo Governo de Pernambuco no Diário Oficial.
O protocolo conta com 13 reações e entre as medidas estão: reforço do policiamento nas instituições, monitoramento das redes sociais em tempo real e o registro do boletim de ocorrência por parte da unidade de ensino.
As medidas são válidas para as redes públicas e particular. Qualquer pessoa pode acionar a segurança pública denunciando ocorrências para o tratamento adequado através do número 197, como ressalta a Secretária de Defesa Social Carla Patrícia. “Esse monitoramento das redes vem mostrando um resultado realmente muito positivo no sentido da gente prevenir situações críticas. A Secretaria de Defesa Social (SDS) também criou um canal de emergência 197 que será exclusivo para emergências escolares. Esse canal que é exclusivo para essas emergências escolares terá prioridade sobre todo e qualquer outro assunto”.
Ainda de acordo com a secretária Carla Patrícia, ela reforça o trabalho em conjunto da escola segurança e família. “O nosso maior parceiro no combate a esse tipo de violência é justamente a família. A gente precisa que esse pai, que essa mãe, que esse avô, que essa avó, enfim que o responsável por essa criança, por esse jovem, se faça presente, procure saber o que seu filho tá vendo na internet, com quem seu filho fala, se houve uma mudança comportamental, isso é fundamental. Não existe educação ou segurança que consiga substituir uma família presente e efetivamente preocupada com a educação dos seus filhos”.
A secretária de educação e esportes Ivaneide Dantas, destaque a importância das atitudes serem tomadas com antecedência e falou do apoio de toda a comunidade escolar. “A gente está criando um plano de segurança na escola, então não é só a rotina da SDS, não é só a rotina das atividades escolares, mas nós teremos ações do tipo, vídeo monitoramento nas escolas, reforço da patrulha escolar, central de monitoramento de todas as escolas a serem implantada em cada regional, o reconhecimento facial nas unidades escolares para os estudantes ou qualquer outra pessoa que entre nessa unidade escolar”.
