Categoria: Geral

Agosto Lilás e a importância do enfrentamento à violência contra a mulher

Krav Magá é modalidade que ajuda a salvar vidas

Sancionada em 12 de agosto de 2022, a Lei 14.448/22 instituiu o Agosto Lilás em âmbito nacional, chamando a atenção para o enfrentamento da violência contra a mulher, reforçando a importância da Lei Maria da Penha, vigente desde 2006.

Ações de conscientização precisam ser cada vez mais difundidas, pois, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de feminicídios foi recorde no ano passado, se comparado à base iniciada em 2015, quando a lei foi legitimada. A pesquisa mostra que um terço das mulheres brasileiras já tiveram algum acontecimento de violência física ou sexual em algum estágio da vida.

Só neste primeiro semestre, no Estado de São Paulo, os casos de feminicídio subiram 36% em relação ao mesmo período de 2022, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP).

Neste cenário, técnicas de defesa pessoal entram como aliadas no combate desses altos índices de violência contra a mulher, como é o caso do Krav Magá, que se destaca pelos golpes curtos e rápidos, visando atingir o agressor nos pontos sensíveis, sem a necessidade de empregar força física.

Segundo Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá, a modalidade é bastante procurada pelo sexo feminino, já que a empregabilidade dos golpes corretos consegue neutralizar o oponente. “Dentro de nossos centros de treinamento, mais de 30% dos alunos são mulheres que aprendem a se defender da violência. Além de se sentirem mais seguras, o Krav Magá recupera a autoconfiança e autoestima delas”, informa Zalmon.

Comprando literalmente a briga pela causa da violência contra a mulher, a Federação Internacional de Krav Magá realiza todos os anos eventos gratuitos com o objetivo de ajudar mulheres a se defenderem da violência doméstica e urbana.

Em março deste ano, a Federação realizou um mês de treino especial para as mulheres na Casa da Mulher Brasileira, e ainda arrecadou alimentos não perecíveis que foram entregues à instituição.

“Ensinamos as pessoas a se protegerem, preparando-as para lidar com qualquer adversidade e o que mais me gratifica é saber que por conta do Krav Magá, vidas estão sendo salvas e as mulheres estão cada vez mais conscientes de que saber se defender é prioridade”, finaliza o professor.

Vale ressaltar, que em qualquer caso de violência, o número 180, da Central de Atendimento à Mulher, é próprio para denúncias. Ele presta escuta e acolhida às mulheres em situação de violência. As ligações são gratuitas e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, direcionando as vítimas para os pontos de atendimento mais próximos.

9 Sinais de que você tem a Síndrome do Impostor: Aprenda a identificar e como reverter esse problema

A síndrome do impostor é um fenômeno bastante comum e que afeta muitas pessoas, independentemente da sua posição social, experiência profissional ou grau de especialização. Trata-se da tendência de sentir que não se é tão competente profissionalmente quanto a experiência, treinamento, prêmios ou opinião de outras pessoas sugerem. Essa sensação de fraude pode ser bastante debilitante e limitar o crescimento pessoal e profissional.
O tema está sendo cada vez mais discutido. E para somar ao assunto, um artigo publicado na Frontiers in Psychology destacou algumas características-chave de personalidade associadas à síndrome do impostor.
Embora a definição seja geralmente aplicada de forma restrita à inteligência e realização, ela tem ligações com o perfeccionismo e o contexto social.
De acordo com a terapeuta e master em PNL, Madalena Feliciano, embora a descrição seja tipicamente associada à ideia de inteligência e conquistas, sua relevância também se estende ao perfeccionismo e ao contexto social. A síndrome do impostor é caracterizada pela sensação de ser um impostor, constantemente temendo ser revelado como uma fraude e acreditando não pertencer ao lugar onde se encontra, como se tivesse chegado lá apenas por pura sorte. Essa experiência pode afetar qualquer indivíduo, independentemente de sua posição social, experiência profissional, nível de habilidade ou grau de especialização.
Características associadas à síndrome do impostor, saiba identificar:
1.Baixa autoestima: Indivíduos com síndrome do impostor tendem a ter uma visão negativa de si mesmos e a duvidar de suas habilidades e conquistas.
2.Alto grau de neuroticismo: Pessoas com síndrome do impostor são mais propensas a experimentar altos níveis de ansiedade, preocupação e autocrítica.
3.Atribuição de sucessos à fatores externos e falhas a fatores internos: Aqueles que sofrem da síndrome do impostor tendem a atribuir seus sucessos a fatores como sorte, acaso ou ajuda externa, enquanto atribuem suas falhas a falta de inteligência, capacidade ou talento pessoal.
4.Autodúvida exagerada: Sentimentos de insegurança e dúvida são comuns entre as pessoas com síndrome do impostor, mesmo quando são bem-sucedidas em suas atividades.
5.Tendência à procrastinação: A síndrome do impostor pode levar ao adiamento de tarefas ou à evitação de desafios, pois o medo de falhar ou ser exposto como uma fraude é intenso.
6.Sensação de falsidade ou isolamento de si mesmo: As pessoas com síndrome do impostor podem sentir que estão enganando os outros ou que são diferentes dos demais, o que pode levar ao isolamento social ou profissional.
7.Divergência de auto-outro: Indivíduos com síndrome do impostor geralmente acreditam que as expectativas dos outros em relação às suas habilidades são muito altas, enquanto subestimam suas próprias capacidades.
8.Necessidade de ser bem-sucedido e alcançar algo significativo: Uma pressão interna para alcançar metas elevadas e se destacar constantemente pode contribuir para a síndrome do impostor.
9.Valorização excessiva da simpatia alheia: A opinião e a aprovação dos outros têm um peso significativo para as pessoas com síndrome do impostor, o que pode levar a uma busca constante por validação externa.
Essas características retratam o perfil complexo de uma pessoa que sofre da síndrome do impostor. Embora possam ter uma visão realista de suas habilidades e limitações, a autodúvida e a insegurança podem prejudicar sua autoconfiança e impedir seu crescimento pessoal e profissional. Conhecer essas características é o primeiro passo para entender melhor a síndrome do impostor e buscar estratégias eficazes para lidar com ela.
“Por um lado, essas pessoas tendem a ter uma consciência aguçada de suas forças e limitações, talvez com uma autoconsciência maior do que a maioria. No entanto, essa autoconsciência pode ter um custo, especialmente quando promove a autodúvida e o afastamento de desafios e oportunidades de aprendizado”. Destaca Madalena Feliciano.
Felizmente, existem técnicas que podem ajudar a lidar com a síndrome do impostor e reverter esse problema. Aqui estão algumas sugestões práticas:
1. Reconheça e aceite seus sentimentos: O primeiro passo é reconhecer e aceitar que você está experimentando a síndrome do impostor. Entenda que esses sentimentos são comuns e que muitas pessoas enfrentam desafios semelhantes.
2. Desafie seus pensamentos negativos: Identifique e questione os pensamentos negativos e autocríticos que alimentam a síndrome do impostor. Procure evidências que contradigam esses pensamentos e substitua-os por pensamentos mais realistas e positivos.
3. Fale sobre seus sentimentos: Compartilhe suas preocupações e sentimentos com pessoas de confiança, como amigos, familiares ou mentores. O ato de verbalizar suas inseguranças pode ajudar a aliviar a pressão e trazer uma perspectiva externa.
4. Reconheça suas conquistas: Faça uma lista das suas realizações passadas e relembre-se dos desafios que você superou com sucesso. Reconheça e valorize suas habilidades e conquistas. Lembre-se de que você merece estar onde está.
5. Não se compare excessivamente aos outros: Evite a armadilha de se comparar constantemente com os outros. Lembre-se de que cada pessoa tem seu próprio caminho e suas próprias experiências. Concentre-se em seu próprio progresso e crescimento pessoal.
6. Aprenda com os erros e fracassos: Encare os erros e fracassos como oportunidades de aprendizado. Em vez de se punir por não ser perfeito, reflita sobre o que você pode aprender com essas experiências e como pode crescer a partir delas.
7. Busque apoio profissional: Se os sentimentos de síndrome do impostor persistirem e interferirem significativamente em sua vida profissional e emocional, considere buscar a ajuda de um profissional de saúde mental, como um terapeuta. Estes, são capazes de ajudar a explorar os padrões de pensamento negativos e desenvolver estratégias personalizadas para lidar com a síndrome do impostor.
“Além dessas técnicas, é importante ser inteligente ao definir suas metas. Metas muito baixas não representam desafios, enquanto metas muito altas raramente são alcançadas, o que permite atribuir falhas a fatores externos. Defina metas realistas e desafiadoras, que o levem a crescer e se desenvolver”. Indica Madalena Feliciano.
Por fim, lembre-se de que superar a síndrome do impostor é um processo gradual e contínuo. Seja gentil consigo mesmo e tenha paciência. Com o tempo e esforço, é possível desenvolver uma maior confiança em si mesmo e aproveitar plenamente suas habilidades e conquistas.
Segundo uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Hired, mulheres e minorias subrepresentadas têm mais probabilidade de se sentir inseguras em relação às suas habilidades do que seus colegas do sexo oposto. Por exemplo, a pesquisa descobriu que mulheres têm 19% mais chances de se autoavaliar com notas mais baixas do que homens em áreas como programação e engenharia.
Esses dados destacam a importância de abordar a síndrome do impostor como um problema coletivo, não apenas individual. As empresas e organizações podem tomar medidas para criar uma cultura que valorize a diversidade e a inclusão, oferecer treinamentos e mentorias para ajudar a desenvolver habilidades e confiança, e fornecer feedback construtivo e justo para seus funcionários.
Madalena Feliciano finaliza lembrando que, além disso, é importante abordar a síndrome do impostor como um problema coletivo, trabalhando para criar uma cultura de diversidade e inclusão nas empresas e organizações. Com essas estratégias, é possível superar a síndrome do impostor e alcançar todo o seu potencial pessoal e profissional.

