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Grupo de Transição estuda transformação da Polícia Federal em FBI

Uma das propostas do Grupo de Transição para a área de segurança, que está sendo debatida pelo futuro governo Lula (PT), é a transformação da Polícia Federal em uma espécie de FBI, concentrada exclusivamente no combate às organizações criminosas, à repressão a crimes financeiros, ambientais e corrupção, entre outras atividades de polícia judiciária da União atribuídas pela Constituição.

Com 100% dos recursos humanos e materiais focados na investigação, a ideia é transformar a PF em uma vitrine de boas práticas no combate ao crime organizado, induzindo uma melhora de qualidade no trabalho das polícias judiciárias estaduais.

Além de Serviços Administrativos, o Ministério da Segurança contaria com as secretarias Nacional de Segurança Pública, de Inteligência, de Serviços Penitenciários e uma novidade: de Defesa Civil. O novo ministério ficaria responsável por um planejamento estratégico de combate de catástrofes decorrentes de efeitos naturais, a ser executado pelos corpos de bombeiros de cada estado.

Antes da definição da nova estrutura da Polícia Federal, há um debate anterior, cuja resposta está na cabeça de Lula: vale a pena recriar o Ministério da Segurança Pública? (Há quem defenda que seja rebatizado de Ministério de Segurança Interna e até mesmo de Segurança e Defesa Civil).

Os que defendem a manutenção da atual estrutura, com a Polícia Federal vinculada ao Ministério da Justiça, entendem que o ministro exerce poder sobre as polícias por sua articulação com o Poder Judiciário. Já um ministro da Segurança, sem inserção com a Justiça, ficaria refém dos interesses corporativos.

“Em uma semana a bancada da bala exige o cargo de Ministro de Segurança e aí acabou”, diz um defensor da não divisão. O próprio senador Flávio Dino, cotado para ministro da Justiça, é contra a criação de um Ministério da Segurança.

Para não ficar esvaziado, o ministério da Justiça teria em sua estrutura as secretarias da Mulheres, dos Jovens, Povos Originários e de Direitos Humanos, evitando que os temas sejam tratados de formas isolada e fragmentada. Um defensor da recriação da Secretaria de Segurança Pública é o ex-ministro da Justiça no governo Lula, Tarso Genro.
Fonte: G1

Grupo de transição de Lula virou prêmio de consolação para derrotados nas eleições

A pouco mais de um mês para a posse do presidente eleito, novos nomes não param de ser anunciados para o “grupo de transição”. Já são quase 300 nomes anunciados, todos tubarões e muitos desempregados que perderam as eleições de 2022, como é o caso do queridinho do presidente Fernando Haddad (PT).

A questão que se pergunta é: para que tanta gente? Qual o objetivo ou direcionamento dos convocados? Se chamam alguém para alguma coisa ou, no mínimo, com algumas premissas pré-definidas ou já definidas? Será que o governo eleito tem esse critério?

Por enquanto, o que se vê é um jogo de vaidades, como se diz na gíria popular “muita espuma e pouco trabalho”. Lula se preocupa mais com os movimentos de fora para dentro do que propriamente cobrar e conduzir o que quer internamente. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), virou porta voz de membros do grupo de transição é assim a vida segue.

Nesse balaio de gatos, a pauta, que deveria ser um diagnóstico setorial, é um plano de ação de curto, médio e longo prazo não se percebe que está sendo construído, haja visto que nem a equipe econômica foi anunciada. O clima eleitoral parece ainda reinar e o grupo de transição mais parece uma tentativa de legitimar suas vitórias. Marco Maciel dizia que, quem tem tempo não tem pressa. No entanto, acho que esse ditado não se aplica ao momento, o Brasil tem pressa.

Fonte: Magno Martins

Marília Arraes é anunciada na equipe de transição do presidente Lula

O vice-Presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta terça-feira (22), a deputada federal Marília Arraes como integrante da equipe de transição do presidente Lula. A parlamentar integrará a equipe responsável pela área do Desenvolvimento Regional. O anúncio destaca a força política que Marília construiu nacionalmente.

