A pesquisa da vacina Calixcoca da UFMG para o tratamento da dependência em cocaína e crack foi a grande vencedora do prêmio Euro Inovação na Saúde, superando outros 11 estudos finalistas. Com isso, a equipe da Universidade Federal de Minas Gerais vai receber 500 mil euros, o equivalente a R$ 2,6 milhões, para o desenvolvimento da vacina terapêutica. O prêmio é organizado pela multinacional farmacêutica Eurofarma, que atua em mais de 20 países, e o resultado foi divulgado na noite dessa quarta-feira, em São Paulo.
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ANVISA aprova vacina QDENGA contra todos os sorotipos da Dengue
Casos de dengue no Brasil aumentam 22% em um ano, ultrapassando a marca de 1 milhão
Em cinco meses, nove ações na Saúde com impacto positivo na população
Anunciada nesta quarta-feira (7/6), a reformulação do Farmácia Popular, agora mais inclusivo e abrangente, é apenas uma das muitas ações que confirmam a Saúde como prioridade do Governo Federal em pouco mais de cinco meses de gestão.
De janeiro a maio, o Ministério da Saúde adotou um conjunto de outras oito medidas que convergem para uma oferta de serviços de qualidade e universal. A expansão da assistência básica à saúde, lançada em março, é um desses exemplos.
1. SAÚDE DA FAMÍLIA – Com objetivo de expandir as equipes de serviço e saúde em municípios de todos os estados, o programa já chegou a 3,9 mil municípios. Até maio, foram credenciadas 56,9 mil novas equipes de saúde da família, atenção primária, saúde bucal e agentes comunitários, além de unidades básicas de saúde com horário estendido.
2. MAIS MÉDICOS – Anunciado em março, o novo Mais Médicos assegura a presença de profissionais de saúde em lugares remotos e nas periferias de grandes cidades. A meta é chegar ao fim de 2023 com 28 mil médicos no programa. Com 5.970 vagas em 1.994 municípios de todo o país, o primeiro edital já conta com mais de 34 mil inscritos, recorde de todas as edições. Os profissionais começarão a atuar até o fim de junho.
3. CIRURGIAS ELETIVAS – Importantes medidas foram anunciadas logo no início do governo, como o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF). Por meio do programa, a União oferece apoio técnico e financeiro a estados e municípios para reduzir as filas de cirurgia eletivas, exames e consultas. Até maio, foram repassados R$ 600 milhões com foco inicial na redução das filas. Foram aprovados 27 planos estaduais, com previsão de realização de 488 mil cirurgias, o que resultará em redução de 45% da fila.
4. VACINAÇÃO – Depois de um período de redução dos índices de vacinação e o retorno de doenças que estavam controladas, o Governo Federal lançou em 27 de fevereiro o Movimento Nacional pela Vacinação, que retomou a vacinação de Covid, com a oferta da bivalente, e dos demais esquemas vacinais. Até o fim de maio, foram repassados R$ 150 milhões de doses a estados e municípios. Foram aplicadas 31,9 milhões de dose de vacina contra a Covid-19, entre bi e monovalente, e mais de 41 milhões de dose de vacina contra a Influenza. Houve recomposição dos estoques da vacina oral contra poliomielite.
5. BRASIL SORRIDENTE – A volta do Brasil Sorridente, com a Política Nacional de Saúde Bucal, foi sancionada pelo presidente Lula no início de maio, para garantir o acesso ao atendimento odontológico pelo SUS. Até maio, o programa somava 3.685 novas equipes de saúde bucal e 19 novos Centros de Especialidades odontológicas (CEO).
6. HOSPITAIS FILANTRÓPICOS – As entidades privadas sem fins lucrativos, entre as quais as Santas Casas, que atuam de forma complementar ao SUS, também receberam aporte de R$ 1,5 bilhão para recomposição orçamentária. Até maio, 2,4 mil entidades foram atendidas em 1,2 mil municípios de 23 estados.
7. PISO DA ENFERMAGEM – O piso salarial da enfermagem, que prevê remuneração de R$ 4.750 aos enfermeiros, foi outra medida importante anunciada no primeiro semestre. Paralelamente à lei que cria o piso, o presidente Lula sancionou outra lei que abre crédito especial de R$ 7,3 bilhões no orçamento do Fundo Nacional de Saúde para garantir a estados e municípios a capacidade financeira para o pagamento.