Antonio Souza lança plataforma de telemedicina Videomedi em Feira do Empreendedor

O empreendedor Antonio Souza lança, na Expo Empreendedor, a Videomedi, a plataforma de telemedicina mais inclusiva do Brasil, que traz como embaixador o conhecido doutor Hermenson Casado, um médico cardiologista que perdeu todos os movimentos por causa de uma doença rara e mesmo assim consegue atuar com a ajuda da alta tecnologia. Trata-se de mais um produto do Grupo Ferreira Souza que veio para, com auxílio da modernidade, melhorar a qualidade de vida de pessoas em todo Brasil. O evento acontece em São Paulo, a partir de amanhã.

“Já disponível por aplicativos Videomedi é uma plataforma moderna de consultas que chegou para amenizar as dores, sobretudo, do sistema público de saúde. A Videomedi vai melhorar a vida dos profissionais de saúde, médicos, dentistas, psicólogos e veterinários; além dos hospitais e centros médicos. O funcionamento é muito simples. Nesse locais, os profissionais farão seu cadastro, disponibilizarão a sua agenda. Do outro lado, o paciente entrará no aplicativo de smartphone e escolherá a especialidade que estiver precisando, fazendo o seu agendamento e pagando a consulta via pix oh cartão de crédito. Tudo de forma rápida e desburocratizada, a um clique”, explica Antonio Souza.

Fonte: Magno Martins

Brasil enfrenta dificuldades para financiar ônibus elétricos urbanos

Seminário Nacional da NTU, em Brasília (DF) Foto: Thay Souto

Veículos a bateria elétrica são, em média, três vezes mais caros que os movidos a diesel. Representantes das empresas do setor participaram de debate sobre a descarbonização da frota, na 36ª edição do Seminário Nacional da NTU, em Brasília

As montadoras e operadoras de transportes urbanos do país afirmaram, nesta quarta-feira (9), que o Brasil não possui linhas de crédito suficientes para incentivar a adoção de ônibus elétricos, que custam três vezes mais que o veículo movido a diesel. Os desafios da descarbonização da frota foram debatidos, em Brasília, durante o segundo e último dia da 36ª edição do principal seminário do setor, promovido pela Associação Nacional das Empresas dos Transportes Urbanos (NTU).

Segundo as empresas, o segmento tem potencial para reduzir as emissões de carbono, mas, além da falta de investimento para aquisição de novos veículos, vê o país caminhando a passos lentos na priorização de infraestrutura necessária para receber e operar esse novo modelo de transporte. De acordo com estudo da NTU, o país precisa de nove mil quilômetros de recuperação de vias, novos corredores e faixas exclusivas de ônibus ao custo estimado de R$ 18 bilhões.

