Categoria: Saúde

6 mitos e verdades sobre gripe e vacinação

No inverno, com o aumento dos casos de doenças respiratórias, como a gripe, é comum surgirem dúvidas e informações incorretas relacionadas ao frio, gripe e vacinação. É importante esclarecer essas questões para que as pessoas se mantenham informadas corretamente. Confira a seguir alguns mitos e verdades sobre esse tema, desvendados pela Droga Raia e Drogasil

  1. Ficar exposto ao frio causa gripe.

Mito. A exposição ao frio por si só não causa a gripe. A gripe é causada por vírus, especificamente o vírus influenza. No entanto, acredita-se que o frio possa diminuir a eficácia do sistema imunológico, tornando as pessoas mais suscetíveis a infecções virais, incluindo a gripe. Além disso, no inverno, as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados e com aglomerações, o que pode facilitar a transmissão do vírus.

  1. Tomar vitamina C previne resfriados e gripes.

Mito. Embora a vitamina C seja importante para o funcionamento adequado do sistema imunológico, não há evidências científicas suficientes para apoiar a afirmação de que a suplementação regular de vitamina C previne resfriados ou gripes. Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, é importante para o sistema imunológico, mas não há um único nutriente ou suplemento que seja uma “cura” definitiva para essas doenças.

  1. A vacina contra gripe pode causar a doença.

Mito. A vacina contra a gripe não causa a doença. A vacina geralmente é composta por vírus inativados, fragmentos de vírus ou proteínas virais que não são capazes de causar a infecção. É possível que algumas pessoas tenham reações leves após receber a vacina, como dor no local da injeção ou febre baixa, mas esses efeitos são passageiros e não são equivalentes à doença em si.

  1. A vacina contra gripe é a maneira mais eficaz de evitá-la.

Verdade. A eficácia da vacina contra a gripe varia de ano para ano, dependendo da correspondência entre as cepas de vírus incluídas na vacina e as cepas circulantes durante a temporada de gripe. Ainda assim, a vacinação é a melhor maneira de reduzir o risco de contrair a gripe e suas complicações. Mesmo que a vacina não forneça uma proteção completa, ela pode ajudar a diminuir a gravidade e a duração da doença em pessoas vacinadas.

  1. A vacina contra a gripe pode reduzir o risco de complicações graves.

Verdade. A vacinação contra a gripe pode diminuir o risco de complicações graves, hospitalização e morte relacionadas à doença. É particularmente importante para pessoas em grupos de risco, como idosos, crianças pequenas e pessoas com condições médicas subjacentes ou comorbidades.

  1. Se eu já tive gripe antes, estou imune e não preciso me vacinar.

Mito. Embora seja possível desenvolver alguma imunidade após a infecção por um determinado vírus da gripe, existem diferentes cepas circulantes a cada ano. A vacinação anual é recomendada porque as cepas do vírus da gripe podem mudar e a imunidade adquirida pela infecção anterior pode não fornecer proteção adequada contra as novas cepas.

Quais os cuidados alimentares na primeira infância que devem ser seguidos

Diretora técnica da Emagrecentro traz dicas sobre os cuidados e hábitos das crianças para evitar a obesidade

Segundo o relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, publicado de 2022, mais de 340 mil crianças entre 5 e 10 anos  foram diagnosticadas com obesidade. Esse número representa 10,41%, no Sudeste; 9,67%, no Nordeste; 9,43%, no  Centro-Oeste e 6,93%, na Região Norte.

A primeira infância é considerada entre a faixa etária do nascimento até os seis anos, sendo um período crucial para a formação e determinação do estilo de vida saudável até a fase adulta. Portanto, é importante seguir alguns cuidados especiais na alimentação neste período, para prevenir a obesidade infantil, segundo a  Dra. Sylvia Ramuth, Diretora Técnica da rede Emagrecentro:

Entre 0 a  6 meses: “A Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria, recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, e se possível, complementar até os 2 anos de vida. O leite materno possui nutrientes indispensáveis para o desenvolvimento cognitivo e físico do bebê. Na impossibilidade do aleitamento materno exclusivo, é necessário o acompanhamento de profissional capacitado para a orientação da fórmula infantil”, afirma Sylvia.

Entre 6 meses a 2 anos: “Nesta fase deve ser introduzido os líquidos (somente água), sólidos como papinhas doces (feito com frutas) e salgadas (feito com vegetais, carnes/ovos, leguminosas e cereais/ tubérculos). Manter o aleitamento nos intervalos desses alimentos, sempre estabelecendo uma rotina regular com horários fixos. Deve-se evoluir a consistência da comida gradualmente até os 12 meses, com oferta variada de cores e texturas de alimentos”, comenta Ramuth.

Entre 2 anos a  6 anos: “Este é um período da vida da criança em que vão sendo formados os hábitos alimentares, nessa situação, é importante não forçá-la a comer nem oferecer doces como recompensa. Assim que sentir fome, ela vai procurar se alimentar, pois já está se formando e se consolidando a autonomia alimentar”, afirma a Diretora.

Para Sylvia Ramuth, “o crescimento, desenvolvimento e aprendizado dependem não somente da genética, mas principalmente com os cuidados e atenção que a criança recebe dos pais. O primeiro ponto é o modelo de comportamento alimentar que os filhos tendem a imitar os responsáveis, ou seja, se os pais adotam hábitos alimentares saudáveis, as crianças são mais propensas a seguir o exemplo. Além disso, os pais têm a responsabilidade de fornecer às crianças um ambiente alimentar saudável, que inclua a disponibilidade regular de alimentos nutritivos, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas”.

Outro ponto importante é envolver as crianças na preparação das refeições, que auxiliam a familiaridade e interesse pelos alimentos. Pesquisas mostram que crianças que participam do processo de preparação de refeições têm maior probabilidade de consumir uma variedade de alimentos saudáveis.

