Categoria: Geral

Meio Ambiente: Incêndios estão cada vez mais frequentes na Caatinga

Na manhã desta quinta-feira (03), a Salgueiro FM recebeu o Tenente Elton e o Capitão Lustosa, representando o Corpo de Bombeiro, com o intuito de abordar uma pauta de grande importância e que tem se tornado cada dia mais frequente no município e região, as queimadas.

Atualmente o 5º GB é responsável por cobrir uma área de 18 municípios, devendo atuar no combate aos incêndios florestais, os quais se tornam ainda mais frequentes no período sem chuvas, quando a vegetação fica mais seca.

Segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de 95% a 98% dos incêndios florestais são causados por origem humana. Isso representa um prejuízo para a sociedade, pois o efetivo do Corpo de Bombeiros são guarnições de pronto emprego e na medida em que são empregados excessivamente em incêndios de vegetação, caso surja um incêndio na área urbana, como por exemplo um incêndio em residência, o atendimento fica prejudicado.

O primeiro motivo é o tempo resposta, se a guarnição encontra-se com a viatura, na área rural, e portanto longe do centro urbano, ela terá um tempo mais longo para se deslocar a uma residência em chamas com vítimas confinadas por exemplo. O segundo motivo é o desgaste físico, pois ocorrências de incêndio são fisicamente desgastantes para a tropa, e certamente ela terá dificuldade de adentrar em edifício em chamas após o desgaste e desidratação decorrente de um incêndio em vegetação.

De acordo com o artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 de 1998, a prática é criminosa por poluir na forma de fumaça, além de causar riscos de incêndio para habitações, destruir a vegetação e poder causar a morte de animais. A penalidade é válida tanto para grandes queimadas para desmatamento quanto para pequenos atos como atear fogo em lixo doméstico ou em folhas no quintal.

Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

O município de Salgueiro possui a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, a qual é responsável pelos planos normativos de preservação ao meio ambiente e a execução da política ambiental, porém até então não desenvolveu ações relativas ao assunto além das políticas de conscientização.

Ouça a entrevista completa:

PRF: ocorrências em rodovias seguem em 11 estados, mas número diminui

Novos dados oficiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que o número de bloqueios e interdições nas rodovias do país caíram de 150 para 73, nesta quinta-feira (3/11). Na noite de quarta-feira (2/11), em pronunciamento, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que as vias fosses desobstruídas.

Ao todo, são 73 interdições e 13 bloqueios. Comandados por caminhoneiros bolsonaristas, os atos em estradas brasileiras tiveram início após a derrota de Bolsonaro para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições.

Ao todo, 11 estados têm interdições e bloqueios, sendo que os 13 bloqueios estão apenas no estado de Santa Catarina. As regiões mais atingidas são Mato Grosso (com 27) e Santa Catarina (com 17). A PRF estima que desde domingo (30/11), pelo menos 834 atos foram desarticulados.

Fonte: Metrópoles

Coordenador de Lula para orçamento prevê reajuste real de 1,3% ou 1,4% ao salário mínimo

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), indicado por Lula para acompanhar as questões do Orçamento, disse que a previsão da gestão petista é de um ganho real, acima da inflação, de 1,3% ou 1,4% no salário mínimo em 2023.

O parlamentar anunciou, em em entrevista à GloboNews, que nesta quinta-feira, 03, vai se reunir com o relator do Orçamento de 2023 no Congresso, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) para começar a alinhar um plano estratégico com ações a curto, médio e longo prazo. Também participará da agenda o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

Fonte: Carta Capital

Prefeitura de Casa Nova lança edital de concurso para 538 vagas

Com um total de 538 vagas, sendo 348 para admissão imediata e 190 de cadastro reserva, a Prefeitura de Casa Nova, norte da Bahia, publicou ontem (1) o Edital de Concurso Público 001/2022, abrangendo cargos em toda a administração municipal.  O certame está sob a responsabilidade técnica e operacional do Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (Idib) e terá validade de dois anos, prorrogáveis por mais dois.

As inscrições poderão ser feitas entre os dias 7 de novembro, a partir das 14h, até 12 de dezembro, às 23h59. As provas objetivas estão previstas para serem realizadas no dia 12 de março de 2023, em locais previamente divulgados.

