Categoria: Saúde

O tomate faz mais bem para saúde do que você imagina. Conheça todos os benefícios e motivos para acrescentá-lo na sua dieta

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80 gramas de tomate são considerados uma das cinco porções diárias de frutas e vegetais recomendadas para uma dieta saudável. Essa quantidade equivale aproximadamente a um tomate tradicional ou 7 tomates-cereja.
O tomate é uma fruta versátil e saborosa, vai além de ser apenas um ingrediente culinário. Rico em nutrientes e compostos bioativos, ele oferece uma série de benefícios para a saúde quando incorporado regularmente na dieta. Seja em saladas, molhos, assados ou sopas, o tomate não só realça o sabor dos pratos, mas também proporciona vantagens incríveis para o nosso organismo. A nutricionista Cris Ribas Esperança explica a seguir os principais benefícios do tomate e fornece informações valiosas para que você possa aproveitar ao máximo esse alimento na sua dieta.
Além disso, o tomate, cientificamente chamado de Lycopersicum esculentum L., possui uma baixa quantidade de calorias e é uma excelente fonte de fibras. Essas características o tornam uma opção ideal para promover a sensação de saciedade e reduzir a fome, facilitando o processo de emagrecimento.
1. Faz bem para o coração por ser rico em potássio
O tomate é uma excelente fonte de potássio, um mineral essencial para a saúde do coração e do sistema nervoso. A quantidade de potássio presente em apenas um tomate tradicional equivale a cerca de 5% da necessidade diária de um adulto. O potássio desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial, ajudando a controlar os níveis de sódio no organismo. Além disso, esse mineral auxilia na função cardíaca adequada, contribuindo para a prevenção de doenças cardiovasculares.
2. Pode ajudar na redução do LDL (colesterol ruim)
Cris Ribas Esperança destaca que o tomate contém uma substância chamada licopeno, responsável pela sua cor vermelha característica. O licopeno é um poderoso antioxidante que pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL, conhecido como colesterol ruim. Estudos mostram que o consumo regular de licopeno está associado a uma diminuição do risco de doenças cardiovasculares, além de ajudar a proteger as células contra danos causados pelos radicais livres.
3. É um bom aliado para preservar a saúde ocular
A saúde dos olhos é uma preocupação para muitas pessoas, e o tomate pode ser um ótimo aliado nesse aspecto. Ele é uma fonte de nutrientes essenciais, como a vitamina C, vitamina A, vitamina E e betacaroteno, que desempenham um papel importante na manutenção da saúde ocular. Esses nutrientes ajudam a proteger os olhos contra danos causados pelos radicais livres, reduzindo o risco de doenças oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular.
4. Possui compostos bioativos com efeito antioxidante e anti-inflamatório
Além do licopeno, o tomate contém outros compostos bioativos, como a vitamina C, flavonoides e ácido fólico, que possuem potentes propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Esses compostos auxiliam na proteção do organismo contra danos celulares, combatendo o estresse oxidativo e a inflamação. Uma alimentação rica em alimentos antioxidantes pode contribuir para a prevenção de doenças crônicas, como câncer, doenças cardíacas e neurodegenerativas.
O consumo do tomate em seu estado completamente verde não é recomendado, uma vez que quanto mais verde estiver, maior será a concentração da toxina solanina. Essa substância pode causar sintomas como diarreia, diminuição dos batimentos cardíacos, confusão mental e aumento da frequência respiratória.
Preocupação com agrotóxicos e incentivos aos tomates orgânicos