O CFO do grupo Santa Zita, Murilo Lara, explicou que fazer a transição para ônibus elétricos requer estudos complexos para saber qual tipo de veículo seria mais adequado para cada percurso no município, volume de passageiros e estrutura das vias. “A descarbonização é uma disrupção para o setor, mas nenhum operador é contra. Acontece que não existe hoje financiamento específico para a frota de veículos elétricos”, lamentou. Segundo Lara, a empresa opera três veículos elétricos, ainda em teste, em Vitória (ES).

De acordo com Fernando Fleury, representante da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), além da questão das linhas de crédito para a compra de veículos, há uma preocupação do setor com a manutenção dos equipamentos. Segundo Fleury, dependendo do tamanho da frota, o consumo elétrico corresponde à demanda doméstica de um bairro pequeno na cidade de São Paulo. “Essa transição requer uma mudança radical em investimentos, em como vamos operar e como vamos produzir”, explicou.

Durante a palestra, Fleury também mencionou o que seria o maior desafio hoje para orientar o novo sistema de transporte urbano: a falta de uma referência de custos de operação. “Nosso grande desafio é saber quanto custa introduzir veículos elétricos em um município ou região metropolitana?”, questionou. Segundo ele, a ANTP está produzindo uma planilha que vai traçar valores médios e referências para servir de base às prefeituras, estados e empresas.

Outro ponto levantado durante o encontro foi que, embora a descarbonização atenda às necessidades climáticas, há um investimento maior em relação aos veículos comuns de hoje, com uso de diesel. Uma bateria consegue suportar uma distância de 250 quilômetros, em média. A demanda de passageiros não termina, ainda que o ônibus precise parar algum tempo para recarregar. “Por isso, dependendo de como é a reserva da empresa, ela precisa reservar 30% da frota só para suprir veículos que estão sem recarga naquele momento”, observou o representante da ANTP.

Milena Braga, Presidente da Eletra Foto: Thay Souto

Presidente da Eletra, Milena Braga comentou que o avanço da descarbonização depende do comprometimento e da parceria de todos os setores envolvidos. “Nós dependemos muito da parceria do governo federal, da indústria, dos operadores e da população para que isso aconteça”, afirmou. A empresa é líder nacional em produção de veículos elétricos. De acordo ela, mais de 15 municípios já procuraram a Eletra para parcerias e lamentam a falta de incentivos ao crédito por parte dos bancos públicos.

O secretário nacional do Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Adalberto Maluf, afirmou que a transição do sistema de transportes para um modelo de eletrificação é uma “emergência climática”. Ele citou exemplos de países, como os Estados Unidos e a China, que já amadureceram essa iniciativa.

Adalberto Maluf, Secretario de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental Foto: Thay Souto

“O governo prioriza a transição energética”, afirmou. Segundo Maluf, o BNDES prepara o lançamento de uma política de financiamento por meio de títulos verdes, com taxas diferenciadas, e deve prever linhas de crédito diferenciadas para terminais e garagens de ônibus urbanos. No entanto, não informou quando será feito o anúncio.

Também participaram como debatedores do painel “Caminhos para a descarbonização do transporte coletivo urbano” o secretário municipal de Mobilidade Urbana da prefeitura de Salvador (BA), Fabrizzio Müller Martinez, o presidente honorário da UITP-América Latina, o diretor Industrial da empresa Caio, Maurício Cunha, além do gerente de Engenharia de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo, Renat Florence.

Tecnologia pode reduzir custos do frete marítimo em até 20%

Otimização diminui o consumo de combustível e contribui com a descarbonização do setor 

Com o avanço tecnológico e a digitalização de diversos processos, o tempo de entrega de mercadorias, custos de fretes marítimos e até mesmo a emissão de gases de efeito estufa podem ser reduzidos em até 20%. Segundo um levantamento feito pela empresa de logística MTM Logix, esse resultado é possível de ser obtido por meio de algoritmos avançados que otimizam rotas com base no tráfego, clima, entre outras variáveis. Além disso, o rastreamento em tempo real e a análise preditiva podem evitar atrasos e garantir um gerenciamento de estoque eficiente.

“Hoje em dia, as principais tecnologias disruptivas em frete e logística incluem inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), blockchain, veículos autônomos, drones e automação robótica de processos (RPA). O uso dessas ferramentas pode economizar tempo e custos significativos. Por exemplo, a otimização de rotas pode reduzir os custos de combustível em até 20%, enquanto o RPA pode reduzir os custos operacionais ao automatizar tarefas repetitivas. A análise preditiva, por sua vez, pode reduzir os custos de estoque em até 30%”, afirma Mario Veraldo, CEO da MTM Logix.

As empresas que usarem essas tecnologias sairão na frente dos concorrentes. Quem não conseguir se adaptar se tornará cada vez menos competitivo em razão de custos mais altos e menor eficiência. O ponto principal não é a tecnologia em si, mas sim, efetivamente, se ela está sendo colocada em prática e como.

Ao criar visibilidade aprimorada no comércio global e reduzir a proporção de estoque para vendas, a tecnologia também pode contribuir significativamente para reduzir as emissões de gases e otimizar a utilização de recursos. Ferramentas avançadas de previsão podem minimizar o excesso de estoque, diminuindo os custos de energia de armazenamento e o desperdício de produtos não utilizados. Além disso, a implementação da tecnologia de otimização de rotas orientada por IA pode reduzir o consumo de combustível em até 20%, impulsionando uma queda nas emissões de gases de efeito estufa.

“Como resultado, a tecnologia contribui para cadeias de suprimentos mais eficientes e promove práticas sustentáveis” diz Veraldo.

É importante que todos os envolvidos na cadeia sigam as tendências de mercado para evitar prejuízos. Quando as empresas se modernizam, por exemplo, mas os sistemas portuários não as acompanham no mesmo passo, ineficiências e gargalos são gerados no mercado. Entre as soluções, nesses casos, estão as plataformas digitais de torre de controle da cadeia de suprimentos, que preenchem lacunas ao integrar e simplificar a troca de informações entre diferentes sistemas. De acordo com o último levantamento da Fundação Dom Cabral, as companhias gastam, em média, 12,37% do seu faturamento bruto com custos logísticos no Brasil.

“Nossa plataforma e torres de controle, por exemplo, são muito flexíveis e podem gerar insights com 50 submissões. Um serviço 5PL, como o nosso, que gerencia toda a cadeia de fornecimento, com uma solução que traz dados e eficiência operacional, reflete diretamente na economia de custos, menor utilização de recursos e maior controle. Tudo isso ajuda a reduzir em 30% os custos totais da cadeia de abastecimento das empresas. A ideia é reinventar a logística global usando uma combinação de IA, Machine Learning e Big Data”, finaliza Veraldo.