Todas as informações do concurso, incluindo inscrições e confirmações, serão obtidas e realizadas pela internet no endereço eletrônico do Idib.

Vagas

São oferecidas vagas para Assistente Social, Bioquímico, Nutricionista, Psicólogo; 59 vagas para professor em diversas especialidades; 61 vagas para Agentes de Trânsito e Agentes Comunitário de Saúde e 220 vagas para vagas em ocupações que exigem apenas nível fundamental, divididas entre Agente de Portaria, Auxiliar de Serviços Gerais e Garis. Em todas as vagas haverá cadastro reserva.

Cumprindo nosso compromisso, contratamos a melhor e mais experiente banca de concursos, ampliamos as vagas e vamos realizar o primeiro grande concurso de Casa Nova para preenchimento de vagas em todas as áreas da administração municipal”, disse o prefeito Wilker, ao comentar a publicação do edital no Diário Oficial do município. O edital completo pode ser acessado no endereço eletrônico da prefeitura.

Fonte: Carlos Britto

Sem foro, Bolsonaro vê risco de ser preso aumentar

“Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória”, disse Jair Bolsonaro em agosto de 2021, muito antes de sua derrota para Lula no domingo.

“Pode ter certeza: a 1ª alternativa (estar preso) não existe”, declarou o presidente ultradireitista, durante um encontro com evangélicos.

No entanto, analistas consultados pela AFP consideram que o risco de prisão é real, mesmo que os processos possam levar anos.

Desde o início de seu mandato, Bolsonaro foi alvo de diversas investigações, em especial por desinformação, e mais de 150 pedidos de impeachment, a maioria relacionados à sua gestão da crise da covid-19, que deixou mais de 687 mil mortos no país.

Essas ameaças foram afastadas por dois aliados fundamentais: o procurador-geral da República, Augusto Aras, que se absteve de formular qualquer acusação formal contra o chefe de Estado, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que se recusou a dar prosseguimento aos pedidos de impeachment.

Mas a situação mudará a partir de 1º de janeiro: quando Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse, Jair Bolsonaro perderá o foro privilegiado.

Poderá, assim, ser julgado por tribunais de primeira instância, e não apenas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Documentos sob sigilo
A Justiça já está atenta aos assuntos da família Bolsonaro. O Ministério Público havia denunciado no final de 2020 o filho mais velho do presidente, Flávio Bolsonaro, agora senador, por desvio de verbas e lavagem de dinheiro quando era deputado estadual do Rio de Janeiro.

A suspeita era da prática de “rachadinha”, mas o caso foi arquivado em maio, após a anulação de provas recolhidas no processo, inclusive por meio de quebra de sigilo bancário, alegando que o foro privilegiado deveria ter sido mantido.

Mas uma série de reportagens do site Uol mostrou que o MP tinha fortes indícios de que a prática era difundida na família Bolsonaro, inclusive com Jair, deputado por 27 anos antes da chegar à Presidência.

Ao fim do mandato presidencial, Jair Bolsonaro “poderá ser processado por crimes comuns, e o Ministério Público poderá abrir novas frentes de investigação”, assegura o jurista Rogério Dultra dos Santos, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

O presidente sempre negou qualquer irregularidade, dizendo ser vítima de “perseguição política”, inclusive quando o Uol revelou recentemente que membros de sua família adquiriram 51 imóveis pagos total ou parcialmente em dinheiro em espécie de 1990 a 2022, totalizando milhões de reais.

Durante seu mandato, o presidente Bolsonaro colocou sob sigilo de 100 anos documentos, oficiais ou pessoais, que podem se revelar comprometedores. Lula prometeu, durante a campanha, que permitirá o acesso a esses documentos.

“Se o presidente Lula resolver levantar o sigilo de 100 anos para várias atividades do Bolsonaro como está prometendo, isso pode se tornar uma questão importante”, comentou Rogério Dultra dos Santos, que é membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABHD).

Esses documentos podem conter, por exemplo, revelações sobre interferência de pastores evangélicos no orçamento do Ministério da Educação.

Fonte: Folha de PE

Equipe de Lula que trata da transição chega nesta quinta em Brasília

Nesta quinta-feira pós-eleições, a movimentação em Brasília vai ser intensa na transição para o governo do presidente eleito, Lula. A equipe que vai desembarcar na capital federal inclui o coordenador do governo de transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, a presidenta do PT Gleisi Hoffmann e Aloísio Mercadante, que coordenou o plano de governo da campanha de Lula.