Os tomates estão entre os alimentos mais sujeitos ao uso de agrotóxicos devido a pragas e doenças que podem afetar a planta. Essa preocupação com resíduos químicos levou ao aumento da demanda por tomates orgânicos, cultivados sem o uso de pesticidas sintéticos. Os tomates orgânicos são produzidos seguindo práticas agrícolas naturais e sustentáveis, o que os torna uma opção mais saudável e amiga do meio ambiente.
Biodisponibilidade do licopeno quando o tomate é aquecido
O licopeno é um antioxidante presente nos tomates, responsável pela cor vermelha característica. A biodisponibilidade do licopeno aumenta quando o tomate é aquecido, como no caso de molhos e sopas, em comparação com o consumo de tomates crus. O calor ajuda a quebrar as paredes celulares dos tomates, facilitando a liberação do licopeno e tornando-o mais absorvível pelo organismo. Portanto, o consumo de tomates cozidos pode ser benéfico para obter os benefícios do licopeno.
Para aproveitar todas as propriedades do tomate, é aconselhável consumi-lo com sementes e casca. Durante o processo de cozimento, também é possível adicionar uma pequena quantidade de azeite de oliva, pois essa gordura auxilia na absorção do licopeno.
Versatilidade do tomate na cozinha
Os tomates são extremamente versáteis na culinária e são utilizados em uma ampla variedade de pratos. Eles podem ser consumidos crus em saladas, sanduíches e wraps, além de serem usados como ingredientes principais em molhos, sopas, ensopados e guisados. Os tomates também são frequentemente usados como base para pizzas, recheios de tortas e quiches. Sua acidez natural acrescenta sabor e equilibra pratos salgados. Além disso, os tomates secos ao sol são usados em receitas mediterrâneas e adicionam um sabor intenso a pratos como massas e saladas.
Variedade de tomates
Existem muitas variedades de tomates, cada uma com suas características distintas. Alguns dos tipos mais conhecidos incluem:
– Tomate-Caqui, Longa-Vida, Carmem ou Salada: Redondo/achatado. De cor alaranjada, com sabor adocicado e textura macia, perfeito para consumir in natura ou em saladas.
– Tomate Grapê: O tomate grapê é uma variedade de tomate pequeno, de forma oval e tamanho semelhante a uvas. Possui um sabor doce e suculento, sendo ideal para snacks, saladas e preparações culinárias diversas.
– Tomate Italiano ou Roma: Possui formato alongado e pontiagudo, é conhecido por ser ideal para molhos, sopas e conservas devido à sua polpa firme e poucas sementes.
– Tomate Redondo: É a forma mais tradicional, com uma textura suculenta e sabor equilibrado.
– Tomate Holandês: Achatado e em geral de tamanho médio, embora seja possível encontrá-los pequenos ou grandes.É um tipo de tomate bastante coringa, podendo ser usado em saladas, molhos e até para fazer tomate seco. Mas é preciso ter cuidado, já que ele tem bastante água.
– Tomate-Cereja: Pequenos e redondos, geralmente doces e perfeitos para lanches e saladas.
– Tomate Beefsteak: São grandes e carnudos, ótimos para sanduíches e hambúrgueres.
– Tomate Amarelo: Apresenta uma cor amarela vibrante e tem sabor mais suave em comparação aos tomates vermelhos.
No entanto, existem casos em que o consumo de tomate não é indicado. Pessoas que possuem pedras de oxalato de cálcio nos rins ou apresentam risco aumentado para desenvolver esse problema, como alterações nas funções renais, predisposição genética, baixa ingestão de água ou consumo excessivo de sal, devem evitar o consumo de tomate.
Devido ao seu alto teor de acidez, o tomate pode causar desconforto, queimação e má digestão em indivíduos com refluxo, gastrite e úlceras gastrointestinais. Nesses casos, é recomendado evitar o consumo de tomate.
“É fundamental ressaltar que a inclusão do tomate em uma dieta equilibrada e saudável é essencial para aproveitar seus benefícios. Além disso, a prática regular de atividade física desempenha um papel fundamental na busca por uma vida saudável e no máximo aproveitamento dos benefícios oferecidos pelo tomate”. Finaliza Cris Ribas Esperança.