A MTM Logix coleta dados exclusivos do cliente que não são consolidados em nenhum outro lugar, transformando fundamentalmente suas cadeias de suprimentos com automatização de processos e analise de dados. Com isto, a MTM consegue prescrever qualquer alteração para melhor desenvolvimento, e desta forma, estas soluções tecnológicas se traduzem em melhores práticas e redução de custos.

Teresa Leitão é uma das preferidas para o Prêmio Congresso em Foco 2023

Com apenas seis meses como senadora, Teresa Leitão já se destaca no Senado Federal. É vice-líder do PT no Senado e autora de 83 proposições, dos quais 13 projetos de lei; relatora de 61 proposições, dos quais 52 projetos de lei; preside a Subcomissão Temporária para debater e avaliar o Ensino Médio no Brasil; integra 16 comissões no Senado e mais 8 comissões mistas. Tanta produção, e a desenvoltura política, a levaram a ser indicada em quatro categorias do Prêmio Congresso em Foco 2023. E já é uma das favoritas.

A senadora pernambucana concorre nas categorias Melhores no Senado; Destaque do Nordeste; Defesa da Educação; Defesa do Clima e da Sustentabilidade. A votação acontece no site premiocongressoemfoco.com.br , até 31 de agosto.

O Congresso em Foco é um dos mais prestigiados prêmios de reconhecimento da atividade parlamentar nacional. A votação neste ano começou na última segunda-feira, 7 de agosto. Em 24 horas os organizadores divulgaram a primeira parcial, com mais de 178 mil votos cadastrados. E Teresa Leitão é uma das mais votadas.

Fabiano Contarato (PT-ES), Randolfe Rodrigues (sem partido – AP), Humberto Costa (PT-PE), Paulo Paim (PT-RS) e Teresa Leitão (PT-PE) encabeçam a corrida na categoria “Melhores do Senado”.

Além dos votos do público em geral, o prêmio também conta com o voto de um júri especializado e por um grupo de jornalistas. O resultado final será conhecido em 21 de setembro.

Mais de 2870 reeducandos se inscrevem para o Encceja em Pernambuco

Foto: Arquivo/Seres

O número representa um crescimento percentual de 51.45% com relação às inscrições em 2022

Como parte da ressocialização, a educação básica é essencial para o desenvolvimento intelectual e na formação moral de todos os indivíduos. E visando fortalecer o eixo educacional do sistema prisional do estado é que 2870 reeducandos, distribuídos nas 24 unidades prisionais de Pernambuco, se inscreveram para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL 2023). Os exames são divididos em quatro áreas do conhecimento: ciências da natureza e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; e ciências humanas e suas tecnologias.

O Encceja PPL é uma prova organizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), destinada aos jovens e adultos privados de liberdade que não tenham concluído o ensino fundamental e médio no tempo certo, porém buscam a certificação. Para participar, é necessário ter, no mínimo, 15 anos e não ter concluído o ensino fundamental, ou, para a certificação do ensino médio, é necessário ter no mínimo 18 anos e não ter concluído o ensino médio. As provas serão aplicadas, nos dias 17 e 18 de outubro, para o ensino fundamental e médio, respectivamente.

“A educação é uma ferramenta indispensável no sistema prisional, porque auxilia os reeducandos a iniciarem a construção de um futuro melhor já durante o cumprimento da pena. Retomar os estudos e poder concluí-los é um grande passo para quem busca recomeçar no caminho certo, para quem busca encontrar alternativas de sobrevivência longe da criminalidade”, ressalta a secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota.

Em 2022, 1895 reeducandos foram inscritos para realização do exame, já em 2023, 2870 PPLs se inscreveram no Encceja, número que representa um crescimento percentual de 51.45%. As unidades prisionais que registraram aumento no número de interessados foram: o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), na Região Metropolitana do Recife (RMR), passou de 27 para 237 inscritos em 2023; a Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL) que, em 2022, teve 102 PPLs inscritas, este ano registrou 153 interessadas; no Presídio Dr. Rorenildo da Rocha Leão (PRRL), em Palmares, houve um aumento de 101 no número de inscritos, que no ano passado inscreveu 133 este ano 234; e no Presídio de Igarassu (PIG), foram inscritos 51 PPLs a mais do que em 2022, passando de 195, no ano passado, para 246 este ano.

Mitos e verdades sobre oratória: aprenda o que é real ou não

Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, elenca questões que causam dúvidas
nas pessoas e esclarece que ter uma boa oratória não é difícil, basta procurar o curso certo

Oratória é um assunto que costuma gerar diversas dúvidas, principalmente pelo fato das pessoas acreditarem em algumas questões sem checarem se de fato são reais. Isso faz com que muitos fiquem inseguros e pensem que não é possível melhorar a comunicação. Em certos casos, provoca o sentimento contrário, fazendo com que tenham certeza que possuem uma boa oratória, mas não é verídico.

Por essa razão, Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo, fez duas listas, elencando os cinco maiores mitos e as cinco maiores verdades sobre oratória:

Mitos:

  1. Falar alto prende a atenção: Não, mas a modulação de voz prende.
  2. Oratória é um dom: Algumas pessoas aprendem muito rápido com a observação e com as experiências da vida, mas nenhuma nasce falando bem. É uma capacidade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa.
  3. Silêncio no discurso é ruim, pode demonstrar insegurança: Na verdade, o silêncio é ótimo para captar novamente a atenção de alguém, ou mesmo, evitar que saia um caco, gíria ou algum vício de linguagem.
  4. Falar muito indica ser um bom orador: Isso não é indicativo de ser um bom orador.
  5. Falar rápido significa dominar o assunto: Na realidade, pode comprometer a dicção e consequentemente o entendimento. Também, quando existe insegurança ou medo de falar em público, a pessoa pode ser afetada por ansiedade intensa, que a faz falar de forma mais rápida que o normal. O ideal é respirar e controlar o ritmo de fala.

Verdades:

  1. Quem domina a oratória está a frente de qualquer concorrente com um currículo melhor.
  2. Oratória é para qualquer pessoa, desde crianças até adultos. Nunca é tarde demais para se desenvolver.
  3. Entre oratória e uma graduação, faça primeiro oratória e depois fará uma graduação de forma memorável.
  4. Curso presencial de oratória é o único que te transformará.
  5. Oratória tem a capacidade de melhorar as relações dentro de casa, entre pais, cônjuges e filhos e a sua imagem, no mundo profissional.