Estabelecer a criação de uma rotina alimentar adequada, com horários regulares para as refeições principais e os lanches intermediários, ajuda a estabelecer bons hábitos alimentares, evitando o famoso “beliscar” que geralmente são por alimentos com baixa densidade nutricional e alta densidade calórica.

“Os pais devem evitar pressionar as crianças a comer determinados alimentos e evitar recompensas ou punições baseadas na comida. Em vez disso, deve-se promover uma atitude saudável em relação à comida, encorajando a experimentação de novos alimentos e valorizando a diversidade alimentar”, conclui Ramuth.

Os 6 melhores alimentos para o cérebro, segundo professora de Harvard

Há alimentos que podem melhorar o humor, aguçar a memória e ajudar o cérebro a funcionar com mais eficiência.

É o que argumenta Uma Naidoo, psiquiatra nutricional e professora da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

A saúde mental e a alimentação estão ligadas da mesma forma que o cérebro e o intestino, numa relação que tem consequências importantes para o corpo.

Ela explica que uma das bases biológicas para entender essa relação tem a ver com o fato de que o cérebro e o intestino se originam das mesmas células embrionárias e permanecem conectados à medida que o ser humano se desenvolve.

Eles se comunicam em ambas as direções, enviando mensagens químicas. Entre 90% e 95% da serotonina, neurotransmissor relacionado com a regulação do apetite e outras funções, é produzida no intestino.

Se a alimentação não for saudável, o intestino pode ficar inflamado e sofrer as consequências de uma alimentação inadequada. Isso pode influenciar no desenvolvimento de ansiedade, desatenção e doenças como a depressão.

Assim, quanto mais você cuida da sua alimentação e do seu intestino, mais você cuida da sua saúde mental, já que “existe uma ligação direta entre a alimentação e o humor”, diz a especialista em entrevista à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC).

Naidoo, diretora de psiquiatria nutricional e de estilo de vida do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, diz que sempre amou comida e culinária.

Vinda de uma família de médicos, ela conta que sempre buscou uma abordagem científica para as coisas que achava atraentes.

Quando estudou medicina, percebeu que não havia formação suficiente em nutrição e, quando se especializou em psiquiatria, ficou claro que mais pesquisas eram necessárias para estabelecer as conexões entre alimentação e saúde mental.

“Esse é um campo emergente que está começando a se expandir”, diz ela.

Em outubro de 2022, a especialista conversou com a BBC sobre os benefícios da vitamina B para manter o cérebro jovem e saudável, especialmente B-12, B-9 e B-1.

Agora, a psiquiatra fala sobre uma seleção de alimentos que considera benéficos para melhorar o humor e fortalecer o poder cerebral.

1. Especiarias

As especiarias são conhecidas por suas propriedades antioxidantes. Algumas, como a cúrcuma, têm efeitos benéficos na redução da ansiedade.

A curcumina, o ingrediente ativo da cúrcuma, pode diminuir a ansiedade, alterando assim a química do cérebro e protegendo o hipocampo.

A curcumina
CRÉDITO,GETTY IMAGES – No Brasil, a cúrcuma é popularmente chamada de açafrão-da-terra

Outra especiaria que a psiquiatra gosta muito é o açafrão. A pesquisa mostrou, explica Naidoo, que o açafrão tem efeitos sobre o transtorno depressivo grave.

Estudos demonstraram que consumir açafrão reduz significativamente os sintomas do paciente afetado pelo distúrbio.

No Brasil, a cúrcuma é popularmente chamada de açafrão-da-terra. O “verdadeiro” açafrão, tratado como iguaria, é outro, extraído do pistilo da flor da espécie Crocus sativus.

O açafrão é um ingrediente internacionalmente reconhecido por ser caro e ter propriedades antioxidantes.

2. Alimentos fermentados

Existe uma grande variedade de alimentos fermentados. Eles são feitos combinando leite, vegetais ou outros ingredientes crus com microrganismos, como leveduras e bactérias.

O mais conhecido é o iogurte natural com culturas ativas, mas também existem outros como chucrute, kimchi e kombucha.

O que eles têm em comum são fontes de bactérias vivas que podem melhorar a função intestinal e diminuir a ansiedade, segundo a especialista.

iogurte
CRÉDITO,GETTY IMAGES – Alimentos fermentados são fontes de bactérias vivas

Uma análise de 45 estudos de 2016 mostrou que os alimentos fermentados podem proteger o cérebro, melhorando a memória e retardando o declínio cognitivo, aponta a especialista.

O iogurte rico em probióticos pode ser uma parte poderosa da dieta, acrescenta Naidoo, mas não o iogurte que é submetido a um tratamento com calor.

3. Nozes

Os efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes dos ácidos graxos ômega-3 nas nozes são muito promissores para melhorar o pensamento e a memória.

Por outro lado, as nozes têm gorduras e óleos saudáveis ​​que nosso cérebro precisa para funcionar bem, juntamente com vitaminas e minerais essenciais, como o selênio da castanha-do-pará.

Naidoo recomenda comer 1/4 de xícara por dia, como complemento de salada ou vegetais.

Nozes
CRÉDITO,GETTY IMAGES

Elas também podem ser misturadas com uma granola caseira ou com frutas secas, porque essas combinações são mais saudáveis ​​do que as disponíveis comercialmente, que geralmente são ricas em açúcar e sal.

4. Chocolate amargo

O chocolate amargo é uma excelente fonte de ferro, que ajuda a formar o revestimento que protege os neurônios e ajuda a controlar a síntese de substâncias químicas que influenciam o humor.

Uma pesquisa realizada com mais de 13 mil adultos em 2019 descobriu que as pessoas que comem chocolate amargo regularmente têm um risco 70% menor de apresentar sintomas depressivos.

