Categoria: Saúde

Qual a importância da alimentação no tratamento da Síndrome do Ovário Policístico?

A orientação nutricional é fundamental no tratamento dos Ovários Policísticos. Fatores que influenciam no estilo de vida, como prática de exercícios físicos, seleção dos alimentos consumidos e suplementação são fundamentais para a amenizar os sintomas

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma complexa desordem endócrina, reprodutiva e metabólica que tem como principais sintomas a acne, excesso de pelos corporais, queda de cabelo e depressão. Complicações metabólicas importantes como a diabetes, dislipidemia, obesidade e hipertensão tem uma relação muito próxima com essa condição, por mais que ainda não haja um consenso sobre o sentido de causa e efeito.

Para amenizar os sintomas, além de acompanhamento médico, a indicação é manter uma alimentação saudável, praticar exercício físico e ter uma rotina de sono regular. Em alguns casos, a suplementação de vitaminas e minerais também age de forma positiva no tratamento.

O poder da alimentação no tratamento da SOP

Carolina Sommer Mazon, Farmacêutica e Diretora Técnica da Equaliv, afirma que “a prática de exercício físico regular associada ao acompanhamento nutricional para redução calórica e adequação da alimentação podem ser determinantes no tratamento”. A profissional ressalta que a principal caracterização da SOP é o excesso de andrógenos, que induz a resistência à insulina e a hiper insulina compensatória. Uma dieta balanceada pode auxiliar no controle de andrógenos e reduzir os sintomas.

Carolina explica que os sintomas da SOP estão diretamente relacionados ao perfil lipídico e a resistência à insulina. Por isso, “deve-se evitar alimentos muito calóricos, de alto índice glicêmico e ricos em gorduras”. 

A farmacêutica cita cinco alimentos que devem ser evitados por portadores de SOP: 

  1. Pão
  2. Massas
  3. Biscoitos e cereais industrializados
  4. Refrigerante
  5. Sobremesas ricas em açúcares

“Uma alimentação saudável, rica em antioxidantes e que promova uma microbiota mais balanceada também promove a redução do risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis”, conta a profissional. Ela ressalta a importância do consumo de proteínas, alimentos ricos em fibras e optar por uma proporção maior de gorduras insaturadas em relação às saturadas.

Assim, os seguintes alimentos contribuem no tratamento da patologia:

  1. Frutas ricas em fibras, como as frutas vermelhas
  2. Grãos e castanhas
  3. Peixes e carnes magras
  4. Carboidratos complexos e de baixo índice glicêmico, como batata, banana, arroz integral ou parboilizado, inhame e lentilha

Suplementação de vitaminas e minerais no tratamento do SOP 

Carolina explica que a suplementação também tem um papel importante no tratamento. Ela cita alguns suplementos e vitaminas que podem auxiliar nos sintomas da SOP:

  1. Magnésio Inositol: É favorável no controle de distúrbios metabólicos, visto que é essencial em patologias como diabetes, distúrbios neurológicos (depressão), doenças cardiovasculares e hipertensão, que são sintomas da SOP.
  2. Vitamina D: Especialmente para aquelas que desejam engravidar e tem o diagnóstico de SOP, a sua suplementação pode ser uma estratégia importante a ser considerada junto aos especialistas que acompanham o paciente. A vitamina D tem efeito anti-inflamatório e de redução do hormônio anti-mulleriano, que é secretado pelos folículos em desenvolvimento e cujo excesso está relacionado à Síndrome dos Ovários Policísticos.
  3. N-acetilcisteína (NAC): Estudos demonstraram redução considerável nos níveis de andrógenos e de testosterona e em pessoas com SOP, além de um aumento na sensibilidade periférica à insulina.
  4. Ômega 3: Está associado a melhora da sensibilidade a insulina, principalmente em estados de eutrofia ou excesso de peso, que é um sintoma da Síndrome dos Ovários Policísticos. Além disso, o Ômega 3 possui papel importante na redução do estresse oxidativo e regulação da expressão gênica anormal em pacientes com SOP, auxiliando em parâmetros reprodutivos.

Durma bem

Outro ponto importante no tratamento da SOP é o sono.  Por ser uma patologia associada a distúrbios endócrinos, existe uma associação à alteração do ciclo circadiano. Por isso, pacientes podem vivenciar alterações na duração ou no início do sono, dificuldades em manter ou acordar e apneias obstrutivas. Esses sintomas possuem associação com o hiperandrogenismo e excesso de peso causados pelo aumento da testosterona. Todos estes fatores contribuem na alteração do humor, bem-estar, atenção e desempenho nas funções do dia a dia.

Carolina destaca que “o equilíbrio ou a perda de peso tem um papel fundamental no controle dos distúrbios metabólicos. Sendo assim, a prática de atividades físicas associadas ao acompanhamento nutricional pode ser determinante no tratamento”. 

A farmacêutica explica a importância de um controle rigoroso de hábito de vida saudável, o que exige o acompanhamento de profissionais capacitados, com um time multidisciplinar que envolva ginecologista, endocrinologista, neurologista, nutricionista e psicólogo.

Leptospirose compromete o desempenho e bem-estar de equinos e gera grandes prejuízos para os criadores

A leptospirose é uma doença de caráter infeccioso que pode acometer equinos em qualquer fase da vida, causada por bactérias do gênero Leptospira.  Além do prejuízo econômico para a pecuária, representa um grave problema de saúde pública, por tratar-se de uma zoonose. O médico-veterinário e gerente de vendas de grandes animais da Syntec do Brasil, Fernando Santos, explica que “A infecção pode ocorrer de forma direta por meio da urina de rato ou de outros animais afetados pela doença, quando os cavalos entram em contato com água ou solo contaminado com urina, fetos abortados e secreções uterinas de animais infectados”.

De acordo com o veterinário, a leptospirose em cavalos pode se manifestar de diferentes maneiras e pode variar em gravidade. Os sintomas podem incluir febre, letargia e fraqueza, falta de apetite, mucosas pálidas, icterícia (quando as mucosas e a pele ficam com coloração amarelada), além de abortos, nascimentos de animais prematuros e uveíte. Por isso, seguir um protocolo de imunização para essa enfermidade é essencial, principalmente no período pré-estação de monta, evitando perdas reprodutivas e abortos.