Segundo Fran, é muito importante desmistificar a ideia de que ter uma boa oratória é uma tarefa difícil de conseguir, para que assim as pessoas criem coragem para se desenvolver e melhorar suas formas de comunicação. “Oratória é alta performance. Então como qualquer coisa que te transforma e te faz ser melhor, exige bastante dedicação e tempo de exposição”, explica.

Além disso, a especialista reforça que também é preciso engajar o processo de valorização dos cursos de oratória, visto que muitos são considerados superestimados. Boa parte da população não vê necessidade de investir em oratória e comunicação, seja por medo ou por não acreditar que vale a pena, quando na verdade, um curso adequado pode realmente fazer a diferença, tanto na vida pessoal quanto profissional.

É essa mudança de perspectiva que faz com que Fran se dedique e acredite cada vez mais no trabalho que realiza. “Eu costumo dizer que existe curso de oratória e existe o Vox2You. Os nossos treinamentos atendem a questão técnica e a questão emocional, que pode implicar na técnica. Por isso é tão eficiente e tantas pessoas indicam. Certamente quem não acredita em curso de oratória é porque nunca esteve em uma das nossas salas de aula”, finaliza.

Escândalo Financeiro em Trindade – PE: Recursos do FUNDEB desviados resultam em multas e reembolso milionário

Após intensas investigações, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) emitiu um veredito no processo de número 22100813-5, expondo a prefeita do município, Professora Helbinha, e a Secretária de Educação, Professora Edilene Araújo, por apropriação indevida de recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). O desvio de verbas, que ultrapassou R$ 2 milhões, representou uma grave infração no sistema educacional da cidade.

De acordo com as informações divulgadas pelo TCE-PE, a gestão da prefeita Helbinha e da Secretária de Educação Edilene Araújo utilizou indevidamente o dinheiro destinado à educação básica, realizando pagamentos irregulares e despesas que não estavam relacionadas à manutenção e ao desenvolvimento do ensino. Esse abuso financeiro prejudicou diretamente o progresso educacional das crianças e adolescentes do município.

Como resultado do julgamento, o TCE-PE decretou que a prefeita Professora Helbinha e a Secretária de Educação Professora Edilene Araújo fossem obrigadas a reembolsar o montante desviado, no valor total de R$ 2.280.519,32, aos cofres do FUNDEB. Além disso, ambas foram multadas individualmente em R$ 9.183,00 como consequência das irregularidades cometidas.

A notícia caiu como uma bomba na cidade de Trindade, deixando muitos moradores indignados com a quebra de confiança por parte da gestão municipal.

Fonte: Araripina em Foco

No Dia Nacional do Combate ao Colesterol, nutricionista alerta sobre os riscos relacionados à alimentação

Data é celebrada em 8 de agosto e prevê a conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares

Monise Santos explica que o colesterol alto está associado, além da genética de cada indivíduo, a fatores como a obesidade, que é potencializada pelo sedentarismo e hábitos alimentares não saudáveis

O Dia Nacional do Combate ao Colesterol é celebrado neste 8 de agosto. A data prevê a conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares e visa alertar a sociedade para as consequências que o excesso de (LDL), conhecido como colesterol ruim, pode trazer à saúde. Entre esses problemas estão o infarto, derrame e outras doenças cardiovasculares.

Como explica a docente do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Monise Santos, o colesterol, embora seja difundido de forma negativa, é essencial para o bom funcionamento do corpo humano. Segundo a especialista, ele é importante para a formação de hormônios e até ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras da alimentação.

“O colesterol é um tipo de gordura que faz parte da estrutura das células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. São dois tipos principais de colesterol: o HDL, considerado “colesterol bom”, e o LDL, denominado de “colesterol ruim”. Quando ocorre o desequilíbrio entre eles, aumentam os riscos de AVC, de morte súbita e doença coronariana, por exemplo”, explica.

Monise aponta ainda, que o colesterol pode sim estar associado a fatores genéticos, e nesse caso, um acompanhamento médico deve ser tratado como prioridade. Entretanto, a nutricionista argumenta que essas doenças podem estar interligadas, inclusive, com fatores como obesidade, que é potencializada pelo sedentarismo e hábitos alimentares não saudáveis.

“Nesse contexto, ter uma alimentação saudável e incluir a prática de atividades físicas podem ajudar no controle desse colesterol ruim e diminuir os riscos dessas doenças. Evitar alimentos ricos em gordura saturada, como a carne vermelha e as processadas, frituras, comer mais frutas, legumes e verduras, cereais e grãos integrais, o farelo de aveia é uma excelente opção, e gorduras saudáveis, como o ômega 3, presente em peixes como a sardinha e o atum e o ômega-9, presente no azeite. Além disso, incluindo, é claro, o monitoramento médico para avaliar se há a necessidade de tratamento medicamentoso”, reforça.

Por fim, a especialista da Faculdade Anhanguera dá mais detalhes de alguns alimentos que devem ser evitados. Confira:

  • Alimentos ricos em gorduras saturadas: Estes alimentos aumentam o colesterol LDL. Evite ou limite o consumo de carnes gordurosas, pele de frango, laticínios integrais, manteiga, banha de porco e alimentos fritos;
  • Alimentos ricos em gorduras trans: As gorduras trans são encontradas em muitos alimentos processados e frituras. Elas não só aumentam o colesterol LDL, mas também diminuem o colesterol HDL. Leia os rótulos dos alimentos e evite produtos que contenham “gordura vegetal hidrogenada” ou “gordura parcialmente hidrogenada”;
  • Carnes processadas: Bacon, salsichas, linguiças e outros produtos de carne processada são ricos em gorduras saturadas e sódio, o que não é bom para o coração;
  • Produtos de panificação e doces: Bolos, biscoitos, bolachas e outros produtos assados muitas vezes contêm gorduras trans e/ou saturadas, além de açúcares adicionados, o que pode afetar negativamente os níveis de colesterol e a saúde do coração;
  • Alimentos ricos em açúcares adicionados: Excesso de açúcares adicionados pode levar ao ganho de peso e desequilíbrios metabólicos, que por sua vez podem afetar os níveis de colesterol;
  • Fast food e comida processada: Alimentos de fast food muitas vezes são ricos em gorduras trans, gorduras saturadas e sódio. Além disso, muitos alimentos processados contêm ingredientes que podem afetar negativamente os níveis de colesterol;
  • Bebidas açucaradas: Refrigerantes e outras bebidas açucaradas podem contribuir para o ganho de peso e aumentar o risco de problemas cardiovasculares;
  • Óleos vegetais refinados: Óleos vegetais refinados, como o óleo de milho, óleo de soja e óleo de canola, podem ser ricos em gorduras ômega-6, que o seu consumo em excesso pode promover inflamação;
  • Álcool em excesso: O consumo excessivo de álcool pode levar ao aumento dos níveis de triglicerídeos e contribuir para o ganho de peso, o que pode afetar o perfil lipídico.