8. AGENTES COMUNITÁRIOS – Em janeiro, houve a sanção do Projeto de Lei que reconhece os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias como profissionais de saúde. A medida beneficiou 265 mil agentes comunitários de saúde e 61,1 mil agentes de combate às endemias.
9. FARMÁCIA POPULAR – Retomado na última quarta-feira, o Farmácia Popular garante remédios gratuitos para o tratamento de diabetes, asma, hipertensão e, a partir de agora, para osteoporose e anticoncepcionais. O programa também fornece medicamentos com descontos de até 90% para dislipidemia (gorduras no sangue), rinite, Doença de Parkinson, glaucoma e incontinência (fraldas geriátricas).
Ao todo, são 40 remédios para o tratamento de 11 doenças, num benefício para 55 milhões de brasileiros, em especial os que vivem em condição de vulnerabilidade social. Definido pela ministra Nísia Trindade (Saúde) como uma das maiores e mais abrangentes parcerias entre setor público e privado, o Farmácia Popular já contribui para a redução de 13% das internações por diabetes e 23% por hipertensão.
“A atenção à saúde faz parte da cultura da paz. Garantir acesso a medicamentos é resgatar o direito à saúde e, mais do que isso, resgatar a dignidade ao povo”, disse Nísia Trindade.
Marinha do Brasil envia oxigênio e equipamentos para combater surto de síndromes gripal e Respiratória Aguda Grave no Amapá
O estado do Amapá tem enfrentado um surto de síndromes gripal e Respiratória Aguda Grave (SRAG) que tem preocupado as autoridades locais. A situação chegou ao ponto de a Marinha do Brasil enviar dois tanques com 12 mil toneladas de oxigênio e outros equipamentos essenciais para atender a rede pública hospitalar do estado. A situação é grave e já resultou na lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas da rede pública, tendo sido registradas quatro mortes de crianças.
A médica e diretora da Salus Imunizações, Dra. Marcela Rodrigues Roque, explica que a gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, que tem grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus da gripe: A, B, C e D. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias em ciclos anuais, enquanto o C costuma provocar alguns casos mais leves e o D não é conhecido por infectar ou causar doenças em humanos.
A vacinação anual contra a influenza é a principal forma de prevenção contra a doença. A vacina é segura, eficaz e é uma das medidas mais importantes para evitar a disseminação do vírus e suas complicações. A vacinação é especialmente importante para grupos de risco, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e respiratórias.
“A vacinação anual é importante porque o vírus da gripe sofre mutações frequentes, e a vacina precisa ser atualizada para garantir a proteção contra as cepas mais recentes do vírus. A vacina é produzida com cepas do vírus que são consideradas mais propensas a causar a doença naquele ano específico. A vacinação anual permite, ao longo do ano, minimizar a carga do vírus e prevenir o surgimento de complicações, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir a sobrecarga sobre os serviços de saúde.” Destaca a Dra. Marcela Rodrigues.
Além da vacinação, outras medidas importantes para prevenir a gripe incluem a lavagem frequente das mãos com água e sabão, evitar tocar o rosto com as mãos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e evitar contato próximo com pessoas doentes.
A vacinação é uma forma eficaz de prevenir a disseminação do vírus da gripe e suas complicações, mas infelizmente ainda há muitas pessoas que não se vacinam. Isso pode levar a surtos de gripe em comunidades inteiras, como o que está sendo enfrentado atualmente no Amapá. É importante que as pessoas entendam a importância da vacinação e sejam encorajadas a se vacinar todos os anos.
A situação no Amapá é um lembrete importante de que a gripe pode ser uma doença grave, especialmente para grupos de risco. Além disso, o surto de SRAG e a lotação das UTIs pediátricas mostram a importância de se proteger contra não apenas a gripe, mas também outras doenças respiratórias. É essencial que as autoridades e os profissionais de saúde trabalhem juntos para garantir que os recursos e equipamentos necessários estejam disponíveis para combater surtos de doenças respiratórias e proteger a saúde da população.