Em casos mais graves, a doença pode causar danos nos rins e no fígado. “Os cavalos podem se tornar portadores assintomáticos da bactéria, representando um risco de infecção para outros animais e até mesmo para humanos”, alerta o especialista. “Tudo isso, evidentemente, se reflete em forte prejuízo para os criadores, já que afastará o plantel de suas atividades”, explica Fernando.

O diagnóstico é baseado em exames clínicos, histórico de exposição e testes laboratoriais, como a detecção do DNA da bactéria. O tratamento da leptospirose em cavalos geralmente envolve o uso de antibióticos. “A prevenção da doença inclui a redução do contato com água e solo contaminado, bem como a manutenção de boas práticas de higiene no ambiente em que o animal vive e os cuidados veterinários adequados. Para prevenção, é muito importante também manter o calendário vacinal de todo o plantel em dia. Através das vacinas, é possível não somente resguardar os cavalos contra a leptospirose, como também promover a saúde e bem-estar dos animais e das pessoas”, finaliza Fernando.

Para auxiliar os criadores a proteger os seus animais, a Syntec do Brasil desenvolveu a Leptotec Equi, uma vacina testada e comprovada contra leptospirose equina. Composta de suspensões inativadas de L. bratislava, L. canicola, L. copenhageni, L. grippotyphosa, L. hardjo, L. icterohaemorraghia L. Pomona adsorvidas pelo gel de hidróxido de alumínio.

Teobromina: estimulante natural presente no cacau e nos chocolates frescos é benéfico para saúde cognitiva

A busca por alimentos naturais, que vão além do prazer degustativo e também beneficiam o corpo, tem sido cada vez mais forte. O cacau, ingrediente principal do chocolate, ganha destaque nesse mercado de nutrição consciente por uma razão especial: a teobromina. A substância  é reconhecida por seus potentes efeitos estimulantes, energizantes e benéficos para o organismo como um todo, incluindo a saúde mental.

A teobromina (alcalóide da mesma família da cafeína e da teofilina) está presente em quantidades consideráveis em grãos de cacau e alimentos que preservam sua propriedade nutricional, como os chocolates frescos, feitos da nibs do fruto. Diferente da cafeína, cujo excesso pode gerar efeitos adversos para organismos mais sensíveis, a teobromina é uma substância que proporciona uma energia mais suave e duradoura.

“Os efeitos estimulantes da teobromina têm sido relatados em vários estudos. Ela pode melhorar o humor, aumentar o nível de energia e aprimorar a função cognitiva. É considerada uma substância promissora para a prevenção do declínio cognitivo associado ao envelhecimento e doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer”, explica Larissa Ludwig, nutricionista e chocolatier da Cookoa Chocolates.

A especialista também explica que, na saúde física, a teobromina tem se mostrado eficaz na melhoria da saúde cardiovascular. “Estudos demonstraram que ela pode ajudar a diminuir a pressão arterial em pessoas com hipertensão, além de melhorar o perfil lipídico no sangue. Acredita-se que esses efeitos possam ser devidos à sua capacidade de promover a dilatação dos vasos sanguíneos e melhorar a função endotelial”, diz.

Além disso, a Teobromina apresenta propriedades diuréticas e pode ser útil para pessoas que sofrem com edemas ou outras condições que requerem redução do volume de líquidos corporais. Ela também apresenta um leve efeito estimulante sobre o coração, embora menos do que a cafeína.

“Apesar dos muitos benefícios da teobromina, é importante lembrar que o cacau e o chocolate também contêm calorias e gorduras. O consumo excessivo pode levar ao ganho de peso e a problemas de saúde associados. Por isso, é recomendado que se consuma cacau ou chocolate com alto teor do ingrediente, acima de 70%, e com moderação”, explica Larissa Ludwig.

Para aqueles que são sensíveis à cafeína, a teobromina pode ser uma alternativa interessante. No entanto, pessoas com certas condições médicas, como insuficiência renal ou doenças cardíacas, devem consultar um profissional de saúde antes de aumentar sua ingestão de teobromina.

Câncer de pulmão é o mais mortal entre os homens e o 2º entre mulheres

SBP participa da campanha Agosto Branco, de conscientização sobre o câncer de pulmão

“Com imunoterapia, é possível manter o paciente bem e com qualidade de vida”, diz presidente da SBP

O câncer de pulmão é um dos mais comuns e agressivos entre os diversos tipos de tumores, sendo o primeiro em óbitos para pessoas do sexo masculino e o segundo para o sexo feminino em todo o mundo. Para marcar a campanha Agosto Branco, mês de conscientização sobre o câncer do pulmão, o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Dr. Clóvis Klock, tem participado de diferentes eventos sobre o tema e participará no dia 22 do 5º Fórum Oncoguia de Câncer de Pulmão, falando sobre os “Desafios da jornada da biópsia e impactos no teste – visão da SBP”.

No Brasil, o câncer de pulmão ocupa a terceira posição entre os homens e a quarta entre as mulheres em número de casos novos. De acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 704 mil novos casos de câncer no país por ano de 2023 a 2025, sendo mais de 32 mil deles de câncer de pulmão.

“Temos que dar a todos os pacientes um diagnóstico rápido e preciso para que tenham um tratamento rápido e eficaz”, disse o Dr. Klock no lançamento da campanha deste ano, em 2/8 em Ato Solene na Câmara dos Deputados. Atualmente, “através da imunoterapia, é possível manter o paciente de câncer bem, com qualidade de vida, mantendo seu papel na sociedade”, comentou ele em evento no Congresso Nacional, promovido pelo Instituto Oncoguia e pela deputada federal Flávia Morais com apoio da Frente Parlamentar em Prol da Luta Contra o Câncer, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Apesar da taxa de sobrevida em 5 anos para pacientes com câncer de pulmão ser de apenas 18%, quando diagnosticados em estágio inicial, a taxa sobe para 56%. Por isso, a SBP alerta sobre a importância de fazer exames regularmente e ficar atento aos sinais. “O diagnóstico precoce pode salvar vidas”, diz o Dr. Klock.

Fumo

Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Vale salientar que o tabaco pode ser encontrado no cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo-de-rolo e também dispositivos eletrônicos para fumar.

Os cigarros eletrônicos, por exemplo, introduzem no organismo uma variedade de elementos químicos gerados de formas diferentes, como pelo próprio dispositivo (nanopartículas de metal) e também pelo processo direto de aquecimento ou vaporização, já que alguns produtos contidos no vapor de cigarros eletrônicos incluem carcinógenos conhecidos e substâncias citotóxicas, causadoras de doenças pulmonares e cardiovasculares.