Bastante articulada no Congresso Nacional e extremamente atuante em seu mandato na Câmara dos Deputados, Marília reforçou, novamente, seu compromisso com o presidente Lula. “Fiquei muito feliz com o convite para integrar a equipe de transição do presidente Lula. Sei da responsabilidade que o momento exige, por isso vamos trabalhar muito nos próximos meses para ajudá-lo a recuperar a esperança dos brasileiros e brasileiras que acreditam em um país mais justo”, afirma.

A deputada federal destacou a importância do apoio de seu partido, o Solidariedade, e agradeceu o convite feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. “Faço questão de agradecer pela oportunidade de participar da equipe de transição a todas as lideranças do nosso partido, em especial ao presidente Paulinho da Força. Vamos trabalhar ainda mais pelo Brasil”, finaliza.

Fonte: Blog do Márcio Felipe

Equipe de transição de Raquel questiona criação de grupo de trabalho no fim do atual governo

Foto: Yêdo Leonel

A vice-governadora eleita e coordenadora da equipe de transição do governo eleito de Raquel Lyra, Priscila Krause (Cidadania), questionou o governo Paulo Câmara (PSB), nesta segunda-feira (21), por meio de um ofício, sobre a criação do grupo de trabalho que foi instituído 46 dias antes do fim da gestão para atuar na implementação de projetos estruturantes do Estado. O documento, que foi encaminhado para o coordenador da transição do governo socialista e secretário da Casa Civil, José Neto, também quer saber quais são os projetos que serão tratados e quais as atividades previstas e respectivos cronogramas.

De acordo com Priscila, o documento ainda solicitou que sejam compartilhados os documentos referentes a cada um dos projetos estruturadores tratados pelo Grupo de Trabalho, tais como estudos, projetos, processos e demais informações. Outro ponto que a vice-governadora eleita pleiteou é que sejam compartilhadas as atas de reuniões que serão realizadas e coordenadas pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio. Publicada no Diário Oficial do Estado, na última sexta-feira (18), a portaria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de número 028 instituiu o grupo com o “objetivo de atuar na implantação de projetos estruturadores do Estado”.

“A equipe de transição quer entender as razões que levaram o atual governo a instituir o grupo de trabalho 46 dias antes do fim da gestão, durante o processo de transição governamental, em que estamos fazendo levantamentos de informações relevantes para o início das atividades da próxima gestão. Se são projetos estruturadores, certamente, são decisões que passam pelo próximo governo”, reforçou a vice-governadora eleita.

Além do secretário Geraldo Julio, também compõem a equipe o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Tomé Franca, que foi nomeado secretário do grupo; a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista; a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Inamara Santos Mélo, e o secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo.

OFÍCIOS – Nesta segunda, a equipe de transição de governo de Raquel Lyra ainda encaminhou, além do pedido de esclarecimento sobre a criação do grupo de trabalho, mais dois ofícios ao Governo do Estado pedindo informações sobre as ações para a realização do Carnaval 2023 e outro direcionado na área de saúde de Pernambuco. Ainda foi encaminhado um ofício para o Tribunal de Contas do Estado solicitando informações sobre relatórios e auditorias. Até o momento, já foram encaminhados 22 ofícios para o Governo do Estado e dois para o TCE.

Relatório do TCU com informações do governo Bolsonaro será entregue a Alckmin

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), recebe nesta quarta-feira 16 um relatório do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, com informações sobre o governo de Jair Bolsonaro (PL) solicitadas pelo gabinete de transição.

De acordo com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o documento trará indícios “de fraude, desperdício, abuso de autoridade e má gestão”.

“Em um dos setores o prejuízo é de R$ 5,6 bilhões”, escreveu a petista em uma rede social. “Daí se vê que fala anticorrupção era enganação. Vamos fazer pente fino e mostrar à sociedade o que encontramos”.

Também na quarta Alckmin anuncia novos integrantes de grupos de trabalho da transição. Na segunda-feira 14, o vice-presidente eleito divulgou mais 61 nomes.

Ao todo, 31 grupos técnicos vão debater e produzir subsídios para elaboração de um relatório final de transição que será entregue em dezembro ao presidente e vice eleitos e ministros indicados.