Mulher com pedaço de chocolate na boca
CRÉDITO,GETTY IMAGES – Chocolate amargo é uma excelente fonte de ferro

O chocolate amargo também contém muitos antioxidantes e é altamente benéfico.

5. Abacates

Com quantidades relativamente altas de magnésio, importante para o funcionamento do cérebro, os abacates são outra fonte de bem-estar, aponta a especialista.

Existem inúmeras análises que relacionam a depressão à deficiência de magnésio.

Abacate
CRÉDITO,GETTY IMAGES – Abacates apresentam quantidades relativamente altas de magnésio

Vários estudos de caso em que os pacientes foram tratados com uma dose entre 125 e 300 miligramas de magnésio mostraram uma recuperação mais rápida do transtorno depressivo.

“Adoro misturar abacate, grão de bico e azeite como uma pasta saborosa em torradas integrais ou como molho para vegetais recém-cortados”, conta a médica.

6. Vegetais de folhas verdes

Os vegetais de folhas verdes, como a couve, fazem a diferença na saúde, explica a especialista.

Embora não seja uma informação muito conhecida, a verdade é que os vegetais de folhas verdes contêm vitamina E, carotenóides e flavonóides, nutrientes que protegem contra a demência e o declínio cognitivo, diz Naidoo.

Outro benefício desses alimentos é que eles são uma grande fonte de folato, uma forma natural de vitamina B9 importante na formação de glóbulos vermelhos.

CRÉDITO,GETTY IMAGES – Deficiência de folato pode ser a base de algumas condições neurológicas

A deficiência de folato pode ser a base de algumas condições neurológicas. É por isso que esta vitamina tem efeitos benéficos no estado cognitivo e é importante na produção de neurotransmissores

“As verduras como espinafre, acelga e folhas de dente-de-leão também são excelentes fontes de ácido fólico”, acrescenta a especialista.

Ministério da Saúde amplia recursos para custeio dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial. Conheça as habilitações do Pernambuco

Ação representa aumento de 27% no orçamento. Em 2023, foram habilitados 86 novos serviços e 159 leitos em todo o país

O Ministério da Saúde amplia o orçamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) com investimento de mais de R$200 milhões em 2023. A iniciativa tem o objetivo de aumentar a assistência na rede de saúde mental no SUS em todo Brasil. Ao todo, o recurso destinado para todos os estados e Distrito Federal será de R$414 milhões no período de um ano. Com os novos valores, o aumento do orçamento da rede chega a 27%. O fortalecimento da política de saúde mental, focada em assegurar dignidade, cuidado integral e humanizado em liberdade, além de reinserção psicossocial e garantia dos direitos humanos, está entre as ações prioritárias do Ministério da Saúde.

O repasse será direcionado para os 2.855 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) existentes no país e para os 870 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT). Ambos terão recomposição do financiamento e os recursos serão incorporados ao limite financeiro de média e alta complexidade de estados, do Distrito Federal e dos municípios com unidades habilitadas. Em Pernambuco existem 143 CAPS habilitados.

Leia a notícia na íntegra acessando aqui

Julho Amarelo: conscientização e prevenção contra as hepatites virais

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública em todo o mundo e, para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, foi criada a campanha Julho Amarelo.

A campanha “Julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle da doença.
As hepatites virais são inflamações do fígado que podem ser causadas por diferentes tipos de vírus, classificados pelas letras A, B, C, D (Delta) e E. Essas doenças podem ser transmitidas de diversas maneiras, como contato com sangue contaminado, relação sexual desprotegida, compartilhamento de objetos cortantes ou de higiene pessoal e por meio de alimentos e água contaminados. Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de vírus e a gravidade da infecção, mas incluem febre, mal-estar, dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura e icterícia (amarelamento da pele e dos olhos).
A médica e diretora da Salus Imunizações, Dra. Marcela Rodrigues, explica que hepatite A, por exemplo, é transmitida principalmente por meio de alimentos e água contaminados e pode ser prevenida por meio da vacinação. Já a hepatite B e C são transmitidas por contato com sangue contaminado, sendo a hepatite C a mais comum entre usuários de drogas injetáveis. A vacinação também é uma medida preventiva importante para a hepatite B, mas a hepatite C ainda não possui vacina, sendo fundamental o uso de medidas de prevenção, como não compartilhar seringas e agulhas.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o controle das hepatites virais. Exames regulares de sorologia para hepatite B e C são importantes, especialmente para aqueles que possuem maior risco de infecção, como profissionais de saúde, pessoas que usam drogas injetáveis e aqueles que receberam transfusões de sangue ou transplantes de órgãos antes de 1993. Além disso, é importante que as pessoas sejam informadas sobre a importância da realização desses exames e que tenham acesso ao tratamento adequado, que pode incluir medicamentos antivirais.
Dados e estatísticas reforçam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das hepatites virais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 325 milhões de pessoas em todo o mundo, vivem com hepatite B ou C, e essas doenças são responsáveis por aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente. No Brasil, estima-se que 1,5 milhão de pessoas estejam infectadas com o vírus da hepatite C, e a taxa de mortalidade por essa doença pode ser comparada às do HIV e tuberculose.
Por isso, a conscientização e a prevenção são fundamentais para o controle das hepatites virais. A vacinação é uma medida importante para a prevenção da hepatite A e B, e a adoção de medidas de prevenção é fundamental. Além disso, é importante que as pessoas realizem exames regulares, especialmente aquelas que possuem maior risco de infecção, e que tenham acesso ao tratamento adequado.
“É de extrema importância que a população esteja informada sobre as hepatites virais e as formas de prevenção e diagnóstico precoce. A campanha Julho Amarelo é uma oportunidade para reforçar o combate a essas doenças e conscientizar a população sobre a importância da vacinação e da adoção de medidas preventivas simples. Com a conscientização e a prevenção, podemos controlar as hepatites virais e garantir a saúde e o bem-estar de todos.” Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues.