Hospital e Maternidade Santa Maria promoveu campanha Agosto Dourado sobre conscientização do aleitamento materno

Crédito fotográfico: Fabia Maria

Durante todo o mês de agosto, o Hospital e Maternidade Santa Maria promoveu uma série de palestras, capacitações e eventos alusivos ao mês que despertou para a importância do aleitamento materno. O Agosto Dourado deste ano teve como tema central “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”.

No encerramento do mês lúdico foram realizadas explicações para as gestantes e puérperas sobre a importância do leite materno: alimento que vale ouro! É assim que o leite materno pode ser definido e é por esse motivo, pelo seu padrão ouro de qualidade, que a campanha do mês de agosto ganha este nome.

O leite materno, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), deve ser o alimento exclusivo do recém-nascido até seus seis meses de vida, sendo ideal para a continuação da amamentação até os 2 anos do bebê. Ele concentra todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento do bebê com destaque para antimicrobianos, anti-inflamatórios, enzimas digestivas e vários tipos de hormônios.

Descongestionantes nasais causam dependência e especialista alerta quanto aos riscos à saúde

Descongestionante Nasal

Vício pode se manifestar com o tempo, tornando a pessoa cada vez mais resistente ao medicamento e, assim, aumentando a frequência e a dose de uso

Em um mundo onde a busca por alívio rápido se tornou uma norma, o uso de descongestionantes nasais para tratar os incômodos da congestão está mais presente do que nunca. No entanto, a facilidade de acesso e a falsa sensação de segurança desses medicamentos têm levado a um problema emergente: o vício em descongestionantes nasais.

De acordo com o Dr. João Leonardo, coordenador do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, os descongestionantes nasais são medicamentos destinados a aliviar a congestão nasal, tornando mais fácil o ato de respirar. “Eles vêm em diferentes formas, como sprays ou comprimidos, e têm o intuito de proporcionar alívio imediato para aqueles que sofrem com nariz entupido”.

João explica que o uso excessivo de descongestionantes pode resultar em um ciclo vicioso. “Todas as vezes que fornecemos algo artificialmente ao corpo, ele pode deixar de executar a mesma função naturalmente. Portanto, o uso prolongado de descongestionantes pode resultar em um enorme desconforto sob sua ausência e até mesmo a diminuição ou perda da capacidade do corpo de controlar essa obstrução naturalmente”.

O especialista alerta que a necessidade prolongada de usar esses medicamentos, além do período recomendado por um profissional de saúde, pode ser um sinal de vício. A dependência pode se manifestar com o tempo, tornando a pessoa cada vez mais resistente ao medicamento e, assim, aumentando a frequência e a dose de uso.

Ainda segundo o professor, o uso prolongado de descongestionantes nasais pode causar complicações graves, incluindo inflamações da mucosa nasal, exposição a infecções respiratórias, sangramentos nasais (epistaxe) e até mesmo desenvolvimento de rinites derivadas do próprio medicamento. Além disso, alguns produtos contêm substâncias vasoativas, que podem afetar o sistema cardiovascular e piorar problemas cardíacos e de pressão.

João Leonardo enfatiza a importância de buscar ajuda profissional para interromper o tratamento. Consultar um médico para um desmame gradual pode ser uma abordagem eficaz. Alternativas naturais, embora exijam avaliação criteriosa, também são recomendadas. Manter as mucosas hidratadas é uma medida profilática poderosa para evitar o uso abusivo.

Para driblar o vício em descongestionante nasal, João enfatiza a importância de buscar ajuda profissional para interromper o tratamento. “Consultar um médico para um desmame gradual pode ser uma abordagem eficaz. Alternativas naturais, embora exijam avaliação criteriosa, também são recomendadas, assim como manter as mucosas hidratadas é uma medida profilática poderosa para evitar o uso abusivo”.

Leonardo aponta que além de buscar ajuda, as alternativas para lidar com a congestão nasal sem depender de descongestionantes é evitar exposição a produtos químicos, poeiras, alérgenos ou até mesmo lugares que afetam particularmente o indivíduo com a reação. E quando necessário, soluções fisiológicas para lavagem nasal podem ser uma alternativa eficaz e segura para esses momentos.

29 de agosto – Dia Nacional de Combate ao Fumo. Relatório recente da OMS preocupa e aponta que não existe nível seguro para consumo de cigarro

8 milhões de pessoas morrem em decorrência do tabagismo por ano, no mundo

Epidemia mundial do tabagismo. É dessa forma que o relatório mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no final do mês passado, classifica o hábito que é uma das principais causas de morte, doença e empobrecimento no mundo.