Fonte: Carta Capital

João Campos, Teresa Leitão e Fernandha Batista na equipe de transição de Lula

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou, há pouco, novos nomes que irão integrar as equipes técnicas do governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo de Cidades contará com o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) e com o prefeito de Recife, João Campos (PSB). Também integram a lista a senadora eleita Teresa Leitão (PT) e a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Pernambuco, Fernandha Batista.

Segundo o blog da jornalista Andreia Sadi, Alckmin convidou os médicos Ludhmila Hajjar, Miguel Srougi e Roberto Kalil para a área da saúde, mas os nomes ainda não foram anunciados oficialmente. Os três são professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

A equipe de transição está prevista em lei e serve para que seus membros tenham acesso a documentos e informações do atual governo. Lula viajou na manhã desta segunda para o Egito, onde participará da COP 27, a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele deixou sua residência na capital paulista e pegou um avião no Aeroporto Internacional em Guarulhos, na Grande São Paulo. Clique aqui e confira a lista completa dos integrantes da equipe de transição.

 

Salgueirense integra a equipe de transição do governo Lula

Givânia Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia fará parte da equipe que cuidará da pauta de igualdade racial.

Ex-vereadora pelo PT em Salgueiro, Givânia também já foi da Secretaria Nacional de Igualdade Racial e professora da Rede municipal.

Doutora Givânia, defendeu recentemente a sua tese de doutorado que tem como título “O Quilombo de Conceição das Crioulas: Uma terra de mulheres – Luta e resistência quilombola”.

Givânia é Doutora pela Universidade de Brasília e têm uma no currículo toda uma vida dedicada aos direitos humanos e combate ao racismo.

Confira a lista completa dos componentes da transição do Governo Lula:

Comunicações

  • Paulo Bernardo, ex-ministro
  • Jorge Bittar, ex-deputado federal
  • Cesar Alvarez, ex-secretário do Ministério de Comunicações
  • Alessandra Ourofino, especialista em economia e direitos humanos formada na Universidade de Columbia

Direitos Humanos

  • Maria do Rosário, deputada federal
  • Silvio Almeida, advogado
  • Luiz Alberto Neuquetti
  • Janaína Barbosa de Oliveira, representante do movimento LGBTQIA+
  • Rubens Linhares Mendonça Lopes, do setorial do PT para pessoas com deficiência
  • Emídio de Souza, deputado estadual (SP) Maria Vitória Benevides

Igualdade Racial

  • Nilma Lino Gomes, ex-ministra de Igualdade Racial
  • Givânia Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia
  • Douglas Belchior
  • Thiago Tobias, do Coalizão Negra
  • Ieda Leal Martius das Chagas, secretário do Planejamento de Juiz de Fora
  • Preta Ferreira, movimento negro e movimento de moradia

Planejamento, Orçamento e Gestão

  • Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda
  • Enio Verri, deputado federal (PT-PR)
  • Esther Duek, economista e professora da UFRJ
  • Antonio Correa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia

Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas

  • Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul
  • Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea
  • Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai Nacional
  • Marcelo Ramos, deputado federal (AM)
  • Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária;
  • Paulo Okamoto, ex-presidente do Sebrae e do Instituto
  • Lula Paulo Feldmann, professor da USP
  • André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alesp)

Mulheres

  • Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco
  • Roseli Faria, economista
  • Roberta Eugênio, mestre em direito, pesquisadora do Instituto Alziras e ex-assessora de Marielle Franco
  • Maria Helena Guarezi, ex-diretora de Itaipu e amiga pessoal de Janja
  • Eleonora Menicucci, ex-ministra da Secretaria de Política para Mulheres
  • Aparecida Gonçalves, ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher

Os trabalhos de transição ocorrem na sede do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília. Alckmin foi escolhido por Lula para liderar o processo. Durante a semana, Alckmin já havia anunciado os nomes da equipe econômica e de desenvolvimento social.

Economia

  • André Lara Resende (economista)
  • Guilherme Mello (economista)
  • Nelson Barbosa (ex-ministro)
  • Pérsio Arida (economista).

