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120 novos leitos de UTI infantil em Pernambuco

O Governo de Pernambuco está criando 120 novos leitos de UTI voltados especificamente para crianças. A iniciativa faz parte do enfrentamento às doenças causadas pelos vírus respiratórios, como a Covid-19, Influenza, Vírus sincicial respiratório e rinovírus,

Além disso a gestão estadual está convertendo outras 26 Unidades de Terapia Intensiva do IMIP no Recife e da Unidade de Saúde de Araripina, para recebimento de pacientes pediátricos.

Governo vai contratar sem licitação para suprir déficit em UTIs

O Governo de Pernambuco tentou mascarar a sua ineficiência quando o assunto é Saúde publicando, hoje, no Diário Oficial do Estado, uma portaria que institui a ‘Política Estadual Permanente’ para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

Na prática, vai pagar, sem licitação, por cada vaga em UTIs de hospitais credenciados, a bagatela de R$1,782,71 por diárias de pacientes com Srag que não conseguem ser atendidos dentro da capacidade de leitos disponíveis na rede estadual de saúde.

Segundo o documento, a tabela especial de procedimentos para assistência hospitalar pode ser aplicada em leitos de terapia intensiva adulto, pediátrico, neonatal, além dos leitos assistenciais de enfermaria adulto, pediátrico e obstétrico.

Para o recebimento dos valores estipulados, as unidades da Rede Complementar e Suplementar que disponibilizam ao Estado leitos de Srag precisarão ofertar assistência aos pacientes com este perfil, encaminhados ou autorizados pela Central Estadual de Regulação Hospitalar.

Os repasses dos recursos serão mediante apresentação da produção no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIHSUS), podendo esses leitos serem custeados por fonte mista (SUS e Tesouro) ou fonte única (Tesouro).

Ainda de acordo com a Portaria divulgada nesta terça-feira, são considerados leitos de terapia intensiva Srag aqueles que dispõem de estrutura física, equipamentos e recursos humanos para atendimento a usuários com Síndrome Respiratória Aguda Grave para o Sistema Único de Saúde (SUS). Já para assistência em nível de enfermaria, cujas diárias são fixadas em R$ 600 reais, o documento considera leitos com estrutura física, recursos humanos e equipamentos, sem disponibilidade de suporte ventilatório, mas com suporte de oxigênio, para atendimento a usuários do SUS.

Fonte: Blog do Magno

Leitos de UTI da rede pública estão com 100% de ocupação em Pernambuco

O fantasma do colapso no sistema de saúde, vivenciado durante a pandemia da Covid-19 voltou a rodear os hospitais públicos de Pernambuco.

A oferta de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) continua insuficiente para garantir a assistência aos mais de 160 pacientes, de todas as faixas etárias, que aguardam um leito, sem previsão de liberação de vagas. Hoje, a rede pública do Estado trabalha na capacidade total de seus leitos, em melhores palavras, todos estão ocupados.

Além da degradação dos hospitais públicos do Estado, denunciada pela população e pelos funcionários, a superlotação é outro grande problema, que só vem se arrastando nos últimos anos sem uma solução. As filas de espera permanecem sem fim. Nos quatro cantos do estado, os leitos estão lotados e pacientes aguardam uma vaga. Somente com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), duas crianças e 87 adultos estão à espera de um leito de UTI. Já os casos não respiratórios, totalizam 74 pacientes. É importante destacar que redes privadas, vivenciam o mesmo cenário, visto que o aumento dos casos de doenças respiratórias se apresenta significativo em solo pernambucano.

Durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a governadora Raquel Lyra (PSDB), afirmou que dentro de um contrato de empréstimo de R$2,5 bilhões, destinará parte do montante para requalificação dos hospitais estaduais.

Atualmente, Pernambuco vivencia um aumento no número de casos de influenza em adultos, não tão diferente da maior parte do Brasil. Entre crianças, com idades até 2 anos, existe uma manutenção do crescimento de novos casos semanais e de internações pelo vírus sincicial respiratório (VSR), que é o principal agente responsável por infecções respiratórias agudas em recém-nascidos. O vírus causa doenças leves, semelhantes a um resfriado, mas também podem acarretar em doenças graves, como bronquiolite.