Eles vão fazer parte da coordenação de transição, que já teve o aval do atual ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ele adiantou que vai cumprir o que diz a lei e nomear os indicados pela equipe de Lula para esse processo de transição. A norma permite que seja montada uma equipe de até 50 pessoas. Os integrantes dessa fase de transferência de informações ficarão instalados no CCBB, o Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. O local é, tradicionalmente, utilizado para o funcionamento dos governos de transição, incluindo o do presidente Jair Bolsonaro, quando eleito, em 2018.

Gleisi Hoffmann já havia adiantado que a questão orçamentária vai ser uma prioridade neste primeiro momento e que o diálogo já começou com os membros da comissão de orçamento, no Congresso Nacional. O Senador Wellington Dias, do PT, confirmou, nas redes sociais, que já está em Brasília para cumprir a missão de “garantir a execução orçamentária de 2022 e elaboração do orçamento de 2023, levando em conta o projeto da campanha de Lula”. Ele vai negociar o assunto com o senador Marcelo Castro do MDB, que é o relator do orçamento.

O líder do atual governo, no Senado, Carlos Portinho, já sinaliza um ambiente onde vai ser preciso muito diálogo. Ele chegou a postar, nas redes sociais, que Lula vai ter um cenário diferente, neste mandato porque, segundo o parlamentar, o Congresso está com um perfil diferente de antes.

Já na Câmara, o líder do governo, deputado Ricardo Barros, disse que vai avaliar, junto com aliados, matérias legislativas que impactem os orçamentos, no próximo mandato presidencial. Após o resultado das eleições, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco anunciou que Lula vai encontrar a casa pronta para a apreciação de importantes projetos e propostas.

Fonte: Agência Brasil

Como funciona a transição de governo

Com o fim do período eleitoral e a definição de um novo presidente da República para os próximos 4 anos, tem início o período de transição de governos. É nessa oportunidade que a equipe do atual governo oferece uma grande quantidade de informações do andamento da administração do país a uma equipe indicada pelo presidente eleito. Entre essas informações está, por exemplo, a questão econômica como as despesas, dívidas e receitas dos cofres da União.

Histórico

Em 2002, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, assinou uma medida provisória, posteriormente aprovada pelo Congresso e transformada em lei permanente, com as regras para um bom início de um novo governo. Na ocasião, o próprio Fernando Henrique muniu o seu sucessor de dados do seu governo, em um processo reconhecido no meio político como tranquilo e civilizado.

E quem recebeu as informações do governo Fernando Henrique em 2002 é o mesmo a assumir a Presidência no ano que vem. Luiz Inácio Lula da Silva já mobilizou nomes de confiança para iniciar a transição de governo. A coordenação, nos próximos 2 meses, ficará a cargo do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

“Nosso objetivo será fornecer ao presidente Lula, de forma republicana e democrática, todas as informações necessárias para que seu mandato, que começa em 1° de janeiro, seja bem-sucedido no atendimento das prioridades da população”, disse Alckmin nas redes sociais.

Equipe de transição

De acordo com a Lei nº 10.609, de 2002, o eleito ao cargo de presidente da República poderá criar uma equipe de transição com o objetivo de se inteirar do funcionamento dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal e preparar os atos do novo governo a serem editados imediatamente após a posse.

A equipe de transição terá acesso às informações relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo federal. Os membros dessa equipe receberão informações de diversas áreas, como economia, saúde, educação e infraestrutura, por exemplo, e ocuparão cargos públicos temporários, criados exatamente para esse fim, os Cargos Especiais de Transição Governamental (CETG). A lei estabelece um limite de 50 pessoas para ocupar esses cargos. Os CETG são criados a partir do segundo dia útil após o resultado das eleições.

Os integrantes do atual governo ficam obrigados por lei a fornecer as informações solicitadas pelo coordenador da equipe de transição, bem como a prestar o apoio técnico e administrativo necessários aos seus trabalhos.

Com a lei de 2002, o presidente eleito não fica refém da boa vontade do governo que se encerra para compartilhar os documentos, inclusive sigilosos, dos últimos 4 anos de gestão.