“Não devemos subestimar o poder da vacinação na prevenção de doenças graves e proteção da saúde. A vacinação é uma responsabilidade individual e coletiva que pode fazer a diferença no controle de surtos e epidemias de doenças respiratórias. É hora de levar a sério a importância da vacinação e garantir a sua saúde e bem-estar.” Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues da Salus Imunizações.
Sábado (06) é “DIA D” de vacinação contra a gripe
Sábado, 06 de maio, é o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a gripe. Salas de vacinação espalhadas por todo o território Pernambucano estarão mobilizadas para a vacinação dos grupos prioritários, formados por gestantes, professores, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas e crianças.
Para o ‘Dia D’ o Ministério da Saúde encaminhou para Pernambuco mais de 2,2 milhões doses de vacina. Até o momento o estado de Pernambuco imunizou contra o vírus mais de 622.850 pessoas. O estado possui mais de 3,5 milhões de pessoas aptas a receber a dose da vacina que protege contra a H1N1, a H3N2 e o tipo B, e é aplicada anualmente.
A Secretária Estadual de Saúde Zilda Cavalcante, reforça o convite para a população. “Dia D da vacinação próximo sábado, dia 6 de maio, lembrem e comparecer aos postos de saúde para tomar vacina da gripe. Até agora só 20% da população de Pernambuco foi vacinado, a meta da saúde é que a gente chega a 90% de cobertura vacinal. É muito importante que cada um se comprometa em se cuidar e em cuidar de quem ama.”
A campanha será encerrada no dia 31 de maio e a meta determinada pelo Ministério da Saúde é imunizar 90% da população geral contemplada na mobilização.
Ministério da Saúde recomenda reforço da vacina contra poliomielite
A vacinação contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, deve ser reforçada no Brasil, principalmente depois da confirmação de um caso da doença em Loreto, no Peru.
A recomendação é do Ministério da Saúde. Desde 2019, a vacinação de crianças menores de 5 anos vem caindo. Nenhum estado atingiu o índice superior a 95% de imunizados.
A região de Tabatinga, na fronteira da Amazônia brasileira com o Peru, é um dos locais com maior risco de infecção pela baixa imunização.
“Poliomielite é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo polivírus que vive no intestino. Embora ocorra com maior frequência em criança menores de 4 anos, adultos também podem ser contaminados”, alertou a coordenadora de Saúde Básica do município, Nara Peres.
Ainda não existe um tratamento específico para a paralisia infantil. Todos os contaminados devem ser hospitalizados para tratar os sintomas. Mas todo cuidado é pouco, porque os efeitos da doença podem ser graves e estão relacionados com a infecção da medula e do cérebro pelo polivírus.
A pessoa infectada pode desenvolver dores nas articulações, pé torto, crescimento assimétrico das pernas, osteoporose, paralisia, dificuldade na fala e atrofia muscular.
O caso recente de paralisia infantil no Peru é de uma criança indígena de 1 ano e 4 meses. Ela não estava vacinada e teve como sequela a paralisia das pernas.
Aqui no Brasil, não existem casos da doença desde 1989. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do vírus da poliomielite.
No entanto, em 2022, a Comissão Regional de Certificação para a erradicação da poliomielite na região das Américas classificou o Brasil como região de “muito risco” para novos casos da doença.
Covid-19: número de doses da vacina bivalente aplicadas no Brasil já passa de 7,8 milhões
O número de doses da vacina bivalente aplicadas em todo o Brasil chega a 7.856.881. Werciley Júnior, infectologista, destaca que a vacina é a forma mais adequada de criar os anticorpos necessários e evitar formas graves da Covid-19.
“Observando a evolução do covid nesses 3 anos, a partir do momento que iniciou o uso de vacinação, observou-se uma queda importante dos índices de casos graves de covid”, expõe.
Até o momento, o imunizante é disponibilizado apenas para grupos prioritários, ou seja, aqueles que possuem risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos e imunossuprimidos.
Público prioritário para a vacinação com a dose bivalente
- Pessoas com comorbidades
- Idosos de 60 anos ou mais de idade
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores
- Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
- Gestantes e puérperas
- Trabalhadores da saúde
- Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
- População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas
- Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade
O infectologista pontua que as doses de reforço da vacina são importantes para manter os anticorpos contra o vírus ativos. “Naturalmente, nós reduzimos a nossa taxa de anticorpos circulantes à medida que a gente não tem necessidade do uso dele. Então, é por isso que a vacina dá um reforço desses anticorpos”, completa.
