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Justiça determina suspensão do aplicativo e multa de R$ 1 milhão por dia

O aplicativo Telegram vai parar de funcionar no Brasil a partir desta quarta-feira (26) após determinação da Justiça.

A plataforma entregou dados incompletos à Polícia Federal (PF) sobre grupos neonazistas que estavam organizando ataques em escolas brasileiras.

Ao G1, a Diretoria de Inteligência da PF informou que as empresas Vivo, Claro, Tim e OI, Google e Apple, vão receber na tarde de hoje (26) um ofício informando sobre a suspensão.

BLOQUEIO TELEGRAM

O bloqueio do aplicativo tanto para iOS quanto para Android será feito imediatamente.  

SUSPENSÃO TELEGRAM

Além da suspensão do aplicativo no Brasil, a Justiça determinou uma multa que saiu de R$ 100 mil para R$ 1 milhão por dia em caso de recusa de fornecimento dos dados.

TELEGRAM E ATAQUE AS ESCOLAS

A PF informou que solicitou dados do Telegram após as investigações mostrarem que um grupo neonazista planejava um ataque a uma escola na cidade de Aracruz, onde quatro pessoas morreram.

A PF descobriu a relação do assassino com grupos antissemitas através do Telegram.

“Observou a autoridade policial que o menor infrator era integrante de grupos de Telegram de compartilhamento de material de extremismo ideológico, cuja divulgação de tutoriais de assassinato, vídeos de mortes violentas, tutoriais de fabricação de artefatos explosivos, de promoção de ódio a minorias e ideais neonazistas”, diz trecho do pedido da PF.

 

Barroso suspende lei que estabelece piso para profissionais da enfermagem

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso suspendeu, de forma liminar, a lei que estabeleceu um piso salarial para os profissionais da enfermagem. Ele adiantou que vai solicitar ao presidente da Corte, Luiz Fux, a inclusão do assunto na pauta do plenário para análise de todos os colegas nos próximos dias.

Barroso atendeu a um pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e, em sua decisão, concordou com o argumento da entidade sobre os riscos de demissão em massa nos hospitais. O ministro mencionou ainda a redução da qualidade de serviços no setor da saúde, com fechamento de leitos.

“O risco à empregabilidade entre os profissionais que a lei pretende prestigiar, apontado como um efeito colateral da inovação legislativa, levanta consideráveis dúvidas sobre a adequação da medida para realizar os fins almejados”, disse o ministro na decisão.”

Mais uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro neste período eleitoral, o piso nacional de R$ 4.750 para enfermeiros, foi sancionado por ele no início de agosto e começaria a ser pago amanhã. O texto estabelece esse valor para enfermeiros, 70% disso para técnicos de enfermagem e 50%, para auxiliares de enfermagem e parteiras.

Fonte: Isto é