É do ministro-chefe da Casa Civil a responsabilidade de disponibilizar local, infraestrutura e apoio administrativo ao presidente e vice-presidente eleitos para que possam trabalhar na transição.

A lei determina que os CETG devem ser vagos em até 10 dias após a posse do candidato eleito. Ao final desse prazo, todos os membros da equipe de transição são automaticamente exonerados. Dá-se início, definitivamente, ao novo governo.

 

Fonte: Agência Brasil

PRF encontra duas crianças deixadas pelo pai dentro de carro para participar de manifestação no Recife

Um flagrante chamou a atenção de policiais rodoviários federais nesta quarta-feira (2), no bairro do Curado, na Zona Oeste da Capital. Eles encontraram dois meninos, de 7 e 11 anos de idade, que haviam sido deixados pelo pai dentro de um carro, embaixo do viaduto que dá acesso à BR 232. O homem é suspeito de deixar os filhos dentro do veículo para participar de uma manifestação no Km 7 da rodovia, no mesmo bairro.

 

Policiais realizavam uma fiscalização próximo ao Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (CEASA), quando avistaram um carro estacionado de forma irregular na rodovia e com as placas cobertas. Ao se aproximarem do veículo, encontraram duas crianças dentro do veículo, que estava ligado e com o ar-condicionado ativado. Aos policiais, os meninos disseram que o pai havia deixado eles lá para participar da manifestação.

 

A equipe conseguiu entrar em contato com o homem e ele se apresentou na Delegacia Metropolitana da PRF, no Km 69 da BR 101, na mesma região. Em seguida, o pai foi encaminhado junto com os filhos à Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, na área central do Recife. Ele poderá responder por abandono de incapaz.

Operação Eleições 2022 apreende mais de R$ 1,6 milhão no segundo turno

As forças de segurança apreenderam R$ 1,6 milhão em dinheiro em todo o Brasil. As ações fizeram parte da Operação Eleições 2022, no segundo turno do pleito, entre a última sexta-feira (28) e segunda-feira (31). Foram registrados no total  1.166 crimes eleitorais, destacando-se com o maior número de ocorrências(265) a violação ou tentativa de violação do sigilo de voto, boca de urna (154) e desobediência a ordens da Justiça Eleitoral (124).A operação foi uma ação conjunta das forças de Segurança Pública durante o segundo turno das eleições, que pôde ser acompanhada, em tempo real, do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a operação teve participação dos 26 estados e do Distrito Federal, além da colaboração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Polícia Federal (PF), Corpos de Bombeiros Militares, Polícia Rodoviária Federal (PRF), polícias Civil e Militar, Ministério da Defesa, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

Por parte da Polícia Rodoviária Federal, foi apreendido R$ 1,5 milhão em dinheiro. A corporação recebeu 184 denúncias, que resultaram na prisão de 15 pessoas por crime eleitoral. Como resultado da atuação, a PRF registrou queda de 72% no número de acidentes automobilísticos nas estradas brasileiras e redução de 32% no número de mortes, ambos em relação aos índices verificados no primeiro turno.

Já na Polícia Federal, nove inquéritos policiais foram instaurados para apurar crimes eleitorais, 93 termos circunstanciados de ocorrência foram abertos, 139 pessoas foram presas e R$ 161,2 mil em bens e valores foram apreendidos.

Primeiro turno das Eleições 2022

Esse montante se soma aos mais de R$ 10 milhões apreendidos pelas forças de segurança durante o período eleitoral de 2022. Os dados foram divulgados pelo Ministro da Justiça, Anderson Torres, em entrevista coletiva na última sexta-feira (28).

A Polícia Rodoviária Federal havia recolhido R$ 5,8 milhões, e os demais R$ 4,4 milhões entre valores e bens foram interceptados pela Polícia Federal e pelas forças de segurança estaduais. A ação compila dados desde 15 de agosto, início do período eleitoral e também da Operação Eleições 2022.

A ação conjunta das forças de Segurança Pública teve cerca de 500 mil agentes mobilizados para garantir a segurança dos brasileiros durante o pleito no primeiro turno. Além do efetivo, aproximadamente 70 mil viaturas, três aeronaves e nove embarcações estiveram de prontidão em todo o país.