Webinar

Não à toa que o tema do webinar CBR no dia 14/8 foi “Tabagismo e câncer de pulmão: avaliação multidisciplinar com ênfase no diagnóstico por imagem”. O webinar foi uma realização do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) em parceria com a SBP, com a Escola Europeia de Radiologia (ESOR), a Sociedade Americana de Radiologia Torácica (STR), a SBCT, a SBOC, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e a Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT). Nele, Dr. Klock falou da “Classificação de câncer de pulmão: ênfase na correlação radiológico-patológica” e participou do debate com outros palestrantes.

Discurso do Dr. Klock no Ato Solene no Congresso pelo Agosto Branco: https://www.instagram.com/p/CvgInd5NGdI/

Seis mitos e fatos sobre uma pele saudável

Dermatologista explica sobre os hábitos que afetam a saúde da pele

Todo mundo quer uma pele saudável e radiante. Mas chegar lá pode depender mais da distinção de fatos e mitos do que de uma rotina de skincare, ou quanto gasta em produtos. Muitos conselhos sobre cuidados com a pele simplesmente não funcionam e alguns mitos sobre cuidados com a pele podem até causar danos.

“A pele é o nosso maior órgão e algo que podemos notar logo de cara quando está saudável. Como dermatologista, frequentemente ouço “fatos” enganosos que parecem ser teimosamente duradouros”, aponta a Mayla Carbone, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A especialista listou alguns fatos e mitos sobre cuidados com a pele que devem ser observados com atenção. Confira!

A pele renova-se constantemente

Fato. A pele fornece uma barreira dinâmica entre o ambiente interno do seu corpo e o mundo exterior. “Células chamadas queratinócitos na epiderme, ou seja, a camada externa da pele, estão constantemente se dividindo para produzir um suprimento de células que sobem por essa camada e se desprendem de sua superfície. A pele é uma rica fonte de células-tronco com capacidade de se dividir e se renovar”, explica Mayla.

Beber dois litros de água por dia para garantir uma pele saudável

Mito. A quantidade de água ingerida não afeta diretamente a pele. “A água é fornecida à pele pelo sangue que flui por meio da derme, a camada interna da pele. Ela se perde da epiderme, especialmente em um ambiente seco”, esclarece a dermatologista.

A água é necessária para manter a hidratação da pele e, quando o paciente fica desidratado, a pele parece opaca e menos elástica. “Numa pessoa saudável, os órgãos internos, ou seja, rins, coração e vasos sanguíneos, controlam a quantidade de água que chega à pele. Não existe um volume fixo de água que você precisa beber, depende simplesmente das quantidades que você está ingerindo e perdendo”, diz.

O estresse pode tornar a pele insalubre

Fato. Existem muitos problemas de saúde na vida moderna que são atribuídos ao estresse. Alguns dos principais exemplos são a alopecia areata, uma condição autoimune que causa a queda do cabelo, a psoríase, outra condição autoimune que causa espessamento, descamação e inflamação da pele, e o eczema, coceira, inflamação da pele vermelha.

Comer chocolate causa acne

Mito. Mayla explica que a acne vulgar, a acne comum da “adolescência” que pode persistir até os 30 e 40 anos, ocorre como resultado da interação entre os efeitos hormonais nas glândulas de gordura da pele, além da resposta imune da pele a poros bloqueados e micróbios que vivem na pele. Ter uma dieta rica em gordura não é saudável por muitas razões, mas não causa acne.

Sabão em pó causa eczema

Mito. Eczema é uma condição em que a pele fica seca, com coceira e vermelha. É causada por uma combinação de fatores genéticos e efeitos ambientais, levando à inflamação. “Sabão, detergentes e sabão em pó podem irritar a pele e contribuir para o ressecamento porque removem a oleosidade da pele. Os detergentes em pó biológicos contêm enzimas que quebram as gorduras e outras proteínas para remover manchas e podem irritar a pele sensível, podendo piorar o eczema. É importante que qualquer tipo de produto usado na lavagem seja bem enxaguado da roupa antes de ser usada, para evitar irritação da pele”, afirma a especialista.

O sabonete antibacteriano é o melhor para manter a pele limpa

Mito. A pele normalmente tem bactérias e é impossível mantê-la completamente livre delas. “O sabonete antibacteriano não é necessário para o uso diário, pois a lavagem completa e consistente das mãos, e não o sabonete antibacteriano, é o que ajuda manter a pele limpa e assim, prevenir a propagação de qualquer possível infecção”, finaliza Carbone.

Anvisa aprova comercialização de Extrato de Cannabis de 30ml, da Zion MedPharma

O produto atua nos sintomas de transtornos como ansiedade, insônia e depressão

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (26) a comercialização de extrato de Cannabis de 30mL, da Zion MedPharma, uma das marcas da healthtech Endogen. O produto contém 6.000 mg de fitocomplexos, sendo 1.500 mg Canabidiol (CBD) e até 6 mg de Tetrahidrocanabinol (THC) e atua nos sintomas de transtornos como ansiedade, insônia e depressão.

A mudança oferece aos pacientes que utilizam o fitoterápico um frasco maior por um custo menor em mL, viabilizando a continuidade do tratamento. O produto oferecido pela Zion Medpharma é o primeiro disponível no Brasil que tem em sua composição o extrato vegetal de Cannabis sativa 200mg/mL (full spectrum) com 50mg de CBD/mL. O item estará à venda nas redes Droga Raia, Drogasil, Drogarias São Paulo e Panvel a partir de novembro deste ano. Para adquirir, é necessário apresentar a receita médica.

De acordo com Lukas J. Fischer, CEO da Endogen, com a nova versão do item, a companhia pretende atingir R$ 15 milhões no faturamento até fim de ano 2023, um crescimento de 120% quando comparado ao ano passado. “A nossa perspectiva é que mais pessoas tenham acesso a um tratamento que traz resultados significativos e proporcionam melhor qualidade de vida. Por termos um extrato full spectrum no fitoterápico, ele apresenta maior eficácia quando comparado aos itens de CBD isolado”, explica.

Consumo de álcool durante a menopausa pode aumentar o risco de doenças graves

Durante esse período, o risco de doença cardíaca, o AVC e a osteoporose aumenta

O consumo de álcool com moderação é o segredo para a boa saúde, especialmente para as mulheres que estão tentando minimizar os sintomas da menopausa, de acordo com a especialista em saúde da mulher da Mayo Clinic. O consumo de álcool durante a menopausa pode piorar os sintomas e aumentar o risco de doenças graves, como doença cardíaca e osteoporose, afirma a Dra. Juliana Kling, diretora assistente do Centro de Saúde da Mulher da Mayo Clinic no Arizona.