Veja alimentos que aumentam risco de desenvolvimento de câncer

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, na sigla em inglês), a agência especializada em câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), deve declarar o adoçante aspartame como potencialmente cancerígeno em breve.

Veja abaixo outros alimentos considerados cancerígenos pelas autoridades de saúde:

ALIMENTOS PROCESSADOS

Para a prevenção do câncer, o INCA recomenda evitar o consumo de carnes processadas, tais como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e peito de peru defumado, pois não há limite seguro de ingestão.

BEBIDAS ALCOÓLICAS

Segundo as autoridades de saúde, bebidas alcoólicas não devem ser consumidas, pois favorecem o desenvolvimento de diversos tipos de câncer.

Estudos mostram que consumir bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver diferentes tipos de câncer, como boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama.

PREVENÇÃO DE CÂNCER

Ter uma alimentação rica em alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e evitar os alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou para aquecer, bebidas adoçadas, entre outros, podem prevenir o câncer.

Governo vai contratar sem licitação para suprir déficit em UTIs

O Governo de Pernambuco tentou mascarar a sua ineficiência quando o assunto é Saúde publicando, hoje, no Diário Oficial do Estado, uma portaria que institui a ‘Política Estadual Permanente’ para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

Na prática, vai pagar, sem licitação, por cada vaga em UTIs de hospitais credenciados, a bagatela de R$1,782,71 por diárias de pacientes com Srag que não conseguem ser atendidos dentro da capacidade de leitos disponíveis na rede estadual de saúde.

Segundo o documento, a tabela especial de procedimentos para assistência hospitalar pode ser aplicada em leitos de terapia intensiva adulto, pediátrico, neonatal, além dos leitos assistenciais de enfermaria adulto, pediátrico e obstétrico.

Para o recebimento dos valores estipulados, as unidades da Rede Complementar e Suplementar que disponibilizam ao Estado leitos de Srag precisarão ofertar assistência aos pacientes com este perfil, encaminhados ou autorizados pela Central Estadual de Regulação Hospitalar.

Os repasses dos recursos serão mediante apresentação da produção no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIHSUS), podendo esses leitos serem custeados por fonte mista (SUS e Tesouro) ou fonte única (Tesouro).

Ainda de acordo com a Portaria divulgada nesta terça-feira, são considerados leitos de terapia intensiva Srag aqueles que dispõem de estrutura física, equipamentos e recursos humanos para atendimento a usuários com Síndrome Respiratória Aguda Grave para o Sistema Único de Saúde (SUS). Já para assistência em nível de enfermaria, cujas diárias são fixadas em R$ 600 reais, o documento considera leitos com estrutura física, recursos humanos e equipamentos, sem disponibilidade de suporte ventilatório, mas com suporte de oxigênio, para atendimento a usuários do SUS.

Fonte: Blog do Magno

Superfungo Candida Auris fecha emergência do Hospital Getúlio Vargas para novos atendimentos em Pernambuco

No fim da tarde desta terça-feira (4), a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou mais um caso de Candida auris no Estado.

Com esse novo registro, sobe para dez o número de pacientes colonizados pelo superfungo, em Pernambuco, neste ano de 2023.

Alerta: inverno e pouca ingestão de água aumentam os casos de infecções urinárias

Caso não sejam tratadas corretamente, as infecções podem se tornar mais graves, levando até a quadros de Sepse

Com a chegada do inverno, diversas doenças possuem aumento no número de casos. Alguns exemplos mais comuns são os problemas respiratórios, gripes, resfriados, entre outros, mas as infecções urinárias também se manifestam e devem ser tratadas o quanto antes. Nos últimos dias veio a público a história de Gabrielle Barbosa, de 20 anos, que teve seus pés e mãos amputados após uma infecção urinária. O caso da jovem acendeu um alerta: infecções urinárias devem ser tratadas com remédios certos e de forma ágil.

Existem dois tipos de infecção urinária, uma baixa (cistite) e a outra alta (pielonefrite). “A cistite é mais leve, com sintomas de ardência para urinar, dor abdominal e urgência miccional. A pielonefrite é um quadro mais grave, com dor nas costas e febre, e muitas vezes necessita de internamento para iniciar medicação endovenosa”, explica o médico clínico geral do Hospital Vita, Dr. João Carneiro. No caso de Gabrielle, médicos responsáveis pelo caso acreditam que tenha sido o segundo tipo, tendo em vista que a infecção, após alguns meses do tratamento, chegou até o fígado, se tornando generalizada, o que é chamada de Sepse.

No inverno, é comum que os números aumentem por alguns motivos, entre eles uma ingestão menor de água. Ainda segundo o clínico geral, os principais sintomas são ardência para urinar, juntamente com dor na região da bexiga, alteração na cor e odor da urina e aumento na frequência urinária. Em casos mais graves, como o da jovem, os sintomas que surgem são febre e um mal-estar geral, podendo até progredir para desmaios.

Diagnóstico e tratamento

O principal meio de diagnóstico é feito a partir dos sintomas relatados pelos pacientes, mas alguns exames são realizados para confirmação. Segundo Carneiro, o principal é o parcial de urina com cultura, seguido de outros exames e dependendo do quadro clínico. De acordo com a gerente-executiva da Biolag, Dra. Suelen Moraes, os principais materiais utilizados na coleta do exame são o frasco de boca larga e o frasco cônico. O primeiro é onde o paciente realiza a lavagem e inicia a coleta da urina e, após a coleta, o transfere para o segundo frasco, que é encaminhado para análise em laboratório.