Empresas aéreas transportaram gratuitamente 61,3 mil itens para transplantes de 2014 ao 1º semestre de 2023

As empresas aéreas brasileiras transportaram gratuitamente do início de 2014 ao primeiro semestre deste ano, 61,3 mil itens para transplantes (órgãos, tecidos e outros materiais), de acordo com dados da Central Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde. O período considerado neste levantamento leva em conta o início do Programa Asas do Bem, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), que tem o objetivo de reforçar a importância da doação de órgãos para viabilizar o transporte gratuito.

Somente no primeiro semestre deste ano, o total de itens transportados gratuitamente pelas companhias aéreas brasileiras chega a 2,7 mil. Considerando-se o transporte realizado por meio da Força Aérea Brasileira (FAB), companhias aéreas internacionais e outros tipos de transporte (particular e terrestre, por exemplo) o total parcial do ano chega a 3.664 itens. 

“O Programa Asas do Bem, idealizado pela ABEAR, mostra um papel social importante das empresas aéreas brasileiras: o transporte gratuito de órgãos e insumos para transplantes em todo o país. Muitas vezes a localidade de coleta do órgão compatível é bem distante da cidade onde o paciente receberá o transplante, o que pode inviabilizar a operação. Temos muito orgulho dessa iniciativa, pois somente o avião pode atender uma necessidade como essa com tempo hábil para o sucesso da cirurgia, e por isso renovamos todos os anos o compromisso da indústria com esse transporte”, afirma a presidente da ABEAR, Jurema Monteiro.

Após repercussão negativa, Tarcísio agora diz que governo de SP vai imprimir material didático para alunos: ‘As duas opções vão estar disponíveis’

Após repercussão negativa, com críticas de educadores, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou neste sábado (5) que o governo de São Paulo vai oferecer também material didático impresso para os alunos da rede estadual de ensino.

“Nós vamos encadernar esse material e entregar ele também impresso, encadernado. Ou seja, se o aluno quiser estudar digitalmente ele vai poder, se ele quiser estudar no conteúdo impresso, no caderno, ele também vai ter essa opção. As duas opções vão estar disponíveis“, disse o governador de São Paulo durante visita a Biritiba Mirim, no Alto Tietê.

A Secretaria da Educação do Estado havia anunciado na terça-feira (1º) que o material didático de São Paulo passaria a ser 100% digital a partir de 2024 para alunos do 6º ao 9º ano. No total, 1,4 milhão de alunos seriam impactados pela medida, segundo Ângelo Xavier, presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais.

Na ocasião, o secretário-executivo da pasta, Vinícius Neiva, defendeu a mudança do material didático impresso para o 100% digital. E, diferentemente do que afirmou neste sábado o governador, Neiva tratou como opção —não como regra— a possibilidade de imprimir material didático.

“A gente já se organizou para repassar dinheiro para as escolas para compra de papel, caso tenha necessidade de imprimir”, disse o secretário na terça. Ele também acrescentou que “as escolas estarão autorizadas a imprimir esse material nosso e entregar para os alunos que precisam”.

A decisão de usar material didático 100% digital foi criticada por educadores. “A gente sabe da dificuldade de acesso em muitos lugares. E também vai na contramão dos países que já tinham optado pelo uso dos recursos digitais e estão retrocedendo. A Suécia, por exemplo, eliminou completamente e agora só trabalha com livro”, disse ao g1 na ocasião Tereza Perez, presidente da Comunidade Educativa CEDAC.

Neste sábado, Tarcísio tratou a repercussão negativa do assunto como erro de comunicação do governo.

“Tudo vira polêmica… Acho que as coisas às vezes são mal comunicadas por nós mesmos. O que acontece: ao longo desse ano, a gente fez um esforço muito grande de criar conteúdo digital. São aulas digitais, são mais de 6 mil aulas preparadas. Qual o objetivo disso: primeiro, facilitar o esforço do professor e também uniformizar, padronizar. Então isso vai garantir que um aluno que está na ponta do Vale do Paraíba vai ter o mesmo conteúdo que será ministrado aqui no Alto Tietê, no Vale do Ribeira, no Oeste do Estado, no Pontal do Paranapanema, na cidade de São Paulo”, afirmou.

O governador então prosseguiu: “E aí, você vem com o material didático que tem que ser compatível com essas aulas que estão sendo elaboradas que possam aprofundar o conteúdo, de exercícios e dê capacidade de treinamento. A gente tem que fechar um ciclo. A aula digital que vai ser ministrada em todas as escolas, um material didático que tem que ser coerente com essa aula que será ministrada, a tarefa de casa eletrônica que vai ser uma forma de estar acompanhando se o aluno está estudando no horário extraclasse e a Prova Paulista”.

Outra decisão anunciada nesta semana pelo governo, segue inalterada: a de não aderir ao material didático e pedagógico do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), do Ministério da Educação, para os alunos do ensino fundamental e ensino médio da rede estadual a partir de 2024. No lugar, será usado material próprio. Educadores também criticaram a medida.

PSB completa 76 anos

O PSB completa 76 anos neste domingo. Fundado em 6 de agosto de 1947, o Partido Socialista Brasileiro teve papel essencial na consolidação dos ideais republicanos, passando pela resistência à ditadura militar (1964-1985), pela contribuição para a reabertura democrática e pela sustentação de governos progressistas no país a partir dos anos 2000. Em Pernambuco, estado marcado por avanços possibilitados pelas gestões do PSB nos últimos 16 anos, a data será celebrada em eventos que reforçam esse legado.

No próximo sábado (12), das 8h30 às 16h, o PSB estadual realizará o Seminário Pernambuco – Agenda 40: PSB na Reconstrução do Brasil. O evento contará com a presença do prefeito João Campos, do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, dos ministros Flávio Dino e Márcio França e da deputada federal Lídice da Mata.