Desenvolvimento social

  • Simone Tebet, senadora do MDB;
  • Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff;
  • Tereza Campello, economista;
  • André Quintão, deputado estadual pelo PT em Minas Gerais

Primeira Dama

Janja da Silva, esposa de Lula, foi nomeada coordenadora da organização da posse do presidente eleito.

Equipe de Lula quer iniciar governo com ‘super campanha de vacinação’

A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha para iniciar o próximo ano com uma super campanha de vacinação, batizada, até o momento, de “Dia V da Vacinação”. A melhora dos índices de cobertura vacinal está entre as prioridades da equipe da Saúde logo para a largada da gestão e tentará recuperar, principalmente, a prevenção de doenças como a poliomielite.

Ainda não há detalhes de quando poderá ser feito este “Dia V da Vacinação”, depende do detalhe do diagnóstico que será feito pela equipe de Lula. Para colocar o plano em prática, o grupo trabalhará em um mapeamento do atual cenário ao longo dos 45 dias úteis que terão para realizar a transição. A expectativa é de que haja boa vontade do atual ministro Marcelo Queiroga para o fornecimento dos dados.

A avaliação de interlocutores próximos a Lula é de que o cenário na pasta é de “terra arrasada”. O governo Bolsonaro foi marcado pela negação da eficácia dos imunizantes e pela negligência na cobertura vacinal. Atualmente, a cobertura vacinal contra poliomielite é de 72, 57% das crianças da faixa etária elegível, segundo dados do Ministério da Saúde. O percentual é bem abaixo da meta estabelecida pela própria pasta, que é de 95%.

O Brasil sempre foi referência mundial na eficiência das campanhas de vacinação e nas altas taxas de aplicação de imunizantes. A visão do núcleo de saúde da equipe de Lula é que é preciso reverter o dano causado pelo presidente Jair Bolsonaro em em relação à credibilidade das vacinas e fazer com que os responsáveis levem seus filhos aos postos de saúde. Uma das apostas é investir na comunicação e no esclarecimento sobre o assunto, envolvendo, por exemplo, o combate a fake news. Discute-se, também, o retorno de medidas de gestões passadas de Lula, como a obrigatoriedade de uma carteira de vacinação completa para ter direito ao Bolsa Família.

Entre os nomes que devem colaborar com a transição na área estão os ex-ministros Humberto Costa e Arthur Chioro. Além da questão da vacina, a equipe cita a necessidade de um diagnóstico para executar o quanto antes ações relacionadas à Covid-19, como o aumento da cobertura vacinal entre as crianças e um mutirão para suprir as demandas que ficaram reprimidas no Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia, como a fila de cirurgias eletivas e exames.

Raquel Lyra deve anunciar equipe de transição na próxima quinta-feira

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), está em Brasília cumprindo agenda institucional. Ela deve voltar da Capital Federal amanhã, e o anúncio da equipe de transição deve ocorrer na quinta-feira (10).

Nomes como Túlio Vilaça e a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), devem fazer parte da equipe. Raquel está fazendo contatos sobre orçamento da União para Pernambuco em 2023, além de conversar com vários deputados e tendo reuniões com a equipe do PSDB nacional. As informações são do blog do Mário Flávio.

Transição começa com foco no Auxílio Brasil e no reajuste do mínimo

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB-SP) estreia, hoje, no papel de coordenador-geral da equipe de transição do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com uma missão prioritária: negociar mudanças no projeto do Orçamento da União para 2023, em tramitação no Congresso, para viabilizar o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil e o aumento do salário mínimo acima da inflação a partir do ano que vem.
Alckmin se reunirá, às 10h30, com o relator geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), acompanhado da bancada petista na Casa e do senador eleito Wellington Dias (PT-PI), indicado por Lula como principal negociador das mudanças no projeto.
Não é pouco dinheiro, ainda mais em um cenário de restrição fiscal que se prenuncia para o ano que vem. O aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 está estimado em pouco mais de R$ 50 bilhões, enquanto o reajuste do salário mínimo vai exigir uma despesa fixa de cerca de R$ 6 bilhões. Em entrevista à Globonews, Wellington Dias informou que esse aumento deve ficar entre 1,3% e 1,4% acima da inflação, calculado sobre a variação média do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos cinco anos.
“O objetivo é garantir a continuidade para o Auxílio Brasil. Os R$ 600 seguem em condição de pagamento a partir de 1º de janeiro, não haverá descontinuidade. O que precisa? Uma PEC (proposta de emenda à Constituição)? Necessidade de constar do Orçamento (de 2023)? É isso que vamos garantir”, ressaltou Dias.
Uma boa parte dos recursos adicionais terá de ser negociada na Comissão Mista de Orçamento, já que depende de remanejamentos dentro da peça orçamentária. “(Para) algumas coisas não iniciadas é possível ter um cronograma mais alongado? As emendas de bancada, de comissões, é possível ter um entendimento para algum ajuste? Há um conjunto de desafios que, a partir desse diagnóstico, vai depender das tomadas de decisão.”