Segundo aponta o levantamento, mesmo diante de uma queda nos números, que equivale à redução de 300 milhões de fumantes em 15 anos, cerca de 8,7 milhões de pessoas morrem todos os anos por fumar e outras 1,3 milhão morrem por tabagismo passivo.

Em 29 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data visa sensibilizar a população sobre os prejuízos que o hábito provoca à saúde como a dependência do tabaco, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé.

A médica e coordenadora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Denise Priolli, alerta que os malefícios do vício não atingem apenas a saúde. “O hábito de fumar pode ser caro a longo prazo, prejudicando a saúde financeira devido aos custos recorrentes. Essa dependência afeta aspectos físicos, psicológicos e sociais, interferindo no bem-estar do indivíduo e, muitas vezes, nas relações familiares”, ressalta.

Dentre os males causados pelo tabaco, a especialista destaca que o cigarro possui mais de 7000 substâncias que são liberadas pela combustão e está relacionado a 20 tipos ou subtipos de câncer, considerado um fator significante de risco pra doenças cardiovasculares e respiratórias. Desde 2009, a Anvisa não permite a venda, importação e propaganda de quaisquer tipos de cigarros eletrônicos no Brasil (RDC nº 46). Todos os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) que existem hoje no mercado são ilegais e frutos de contrabando. Eles apresentam sabores e aromas atraentes, e essas características passam a ideia de que o produto é inofensivo.

Denise Priolli destaca que os chamados “fumantes passivos” também podem desenvolver câncer e outras doenças respiratórias por conta do contato constante da fumaça proveniente do tabaco, já que inalar é tão prejudicial quanto tragar.

Como orientação para se livrar do vício, a especialista ressalta que o primeiro passo é ter consciência de que o tabagismo é uma doença e tem tratamento. Os passos seguintes envolvem compromisso para cumprir a meta de parar e caminhar rumo a uma vida com mais qualidade e longa.

A mudança radical deve ter uma motivação, como aumento da saúde física ou a chance de viver mais tempo e com saúde ao lado dos filhos por exemplo, para que as recaídas não aconteçam e causem frustração acentuando, por vezes, a dependência ao tabaco. Assim como o tratamento de qualquer patologia, nesse caso também é essencial o acompanhamento médico para que seja diagnosticado o grau de dependência e possíveis enfermidades provocadas pelo cigarro, bem como para a indicação do tratamento adequado e uso de medicamentos para o abandono do vício.

Insônia influencia no desempenho cognitivo e colabora para a queda da imunidade do corpo

A insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns. Atinge entre 30% e 35% da população mundial. É mais comum entre as mulheres, principalmente a partir da puberdade. Estudos mostram que 75% dos pacientes com depressão relatam dificuldade para dormir ou insônia.

O sono de má qualidade também colabora para a queda da imunidade do corpo. “É durante o sono que o corpo passa pelo processo restaurador dos tecidos, por exemplo. O metabolismo é regulado e a restauração da energia ocorre nesse período, contribuindo para a bom funcionamento do organismo”, destaca Frederico Lacerda, médico neurologista e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras Eunápolis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 40% das pessoas não dormem como gostariam. As noites mal dormidas afetam o cérebro provocando cansaço, falta de concentração e diminui o desempenho cognitivo. Mas pesquisas apontam que a insônia pode ser um fator de risco para o Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

Pesquisas realizadas com pessoas saudáveis ​​mostraram que as que sofrem de insônia apresentam alterações em algumas áreas do cérebro que também são afetadas nos estágios iniciais da doença de Alzheimer.

O neurologista explica que a falta de noites bem dormidas provoca uma série de problemas e mudanças no organismo. “Lentificação psíquica, fadiga, olheiras e sonolência diurna, são resultados de uma noite mal dormida. Esse cansaço pode provocar ainda perda de memória de curto prazo, obesidade, envelhecimento precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão e falta de apetite, entre outros”, cita o especialista.

Para melhorar a qualidade do sono, o médico recomenda a adoção de alguns hábitos simples.