O balanço da operação registrou os seguintes dados de crimes eleitorais no dia 2 de outubro: 379 ocorrências de boca de urna; 71 violações de sigilo do voto; 62 ocorrências de transporte ilegal de eleitores; além de sete casos de compra de votos/corrupção eleitoral.

Ações PRF

Após denúncias de que a PRF estaria prevendo ações de trânsito que dificultariam o transporte público e gratuito de eleitores, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinou, no sábado (29), que a PRF não realizasse qualquer atividade que pudesse dificultar o deslocamento dos eleitores no dia da votação.

“Foi determinado à PRF que não fizessem operações que prejudicassem o transporte público dos eleitores, para evitar qualquer atraso ou principalmente que os eleitores pudessem chegar ao local de votação. O diretor da PRF editou uma ordem de serviço, que todos viram, que não fosse conflitante às operações baseadas no Código de Trânsito Brasileiro fossem realizadas”, afirmou o ministro em  entrevista coletiva.

O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, informou a Moraes que as operações realizadas tiveram objetivo de verificar a situação dos veículos que transportavam os passageiros. “Foram inúmeras operações realizadas, foram, segundo o diretor da PRF, realizadas com base no Código de Trânsito Brasileiro. Ou seja: um ônibus com pneu careca, com farol quebrado, sem condições de rodar era abordado, e era feita a autuação”, afirmou o presidente da Justiça Eleitoral. No entanto, Moraes garantiu que “em nenhum caso, impediu os eleitores de chegarem às suas seções eleitorais”.

Em nota, a PRF informou que enviou ofício às superintendências regionais do órgão, determinando o “fiel cumprimento da aludida decisão” do TSE e que a resposta foi enviada “no prazo determinado”.

Fonte: Brasil 61

Produtores de gado começam a segunda etapa de vacinação contra febre aftosa

Até o dia 30 de novembro, cerca de 161 milhões de bovinos e bubalinos deverão ser vacinados contra a febre aftosa no Brasil. A imunização faz parte da segunda etapa da campanha nacional de vacinação, que começa nesta terça-feira (1º/11).

Aproximadamente 141 milhões de animais (bovinos e bubalinos) de todas as idades serão vacinados em 11 unidades da Federação (BA, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP, TO E DF) contra a doença. Estes estados compõem o bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA). A febre aftosa é causada por vírus e causa febre e vesículas que se espalham pela boca e pés dos animais. E é considerada uma doença infecciosa grave.

Em outros 10 estados (AL, AM, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RR E RN) serão vacinados os animais de até 24 meses, seguindo o calendário nacional de vacinação.

A fim de garantir a oferta de vacinas, alcançar boa cobertura e manter a imunidade do rebanho brasileiro, em abril deste ano o Ministério da Agricultura inverteu a estratégia de vacinação em alguns estados. O Chefe da Divisão de Febre Aftosa e Outras Doenças Vesiculares do Ministério da Agricultura, Gabriel Sanchez, explica essa inversão.

“Isso quer dizer que esses estados vacinaram os animais até 24 meses na primeira campanha, em maio e vão vacinar o rebanho inteiro, agora na segunda campanha, em novembro. Os estados não só do bloco IV mas também dos demais estados que ainda usam a vacina é importante que alcancem altos índices de vacinação como historicamente a gente tem alcançado, porque são estados que ainda utilizam a vacinação como ferramenta da prevenção da febre aftosa.”

Em alguns estados do país, como é o caso de Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santos e Distrito Federal, a vacinação contra a febre aftosa será suspensa graças à ausência da doença nesses locais.

Segundo o médico veterinário Rafael Renalt, o trabalho de erradicação da doença no Brasil existe há mais de 50 anos. Com isso, quase metade do rebanho do país, de 114 milhões de bovinos e bubalinos, deixará de ser vacinado.

“A vacinação é importante porque ela vai servir como controle da doença e um controle que a gente vai fazendo ao longo dos anos até a erradicação completa da doença que é o que está acontecendo agora no país.”

Perigos da doença

A febre aftosa gera muitos prejuízos para o rebanho.  Os países que compram carne e leite do Brasil exigem que o rebanho esteja livre da doença. Com relação à saúde do animal, o veterinário explica quais são os sintomas. “Para o animal vai gerar dificuldade alimentar, de locomoção, perda de tetas e a diminuição da produção e morte de animais jovens, ou seja, para o produtor o animal vai vir a óbito, além da taxa de contaminação.”