Comorbidades listadas para vacinação
- Arritmias cardíacas;
- Cardiopatias congênita no adulto;
- Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar;
- Diabetes mellitus;
- Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
- Doença hepática crônica;
- Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
- Doença renal crônica;
- Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
- Hipertensão arterial estágio 3;
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
- Insuficiência cardíaca (IC);
- Miocardiopatias e Pericardiopatias;
- Obesidade mórbida;
- Pneumopatias crônicas graves;
- Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
- Síndromes coronarianas;
- Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
- Valvulopatias.
Os estados que possuem o maior número de vacinas aplicadas são São Paulo e Rio de Janeiro, com 2.610.720 e 890.386, respectivamente. Já os estados com menor quantidade de imunizantes aplicados são Roraima, com 6.369 doses aplicadas; e Acre, com 8.457.
Vacina bivalente contra a Covid-19 começa a ser aplicada em Salgueiro
Nesta segunda-feira (27) a Secretaria de Saúde de Salgueiro, irá iniciar a aplicação no público citado abaixo. Basta procurar a unidade básica de saúde mais próxima a sua casa e apresentar cartão de vacina comprovando pelo menos 4 meses da data da última dose recebida.
- Pessoas a partir de 70 anos.
- Pessoas vivendo ou trabalhando em instituições de longa permanência. (a partir de 12 anos de idade).
- Pessoas imunocomprometidas. (a partir de 12 anos de idade).
- Comunidade Indígena.
- População Quilombola.
Mesmo aqueles que não tomaram nenhum reforço podem receber a dose da bivalente, atendendo ao requisito dos 04 meses da última dose recebida.
Instituto recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano.
No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano.
“A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo.
“Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista.
Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butatnan.
Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo.
Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas.
Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.
Fonte: Agência Brasil
Covid-19: Brasil registra 1.077 casos e seis mortes em 24 horas
O Brasil registrou, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, 1.077 novos casos e seis mortes por covid-19 em 24 horas. Desde o início da pandemia foram registrados 34.851.450 casos e 688.348 mortes pela doença.
O boletim também registrou 86 mil casos em acompanhamento e 34.076.743 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 97,8% dos infectados.
Os dados deste sábado não incluíram o número de casos e mortes do Acre, da Bahia, do Distrito Federal, do Maranhão, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, de Mato Grosso, da Paraíba, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de São Paulo e de Tocantins.
Estados
São Paulo é a unidade da Federação com maior número de casos e de óbitos, com 6,15 milhões e 175.640 mortes. Em relação aos casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Geras (3,89 milhões) e Paraná (2,75 milhões). O menor número de casos foi registra no Acre (149.916), em Roraima (175.594) e no Amapá (178.467).
Em relação aos óbitos, São Paulo é seguido por Rio de Janeiro (75.881) e Minas Gerais (63.887). Os menores índices de mortes foram registrados no Acre (2.029), no Amapá (2.164) e em Roraima (2.175).
Vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicados até agora 488,73 milhões de doses de vacina, sendo 180,4 milhões de primeiras doses, 162,4 milhões de segundas doses e 5 milhões de doses únicas.
As doses de reforços ultrapassam 100 milhões, as segundas doses de reforço são 35,6 milhões e as doses adicionais 4,8 milhões.
Fonte: Agência Brasil
Anvisa amplia prazos de validade de vacina contra Covid-19
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a validade de 15 meses para os lotes da vacina Comirnaty (Pfizer/Wyeth) contra a Covid-19. O objetivo, segundo a Anvisa, é acelerar a oferta de vacinas para a população brasileira. A medida, publicada nessa segunda (10), vale para as doses já importadas e distribuídas pelo Ministério da Saúde (MS) com prazo de validade de 9 ou 12 meses impresso na embalagem da vacina, na apresentação adulto (tampa roxa). A nova validade também será aplicada para as próximas doses que forem importadas com essas mesmas características. Já o prazo de validade de 12 meses da vacina Comirnaty pediátrica, nas apresentações com tampa laranja e vinho, não foi alterado.