  • Crie um ambiente de sono com pouca luz
  • Desligue a televisão, celular e computador na uma hora antes de dormir
  • Não beba ou coma alimentos com cafeína a noite
  • Reduza as atividades com alto nível de estímulos físicos e mentais à noite
  • Pratique atividades físicas diariamente, preferencialmente, até o início da tarde
  • Evite cochilos, uso de bebidas alcoólicas e/ou estimulantes.
  • A cama não deve ser usada para “ficar deitado”, estudar, ler, ver TV, jogar. Procure o leito apenas quando já estiver com sono.
  • Se não tiver sono, procure atividades entediantes, ler livros chatos à noite seria um bom exemplo, mas leia fora da cama.

Por que estamos perdendo cabelo? Especialista explica as possíveis causas

Paula Breder, idealizadora da filosofia PB e fundadora da marca de fitocosméticos, explica como tratar a queda

A queda de cabelo é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, independentemente de idade, gênero ou etnia. Existem diversas causas para a queda de cabelo, desde questões genéticas até problemas hormonais, estresse, alimentação e outros fatores. Inclusive, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mais de 40 milhões de brasileiros sofrem com a perda dos fios.

Diante disso, Paula Breder, idealizadora da filosofia PB e fundadora da marca de fitocosméticos, resolveu listar alguns dos motivos mais comuns da queda de cabelo, bem como algumas opções de tratamento e prevenção.

Questões genéticas

A calvície masculina é um exemplo comum de queda de cabelo relacionada à genética. Ela ocorre quando os folículos pilosos são sensíveis a um hormônio chamado dihidrotestosterona (DHT), que faz com que o cabelo encolha e se torne mais fino ao longo do tempo.

E não é só nos homens que a calvície acontece, nas mulheres também! Nesses casos, ela acontece devido a interação dos hormônios masculinos, também presente na mulher devido à herança genética. O problema pode começar a aparecer em qualquer fase da vida, a partir da puberdade, de forma progressiva, porém sua presença é mais comum na faixa dos 40 anos, durante a menopausa.

Embora não haja cura para a calvície, existem alguns tratamentos que podem ajudar a retardar o processo ou minimizar a aparência da perda de cabelo, desde tratamentos em salões até implante capilar.

Problemas hormonais

Os desequilíbrios hormonais também podem ser responsáveis pela queda de cabelo. Por exemplo, mulheres que sofrem de síndrome do ovário policístico (SOP) podem ter níveis mais altos de hormônios masculinos, o que pode levar à queda de cabelo.

Nesses casos, o tratamento da condição subjacente pode ajudar a reduzir a perda de cabelo. Além disso, medicamentos como espironolactona e finasterida podem ser úteis para bloquear a ação dos hormônios masculinos e estimular o crescimento do cabelo.

Estresse

O estresse é uma das principais causas da queda de cabelo. Quando estamos sob estresse, nosso corpo libera hormônios como o cortisol, que podem afetar o crescimento do cabelo. Além disso, o estresse também pode levar à má alimentação e à falta de sono, que podem piorar o problema.

Nesses casos o tratamento implica em um objetivo: reduzir o estresse. Assim, praticar atividades que tragam calma, como meditação e yoga, ou começar um hobby do seu agrado pode ajudar. Consultar um especialista também é importante, pois ele poderá indicar os melhores tratamentos.

Alimentação

Uma dieta pobre em nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, pode levar à queda de cabelo. Por exemplo, a deficiência de ferro pode causar anemia, o que pode afetar o crescimento do cabelo. A falta de proteína também pode ser um problema, já que o cabelo é feito principalmente de proteína.

Por isso, nesses casos é interessante mudar a alimentação e consumir nutrientes essenciais para o crescimento saudável dos cabelos, incluindo proteínas, ferro, zinco, biotina e vitamina D. Inclua alimentos como ovos, carnes, peixes, nozes, legumes e verduras.

“Existem diversas opções de tratamentos disponíveis para prevenir a queda de cabelo e promover o crescimento saudável dos fios, que vão desde mudanças de hábitos até medicamentos”, explica a especialista.