FirstLab, empresa com atuação no desenvolvimento de soluções para o mercado da saúde, produz materiais utilizados nas fases pré-analítica e analítica, e se destaca pela preocupação com a sustentabilidade, ao utilizar menos plásticos e  resíduos de perdas na fabricação de novos itens, mas sem diminuir a resistência e qualidade. O laboratório Biolag utiliza os materiais produzidos pela empresa, e a gerente-executiva ressalta os diferenciais da empresa. “Somos parceiros há mais ou menos um ano e meio, e o principal diferencial é a presença da área comercial no atendimento, estando junto com o laboratório entendendo as necessidades e buscando soluções, inclusive em proporcionar a visita na área produtiva, onde podemos acompanhar de perto a qualidade da empresa. Temos a responsabilidade de buscar empresas que tenham também a preocupação com a sustentabilidade”.

Caso o diagnóstico dê positivo para a infecção urinária, o tratamento é feito com antibióticos, e o tempo de cura depende de cada paciente. De acordo com Carneiro,  médico do Hospital Vita , alguns casos são tratados em dose única, já outros tratamentos duram entre dez e 14 dias, como é o caso da pielonefrite, um tipo de infecção urinária mais grave e com sintomas mais graves.

Em casos mais graves, como, por exemplo, a progressão da infecção para uma Sepse, o diagnóstico rápido e certeiro pode salvar vidas. A empresa brasileira Mobius Life Science fornece kits para identificação de patógenos e genes de resistência aos pacientes sépticos. Se o diagnóstico é feito rapidamente, identificando o patógeno responsável pela infecção, e o tratamento for iniciado no intervalo de poucas horas, o paciente tem mais chance de sobreviver e ficar sem sequelas.

Cuidados no inverno

Nessa época do ano, alguns cuidados devem ser redobrados, a fim de evitar as infecções. Entre os principais, é necessário aumentar a ingestão de líquidos, principalmente água, que costuma ter a quantidade reduzida no inverno. Também é preciso consumir frutas e verduras. Utilizar roupas íntimas mais leves também é indicado, pois roupas apertadas retém calor e facilitam a proliferação de bactérias.

Vacina contra a Dengue será distribuída pela Tecnocold Vacinas

Novo imunizante que previne a doença causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus, será distribuído em todo o País

A Tecnocold Vacinas, distribuidora especializada em vacinas, que faz parte do ecossistema Viveo, é uma das empresas que fará a distribuição da vacina QDENGA®, que previne a doença por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2023, até o final de abril, foram registrados em todo o Brasil, 899 mil casos de dengue, aumento de 30%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Desse total, mais de 201 mil diagnósticos de dengue foram constatados somente em São Paulo, contra 178 mil no mesmo período do ano passado. “A Dengue, é uma doença infecciosa, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil, causando grande impacto na saúde coletiva. Não existem remédios para o tratamento da doença, só podemos controlar o vetor com as medidas sanitárias, e agora podemos contar com uma forte e eficaz ferramenta na proteção contra esta virose, uma vacina que protegerá contra os 4 sorotipos da dengue, que poderá ser utilizada tanto para quem já teve a doença e por quem ainda não teve contato com o vírus.”, explica Amanda Alecrim, médica, representante regional da Sociedade Brasileira de Imunizações.

“Os principais sintomas são semelhantes aos de outras doenças virais, eles incluem: a febre alta de início abrupto, que é um dos primeiros sintomas, que pode ser acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza e dor atrás dos olhos. É importante lembrar que é uma doença que pode evoluir com gravidade precisando ter atenção a sinais de alerta como dor abdominal, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e sonolência.” informa a médica.

A Tecnocold Vacinas, focada no mercado privado de vacinas com mais de 65% de participação no atendimento a hospitais, clinicas, laboratórios e farmácias de todo o Brasil, tem um papel fundamental, atuando como um dos principais players de distribuição dentro da cadeia de saúde. “Como ecossistema, estamos sempre em busca de inovação para o setor. Por isso, cada vez mais investimos em imunização. Nós iniciamos a distribuição da primeira vacina contra a Dengue e agora, temos uma nova vacina. Fazemos parte dessa trajetória e queremos participar da diminuição e controle da Dengue”, informa o Head da Tecnocold Vacinas, André Almeida.

O imunizante é indicado para pessoas de 4 a 60 anos de idade, para a prevenção da Dengue. “A vacina estará disponível nas clínicas privadas, nos próximos dias e o esquema indicado é de 2 doses, com intervalo de 3 meses (0 e 3 meses). Para tomá-la é necessário prescrição médica.”, finaliza a doutora.

ANVISA aprova vacina QDENGA contra todos os sorotipos da Dengue

Casos de dengue no Brasil aumentam 22% em um ano, ultrapassando a marca de 1 milhão