O departamento de saúde Animal do Mapa aguarda a evolução dos demais estados para que o país ganhe o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação junto à Organização Mundial da Saúde Animal.

Hoje, no país, apenas os estados do Sul: Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, além de Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso possuem certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Fonte: Brasil 61

Bolsonaro faz pronunciamento após mais de 40 horas após resultado das eleições; Confira

Após mais de 40 horas da confirmação do resultado das eleições 2022 pelo Tribunal Superior Eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) rompeu o silêncio, mas não admitiu a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas no último domingo (30/10).

Vale lembrar que o petista obteve 50,90% dos votos válidos (60.345.999), já Bolsonaro conseguiu 49,10% (58.206.354).

Na tarde desta terça-feira (1°/11), Bolsonaro fez um rápido discurso agradecendo os votos que recebeu.

Confira:

Em seguida o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a coordenar a transição do atual governo para a gestão do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Confira:

 

TSE exonera servidor responsável por inserções de propaganda eleitoral em emissoras de rádio e TV

O servidor Alexandre Gomes Machado, exonerado na noite desta terça-feira (25) do cargo de assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse em entrevista exclusiva à CNN que “estão tentando criar uma cortina de fumaça” sobre a exoneração ocorrida horas após a campanha do candidato Jair Bolsonaro (PL) protocolar uma petição para sustentar a denúncia de que há discrepâncias entre as inserções publicitárias das duas campanhas.

 

A exoneração de Machado foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na manhã desta quarta.

 

TSE multa campanha de Bolsonaro por descumprir decisão de impulsionar site contra Lula

 

À PF, servidor exonerado pelo TSE relata falhas em fiscalizar veiculações de propagandas eleitorais

Ele exercia o cargo de coordenador do pool de emissoras e era o responsável pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitárias e da disponibilização no sistema eletrônico do TSE, para que sejam baixadas pelas emissoras de rádio e TV.

 

“Eu não fiz nada de errado e fui exonerado sem saber o motivo e sem nenhum tipo de conversa”, explica o ex-servidor. A CNN procurou o TSE e a campanha de Bolsonaro para comentários sobre as alegações de Machado – e aguarda retorno.

 

Em nota, o TSE afirmou que a exoneração de Machado “faz parte das alterações que o presidente da corte, Alexandre de Moraes, tem promovido em sua equipe após assumir o cargo”.

 

A contestação da campanha de Bolsonaro em relação às divergências nas inserções publicitárias, sobretudo na região nordeste do país, está baseada em um documento elaborado pela empresa de auditoria de mídia Audiency Brasil Tecnologia Ltda.

 

Os dados da auditoria apontam que as emissoras deixaram de veicular mais de 150 mil inserções de propaganda eleitoral do presidente.

 

Questionado sobre o processo de disponibilização e inserção das peças publicitárias enviadas pelas campanhas do Partido Liberal (PL) e do Partido dos Trabalhadores (PT), Machado explicou que é de fácil verificação no site do TSE que todas as peças foram disponibilizadas e que ele não fiscaliza se as rádios pegaram os conteúdos.

 

“Em tese, eu não tenho nada a ver com a fiscalização. O meu trabalho é fazer com que as rádios tenham o conteúdo. Eu tinha feito todo o meu trabalho e achei que estava tudo tranquilo”, justifica Machado.

 

Alexandre Machado ocupava o cargo do qual foi exonerado no TSE desde abril deste ano. Anteriormente, ele já havia trabalhado no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) e no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

 

Nas redes sociais, Machado tem o hábito de fazer postagens que debatem temas sociais e políticos.

 

Em setembro de 2016, ele chegou a compartilhar uma uma reportagem sobre a atuação do atual presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, que na época era ministro da Justiça e que foi acusado de vazar informações de operações da Lava Jato que ainda estavam para acontecer ao Planalto. A PF negou o fato.