Alguns medicamentos, como o minoxidil e a finasterida, que podem ajudar a prevenir a queda de cabelo e estimular o crescimento de novos fios em casos mais severos, contudo, é necessário passar por um acompanhamento médico para garantir a necessidade do seu uso.

“A terapia a laser também é uma opção e vem sendo muito implementada em salões, ela pode ajudar a estimular o crescimento dos fios e a fortalecer as raízes. Além disso, a mudança na alimentação também é ideal, pois uma dieta balanceada, rica em nutrientes importantes para a saúde dos cabelos, pode ajudar a prevenir a queda de cabelo”, afirma Paula.

A queda de cabelo pode ser um problema difícil de lidar, mas existem opções de tratamento que podem ajudar a prevenir a calvície e a recuperar a saúde dos fios. Se você está enfrentando esse problema, consulte um médico especialista em dermatologia para avaliar as causas da queda de cabelo e as opções de tratamento mais indicadas para o seu caso.

UPAE Salgueiro anuncia vagas para profissionais fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos

A UPAE Salgueiro anunciou que está com vagas abertas para profissionais comprometidos que desejam fazer a diferença na área da saúde. As oportunidades são para Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta e Fonoaudiólogo.

Valorizando a diversidade e a inclusão, a Unidade também está incentivando candidatos com deficiência (PCD) a se candidatarem.

Para se candidatar, basta enviar o seu currículo por meio da aba “Trabalhe Conosco” no site da FGH Saúde. Além disso, o interessado também deve encaminhar o currículo por e-mail para salgueiro.secretaria@upae.fghsaude.org.br.

Calorão e tempo seco devem permanecer até sábado; médicos chamam atenção para riscos à saúde

Maior preocupação é com os casos de alergia respiratória, como bronquite e asma, que crescem exponencialmente nesta época do ano; especialista elenca os principais cuidados a serem adotados

O calorão e a baixa umidade registrados desde o início da semana em praticamente todo o país devem permanecer firmes ao longo de toda a semana. Projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que os índices de umidade relativa do ar devem oscilar entre 20% e 30% em cidades das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste – o que demanda atenção redobrada em relação às doenças respiratórias.

“A baixa umidade atua como fator irritativo das nossas mucosas, contribuindo para o desenvolvimento de quadros de rinite, sinusite, bronquite, asma e laringite”, explica a Dra. Cristiane Passos Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista e especialista em alergias respiratórias.

Nesse contexto, o frio, a poluição e alguns hábitos equivocados são fatores que nos tornam ainda mais vulneráveis. “A falta de hidratação, o uso de indiscriminado de descongestionantes nasais, o tabagismo e até mesmo a prática de exercícios físicos, dependendo do horário e local, são aspectos agravantes e que jamais podem ser ignorados”, alerta a especialista.

Dessa forma, a adoção de uma rotina mais criteriosa é a melhor forma de evitar tais desconfortos. A começar pela ingestão regular de água, que seria a dica mais elementar em termos de prevenção a todas essas doenças.

“O ideal é beber, em média, oito copos de água ao longo do dia, principalmente nos intervalos de exercícios físicos ou quando se faz o uso da voz com muita intensidade, como é o caso de professores, radialistas e outros profissionais que dependem da comunicação oral”, enfatiza Dra. Cristiane.

Evitar hábitos que potencializem a irritação das vias aéreas é primordial, ou seja, fumar e fazer atividades físicas entre 10h e 16h (quando a umidade é menor) e uso contínuo de descongestionante nasal. “Tudo isso contribui para um ressecamento ainda maior das nossas vias aéreas, além de potencializar eventuais problemas cardíacos. Portanto, devemos evitar sempre“, observa a médica.

Isso também vale, segundo ela, para as aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar-condicionado. Isso porque, o ressecamento das mucosas aumenta o risco de convivência oportunista das vias aéreas.

Mesmo dentro de casa, a especialista explica que esses meses de tempo seco requerem cuidados extras. “Nessa época do ano, é muito importante manter a casa ventilada e livre de poeira, por conta dos ácaros, principalmente. Deixar as janelas abertas sempre que possível e reforçar a limpeza de objetos como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia é também essencial.”