A CBN Recife procurou a Secretaria de Saúde do Estado, para obter respostas sobre ações para aumento de leitos e viabilizar o atendimento desses pacientes, mas até o fechamento desta reportagem, não obteve resposta.

Fonte: CBN Recife

Jovem usa Ozempic sem indicação médica e para na UTI com problema no fígado

Com base na notícia divulgada recentemente, sobre uma jovem publicitária que fez uso do medicamento Ozempic sem acompanhamento médico e acabou internada na UTI com problemas de fígado, é importante destacar os riscos e consequências do uso de medicamentos sem a devida orientação médica.

O médico nutrólogo e endocrinologista Dr. Ronan Araujo explica que o Ozempic é um medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo 2, que age no corpo imitando um hormônio ligado ao apetite e alimentação, ajudando a estimular a produção de insulina e a diminuir os níveis de glicose no sangue do paciente. Seu uso tem sido associado ao emagrecimento, o que tem levado algumas pessoas a utilizá-lo para essa finalidade, muitas vezes sem recomendação médica.

No entanto, é importante destacar que a utilização de qualquer medicamento, especialmente sem a orientação de um profissional de saúde, pode causar sérios riscos à saúde. A jovem publicitária que fez uso do medicamento sem acompanhamento médico quase teve uma insuficiência hepática, o que pode ser extremamente perigoso e até mesmo fatal.

“A insuficiência hepática é uma condição em que o fígado para de funcionar corretamente, podendo ocorrer de maneira súbita (aguda) ou gradual (crônica). As causas incluem diversos fatores, como reação a medicamentos, altas doses de paracetamol, hepatite, abuso de álcool e esteatose hepática avançada. O uso inadequado de medicamentos pode ser uma dessas causas.” Destaca o Dr. Ronan Araujo.

Ozempic, assim como qualquer medicamento, possui efeitos colaterais, que podem variar de pessoa para pessoa. Náuseas, refluxo gastroesofágico, vômitos, constipação ou diarreia são alguns dos efeitos colaterais mais comuns associados ao uso do medicamento. Por isso, é essencial que seu uso seja acompanhado por um médico, que poderá avaliar a necessidade e a segurança do seu uso para cada paciente.

O Dr. Ronan Araujo comenta que a escolha de um tratamento para emagrecimento deve ser feita com base em uma avaliação médica individualizada, considerando as condições de saúde, histórico médico e estilo de vida do paciente. Existem diversas opções de tratamentos para emagrecimento, que podem ser associadas à prática regular de exercícios físicos e à adoção de uma dieta saudável e equilibrada.

Entre as opções de tratamentos para emagrecimento, destaca-se a mudança de hábitos alimentares, a prática regular de atividades físicas, a terapia comportamental, a utilização de medicamentos específicos e diversas outras opções, desde que seja avaliada devidamente por um médico competente da área. Cada opção deve ser avaliada de forma individualizada, considerando os riscos e benefícios para o paciente, além das suas expectativas e necessidades.

O uso inadequado de medicamentos para emagrecimento pode levar a efeitos colaterais prejudiciais à saúde, como problemas de fígado, rins, coração e sistema nervoso central, além de outros problemas graves.

Portanto, é fundamental que as pessoas se conscientizem sobre a importância de buscar orientação médica antes de utilizar qualquer medicamento. O acompanhamento médico é essencial para garantir a segurança e a eficácia do tratamento, além de evitar complicações e prevenir danos à saúde.

“É importante destacar também que o emagrecimento saudável não é uma tarefa fácil e requer mudanças de hábitos alimentares e estilo de vida. O uso de medicamentos para emagrecimento deve ser encarado como uma opção importante, principalmente para aqueles que tem obesidade. Deve ser utilizada com cautela e sempre com a orientação de um médico especialista.” Finaliza o Dr. Ronan Araujo.