Experiência

“É fundamental reafirmar que buscaremos uma transição que priorize a preservação dos direitos da população e evite qualquer descontinuidade. Temos uma experiência muito positiva em 2002, na transição da gestão Fernando Henrique Cardoso, e esperamos que se dê nos mesmos moldes, pautada pelo interesse do povo”, disse Tereza Campello, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Dilma Rousseff (PT).
O relator-geral Marcelo Castro tem repetido em entrevistas ao longo desta semana que não há previsão no Orçamento para cobrir esses gastos. “Está no osso” é uma das metáforas usadas pelo senador para sustentar que não há espaço para incluir as promessas de campanha, por causa das limitações impostas pela Lei do Teto de Gastos.
Castro espera sugestões da equipe de transição para resolver o problema, cuja solução precisa ser encaminhada rapidamente para que a Lei Orçamentária possa ser aprovada em plenário até o fim da atual legislatura, em dezembro.
Outro compromisso de Alckmin em Brasília está agendado com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), que comandará a transição pela parte do governo Bolsonaro, como prevê a legislação que rege as trocas de comando.
O vice-presidente eleito vai formalizar o pedido de instalação do gabinete de transição, que funcionará no CCBB, no Setor de Clubes Sul, bem perto do Palácio do Planalto. A Casa Civil editará, na sequência, um ato instalando formalmente o processo e nomeando os integrantes da equipe de transição de Lula, que tem direito de indicar até 50 pessoas.
Os nomes da equipe que trabalhará no CCBB ainda estão sendo definidos por Alckmin e pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, responsável pelo diálogo com os partidos da aliança que disputou o segundo turno das eleições.
Um dos mais influentes deverá ser o MDB da senadora Simone Tebet (MS). O presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (SP), já conversou com Hoffmann, que pediu indicação de nomes para integrar o time da transição. Baleia vai consultar as bancadas na Câmara e no Senado e deve sugerir um ou dois parlamentares — preferencialmente senadores que atuam na Comissão Mista de Orçamento — para a missão.
Fonte: Diário de PE

Wolney Queiroz confirmado na equipe de transição

O deputado federal e líder da oposição na Câmara, Wolney Queiroz, foi indicado pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, para compor a equipe de transição entre os governos Bolsonaro e Lula, que será coordenada pelo vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

A indicação ocorreu após a presidente nacional do PT, Gleisi Hofmann, pedir aos partidos aliados nomes para integrar a equipe de transição. Os indicados das legendas deverão formar a coordenação da transição por temas.

Na última terça-feira (1º), Wolney já havia recebido um telefonema do deputado Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro, organizando reunião com os partidos de oposição para início da transição no âmbito Legislativo. “Vamos tratar de matérias que impactem o Orçamento de 2023 a 2026, consolidando o processo democrático e o diálogo para fazermos as mudanças que o povo brasileiro precisa”, afirmou Wolney.

Fonte: Magno Martins

Equipe de Lula que trata da transição chega nesta quinta em Brasília

Nesta quinta-feira pós-eleições, a movimentação em Brasília vai ser intensa na transição para o governo do presidente eleito, Lula. A equipe que vai desembarcar na capital federal inclui o coordenador do governo de transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, a presidenta do PT Gleisi Hoffmann e Aloísio Mercadante, que coordenou o plano de governo da campanha de Lula.

