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Forças Armadas farão apuração paralela com 385 urnas

Foto: Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral chegou a um acordo com as Forças Armadas para a realização de uma apuração paralela das eleições de 2022, com uma amostragem de 385 urnas.

“Dentro da proposta de fiscalizar o processo eleitoral, técnicos das Forças Armadas decidiram investir em um projeto para conferir, em tempo real, a totalização dos votos feita pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A medida, inédita na história democrática brasileira, consiste em levar militares em seções eleitorais espalhadas pelo país para tirar e enviar fotos do QR Code dos boletins de urna para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, que fará um trabalho paralelo de contagem dos votos”, informa o jornalista Cézar Feitoza, na Folha de S. Paulo.

“A princípio, a conferência será feita com 385 boletins de urna – amostragem que, pelas contas dos técnicos, garantiria 95% de confiabilidade. O resultado dos boletins de cada urna será conferido com os dados enviados pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) para o TSE”, acrescenta o jornalista.

 

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro mantém ataque contra urna eletrônica e gera desânimo em ala política de campanha

Nesses últimos dias, cresceu o desânimo entre os integrantes da ala política da campanha do presidente Jair Bolsonaro por causa do discurso insistente do candidato de levantar suspeição contra a urna eletrônica. As informações são do blog do Camarotti.

A avaliação é que o ataque permanente ao sistema eleitoral brasileiro vai assustar cada vez mais o eleitor moderado, além do setor empresarial que já mostra preocupação com os reflexos da turbulência política no ambiente de negócios.

Interlocutores de Bolsonaro já consideram ser praticamente impossível convencer o candidato a sair do que a própria campanha classifica como uma “agenda negativa”. Vários aliados do presidente já “jogaram a toalha” nesses últimos dias. “A gente fala. Faz um roteiro. Mas, depois, o presidente faz tudo diferente”, lamentou um integrante da campanha.

Bolsonaro tinha sido orientado a mudar de tema e falar apenas de resultados positivos na economia como a queda do desemprego e a deflação no último mês, além da redução no preço dos combustíveis e o aumento do Auxílio Brasil.

O argumento de dirigentes partidários é que falta menos de dois meses para as eleições e que é hora do candidato buscar uma pauta que diminua sua rejeição. Ao invés disso, Bolsonaro voltou a atacar na semana passada ministros do Supremo e a urna eletrônica.

“Isso só afasta cada vez mais um setor da sociedade que já votou em Bolsonaro e que agora rejeita o presidente. Isso deixou ele ainda mais isolado, principalmente depois dos manifestos recentes em defesa da democracia. Foi uma reação ao encontro com os embaixadores”, reconhece um dirigente partidário, para em seguida completar:

“O presidente foi alertado de que deveria mudar a pauta para reconquistar setores da sociedade. Mas ele fez o contrário e partiu para o ataque. Assim, fica difícil”.

A agenda de Bolsonaro hoje, na Febraban, teve como objetivo iniciar uma recomposição de Bolsonaro com o setor financeiro, depois que ele chamou de “cara de pau” e “sem caráter” quem assinou o manifesto pela democracia.

“É um erro atacar antigos aliados do setor financeiro e do setor empresarial. Bolsonaro está atrás de Lula nas pesquisas. Por isso mesmo, precisa conquistar apoios e não aumentar a rejeição”, reforça outro dirigente do Centrão.

Fonte: Magno Martins

TSE firma acordo com mais um organismo internacional para acompanhar eleições de outubro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assinou nesta terça-feira (2) um acordo com a Missão de Observação Eleitoral da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore) para que o órgão acompanhe as eleições de outubro deste ano.

Pelo TSE, o acordo foi assinado pelo presidente do tribunal, ministro Luiz Edson Fachin, e pelo vice-presidente, Alexandre de Moraes, que comandará o TSE durante as eleições.

A Uniore é o terceiro organismo internacional a assinar esse tipo de acordo com o TSE. Também já fecharam parceria com o tribunal:

  • Organização dos Estados Americanos (OEA), que já enviou observadores para as eleições de 2018 e 2020;
  • Parlamento do Mercosul (Parlasul), organismo que representa os interesses das nações que compõem o bloco (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).

A assinatura desses acordos com organismos internacionais acontecem em meio aos frequentes ataques do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral.

Sem jamais terem apresentado qualquer tipo de prova, Bolsonaro e aliados atacam o sistema repetindo acusações já desmentidas pelos órgãos oficiais.