Voltado para filiadas e filiados, o encontro deve contar ainda com deputadas e deputados, prefeitas e prefeitos, vereadoras e vereadores e outras lideranças da legenda. O seminário será realizado em Gravatá, em parceria com a Fundação João Mangabeira.

Já no dia 28, a Assembleia Legislativa de Pernambuco realizará uma reunião solene em homenagem aos 76 anos da sigla. O evento foi proposto pelo presidente estadual do partido e líder da bancada do PSB na Casa, deputado Sileno Guedes. Além do aniversário da legenda, outras datas importantes, como os 58 anos de nascimento do ex-governador Eduardo Campos e os nove anos de sua morte – assim como os 18 anos de falecimento do ex-governador Miguel Arraes -, serão lembradas na programação.

Para Sileno, o PSB chega aos 76 anos convicto de seu papel no fortalecimento da democracia. “Olhamos para trás, para nunca esquecer nossos fundamentos, e olhamos para frente, construindo no presente as bases sólidas do futuro. A tônica desses eventos será exatamente essa, promovendo grandes momentos de homenagem à trajetória do nosso partido”, afirma o presidente.

Exonerações na Secretaria da Mulher geram críticas de movimentos sociais e parlamentares

As exonerações de 14 servidoras da Secretaria da Mulher esta semana geraram reações tanto do movimento organizado de mulheres em Pernambuco, quanto do Poder Legislativo estadual – com pedidos de explicação ao governo do estado sobre o futuro da pasta e também das políticas direcionadas às mulheres no governo de Raquel Lyra (PSDB).

A equipe foi dispensada no segundo dia do mês em que se celebra a conscientização no combate à violência contra a mulher, o “Agosto Lilás”. Quatro dias antes (sexta-feira, 28), a ex-secretária da pasta, Regina Célia Barbosa, também foi exonerada. O único cargo que teve nomeação para substituição do quadro até a sexta-feira (4) foi o de assessora de comunicação da secretaria.

Confira os cargos exonerados na secretaria até o momento:

  • Diretora de políticas para as mulheres metropolitanas;
  • Diretora de enfrentamento da violência de gênero;
  • Ouvidora da mulher;
  • Gerente de fortalecimento sociopolítico das mulheres;
  • Gestora de articulação e gestão ao gabinete da secretária;
  • Gestora do serviço de proteção;
  • Gestora de justiça e segurança;
  • Assessora especial;
  • Assessora técnica de comunicação social e imprensa;
  • Assessora de gerência;
  • Assessora de diretoria (2 servidoras);
  • Assistente de gerência;
  • Apoio de gerência.

A deputada estadual Gleide Ângelo (PSB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Alepe, enviou um pronunciamento à imprensa em que questionou a motivação do que alegou ser um “desmonte” da Secretaria da Mulher.

“O que é que está acontecendo? Ninguém sabe o motivo pelo qual a secretária foi exonerada. Ninguém sabe os motivos pelos quais todas as equipes de gerência [foram desmontadas] em pleno Agosto Lilás, que é o mês em que você deve fazer campanhas de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher”, indagou Gleide Ângelo.

Na visão da parlamentar, além de ser um período estratégico para a promoção de políticas públicas de segurança para mulheres, Pernambuco enfrenta uma alta nos casos de violência. “A gente está vendo números absurdos de violência, aumentou 25% o número de boletins de ocorrência, nesse primeiro semestre, com relação ao ano passado”.

Líder da oposição na Assembleia Legislativa e militante feminista, a deputada Dani Portela (PSOL) se disse surpresa e indignada com as exonerações na Secretaria da Mulher. Segundo ela, apesar de serem naturais as mudanças em cargos comissionados, as dispensas comprometeram o bom funcionamento dos serviços públicos.

“Você pode exonerar, mas você faz o primeiro escalão, substitui os cargos de maior confiança. Depois você vai para o segundo escalão, pros cargos técnicos, da maneira como for conveniente pro gestor. Em janeiro vários serviços do estado paralisaram, como o serviço de proteção à vítima”, argumentou.

Um decreto estadual publicado no dia 3 de janeiro, apenas dois dias depois da posse oficial da governadora Raquel Lyra (PSDB), exonerou os servidores estaduais que ocupavam cargos comissionados e dispensou os que exerciam funções gratificadas, como diretores, assessores e supervisores da gestão anterior.

“Essa secretaria já tinha sido composta a partir das nomeações de confiança da gestão atual. Então a gente recebeu [as exonerações] com uma grande surpresa”, comentou Dani Portela.

A deputada apontou também que a exoneração da Ouvidoria da secretaria resultou na redução do horário de atendimento por telefone e WhatsApp. O aplicativo de mensagens, que operava das 8h às 17h, estaria fora do ar e o número 0800.281.8187 só estaria recebendo ligações até as 20h.

O G1 tentou contato com a Ouvidoria da Secretaria da Mulher por WhatsApp às 12h10 desta sexta (4), mas a mensagem não foi entregue ao canal até a última atualização desta reportagem.

Quanto ao número telefônico, o site da secretaria informa que o atendimento segue 24h, entretanto, ao ligar para o número às 21h30, uma mensagem informa que o canal está disponível “excepcionalmente” até as 20h e que o contato deve ser feito através do WhatsApp.

Movimento de mulheres diz que falta projeto

Para o movimento feminista, as exonerações na Secretaria da Mulher mostram uma “falta de projeto” e um indicativo de que as políticas públicas não serão executadas.

“Quando uma pessoa é admitida, ela não vai chegar de imediato e fazer um super trabalho, porque ainda vai entender o processo, se adaptar. A governadora colocou na pasta uma administradora de empresas sem interlocução com o movimento de mulheres e com as pautas que vêm sendo discutidas”, disse a cientista política e integrante do Fórum de Mulheres de Pernambuco, Natália Cordeiro, que se disse preocupada com as políticas públicas para as mulheres no estado.

A cientista política lembrou que os coletivos feministas elaboraram uma pauta que foi apresentada à governadora no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher, quando a governadora foi para a frente do Palácio do Campo das Princesas e dialogou com as mulheres que realizavam a Marcha das Mulheres.

Desde então, segundo Natália Cordeiro, foram realizadas duas reuniões com representantes dos movimentos sociais e da Secretaria das Mulheres, sem apresentação de propostas concretas para as demandas, incluindo a situação das casas abrigos.