De acordo com a última atualização semanal do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE Arboviroses), instaurado em 2023 pelo Ministério da Saúde para monitorar o avanço das doenças no país, o Brasil registrou 1.101.270 casos prováveis de dengue até maio deste ano, o que representa um aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 900.008 casos. Esses números aproximam 2023 dos piores anos de incidência de dengue registrados na série histórica do ministério. Em 2022, por exemplo, foram registrados 1,45 milhão de casos em todo o ano, de acordo com o boletim epidemiológico da pasta referente ao ano. O Brasil já havia ultrapassado a marca de um milhão de casos em 2013, 2015, 2016 e 2019.
Aprovação da vacina QDENGA no Brasil
Aprovada no Brasil a vacina QDENGA para a prevenção da dengue, causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus, em indivíduos de 4 a 60 anos de idade. A vacina foi desenvolvida pela empresa Takeda e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com base nos resultados de 19 estudos de fases 1, 2 e 3 com mais de 28.000 crianças e adultos, incluindo um estudo de grande importância com seguimento de dados clínicos por quatro anos e meio, que mostraram eficácia sustentada e sem riscos de segurança importantes.
A médica e diretora da Salus Imunizações – Clínica de Vacinas – Dra. Marcela Rodrigues, informa que a dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos que representa uma ameaça significativa à saúde pública em mais de 125 países, incluindo muitos na América Latina. A dengue hemorrágica tornou-se uma das principais causas de hospitalização e morte entre crianças e adultos em alguns dos países da região.
A aprovação de uma vacina segura e eficaz que não exija testes sanguíneos pré-vacinação é importante para ajudar a reduzir barreiras potencialmente críticas ao acesso e à administração da vacina em larga escala para a população brasileira. Acredita-se que QDENGA, juntamente com os métodos de controle do vetor, tenha potencial para se tornar um importante pilar do Programa Nacional de Combate à Dengue, beneficiando a população exposta elegível à vacinação e ajudando a reduzir seu ônus sobre o sistema de saúde.
A vacina QDENGA é aprovada para uso em indivíduos independentemente da exposição anterior à dengue e sem necessidade de teste pré-vacinação. A QDENGA é a única vacina contra a dengue aprovada no Brasil com essa indicação. A vacina é baseada no sorotipo 2 do vírus vivo atenuado da dengue e foi concebida para proteger contra qualquer um dos quatro sorotipos do vírus da dengue.
Os responsáveis pela vacina comentam que, assim que possível, a QDENGA à disposição do governo brasileiro e dos profissionais de saúde, com a esperança de que possa se tornar uma ferramenta importante para ajudar a combater a dengue como parte de um programa integrado de gestão da dengue, juntamente com o controle do vetor. Com base nos resultados dos estudos clínicos, espera-se que QDENGA possa ter um impacto positivo na incidência de dengue sintomática no Brasil, incluindo casos de dengue que requerem hospitalização. A aprovação da QDENGA representa um grande passo no combate à dengue no Brasil e na América Latina.
Compromisso da Salus Imunizações com a saúde e imunização
“Na Clínica oferecemos uma ampla variedade de vacinas para proteger as pessoas contra doenças como gripe, meningite, hepatite, pneumonia, entre outras. Todas as nossas vacinas são fornecidas por fabricantes renomados e atendem aos mais rigorosos padrões de qualidade e segurança. Nosso compromisso com a saúde também inclui a disseminação de informações sobre vacinas e imunizações. Acreditamos que a informação é a chave para a tomada de decisões informadas sobre a saúde e, por isso, fornecemos informações atualizadas e precisas sobre vacinas e imunizações em nosso site e em nossas redes sociais.” Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues.

Saiba quais são os cuidados ideais para os idosos nos dias de baixa temperatura

Enfermeira Priscila Cortês explica a importância dessas precauções no inverno

Com a chegada dos dias mais frios, é importante que os idosos recebam atenção especial para garantir sua saúde e bem-estar. Baixas temperaturas podem trazer riscos adicionais para esse grupo vulnerável, como hipotermia, doenças respiratórias e o agravamento de dores reumáticas. Para evitar tais problemas, são necessários cuidados específicos durante o período de clima frio.

De acordo com a enfermeira Priscila Cortês, do Grupo Said, empresa de cuidadores de idosos, o primeiro ponto a ser destacado é a necessidade de banhos mais rápidos e preferencialmente no período da tarde, quando a temperatura ambiente costuma ser mais elevada. Isso evita que o idoso fique exposto ao frio intenso, ajudando a preservar seu calor corporal. Além disso, é fundamental intensificar o uso de hidratantes corporais adequados para evitar o ressecamento da pele, que é comum durante o inverno.

Outra medida importante é agasalhar adequadamente o idoso, utilizando roupas mais quentes e acessórios, como gorros, luvas e meias. Esses itens auxiliam na retenção do calor corporal e protegem as extremidades do corpo, que são mais suscetíveis ao frio. É essencial lembrar que, mesmo dentro de casa, o ambiente pode estar mais frio do que o normal, portanto, manter o idoso bem agasalhado é crucial.

“A imunização também desempenha um papel fundamental na proteção dos idosos durante o inverno. É importante que eles estejam em dia com a vacinação contra a gripe e outras vacinas recomendadas pelo médico. Essas vacinas podem prevenir doenças respiratórias, reduzindo o risco de complicações causadas pelo vírus da gripe e outras infecções comuns nessa época do ano”, complementa a enfermeira.

Para garantir a hidratação adequada, é necessário oferecer bebidas quentes e sopas aos idosos. Além de aquecerem o corpo, essas opções favorecem a ingestão de líquidos, já que nos dias mais frios é comum que eles bebam menos água. Manter-se hidratado é essencial para o bom funcionamento do organismo, inclusive durante o inverno.

Além das medidas mencionadas, é importante que os idosos estejam em contato regular com seus familiares, amigos e vizinhos. Durante períodos de frio intenso, é fundamental verificar se estão se sentindo bem e se possuem tudo o que precisam para enfrentar as baixas temperaturas. A solidariedade e o cuidado mútuo são essenciais para garantir a segurança e o conforto dos idosos.

“Em resumo, os idosos precisam de atenção especial durante os dias de baixa temperatura. Os cuidados incluem banhos mais rápidos, uso de hidratantes, agasalhos adequados, imunização, oferta de bebidas quentes e sopas, além do suporte emocional e social. Adotar essas medidas simples pode fazer a diferença na saúde e no bem-estar dos idosos durante o inverno”, finaliza a profissional.

Por que você não deve pular refeições? Nutricionista faz recomendações

Especialista ressalta que hábito pode levar a deficiências nutricionais, enfraquecimento do sistema imunológico e comprometimento da saúde em geral

Pular refeições é uma prática que pode ter consequências prejudiciais para a saúde humana. Existem diversos motivos pelos quais devemos evitar essa prática e cuidar da alimentação de maneira regular e equilibrada.