Eles vão fazer parte da coordenação de transição, que já teve o aval do atual ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ele adiantou que vai cumprir o que diz a lei e nomear os indicados pela equipe de Lula para esse processo de transição. A norma permite que seja montada uma equipe de até 50 pessoas. Os integrantes dessa fase de transferência de informações ficarão instalados no CCBB, o Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. O local é, tradicionalmente, utilizado para o funcionamento dos governos de transição, incluindo o do presidente Jair Bolsonaro, quando eleito, em 2018.

Gleisi Hoffmann já havia adiantado que a questão orçamentária vai ser uma prioridade neste primeiro momento e que o diálogo já começou com os membros da comissão de orçamento, no Congresso Nacional. O Senador Wellington Dias, do PT, confirmou, nas redes sociais, que já está em Brasília para cumprir a missão de “garantir a execução orçamentária de 2022 e elaboração do orçamento de 2023, levando em conta o projeto da campanha de Lula”. Ele vai negociar o assunto com o senador Marcelo Castro do MDB, que é o relator do orçamento.

O líder do atual governo, no Senado, Carlos Portinho, já sinaliza um ambiente onde vai ser preciso muito diálogo. Ele chegou a postar, nas redes sociais, que Lula vai ter um cenário diferente, neste mandato porque, segundo o parlamentar, o Congresso está com um perfil diferente de antes.

Já na Câmara, o líder do governo, deputado Ricardo Barros, disse que vai avaliar, junto com aliados, matérias legislativas que impactem os orçamentos, no próximo mandato presidencial. Após o resultado das eleições, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco anunciou que Lula vai encontrar a casa pronta para a apreciação de importantes projetos e propostas.

Fonte: Agência Brasil

Gleisi diz que Lula vai indicar coordenador da transição nesta terça-feira

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann disse que Lula (PT) vai indicar o nome do chefe da transição ainda nesta terça-feira (1º).

Na segunda-feira (31), ela manteve conversas com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que, segundo ela, afirmou que a pasta está pronta para iniciar a transição.

“Ciro disse que estão preparados para fazer a transição, aguardando apenas os nomes. Que o Centro Cultural Banco do Brasil está à disposição. Temos direito a 50 nomes e, hoje, vamos bater o martelo sobre quem vai comandar”.

Ciro Nogueira não se manifestou publicamente sobre o assunto até aqui.

As negociações de bastidor entre o PT e integrantes do governo Bolsonaro contrastam com a postura do próprio presidente da República, que tem se recusado a se pronunciar publicamente sobre a derrota nas eleições, passadas mais de 30 horas da divulgação do resultado e do reconhecimento dele pelos chefes de outros Poderes e líderes nacionais.

Não custa lembrar que, quando perdeu em 2018, o petista Fernando Haddad ligou para Bolsonaro ainda na noite do domingo do segundo turno.

Segundo o blog apurou, o comitê de Lula prefere que o chefe da transição de Bolsonaro seja alguém da política – e não o ex-ministro da Defesa e candidato a vice Braga Netto, como foi cogitado por aliados de Bolsonaro.

Na reunião do Alvorada na segunda, Bolsonaro, inclusive, foi aconselhado a não indicar Braga Netto pelo perfil hostil e sem interlocução com outros Poderes.

Fonte: G1

Paulo Câmara define comissão de transição

O governador Paulo Câmara (PSB) assinou, na manhã de hoje, o ato que nomeia a Comissão de Transição Governamental para repassar as informações oficiais à equipe da governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB).

A comissão será coordenada pelo secretário da Casa Civil, José Neto, e contará ainda com os secretários Alexandre Rebelo (Planejamento), Décio Padilha (Fazenda), Marília Lins (Administração) e Ernani Médicis (Procuradoria Geral do Estado).

“Nosso governo está à disposição para assegurar uma transição transparente e profissional à equipe de Raquel Lyra”, afirmou o governador Paulo Câmara. Ainda na noite de domingo, Paulo Câmara falou por telefone com a governadora eleita. Ele parabenizou Raquel e desejou sucesso na nova missão.

Fonte: Magno Martins