“Não existe um plano de enfrentamento à violência. Se não tem uma rede de políticas atuando, coordenando o Estado, municípios e entidades, não tem como enfrentar de forma séria esse problema. Sempre será de forma paliativa. A gente está num momento muito crítico e o que a gente vê é um discurso muito diferente da prática, como se a violência fosse um problema estritamente de segurança e como se escutar a população fosse através de formulário online”, pontuou Natália Cordeiro.

A integrante do Fórum de Mulheres de Pernambuco disse ainda que as observações do coletivo não significam que no governo anterior, do ex-governador Paulo Câmara (PSB), a situação estava “ótima”.

“Tinha vários problemas também e a gente sabe que tem uma relação com o governo federal; e o governo de Jair Bolsonaro (PL) foi quando aconteceu o menor repasse de verbas para políticas de enfrentamento à violência. Mas isso não pode ser justificativa para não executar a política e fazer com o que se tem, ter transparência e abrir o diálogo com a sociedade civil”, continuou Natália Rodrigues.

O G1 procurou o Governo do Estado, mas até a publicação desta reportagem não teve um posicionamento sobre as questões relacionadas à Secretaria da Mulher.

Fonte: G1

Entenda as mudanças nas regras das apostas esportivas

À espera de uma regulamentação desde 2018, as apostas esportivas obedecem a novas regras desde o fim de julho. No último dia 25, o governo editou a Medida Provisória (MP) 1.182.

As casas de apostas eletrônicas pagarão 18% de impostos, que financiarão projetos de educação, segurança e esportes, e uma outorga para poderem operar legalmente. O apostador pagará 30% de Imposto de Renda sobre a parcela dos prêmios que exceder a faixa de isenção.

As apostas esportivas no Brasil obedecem a uma lei sancionada em dezembro de 2018, que nunca chegou a entrar formalmente em vigor porque não foi regulamentada.

Em tese, a regulamentação poderia ocorrer por meio de decreto do presidente da República ou de portaria do Ministério da Fazenda. O governo, no entanto, decidiu editar uma medida provisória porque as novas taxações exigem mudanças na lei de 2018.

A lei original previa imposto de 11% para as casas de apostas virtuais e de 20% para os estabelecimentos físicos. A MP estabeleceu alíquota única de 18%, independentemente do canal usado pela casa de aposta. A MP está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional até 120 dias após a edição para não perder a validade.

Confira as mudanças

Taxação das casas de apostas

Também conhecidas como bets, as empresas de apostas esportivas pagarão 18% de imposto sobre a receita bruta de jogos (GGR, gross gaming revenue, na sigla em inglês). O GGR é definido como o faturamento com as apostas menos os prêmios pagos aos vencedores e o Imposto de Renda descontado dos prêmios.

Originalmente, o imposto seria de 16%, mas a alíquota subiu em dois pontos percentuais porque o governo decidiu elevar a fatia distribuída ao Ministério do Esporte de 1% para 3%.

Sobre os 82% restantes, as casas de apostas continuarão a pagar os tributos aplicados às demais empresas, como Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição sobre o Financiamento à Seguridade Social (Cofins).

Partilha do novo imposto

O novo imposto de 18% será distribuído da seguinte forma:

•    10% para a seguridade social;

•    3% para o Ministério do Esporte;

•    2,55% para o Fundo Nacional de Segurança Pública;

•    1,63% para clubes e atletas profissionais com símbolos e nomes ligados às apostas;

•    0,82% para a educação básica.

Imposto sobre premiações

Os prêmios recebidos pelos vencedores das apostas passarão a pagar 30% de Imposto de Renda sobre o que exceder a faixa de isenção, atualmente em R$ 2.112. A retenção ocorrerá na fonte.

Estimativa de receitas

Segundo o Ministério da Fazenda, o governo deverá arrecadar até R$ 2 bilhões no próximo ano com a regulamentação das apostas esportivas, nas estimativas mais conservadoras. Nos anos seguintes, a projeção pode subir uma faixa entre R$ 6 bilhões e R$ 12 bilhões.

Prêmios esquecidos

Assim como nas loterias tradicionais, os ganhadores terão até 90 dias a partir da divulgação do resultado da aposta para retirar o prêmio. Após esse prazo, o dinheiro esquecido será repassado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até 24 de julho de 2028. Depois dessa data, os recursos serão transferidos diretamente ao Tesouro Nacional.

Proibições de apostar

Não podem fazer apostas esportivas os seguintes grupos de pessoas:

•    menores de 18 anos;

•    trabalhadores de casas de apostas;

•    cônjuges, companheiros e parentes de até segundo grau de trabalhadores de casas de apostas;

•    com acesso aos sistemas de apostas esportivas;

•    treinadores, atletas, árbitros, dirigentes esportivos e demais pessoas ligadas aos objetos das apostas;

•    negativados nos cadastros de restrição de crédito;

•    agentes públicos que atuem na fiscalização do setor de apostas.

Outorgas

Apenas as bets habilitadas poderão operar apostas relacionadas a eventos esportivos oficiais, mediante pagamento de uma outorga (licença) ao governo. O valor a ser cobrado constará de outra regulamentação a ser publicada pelo Ministério da Fazenda, que se responsabilizará pela fiscalização.

A MP não estabelece limite para o número de outorgas e permite a habilitação de empresas tanto nacionais como estrangeiras.

Canais de distribuição

Assim que foram liberadas a operar, as casas de apostas poderão usar quaisquer canais de distribuição comercial. Sejam em estabelecimentos físicos ou meios virtuais, desde que obedeçam à regulamentação do Ministério da Fazenda.

Infrações

Entre as infrações passíveis de punição, estão:

•    exploração de apostas sem autorização do Ministério da Fazenda;

•    atividades proibidas ou não previstas na licença concedida;

•    publicidade de empresas não autorizadas a atuar no Brasil;

•    impedimentos e dificuldades à fiscalização do governo;

•    práticas contrárias à integridade do esporte, dos resultados ou da transparência das regras.

Punições

As empresas que descumprirem as regras podem sofrer as seguintes punições:

•    advertência;

•    multa de 0,1% a 20% sobre a arrecadação, limitada a R$ 2 bilhões por infração;

•    suspensão parcial ou total das atividades por até 180 dias;

•    cassação da licença para operar no Brasil;

•    proibição de pedir novas autorizações por até dez anos;

•    proibição de participar de licitações de concessão ou permissão de serviços públicos, na administração pública federal, direta ou indireta, por pelo menos cinco anos.

Apostadores ou pessoas de fora das empresas que cometerem infrações:

•    multa de R$ 50 mil a R$ 2 bilhões por infração.