Em primeiro lugar, quando pulamos uma refeição, deixamos de fornecer ao nosso corpo os nutrientes essenciais para seu bom funcionamento. Deixamos de aproveitar oportunidades para obter vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras necessárias para o funcionamento adequado do organismo. A falta desses nutrientes pode levar a deficiências nutricionais, enfraquecimento do sistema imunológico e comprometimento da saúde em geral.

Além disso, essa prática pode resultar em desequilíbrios no metabolismo. Quando passamos muito tempo sem comer, o corpo entra em um estado de privação de nutrientes. Isso faz com que o organismo desacelere o metabolismo para conservar energia e garantir sua sobrevivência. Como resultado, a queima de calorias pode diminuir, tornando mais difícil o controle de peso e podendo levar ao ganho de peso a longo prazo. Outro risco do jejum prolongado é perda massa muscular ao invés de massa gorda, levando à riscos, principalmente no processo de envelhecimento.

O jejum intermitente pode até ser uma estratégia para perda de peso, mas não apresenta os mesmos resultados para todas as pessoas. Para que essa estratégia possa ser utilizada a pessoa deve ser avaliada por um profissional capacitado, que poderá recomendar ou não essa estratégia e deverá ser acompanhada por esse profissional para evitar prejuízos à saúde.

De acordo com a professora de Nutrição da Faculdade Pitágoras Bacabal, Silvana Figueredo, outro problema decorrente de pular refeições é o descontrole na ingestão de alimentos nas refeições subsequentes. “As refeições fornecem nutrientes e energia necessária para o funcionamento adequado do seu corpo. Quando essa rotina não é respeitada, o organismo pode ficar privado desses nutrientes importantes, além de ter o metabolismo e ter aumento da fome que pode tendenciar a escolhas alimentares erradas e pouco saudáveis”, aponta a nutricionista.

Confira abaixo algumas estratégias listadas pela docente que podem ajudar a possuir um ciclo de alimentação constante, mesmo possuindo uma rotina agitada:

Planejamento e preparação: Reserve um tempo no final de semana ou em um momento mais tranquilo para planejar suas refeições e preparar alimentos saudáveis. Isso pode incluir cozinhar em lotes e armazená-las em recipientes adequados para fácil acesso ao longo da semana. Ter refeições prontas ou ingredientes pré-preparados facilita o processo de alimentação regular durante o dia.

Lanches saudáveis: Tenha sempre opções de lanches saudáveis, como frutas, oleaginosas, iogurte, barras de cereais integrais ou vegetais cortados em porções. Esses alimentos podem ser facilmente transportados e consumidos em momentos de pausa durante o dia, ajudando a evitar longos períodos sem comer.

Agende horários fixos para as refeições: Mesmo que seu dia esteja cheio, tente estabelecer horários fixos para suas refeições principais. Determine momentos específicos para o café da manhã, almoço e jantar e tente segui-los sempre que possível. Isso ajudará a regularizar seu sistema digestivo e fornecerá uma estrutura para sua rotina alimentar.

Faça pausas para comer: Mesmo que você esteja ocupado, é importante reservar um tempo para fazer uma pausa e se concentrar em suas refeições. Evite comer enquanto trabalha ou realiza outras atividades. Dedique um momento para saborear e apreciar sua comida, permitindo que seu corpo e mente se concentrem na alimentação adequada.

Esteja preparado fora de casa: Se você estiver fora de casa durante o dia, leve consigo uma lancheira ou bolsa térmica com alimentos nutritivos. Isso pode incluir uma salada, sanduíches saudáveis, frutas frescas, iogurte ou alimentos que você tenha preparado antecipadamente. Ter opções saudáveis ​​à disposição evitará que você recorra a alimentos ultraprocessados ou lanches pouco nutritivos quando estiver com fome.

Mantenha-se hidratado: Lembre-se de beber água ao longo do dia. A desidratação pode muitas vezes ser confundida com a sensação de fome. Tenha uma garrafa de água com você e faça pausas regulares para se hidratar. Isso também ajudará a controlar o apetite e manter uma rotina alimentar mais equilibrada.

Priorize a alimentação saudável: Mesmo com um dia agitado, esforce-se para escolher alimentos saudáveis e nutritivos sempre que possível. Opte por refeições balanceadas, ricas em vegetais, proteínas magras, grãos integrais e gorduras saudáveis. Evite alimentos processados, ricos em açúcar e gorduras saturadas, que podem comprometer sua saúde a longo prazo.

Especialista alerta para uma nova realidade das crianças brasileiras: A Obesidade Infantil

Overweight girl using scales near measuring tape on wooden floor, closeup

Jackeline Pires de Souza, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera analisa pesquisa da OMS, que aponta para o total de 11,3 milhões de crianças obesas até 2025 no Brasil

A obesidade infantil é a nova realidade entre crianças brasileiras, isso é o que dizem pediatras, nutricionistas e órgãos de saúde de todo o Brasil. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição, (PNAN), reconheceu, em 2022, que a obesidade é, atualmente, um problema de saúde pública. Segundo o último levantamento do órgão, realizado em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 340 mil crianças brasileiras entre 5 e 10 anos possuem obesidade. Outra pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que o Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas até 2025, caso o Ministério da Saúde não encontre soluções eficientes para o problema nos próximos anos.

Para a professora de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Jackeline Pires de Souza, os altos índices são reflexo de maus hábitos alimentares entre crianças. “É importante que os pais mantenham os filhos em consultas regulares com o médico-pediatra para, assim que o problema for diagnosticado, ele indique o melhor caminho, com o auxílio de um nutricionista”, alerta.

A especialista explica, que para determinar se uma criança é obesa, é necessário calcular o índice de massa corporal (IMC), que é uma medida que leva em consideração a altura e o peso das pessoas, sendo calculado o peso em quilogramas pela altura em metros ao quadro.