 

 

Publicação de Alexandre Machado, servidor exonerado do TSE, em setembro de 2016

Publicação de Alexandre Machado, servidor exonerado do TSE, em setembro de 2016 / Reprodução/Redes Sociais

Não compete ao TSE a distribuição de propaganda de candidatos

Em seu site, o tribunal informou que “compete às emissoras de rádio e de televisão cumprirem o que determina a legislação eleitoral sobre a regular divulgação da propaganda eleitoral durante a campanha”.

 

“Para isso, os canais de rádio e TV de todo o país devem manter contato com o pool de emissoras, que se encarrega do recebimento das mídias encaminhadas pelos partidos, em formato digital, e da geração de sinal dos programas eleitorais”, diz o TSE.

 

O pool de emissoras de rádio e televisão é localizado na sede do TSE e é formado por representantes dos principais canais de comunicação do país. O espaço conta também com uma equipe de servidores do Tribunal.

 

CNN Brasil

 

Deputados cobram cumprimento do piso salarial de agentes de saúde

Participantes de sessão solene na Câmara dos Deputados cobraram nesta terça-feira (25) a implementação do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, equivalente a R$ 2.424. A medida, prevista na PEC 22/11, que se transformou na Emenda Constitucional 120, foi aprovada pelo Congresso Nacional em maio deste ano.

A sessão foi realizada para homenagear o Dia Nacional do Agente Comunitário de Saúde e do Agente de Combate às Endemias, comemorado em 4 de outubro. Além do aumento salarial assegurado na Constituição, foram lembradas outras importantes conquistas para esses profissionais, como a contratação com vínculo permanente e a aposentadoria especial.

“Conseguimos avançar de forma extraordinária em relação às demais categorias, com aumento mais de 70% do valor do piso”, observou a presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Cocas), Ilda Angélica.

Ainda assim, ela disse que é preciso estruturar melhor como são aplicados os recursos para pagamento desse profissionais, bem como criar parcerias com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para fiscalizar a aplicação da norma. Ela citou Salvador (BA) e Maceió (AL) como exemplos de cidades que estão atrasadas na implementação da medida, ainda não tendo cumprido o piso salarial definido em 2014.

Além desse tema, a líder sindical disse que o fim da precarização do vínculo de trabalho é uma das principais pautas para 2023. “Temos uma leva muito grande de agentes de saúde que estão sofrendo ameaças de demissões por parte dos gestores municipais”, frisou Angélica. Ela acrescentou ainda a importância de regulamentar a aposentadoria especial dos agentes prevista na Constituição.

Fiscalização
Na mesma linha, o deputado Valtenir Pereira (MDB-MT) fez um apelo ao governo: “O Ministério da Saúde tem de orientar os prefeitos, porque os dois salários mínimos são para valorizar a categoria, e lá na ponta há muitos prefeitos que não estão cumprindo o que determina a Emenda Constitucional 120”. O parlamentar, que foi o autor da PEC 22/11, também pediu que o Ministério Público do Trabalho (MPT) tome providências sobre o tema.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o governo destinou R$ 2,2 bilhões em 2022 para que o direito ao piso salarial “se efetivasse na ponta”.

Chamando os agentes comunitários de saúde de “os olhos e ouvidos do SUS na casa do cidadão”, Queiroga reforçou que “a luta por um financiamento mais adequado para o SUS é algo que deva ser perseguido por todos os governos”.

Ele destacou medidas da pasta para qualificação profissional voltadas à carreira, como o curso virtual em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Temos certeza de que a capacitação crescente de todos os agentes comunitários será uma excelente oportunidade para aprimorarmos a rede pública”.

Procuradora do trabalho no Distrito Federal, Ana Maria Villa Real Ferreira Ramos esclareceu que a fiscalização sobre o cumprimento do piso desses profissionais é de responsabilidade do MPT, no caso de celetistas, e do Ministério Público Estadual (MPE), em casos de vínculo administrativo ou trabalhadores contratados de forma temporária e terceirizada, o que é proibido pela legislação.

Sanções
Durante a sessão solene, deputados defenderam o Projeto de Lei 2113/22, pelo qual os gestores que não cumprirem o pagamento do piso salarial da categoria responderão por crime de responsabilidade, além de sanções penais. O texto também regulamenta a aposentadoria desses profissionais.