Uma das maiores reclamações das mulheres durante a menopausa são os sintomas vasomotores, mais comumente conhecidos como ondas de calor e transpiração noturna. Cerca de 80 por cento das mulheres têm ondas de calor e transpiração noturna, e para 30 por cento delas, os sintomas serão severos. As ondas de calor ocorrem devido a uma alteração da zona termorreguladora do corpo. A Dra. Kling afirma que o álcool pode intensificar os sintomas.

“Muitas mulheres descreverão as ondas de calor como se fossem uma ardência que percorre o corpo e que parece ter sido gerada no peito”, explica a Dra. Kling. “Elas estão associadas com o suor e podem ser extremamente incômodas durante o dia, mas também à noite durante o sono.”Os problemas do sono estão comumente associados com a menopausa. O álcool pode dificultar uma boa noite de sono para algumas pessoas,” diz a Dra. Kling.

“Ainda que muitas pessoas pensem que uma taça de vinho possa ser boa para provocar o sono, isso apenas atrapalha a qualidade do sono”, diz a Dra. Kling. “É preciso ficar atento com isso e talvez reduzir ou mesmo eliminar o consumo de álcool antes de ir dormir.”

Durante os anos da menopausa, o risco de certas doenças graves aumenta. Entre elas podemos citar a doença cardíaca, o AVC e a osteoporose. O álcool pode tornar mais difícil manter um peso saudável, o que pode aumentar o risco de certas condições de saúde.

“Muitos de nós não reconhecemos as associações entre o álcool e os resultados prejudiciais para a saúde, como o risco de câncer de mama, bem como a associação entre o álcool e o risco mais elevado de câncer de mama”, explica a Dra. Kling. “Além disso, existem condições como o aumento de câncer colorretal. Diante disso, as pessoas poderão considerar minimizar ou evitar o consumo de álcool.”

As taxas de consumo de álcool entre as mulheres variam ao redor do mundo, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde.

A Dra. Kling recomenda para as mulheres em menopausa limitar o consumo de álcool a uma dose por dia. Também é preciso levar em conta que diferentes tipos de cervejas, vinhos ou licores podem ter teor alcóolico significativamente variados. A Dra. Kling recomenda observar esse detalhe para garantir o consumo da dose adequada.

Além de limitar ou eliminar o consumo de álcool, a Dra. Kling também recomenda a prática regular de exercícios físicos, manter um peso saudável, ingerir uma dieta balanceada repleta de frutas e vegetais e não fumar.

“Esses hábitos de estilo de vida saudável representam o que há de melhor em termos de ajuda durante a transição da menopausa”, explica a Dra. Kling.

Estudo mostra que 33% dos funcionários brasileiros têm algum tipo de transtorno mental

A saúde mental é um tema que vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões sobre o bem-estar dos funcionários brasileiros. Transtornos mentais como a ansiedade e a depressão são as principais causas de afastamento do trabalho no país, segundo dados do INSS.

A saúde mental está cada vez mais presente nas políticas internas de muitas empresas, e isso se deve a uma preocupante estatística: de acordo com o estudo “Um olhar aprofundado sobre a saúde mental nas organizações brasileiras”, realizado pela Vittude neste ano, 33% dos colaboradores avaliados apresentam algum tipo de transtorno mental em nível severo ou extremamente severo. Esses dados evidenciam a necessidade de as empresas adotarem medidas para promover a saúde mental dos funcionários, garantindo que eles se sintam acolhidos e apoiados.

O estudo avaliou a saúde mental de mais de 25 mil trabalhadores de 22 organizações de diferentes portes e setores. Entre as patologias analisadas, destacam-se a ansiedade, depressão e estresse. Os resultados apontam que 14% dos entrevistados apresentam níveis severos ou extremamente severos de ansiedade, enquanto 9% foram diagnosticados com depressão e outros 9% com quadros de estresse crônico. A aplicação de escalas psicométricas permitiu a obtenção desses dados alarmantes, que reforçam a necessidade de as empresas investirem em programas de saúde mental para seus colaboradores.

A especialista em gestão de carreira, CEO e terapeuta, Madalena Feliciano, destaca que garantir a saúde mental e física dos colaboradores é fundamental para a produtividade e o sucesso da empresa. Quando a empresa oferece suporte à saúde dos funcionários, ambos os lados saem ganhando: os colaboradores se sentem mais valorizados e motivados, e a organização pode contar com uma equipe mais engajada e produtiva.

O que pode afetar a saúde mental no ambiente corporativo?

Há diversos fatores podem afetar a saúde mental dos funcionários no ambiente corporativo, desde cargas de trabalho excessivas até relações interpessoais negativas que geram angústia emocional. Para lidar com esses fatores, é necessário investir na construção de uma cultura de prevenção que proteja e ampare os funcionários com ações eficazes e empáticas. Um estudo da Universidade de Harvard aponta que a qualidade dos relacionamentos, tanto no trabalho quanto em casa, é o fator que mais impacta a saúde mental dos funcionários.

Pesquisas realizadas pela Universidade Roosevelt e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts também destacam a importância dos relacionamentos no ambiente de trabalho. Enquanto 80% dos líderes reconhecem o trabalho de suas equipes, apenas 20% dos liderados afirmam que são reconhecidos. Além disso, um ambiente de trabalho tóxico pode ser dez vezes mais forte em promover o turnover (taxa de rotatividade de funcionários) do que a insatisfação com os salários. Sendo assim, entende-se que os relacionamentos são a raiz do problema quando se trata da saúde mental dos funcionários no ambiente corporativo.

A seguir, Madalena Feliciano apresenta algumas estratégias que as empresas podem adotar para promover a saúde mental dos seus funcionários:

1. Oferecer serviços de apoio social e emocional

Muitas empresas estão investindo em serviços de apoio social e emocional para ajudar os funcionários a lidar com questões emocionais e pessoais. Esses serviços podem incluir consultas com psicólogos e assistentes sociais, grupos de apoio e programas de mindfulness. É importante que os funcionários se sintam apoiados e acolhidos em momentos de vulnerabilidade.

2. Promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

Muitas vezes, a pressão do trabalho pode afetar a vida pessoal dos funcionários, causando estresse e desequilíbrio emocional. As empresas podem adotar políticas que promovam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, como horários flexíveis, home office e períodos sabáticos. É importante que os funcionários tenham tempo para cuidar de si mesmos e das suas famílias.

3. Investir em capacitação e treinamento de líderes

Os líderes desempenham um papel fundamental na promoção da saúde mental dos funcionários. Por isso, é importante que as empresas invistam em capacitação e treinamento dos seus líderes, para que eles saibam como lidar com questões emocionais e promover um ambiente de trabalho saudável e positivo. Os líderes também devem estar atentos à segurança psicológica da equipe, garantindo que todos se sintam seguros e acolhidos no ambiente de trabalho.

4. Criar um ambiente de trabalho positivo

Um ambiente de trabalho positivo pode ajudar a promover a saúde mental dos funcionários. As empresas podem adotar políticas que incentivem a colaboração, o respeito e a valorização dos funcionários. Além disso, é importante que os funcionários se sintam reconhecidos e valorizados pelo trabalho que realizam.

5. Incentivar a prática de atividades físicas e de lazer

A prática de atividades físicas e de lazer pode ajudar a promover a saúde mental dos funcionários. As empresas podem incentivar a prática de atividades físicas, como ginástica laboral e grupos de corrida. Além disso, é importante que os funcionários tenham tempo para atividades de lazer, como hobbies e viagens.

“A saúde mental dos funcionários é fundamental para a qualidade de vida e o sucesso profissional. As empresas que investem em saúde mental estão demonstrando um compromisso com o bem-estar dos seus colaboradores e criando uma cultura organizacional positiva. É importante que as empresas adotem medidas para promover a saúde mental dos seus funcionários, garantindo que eles se sintam apoiados, valorizados e saudáveis”. Finaliza Madalena Feliciano.

Um perigo silencioso chamado Hepatite B: 6 em cada 10 brasileiros não sabem que estão infectados; saiba os sintomas

A hepatite B é uma infecção viral do fígado que pode ter consequências graves e, em alguns casos, fatais. Muitas pessoas podem ser portadoras assintomáticas da doença e não saberem que estão infectadas. Segundo dados do Ministério da Saúde no relatório Hepatites Virais 2023, mais de 276 mil pessoas foram diagnosticadas com hepatite B no Brasil, mas estima-se que um milhão de pessoas estejam infectadas com o vírus no país. O que representa um quadro de seis em cada dez brasileiros infectados sem saber que precisam buscar tratamento médico para a doença.
“É importante destacar a importância da vacinação contra a hepatite B como forma de prevenção da doença. A vacina é altamente eficaz e segura e é recomendada para todas as pessoas, especialmente aquelas com maior risco de contrair a doença”. Afirma o médico e diretor técnico da Salus Imunizações, Dr. Marco César Roque.
Além da vacinação, existem outras medidas de prevenção que podem ajudar a reduzir o risco de contrair a hepatite B. Práticas sexuais seguras, não compartilhamento de agulhas ou outros equipamentos de injeção, triagem de sangue para transfusões e cuidados no manuseio de materiais cortantes em ambientes de saúde são algumas das medidas recomendadas.
“Vale ressaltar que a hepatite B pode ser assintomática por muitos anos e que a detecção precoce da doença é fundamental para prevenir a progressão para estágios mais graves, como cirrose e câncer de fígado. Por isso, é importante que as pessoas em risco de contrair a doença façam testes de detecção regularmente”. Destaca o Dr. Marco César Roque.
Na maioria das vezes, os sintomas somente se apresentam nas décadas seguintes à infecção, o que torna mais difícil detectar a doença. No entanto, quando os sintomas aparecem, eles podem incluir:
    • Cansaço: fadiga extrema e falta de energia;
    • Tontura: sensação de que o ambiente está girando ou que a pessoa está prestes a desmaiar;
    • Dor abdominal: desconforto ou dor na região do abdômen;
    • Pele e olhos amarelados: icterícia, que é um amarelamento da pele e dos olhos devido ao acúmulo de bilirrubina no corpo;
    • Enjoo: sensação de náusea ou mal-estar abdominal;
    • Vômitos: expulsão do conteúdo do estômago pela boca;
    • Febre: elevação da temperatura corporal acima do normal.
O tratamento para a hepatite B pode incluir o uso de medicamentos antivirais que ajudam a reduzir a quantidade de vírus no corpo e a diminuir a inflamação no fígado. O tratamento também pode incluir o uso de imunomoduladores para ajudar o sistema imunológico a combater o vírus.
A hepatite B é uma das principais causas de câncer de fígado em todo o mundo. É importante que as pessoas com hepatite B crônica recebam acompanhamento médico regular e sigam as recomendações de tratamento para reduzir o risco de complicações graves.
“A vacina é uma das maiores conquistas da medicina moderna e é uma forma segura e eficaz de proteger a saúde das pessoas. Não deixe de se vacinar e de incentivar as pessoas ao seu redor a fazerem o mesmo. Juntos, podemos ajudar a prevenir a disseminação da hepatite B e proteger a saúde da população”. Finaliza o Dr. Marco César Roque.

Em Pernambuco, 185 municípios aderiram ao Programa Saúde na Escola

Com recorde de adesão, Ministério da Saúde retoma programa e repassa R$90 milhões aos municípios

O Ministério da Saúde publicou, na última terça-feira (25), portaria que destina R$ 90,3 milhões para os municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola (PSE). O ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso. Em Pernambuco, 185 municípios vão somar mais de R$4,2 milhões para desenvolver políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação básica pública brasileira.

Com a iniciativa, o Governo Federal amplia políticas que não foram abordadas pela gestão anterior, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. A previsão é que mais de 25 milhões de estudantes sejam assistidos em todo o país.

Confira a lista aqui

Fimose infantil: entenda como lidar com a situação e os cuidados necessários

Bruno Leandro, pediatra e professor do curso de Medicina do Unipê, explica como os pais devem agir com a saúde íntima dos filhos

A família sempre deve estar atenta à saúde das crianças e, no caso de pessoas do sexo masculino, algo que sempre deixa dúvidas é a fimose, condição genética em que a pele que cobre a ponta do pênis é estreita, dificultando ou impossibilitando a exposição da glande. Mas, por que grande parte dos meninos nascem com ela?

O médico pediatra e professor do curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, Bruno Leandro, explica que a maioria (97% de nascidos, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia – SBU) nasce com a fimose devido ao desenvolvimento natural do prepúcio (pele que cobre o pênis).