“Uma criança é considerada obesa quando seu IMC está acima do percentual 95 para seu sexo e idade. Os dados apresentados pela OMS são o reflexo da má alimentação das crianças, alinhadas ao sedentarismo. Outro exemplo, é que a alimentação dos pequenos está altamente industrializada e há um crescente consumo de doces, fast foods, congelados, bolachas, salgadinhos, embutidos, entalados, entre outros. A OMS apontou também que 47% dos brasileiros estão sedentários, e que esse problema pode levar cerca de 500 milhões de pessoas a desenvolverem doenças cardíacas, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis até meados de 2030”, reforça a especialista.

Jackeline Pires de Souza orienta ainda a realização de no mínimo, 60 minutos de atividade aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes e cerca de 150 e 300 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana para adultos. Para a docente da Anhanguera, com o desenvolvimento da tecnologia, por exemplo, faz com que muitas crianças e jovens fiquem mais tempo no computador, celular, tablet e televisão o que, consequentemente, as afastam de atividades que desenvolvam sua parte física.

“O núcleo familiar tem papel essencial para os altos índices desses dados caírem. A família é um exemplo, em uma casa onde todos são sedentários e se alimentam errado, as crianças vão seguir os mesmos hábitos. Por isso, os pais devem começar a se alimentar de maneira saudável e fazer algum tipo de atividade física, dando exemplo para as crianças desde cedo. Quando o problema for identificado, o essencial é a família buscar apoio profissional do médico-pediatra, juntamente com o nutricionista”, ressalta Jackeline Pires de Souza.

Mitos e verdades sobre a menopausa precoce

Dra. Beatriz Tupinambá explica como isso pode afetar a saúde da mulher

Sensação de calor intenso, dificuldade para dormir, diminuição da libido e oscilações de humor. Todos esses sintomas fazem parte da menopausa, uma fase que acompanha as mulheres por volta dos 50 anos e representa o fim da menstruação e período fértil. Mas e quando esse momento é antecipado? O que desencadeia a menopausa precoce?

A ginecologista carioca, Dra Beatriz Tupinambá,  que também é especialista em longevidade da medicina e reprodução humana, estudou sobre a condição que atinge a 1% da população feminina. “Diante da menopausa precoce, é de suma importância que a paciente comece a tratar pois o fim do período fértil ainda na fase jovem aumenta o aparecimento de doenças como alzheimer e diabetes”, alerta a médica.

Ela separou alguns mitos e verdades sobre o assunto:

Dez dúvidas sobre a menopausa precoce:

1. Fatores hereditários podem influenciar na menopausa precoce.

Verdade. O histórico familiar é importante e pode influenciar nos casos de menopausa precoce. Se a mãe ou as irmãs entraram cedo na menopausa, essa chance aumenta.

2. Nosso estilo de vida tem culpa no cartório.

Verdade. Sedentarismo, má alimentação, tabagismo e estresse são fatores que prejudicam a saúde e desequilibram o nosso organismo. Os compostos químicos do cigarro, por exemplo, alteram a atividade do estrogênio e da progesterona, acelerando o progresso da menopausa.

3. Podemos prevenir a menopausa precoce.

Depende. Hábitos de vida saudáveis podem ajudar a manter as funções do organismo, mas não há como impedir totalmente em casos de fatores hereditários ou uso de alguns medicamentos quimioterápicos, por exemplo.

4. Uso de pílulas anticoncepcionais durante muitos anos é uma das causas da menopausa precoce.

Mito. O uso de métodos anticoncepcionais – sejam contínuos ou não – não antecipam nem retardam a menopausa.

5. Menopausa precoce pode ser reversível (naturalmente ou com tratamento).

Mito. Não há formas de reverter a menopausa precoce. Os tratamentos como a TRH (Terapia de Reposição Hormonal) reequilibram os níveis de hormônio, minimizam os sintomas, mas não recuperam a função dos ovários.

6. Não existe alternativa para quem deseja engravidar e entra na menopausa precoce.

Depende. As mulheres que têm histórico familiar e, portanto, estão cientes de sua predisposição à menopausa precoce podem tomar algumas medidas, como estimulação ovariana, congelamento de óvulos, ovodoação etc. Felizmente, a medicina conta com recursos modernos para realizar o sonho da maternidade por meio da fertilização in vitro.

7. É possível estimar com antecedência a idade que a mulher vai entrar no climatério ou menopausa.

Mito. Não há como precisar essa idade. O que existe é um exame capaz de analisar a reserva ovariana. Sabendo que sua mãe teve menopausa precoce, uma mulher jovem pode fazer o exame anti-mulleriano (HAM) para avaliar se ainda há tempo para esperar por uma gravidez natural, se é hora de ter um filho ou se é o caso de pensar no congelamento de óvulos, por exemplo.

8. Tratamentos contra o câncer e alguns tipos de medicamentos podem acelerar a menopausa.

Verdade. Algumas medicações usadas na quimioterapia podem levar à menopausa precoce (em alguns casos, reversível). A radioterapia, se aplicada na região dos ovários, também pode induzir à menopausa.

9. Histerectomia têm influência no início precoce da menopausa.

Mito. A histerectomia é a cirurgia de retirada do útero e, normalmente, não impede o funcionamento dos ovários. Evidentemente, em casos de histerectomia seguida de ooforectomia – remoção dos ovários, a mulher enfrenta os sintomas da menopausa, uma vez que não terá mais a produção dos hormônios.

10. Nosso comportamento sexual determina o início da menopausa.

Mito. A frequência sexual não tem relação com a menopausa. Ter uma vida sexual ativa e de qualidade é importante e faz parte da saúde da mulher, mas não significa que vai influenciar na produção dos hormônios pelos ovários.