Univasf busca voluntários para pesquisa sobre doença de Parkinson

Foto: Ilustração/Agência Brasil

O grupo de pesquisa Neurovale, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), está em busca de voluntários para uma pesquisa sobre a doença de Parkinson. Há 60 vagas disponíveis, sendo 30 para homens e mulheres de qualquer idade diagnosticados com Parkinson e 30 para pessoas idosas sem sintomas da doença. As inscrições para interessados em colaborar com a pesquisa estão abertas até 30 de setembro.

Os voluntários devem residir em Petrolina (PE), Juazeiro (BA) ou cidades próximas. Os interessados podem se inscrever por meio do telefone (87) 9 9935-4036. A pesquisa, intitulada ‘Ferramentas de aprendizado de máquina para diagnóstico, avaliação prognóstica e tratamento da Doença de Parkinson’, também visa a caracterizar pacientes da doença de Parkinson do Vale do São Francisco, no que diz respeito a características sociodemográficas e clínicas.

Os participantes precisam ter disponibilidade para se dirigir até o Campus Sede da Univasf, em Petrolina, em horário pré-agendado de acordo com sua disponibilidade. Eles responderão a questionários sobre renda, tempo de diagnóstico, aspectos cognitivos, entre outras informações. A professora do Colegiado de Psicologia, Ivani Brys, líder do grupo Neurovale, explica que serão utilizados relógios de pulso que registram o movimento, conhecidos como actímetros, e será realizado o eletroencefalograma (EEG), exame não invasivo e indolor que permite registrar a atividade neurofisiológica cortical dos pacientes. As coletas serão realizadas em dois encontros, cada um com cerca de uma hora de duração.

Relevância da pesquisa

De acordo com a pesquisadora, os dados coletados no estudo serão de grande relevância, podendo ser usados para o desenvolvimento de tecnologias que visam a melhorar a qualidade diagnóstica e de acompanhamento dos pacientes ao longo do tratamento. “Espera-se ainda que este estudo possibilite compreender as especificidades dos pacientes aqui da nossa região, o que poderá no futuro subsidiar intervenções voltadas para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, destaca Ivani.

A professora ressalta ainda que, como benefício direto da participação no estudo, os participantes, sempre que solicitarem, terão acesso aos resultados de suas avaliações individuais, que poderão servir para complementar o diagnóstico e estadiamento da doença, bem como orientar o tratamento dos sintomas. Mais informações sobre o grupo de pesquisa Neurovale e suas atividades estão disponíveis acessando aqui.



	

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