A fimose costuma desaparecer naturalmente à medida que a criança cresce. Normalmente, a exposição completa da glande ocorre entre os 3 e 5 anos de idade, mas há casos nos quais há necessidade de cirurgia.

“O procedimento para a retirada pode ser necessário quando há problemas de saúde, como infecções recorrentes do trato urinário, dificuldade para urinar ou no caso dos adultos, dor durante a ereção.” 

“Além disso, a cirurgia na infância pode ser recomendada em situações em que a abertura do prepúcio é muito estreita e não se resolve naturalmente ao longo do tempo. Se tratando das crianças, o médico especialista avaliará a necessidade com base nos sintomas e no grau da fimose”, completa o médico pediatra e professor do curso de medicina do Unipê.

A cirurgia para corrigir a fimose na infância é geralmente realizada sob anestesia geral ou local. O procedimento envolve a remoção cirúrgica do excesso de pele prepucial ou uma incisão para alargar a abertura do prepúcio, dependendo do caso.

Puxar a pele durante o banho é uma boa ideia?

Leandro informa que esse ato não deve ser realizado. “Não é recomendado puxar a pele durante o banho da criança, pois isso pode causar dor, irritação e até lesões. A higiene adequada deve consistir em limpar delicadamente a região externa do pênis com água e sabão neutro”, sugere.

Para quem passa pela cirurgia, o especialista ressalta o dever de garantir que a criança mantenha a área limpa e seca, evitando atividades intensas por um período determinado, além de administrar corretamente os medicamentos prescritos.

Por fim, o pediatra diz que: “É importante lembrar que cada caso é único, e é fundamental consultar um médico especialista para obter um diagnóstico preciso e obter as orientações adequadas sobre a fimose e seus tratamentos”. 

Uma Das Doenças Mais Letais Do Mundo Está Afetando Os Famosos. Entenda o Que é a Sepse e Medidas Protetivas Para Evitar a Doença

A sepse, ou septicemia, é uma das doenças mais mortais do mundo e tem sido destaque na mídia recentemente após afetar celebridades como Madonna, Preta Gil e Stênio Garcia. Infelizmente, em maio deste ano, o ex-deputado federal David Miranda também faleceu devido a essa condição. De acordo com o Ministério da Saúde, ocorrem entre 47 e 50 milhões de casos de sepse por ano, sendo que cerca de 80% deles acontecem fora do ambiente hospitalar. No entanto, esses números só destacam a gravidade da doença e a importância de se conscientizar sobre a prevenção e o tratamento adequado.
Ela é responsável por causar uma resposta inflamatória generalizada em todo o organismo. Essa resposta é desencadeada por um quadro infeccioso e pode levar à falência de múltiplos órgãos, além de outras complicações graves.
Embora a sepse possa ser causada por diferentes microorganismos, as bactérias são responsáveis pela maioria dos casos. Por isso, é essencial que as pessoas estejam protegidas contra essas bactérias por meio da imunização adequada.
O médico e diretor técnico da clínica de vacinas Salus Imunizações, Dr. Marco César Roque, explica que as vacinas são uma forma eficaz de prevenir a infecção por bactérias causadoras de sepse. Elas estimulam a produção de anticorpos específicos contra essas bactérias, fazendo com que o sistema imunológico esteja preparado para combater a infecção.
Alguns exemplos de vacinas que podem prevenir infecções bacterianas que podem levar à sepse incluem:
1. Vacina pneumocócica: A pneumonia é uma das principais causas de sepse, especialmente em idosos e crianças. A vacina pneumocócica previne a infecção por Streptococcus pneumoniae, a principal bactéria causadora de pneumonia.
2. Vacina meningocócica: A meningite é outra causa comum de sepse, especialmente em crianças e jovens adultos. A vacina meningocócica previne a infecção por Neisseria meningitidis, a principal bactéria causadora de meningite.
3. Vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b: O Haemophilus influenzae tipo b é uma bactéria que pode causar meningite, pneumonia e outras infecções graves em crianças. A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b previne a infecção por essa bactéria.
4. Vacina contra a hepatite B: A hepatite B é uma infecção viral que pode levar à falência hepática e outras complicações graves. Embora a hepatite B não seja uma causa direta de sepse, a infecção pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções bacterianas.
O Dr. Marco César Roque destaca também que, além dessas vacinas, outras medidas preventivas incluem a vacinação contra a gripe, que pode ajudar a prevenir infecções respiratórias que podem levar à pneumonia e outras infecções bacterianas, além de medidas de higiene, como lavar as mãos regularmente e evitar compartilhar objetos pessoais.
“É importante ressaltar que a imunização adequada não só ajuda a prevenir a sepse, mas também contribui para reduzir a propagação de doenças infecciosas em geral. Por isso, é essencial que as pessoas estejam em dia com seu calendário vacinal e busquem informações confiáveis sobre as vacinas recomendadas para sua faixa etária e condições de saúde”. Finaliza o Dr. Marco César Roque.

Tudo o que você precisa saber sobre o risco de câncer associado ao consumo de adoçante artificial, carne processada e bebida alcoólica

Tudo o que você precisa saber sobre o risco de câncer associado ao consumo de adoçante artificial, carne processada e bebida alcoólica, segundo dados da OMS

Um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo, o aspartame deve ser declarado como possível cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

O aspartame é um adoçante artificial que tem sido alvo de muitas pesquisas ao longo dos anos. Alguns estudos sugerem que o consumo de aspartame pode estar associado a um maior risco de câncer.

A Iarc recomenda ainda evitar a carne processada e limitar o consumo de carne vermelha, como forma de prevenção de câncer de intestino e de estômago. Além disso, a instituição alerta que beber álcool pode estar relacionado à causa de vários tipos de câncer.

A nutricionista funcional Cris Ribas Esperança destaca que a alimentação é um dos fatores mais importantes quando se trata de prevenção do câncer. Alguns alimentos podem aumentar o risco de desenvolver a doença, enquanto outros podem ajudar na prevenção.

Um estudo publicado em 2018 no Journal of the American Medical Association (JAMA) avaliou a associação entre a qualidade da dieta e o risco de câncer. O estudo descobriu que uma dieta rica em vegetais, frutas, grãos integrais e leguminosas estava associada a um risco menor de câncer, enquanto uma dieta rica em carnes processadas, açúcar e alimentos refinados estava associada a um risco maior de câncer.

