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Servidores Públicos de Salgueiro paralisam atividades nesta terça-feira (09) em busca do reajuste

Pela terceira vez em 2023 os Servidores Municipais de Salgueiro paralisam as atividades como forma de protesto pelo não cumprimento do reajuste salarial de 14,95% para os professores e de 5,93% para as demais categorias.

No dia 11 de abril, os servidores estiveram em frente a prefeitura municipal para conversar com o prefeito Dr. Marcones Sá e foram pegos de surpresa com a notícia que o mesmo havia saído de férias, deixando o vice-prefeito Edilton Carvalho a frente do mandato, porém o mesmo também não se encontrava no local. Os representantes da categoria foram recebidos pelo procurador Raimundo Eufrásio e pela Secretária de Administração Viviane Solano, mas nada foi resolvido.

Na segunda paralisação, dia 26 de abril, foi possível o contato com o prefeito em exercício Edilton Carvalho que não deu posicionamento resolutório.

Com o retorno do prefeito Dr. Marcones Sá,  a expectativa é que o mesmo os receba nesta terça-feira (09) para firmar um acordo.

A concentração acontecerá às 9 horas da manhã, em frente ao Girador do Prado com destino a prefeitura municipal.

 

Servidores Públicos de Salgueiro ameaçam paralisar as atividades

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Salgueiro (SISEMSAL), reivindicam ao prefeito do município Marcones Sá, um posicionamento sobre o reajuste salarial de 14,95%, no piso do professor e carreira.

Nas demais categorias o reajuste de 5,93% conforme índice INPC, piso dos odontólogos e ASB, piso dos técnicos e auxiliares da enfermagem, piso das categorias de nível superior e técnicos e ainda reivindicação da aula atividade conforme lei municipal 2.414/2022.

O sindicato está buscando formalizar uma audiência com o prefeito até o dia 11 de abril, caso contrário, segundo o que foi decidido em assembleia, haverá paralização e mobilização no dias 11 e 26 de abril de 2023.

 

Governo federal reajusta salários de servidores públicos em 9%

Os servidores do Poder Executivo Federal vão ter os salários reajustados, de forma linear, em 9%. O auxílio-alimentação teve aumento de 43,6%, equivalente a R$ 200, passando dos atuais R$ 458 para R$ 658. Os aumentos começam a valer em 1º de maio, no Dia do Trabalhador.

O termo do acordo (nº 1/2023) foi assinado em evento, na manhã desta sexta-feira (24), em Brasília, após os servidores federais aceitarem proposta de reajuste, no dia 17.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, explicou o motivo do reajuste do auxílio-alimentação não ser ainda maior.

“No caso do auxílio alimentação, existe uma trava na Lei de Diretrizes Orçamentárias, onde só pode reajustar um valor considerando a inflação acumulada. A gente sabe que ainda existe uma defasagem em relação aos demais poderes, mas é um momento significativo para quem está há muito tempo sem reajuste no benefício. É um dinheiro que chega, principalmente, para quem ganha menos.”

O custo estimado dos reajustes aos cofres públicos será de R$ 11,2 bilhões e, para garantir o pagamento dos reajustes, o governo federal enviará um projeto de lei ao Congresso Nacional para alterar o Orçamento Geral da União de 2023. O secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, relembrou a negociação.

“Nós conseguimos com as entidades representativas dos servidores públicos federais, em três rodadas, chegar a esse acordo. Ninguém sai de um acordo 100% feliz, nem um lado e nem o outro. Então, esse foi o acordo possível diante da disponibilidade orçamentária feita, no fim de 2022.”

O secretário-geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, celebrou a volta do funcionamento da Mesa Nacional de Negociação Permanente, fechada em 2016.

“São seis anos de ausência completa de diálogo e de negociação. O novo momento vai exigir de nós muita responsabilidade, paciência, diálogo para cumprirmos a nossa missão de reconstruir o país”.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também servidora de carreira, participou do evento hoje. Ela destacou que as mulheres representam 70% dos servidores do setor da saúde e defendeu, ainda, a discussão do pagamento do Piso Nacional de Enfermagem para enfermeiros e técnicos de enfermagem.