O deputado Zé Neto (PT-BA) elogiou a aprovação do piso, lembrando que a categoria já foi remunerada por salário trimestral. Ainda assim, ele observou que é preciso esforço para implementar a medida: “Temos duas caminhadas importantes nos próximos dois meses, a garantia definitiva de orçamento e também que tenhamos o cumprimento claro do pagamento do piso.”

O deputado Hildo Rocha (MDB-MA), um dos que solicitaram a realização da solenidade, enfatizou a necessidade de esforço contínuo para melhorar a atenção básica à saúde. Ele lembrou que foi necessária ampla articulação política para aprovar a valorização do agente de saúde no Congresso.  “Poucas categorias tiveram essa grande vitória como vocês tiveram”, salientou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) também falou da necessidade de assegurar o piso: “Que não haja o repasse de recursos para prefeitos e prefeituras que não assegurem o que está na Constituição. ”

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) lembrou do papel desses profissionais no combate à violência doméstica. “São vocês que estão nos domicílios todos os dias, são vocês que quando há sinais de violência doméstica, quando chegam nesses domicílios, socorrem aquela mulher ou criança vítima de violência”, ressaltou.

 

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Geórgia Moraes

 

Audiência debate o uso do canabidiol em crianças e adolescentes com epilepsia

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados debate nesta quarta-feira (26) o uso do canabidiol em crianças e adolescentes com epilepsia. A reunião, que conta com o apoio da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa das Pessoas com Deficiências, será realizada no plenário 13, a partir das 10 horas.

Os parlamentares querem discutir a resolução editada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) neste mês que só permitia aos médicos receitarem a substância para tratar alguns quadros de epilepsia. Dessa maneira, o canabidiol não poderia mais ser usado para tratar doenças como depressão, ansiedade, dores crônicas, Alzheimer e Parkinson.

Depois de ser amplamente criticada por diversos setores, o CFM suspendeu a norma.

Com revogação, a decisão da indicação do canabidiol volta a ser de responsabilidade do médico, de acordo com regras já estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mais de 100 mil pacientes, segundo a Anvisa, fazem algum tipo de tratamento usando a chamada Cannabis medicinal. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base da planta foram importados em 2021.

Atualmente, cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.

 

Proposta na Câmara
No ano passado, uma comissão especial da Câmara aprovou, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 399/15, que legaliza o cultivo de Cannabis sativa para fins medicinais.

A proposta recebeu 17 votos favoráveis e 17 contrários. O desempate em favor da aprovação coube ao relator, deputado Luciano Ducci (PSB-PR). “Nunca foi premissa discutir a legalização da maconha para uso adulto ou individual”, afirmou.

Agora o projeto aguarda a votação de um recurso para que o texto seja submetido à votação no Plenário da Câmara.

Agência Câmara de Notícias

Governo de PE lança campanha na mídia para incentivar e reforçar vacinação em crianças

O Governo de Pernambuco alerta a população para reintrodução de doenças no Estado, em razão da baixa adesão a vacinação em nova campanha de mídia, visando incentivar e reforçar a imunização das crianças. O material que foi lançado neste domingo(23) inclui um filme para a TV, spot de rádio, carro de som e peças para blogs e outras mídias digitais, e deve circular até o fim do mês incidindo com o encerramento das campanhas de multivacinação e de imunização contra poliomielite que termina do dia 31 de outubro.

Atualmente 82,5% do público-alvo, crianças de 1 a 4 anos, estão protegidos contra a doença. A meta do Ministério da Saúde é que 95% da população prioritária esteja vacinada.

A superintendente de imunizações, Ana Catarina de Melo reforça a necessidade de incentivar a vacinação em todo o estado. “Buscando incentivar a vacinação no estado o governo disponibiliza uma campanha publicitária, tanto pra mídia televisiva como spot de rádio para incentivar a vacinação da população. Então precisamos nesse momento de uma mobilização da sociedade, que os municípios disponibilizam pontos de vacinação, que também intensifica a vacinação em áreas de difícil acesso, para que a gente consiga com isso, melhorar essas coberturas vacinais e impedir a reintrodução de vírus como rubéola, poliomielite no estado.”

Dos 184 municípios pernambucanos, 77 atingiram a meta de 95% de cobertura recomendada pelo órgão federal, 104 estão com percentual igual ou menor 94% e 4 cidades estão com 50% de cobertura ou com percentual abaixo da metade.