Setembro foi o segundo mês do ano com os menores registros semanais de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), desde o começo da pandemia. É o que mostra o novo boletim InfoGripe, publicado pela Fiocruz (10). De acordo com o informativo, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 21,4% dos casos de resultado positivo para vírus respiratórios foram de influenza A, 1,2% de influenza B, 11,2% de vírus sincicial respiratório e 41,6 % de SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19.
O boletim observa o aumento da incidência do vírus influenza A na Bahia, no Goiás, em Minas Gerais, em São Paulo e no Distrito Federal. Já com relação à Covid-19, o número de casos também está em queda. Segundo dados do MS, houve uma redução de 19% na média móvel da primeira semana de outubro, em relação à quinzena anterior.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 78% da população já se vacinou com as duas doses ou dose única da vacina. Um estudo feito pela Fiocruz, em parceria com o Instituto de Saúde Global de Barcelona, aponta que pessoas que tomaram duas doses da CoronaVac e um reforço de vacina diferente ganharam proteção consideravelmente maior que os indivíduos que receberam três doses da mesma vacina.
Para o médico e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcelo Daher, a estratégia de usar diferentes imunizantes funciona bem não apenas para a Covid-19, mas também para outras doenças.
“É muito importante a estratégia de misture-combine e ela está sendo usada hoje para várias vacinas, inclusive tentativa de vacina contra o HIV, vacina para Hepatite C, com essa estratégia de você utilizar vários componente antigênicos, então vacinas diferentes, para que isso fosse induzindo a produção de anticorpos para determinada doença. De maneira mais robusta, então a produção de anticorpos é mais robusta quando eu utilizo vacinas diferentes.”
A efetividade do reforço foi avaliada no estudo, em vacina de vírus inativado, que é o caso da CoronaVac, e no imunizante de RNA mensageiro, como é feita a vacina da Pfizer. A pesquisa concluiu que quem tomou as duas primeiras doses e o reforço de CoronaVac não ficou mais protegido do que já estava contra a forma sintomática da doença. Quem apresentou quadros graves de Covid-19 teve uma proteção moderada, de 74%. Além disso, essa proteção pareceu diminuir nos quatro meses seguintes.
Já quem recebeu o primeiro ciclo de CoronaVac e reforço da Pfizer ficou mais protegido. A efetividade atingiu 56,8% contra a forma sintomática e a proteção contra a forma mais grave da doença chegou a 86%. A análise mostrou ainda que a proteção pareceu perdurar por pelo menos quatro meses.
Reportagem, Lívia Braz
Fonte: Brasil 61
Pará investiga possível caso de poliomielite em criança de 3 anos
A secretaria de saúde do Pará investiga um caso suspeito de poliomielite em uma criança de 3 anos. Caso seja confirmado, será a primeira vez em 33 anos que um caso de paralisia infantil é identificado no Brasil. A doença está erradicada no país desde 1989.
O vírus foi identificado em testes feitos com as fezes da criança, que compareceu a uma unidade de saúde apresentando dor de cabeça, febre, dores musculares e redução motora nas pernas, sintomas compatíveis com a poliomielite.
O menino, residente do município de Santo Antônio do Tauá, apresentou os primeiros sintomas em 21 de agosto, 24 horas após ter sido vacinado com a tríplice viral e a VOP (vacina oral poliomielite), segundo informa o comunicado de risco emitido pelo estado. A mãe procurou atendimento médico em 12 de setembro, quando a criança já não ficava mais em pé.
De acordo com as informações do comunicado, a criança estava com a carteira de vacinação incompleta, sem o registro das doses da VIP (vacina inativada poliomielite), que pelo protocolo do Ministério da Saúde, deve ser aplicada antes da VOP (vacina oral poliomielite).
Desde 2016 as crianças recebem as três doses da vacina VIP (vacina inativada poliomielite) no primeiro ano de vida. Nos reforços anuais e na campanha, é aplicada a VOP.
“Ao analisar a carteira, a criança possuía duas doses de VOP, o que está em desacordo com as normas do PNI”, informa o comunicado de risco.