Além disso, observa-se que a obesidade e o sobrepeso estão associados a um aumento do risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, rim, pâncreas e outros. Uma dieta rica em alimentos vegetais pode ajudar a manter um peso saudável e reduzir o risco de obesidade.

Dados e estatísticas

– O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo, mas até 50% dos casos poderiam ser prevenidos com mudanças no estilo de vida, incluindo a dieta.

– Estima-se que o consumo de carnes processadas aumente o risco de câncer de intestino em até 18%.

– O consumo excessivo de álcool é responsável por cerca de 4% dos casos de câncer em todo o mundo.

Alimentos a evitar

– Carnes processadas: salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru ou blanquet de peru devem ser evitados ao máximo possível. “Esses alimentos contêm aditivos químicos e conservantes, como nitratos e nitritos, que podem se transformar em compostos cancerígenos no organismo.” esclarece Cris Ribas Esperança.

– Carne vermelha: o consumo excessivo de carne vermelha, como carne bovina, suína e de cordeiro, está associado a um maior risco de câncer de intestino. Isso se deve ao fato de que a carne vermelha contém gorduras saturadas e colesterol, além de compostos químicos que podem danificar o DNA das células e aumentar o risco de câncer.

– Aspartame: esse adoçante artificial é encontrado em muitos alimentos e bebidas dietéticas e tem sido associado a um maior risco de câncer em estudos com animais. Embora a evidência em humanos seja limitada, é importante limitar o consumo de aspartame e optar por adoçantes naturais, como estévia ou açúcar de coco.

– Bebidas alcoólicas: Quanto ao álcool, o alerta é que o consumo regular de álcool pode aumentar o risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de boca, garganta, esôfago, fígado, mama e cólon. O álcool pode danificar o DNA das células, aumentar a produção de radicais livres e interferir na absorção de nutrientes, o que pode levar ao desenvolvimento de câncer. Por isso, é importante moderar o seu consumo.

Alimentos a incluir

– Frutas e vegetais: esses alimentos são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, que ajudam a proteger as células do corpo contra danos. Além disso, as fibras presentes nesses alimentos ajudam na digestão e na prevenção do câncer de intestino.

– Grãos integrais: arroz integral, quinoa, aveia, trigo integral e outros grãos integrais são ricos em fibras, vitaminas e minerais, além de ajudar a manter o nível de açúcar no sangue estável.

– Leguminosas: feijão, lentilha, grão-de-bico e outras leguminosas são ricas em proteínas vegetais, fibras e outros nutrientes importantes. Além disso, esses alimentos ajudam a reduzir o colesterol e a manter a saúde do coração.

– Água: manter-se hidratado é importante para a saúde geral do corpo, incluindo a prevenção do câncer. Beber bastante água ajuda a eliminar as toxinas do corpo e ajuda na digestão.

– Chás: possuem fitoquímicos naturais, ações bacterecidas, toxificantes e anti-inflamatórios. Porém é importante lembrar que não é adequado tomar em grandes quantidades do mesmo chá, 500 ml por dia é o indicado. Opte por tomar os chás sem adição de açúcares ou adoçantes. Importante lembrar também, de ingerir os chás sempre respeitando os horários, os que produzem mais termogênicos durante o dia e os com efeito calmante pela noite. Exemplo: Termogênicos – Hibisco, chá-verde, chá-mate, gengibre e canela. Calmantes – Camomila, mulungu, maçã, maracujá e erva-cidreira.

Dicas para uma dieta saudável e equilibrada

– Opte por alimentos naturais e minimamente processados, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras.

– Evite alimentos processados e industrializados, como salgadinhos, refrigerantes e fast food.

– Escolha alimentos orgânicos sempre que possível, para evitar a exposição a pesticidas e outros produtos químicos.

– Limite o consumo de álcool e evite o tabagismo.

– Pratique atividade física regularmente, pelo menos 30 minutos por dia.

– Busque orientação de um nutricionista funcional para planejar uma dieta adequada às suas necessidades individuais.

“A dieta é um dos fatores mais importantes quando se trata de prevenção do câncer. Alimentos ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes podem ajudar a proteger as células do corpo contra danos, enquanto alimentos processados e industrializados podem aumentar o risco de câncer. É importante adotar hábitos alimentares saudáveis e equilibrados para prevenir várias doenças crônicas, incluindo o câncer”, finaliza a nutricionista funcional Cris Ribas Esperança.

Dentista alerta para os cuidados com a extração dos sisos

Caso de jovem morta após retirada dos dentes repercutiu nacionalmente nas redes sociais e abriu questionamentos sobre procedimento

Uma jovem de 18 anos faleceu após um procedimento cirúrgico de extração dos dentes sisos. Segundo os pais, ela começou a sentir desconforto no dente do siso do lado direito e decidiu extrair os dois dentes dessa região. Após a extração do segundo dente, já em casa, a jovem havia reclamado de intensas dores, foi internada, mas faleceu dias depois. O acontecimento se deu no interior de São Paulo.

Os pais levaram o caso às redes sociais e reuniram mais de 60 mil assinaturas para pedir que fosse criada uma normativa para a extração do siso. O processo segue em análise e investigação dos órgãos responsáveis.

Para George Abraao Costa Nascimento, coordenador do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, a extração é um procedimento seguro, porém invasivo, e pode incorrer em complicações. Para o especialista, a extração não é uma causa comum de morte e, normalmente, o que ocorre, em casos como esse, está relacionado a um processo infeccioso, que são ainda muito raros.

“Nesse caso, foi uma infecção grave. Quando isso acontece, a infecção pode ultrapassar a camada óssea e se espalhar pelo corpo comprometendo outros órgãos”, avalia.