As vacinas de vírus atenuados são consideradas seguras e reações leves são previstas na aprovação dos imunizantes. O tipo de vírus detectado no exame corresponde a um dos componentes da vacina, não se tratando do póliovírus selvagem, já erradicado no país desde 1994.
A secretaria de saúde ainda não fechou o diagnóstico da criança e outras hipóteses não estão descartadas, como a síndrome de Guillain-Barré, por isso o caso segue em investigação.
FONTE: METRÓPOLES
Anvisa autoriza estudo para nova vacina contra a covid-19
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (3) a autorização para a condução de um ensaio clínico que terá como produto investigacional a SpiN-Tec, uma candidata à vacina para covid-19. A SpiN-Tec é uma proteína quimérica recombinante que utiliza a proteína SpiN, desenvolvida pelo Centro de pesquisa e produção de vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (CT Vacinas da UFMG).
Para a autorização, a agência analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos, até o momento, demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina candidata.
Segundo a Anvisa, trata-se de ensaios clínico em que o produto investigacional será utilizado pela primeira vez em humanos. O ensaio terá duas partes: “Um ensaio clínico, de fase 1, de dose escalonada para verificar segurança e reatogenicidade do produto investigacional; e outro ensaio clínico, de fase 2, para estudo de segurança e imunogenicidade da SpiN-Tec”.
“O ensaio clínico incluirá participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário com a Coronavac ou Covishield (Astrazeneca/Oxford), e que receberam uma ou duas doses de reforço com a Covishield ou Comirnaty (Pfizer) há pelo menos seis meses”, informou a Anvisa.
O estudo será financiado pela UFMG, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e prefeitura de Belo Horizonte.
Fonte: Agência Brasil
Vacina da Pfizer para crianças será liberada após aval de ministério
A vacina da Pfizer contra a covid-19 para crianças entre 6 meses e 4 anos será oferecida em todo o país assim que a área técnica do Ministério da Saúde aprovar a recomendação do imunizante. A informação foi dada hoje (18) pela pasta, dois dias após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar a aplicação da versão pediátrica da Pfizer.
Segundo o Ministério da Saúde, o início da aplicação não demorará porque o governo tem contrato com a fabricante. “O Ministério da Saúde tem contrato com a Pfizer para fornecimento de todas as vacinas aprovadas pela Anvisa e incluídas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). Havendo aprovação da recomendação pela área técnica da Pasta, as vacinas serão disponibilizadas para todo Brasil, como já ocorre com as demais faixas etárias”, informou a pasta, em nota.
O ministério não deu outras informações, como calendário de vacinação. Em tese, cabe aos estados e aos municípios decidir o cronograma de imunização com base na chegada de doses aos postos de saúde.
Dosagem diferente
A versão pediátrica da vacina da Pfizer tem dosagem diferente da usada em faixas etárias acima de 12 anos. A formulação autorizada pela Anvisa deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas). As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose aplicada pelo menos oito semanas após a segunda dose.
A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.
Fonte: Agência Brasil
Anvisa aprova vacina e antiviral contra varíola dos macacos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na quinta-feira (25/8), autorizou o Ministério da Saúde a importar o imunizante e o antiviral contra a varíola dos macacos. A princípio, o imunizante será destinado apenas a profissionais da saúde.
Os fármacos ainda não têm registro junto ao órgão regulador. No entanto, devido à emergência internacional de saúde pública, a Anvisa autorizou a dispensa do registro, que foi solicitada pelo Ministério da Saúde no início desta semana.
A vacina importada pelo governo será a Jynneos (nomenclatura norte-americana)/ Imvanex (nomenclatura europeia). Apesar de ter nomes diferentes nos Estados Unidos e na Europa, o produto é o mesmo.
Desenvolvido pela Bavarian Nordic A/S e fabricado na Dinamarca e Alemanha, o fármaco destina-se a pacientes a partir dos 18 anos de idade. O prazo de validade é de 60 meses, se as doses forem armazenadas em temperatura entre -60°C e -40°C.
O governo solicitou à Opas a compra de 10 doses do remédio para tratamentos de casos graves, e aguarda a negociação para aquisição de outras 50 unidades.
A pasta federal da Saúde também negocia o transporte de 12 unidades doadas pelo laboratório produtor, e está em tratativas para compra de mais 504 doses do medicamento.