Diante disso, o especialista dá algumas dicas acerca dos cuidados para a extração dos sisos. Confira:

  • O cirurgião-dentista deve obrigatoriamente levantar todo o histórico de doenças do paciente e avaliar a necessidade de exames de sangue e radiografia – independentemente da idade;
  • O período de intervalo entre uma cirurgia e outra deve ser de até 8 semanas;
  • O paciente deve respeitar o pós-operatório, evitar esforço físico, ter cuidado com a higiene da boca, alimentação fria – líquida ou pastosa e é preciso seguir à risca a medicação prescrita;
  • Descanse bastante após a cirurgia para permitir que seu corpo se recupere mais rapidamente;
  • Controle do sangramento: Morda suavemente um pedaço de gaze estéril sobre o local da extração por cerca de 30 minutos. Caso o sangramento persista, repita o processo. Evite enxaguar a boca vigorosamente nas primeiras 24 horas;
  • Aplique gelo ou bolsas de gelo envoltas em um pano sobre a área externa da bochecha próximo à extração. Isso ajudará a reduzir o inchaço e aliviar o desconforto;
  • Nas primeiras horas após a cirurgia, evite comer enquanto a boca ainda estiver adormecida e evite alimentos quentes ou duros. Opte por alimentos macios e frios, como sorvete, purê de batatas, sopas mornas, etc;
  • Mantenha a higiene bucal, mas evite escovar a área da extração nas primeiras 24 horas. Depois desse período, enxágue suavemente a boca com água morna com sal várias vezes ao dia e, a partir do segundo dia, comece a escovar os dentes suavemente, tomando cuidado com a área da cirurgia;
  • Não fume e evite o consumo de álcool, pois ambos podem atrasar a cicatrização;
  • Tome os medicamentos prescritos pelo dentista conforme as orientações, incluindo analgésicos e antibióticos, se prescritos;
  • Agende uma consulta de acompanhamento com o dentista para garantir que a recuperação esteja ocorrendo conforme o esperado.

10 razões cruciais para começar a se exercitar hoje mesmo

Você está pronto para descobrir como a atividade física pode transformar sua vida? 

Você sabia que a atividade física pode ser uma poderosa aliada na prevenção e tratamento de doenças crônicas? Além disso, a prática regular de exercícios traz diversos benefícios para a saúde física e mental, melhorando a qualidade de vida e aumentando a longevidade. O especialista e educador físico Giulliano Esperança esclarece 10 desempenhos cruciais pelo exercício e como eles podem transformar sua vida de maneira positiva.
1. Saúde cardiovascular
Fortaleça seu coração e melhore a circulação sanguínea por meio da atividade física regular. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática regular de exercícios pode reduzir o risco de doenças cardíacas, derrame e pressão alta. Além disso, estudos mostram que a atividade física pode ajudar a controlar o colesterol e triglicerídeos, prevenindo a formação de placas nas artérias e melhorando a saúde cardiovascular.
2. Controle de peso
“A prática regular de atividade física pode ajudar a queimar calorias e manter um peso corporal saudável. Além disso, a atividade física pode reduzir o risco de sobrepeso, diabetes e câncer. E também prevenir o ganho de peso e a obesidade em adultos.” Destaca Giulliano Esperança.
3. Prevenção de diabetes
A atividade física desempenha um papel fundamental na prevenção e controle do diabetes tipo 2. A prática regular de exercícios pode melhorar a sensibilidade à insulina e ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue. Um estudo publicado no Archives of Internal Medicine mostrou que a atividade física regular pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até 50%.
4. Bem-estar mental
Além dos benefícios físicos, a atividade física também promove a saúde mental. A prática regular de exercícios pode reduzir a depressão, a ansiedade e o estresse. Um estudo publicado na revista American Journal of Psychiatry mostrou que a atividade física regular pode ser tão eficaz quanto a terapia cognitivo-comportamental no tratamento da depressão.
5. Fortalecimento ósseo
Atividades como caminhada, corrida e treinamento de resistência podem fortalecer seus ossos e reduzir o risco de osteoporose e fraturas. Um estudo publicado na revista Osteoporosis International mostrou que a atividade física regular pode aumentar a densidade óssea em mulheres na pós-menopausa.
6. Prevenção do câncer
Giulliano Esperança também ressalta que a prática regular de atividade física pode reduzir o risco de câncer de mama, cólon e pulmão. Além de ajudar a regular os hormônios, melhorar o sistema imunológico e combater a inflamação, fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer.
7. Aumento da energia
A atividade física pode ajudar a aumentar a energia de várias maneiras. Quando você se exercita, seu corpo libera endorfinas, que são neurotransmissores que ajudam a aumentar a sensação de bem-estar e reduzir a dor e o estresse. Isso pode ajudar a melhorar o seu humor e aumentar seus níveis de energia.
Além disso, a atividade física pode melhorar a circulação sanguínea e aumentar a capacidade do corpo de transportar oxigênio e nutrientes para as células. Isso pode ajudar a aumentar a energia e a sensação de alerta.
8. Melhora da postura
A melhora da força muscular e da flexibilidade pode levar a uma melhora significativa na postura porque a postura é influenciada por vários fatores, incluindo a força muscular e a flexibilidade.
A força muscular é importante para manter a postura adequada, especialmente na região da coluna vertebral. Quando os músculos das costas, do abdômen e do pescoço estão fracos, pode haver uma tendência à má postura, como uma postura curvada para frente ou para trás. Ao fortalecer esses músculos por meio de exercícios específicos, é possível melhorar a postura e evitar dores nas costas.
9. Aumento da flexibilidade
Atividades como alongamento e ioga podem melhorar a flexibilidade e reduzir o risco de lesões musculares. Um estudo publicado na revista Journal of Strength and Conditioning Research mostrou que a prática regular de ioga pode melhorar a flexibilidade em até 35%.
Quando os músculos e tecidos conectivos são mais flexíveis, há menos pressão nas articulações durante o movimento, o que pode reduzir o risco de lesões musculares, como estiramentos e distensões. Além disso, o alongamento ajuda a melhorar a postura e a reduzir a tensão muscular, o que também pode reduzir o risco de lesões.
10. Aumento da autoestima
A atividade física regular pode aumentar sua autoestima e confiança. Um estudo publicado na revista Health Psychology mostrou que a prática de exercícios físicos pode melhorar a imagem corporal e a autoestima. Quando você se exercita regularmente e adota um estilo de vida mais saudável, pode começar a notar mudanças positivas em seu corpo, como perda de peso, ganho de massa muscular e melhora na aparência da pele. Essas mudanças podem aumentar a autoestima e a confiança em relação ao seu corpo e aparência.
Além de reduzir o estresse e a ansiedade. O que pode melhorar o humor e a sensação de bem-estar. Quando você se sente melhor emocionalmente, é mais fácil ter uma visão mais positiva de si mesmo e do mundo ao seu redor, o que pode contribuir para a autoestima e a confiança.
“Mas lembre-se de consultar um profissional de saúde para obter orientações personalizadas sobre atividade física para a prevenção e tratamento de doenças crônicas. Cada pessoa tem suas próprias necessidades e limitações, e é importante praticar exercícios com responsabilidade.” Finaliza Giulliano Esperança.