Outra dica é usar toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores, principalmente nos dormitórios, para manter a umidade adequada.

Abaixo segue o resumo das dicas:

  • Tome bastante água para manter as mucosas das vias aéreas hidratadas. O ideal é beber oito copos ao longo do dia (1,6 litro);
  • Evite os descongestionantes nasais, sobretudo sem indicação médica. Eles ressecam as mucosas nasais e potencializam irritações;
  • Evite fumar, pois a fumaça do cigarro provoca reações alérgicas, além de irritação das mucosas;
  • Escolha horários de temperatura mais amena (início da manhã ou final de tarde) para realizar suas atividades físicas;
  • Mantenha a casa sempre arejada e tenha atenção redobrada com a limpeza de itens que possam acumular poeira, por conta dos ácaros.
  • Aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar-condicionado devem ser evitadas, já que o ressecamento das mucosas aumenta o risco de convivência oportunista das vias aéreas.
  • Para elevar o nível de umidade dentro de casa, use toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores, principalmente nos dormitórios.

Qual a importância da alimentação no tratamento da Síndrome do Ovário Policístico?

A orientação nutricional é fundamental no tratamento dos Ovários Policísticos. Fatores que influenciam no estilo de vida, como prática de exercícios físicos, seleção dos alimentos consumidos e suplementação são fundamentais para a amenizar os sintomas

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma complexa desordem endócrina, reprodutiva e metabólica que tem como principais sintomas a acne, excesso de pelos corporais, queda de cabelo e depressão. Complicações metabólicas importantes como a diabetes, dislipidemia, obesidade e hipertensão tem uma relação muito próxima com essa condição, por mais que ainda não haja um consenso sobre o sentido de causa e efeito.

Para amenizar os sintomas, além de acompanhamento médico, a indicação é manter uma alimentação saudável, praticar exercício físico e ter uma rotina de sono regular. Em alguns casos, a suplementação de vitaminas e minerais também age de forma positiva no tratamento.

O poder da alimentação no tratamento da SOP

Carolina Sommer Mazon, Farmacêutica e Diretora Técnica da Equaliv, afirma que “a prática de exercício físico regular associada ao acompanhamento nutricional para redução calórica e adequação da alimentação podem ser determinantes no tratamento”. A profissional ressalta que a principal caracterização da SOP é o excesso de andrógenos, que induz a resistência à insulina e a hiper insulina compensatória. Uma dieta balanceada pode auxiliar no controle de andrógenos e reduzir os sintomas.

Carolina explica que os sintomas da SOP estão diretamente relacionados ao perfil lipídico e a resistência à insulina. Por isso, “deve-se evitar alimentos muito calóricos, de alto índice glicêmico e ricos em gorduras”. 

A farmacêutica cita cinco alimentos que devem ser evitados por portadores de SOP: 

  1. Pão
  2. Massas
  3. Biscoitos e cereais industrializados
  4. Refrigerante
  5. Sobremesas ricas em açúcares

“Uma alimentação saudável, rica em antioxidantes e que promova uma microbiota mais balanceada também promove a redução do risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis”, conta a profissional. Ela ressalta a importância do consumo de proteínas, alimentos ricos em fibras e optar por uma proporção maior de gorduras insaturadas em relação às saturadas.

Assim, os seguintes alimentos contribuem no tratamento da patologia:

  1. Frutas ricas em fibras, como as frutas vermelhas
  2. Grãos e castanhas
  3. Peixes e carnes magras
  4. Carboidratos complexos e de baixo índice glicêmico, como batata, banana, arroz integral ou parboilizado, inhame e lentilha

Suplementação de vitaminas e minerais no tratamento do SOP 

Carolina explica que a suplementação também tem um papel importante no tratamento. Ela cita alguns suplementos e vitaminas que podem auxiliar nos sintomas da SOP:

  1. Magnésio Inositol: É favorável no controle de distúrbios metabólicos, visto que é essencial em patologias como diabetes, distúrbios neurológicos (depressão), doenças cardiovasculares e hipertensão, que são sintomas da SOP.
  2. Vitamina D: Especialmente para aquelas que desejam engravidar e tem o diagnóstico de SOP, a sua suplementação pode ser uma estratégia importante a ser considerada junto aos especialistas que acompanham o paciente. A vitamina D tem efeito anti-inflamatório e de redução do hormônio anti-mulleriano, que é secretado pelos folículos em desenvolvimento e cujo excesso está relacionado à Síndrome dos Ovários Policísticos.
  3. N-acetilcisteína (NAC): Estudos demonstraram redução considerável nos níveis de andrógenos e de testosterona e em pessoas com SOP, além de um aumento na sensibilidade periférica à insulina.
  4. Ômega 3: Está associado a melhora da sensibilidade a insulina, principalmente em estados de eutrofia ou excesso de peso, que é um sintoma da Síndrome dos Ovários Policísticos. Além disso, o Ômega 3 possui papel importante na redução do estresse oxidativo e regulação da expressão gênica anormal em pacientes com SOP, auxiliando em parâmetros reprodutivos.

Durma bem

Outro ponto importante no tratamento da SOP é o sono.  Por ser uma patologia associada a distúrbios endócrinos, existe uma associação à alteração do ciclo circadiano. Por isso, pacientes podem vivenciar alterações na duração ou no início do sono, dificuldades em manter ou acordar e apneias obstrutivas. Esses sintomas possuem associação com o hiperandrogenismo e excesso de peso causados pelo aumento da testosterona. Todos estes fatores contribuem na alteração do humor, bem-estar, atenção e desempenho nas funções do dia a dia.

Carolina destaca que “o equilíbrio ou a perda de peso tem um papel fundamental no controle dos distúrbios metabólicos. Sendo assim, a prática de atividades físicas associadas ao acompanhamento nutricional pode ser determinante no tratamento”. 

A farmacêutica explica a importância de um controle rigoroso de hábito de vida saudável, o que exige o acompanhamento de profissionais capacitados, com um time multidisciplinar que envolva ginecologista, endocrinologista, neurologista, nutricionista e psicólogo.

Leptospirose compromete o desempenho e bem-estar de equinos e gera grandes prejuízos para os criadores

A leptospirose é uma doença de caráter infeccioso que pode acometer equinos em qualquer fase da vida, causada por bactérias do gênero Leptospira.  Além do prejuízo econômico para a pecuária, representa um grave problema de saúde pública, por tratar-se de uma zoonose. O médico-veterinário e gerente de vendas de grandes animais da Syntec do Brasil, Fernando Santos, explica que “A infecção pode ocorrer de forma direta por meio da urina de rato ou de outros animais afetados pela doença, quando os cavalos entram em contato com água ou solo contaminado com urina, fetos abortados e secreções uterinas de animais infectados”.

De acordo com o veterinário, a leptospirose em cavalos pode se manifestar de diferentes maneiras e pode variar em gravidade. Os sintomas podem incluir febre, letargia e fraqueza, falta de apetite, mucosas pálidas, icterícia (quando as mucosas e a pele ficam com coloração amarelada), além de abortos, nascimentos de animais prematuros e uveíte. Por isso, seguir um protocolo de imunização para essa enfermidade é essencial, principalmente no período pré-estação de monta, evitando perdas reprodutivas e abortos.

Em casos mais graves, a doença pode causar danos nos rins e no fígado. “Os cavalos podem se tornar portadores assintomáticos da bactéria, representando um risco de infecção para outros animais e até mesmo para humanos”, alerta o especialista. “Tudo isso, evidentemente, se reflete em forte prejuízo para os criadores, já que afastará o plantel de suas atividades”, explica Fernando.

O diagnóstico é baseado em exames clínicos, histórico de exposição e testes laboratoriais, como a detecção do DNA da bactéria. O tratamento da leptospirose em cavalos geralmente envolve o uso de antibióticos. “A prevenção da doença inclui a redução do contato com água e solo contaminado, bem como a manutenção de boas práticas de higiene no ambiente em que o animal vive e os cuidados veterinários adequados. Para prevenção, é muito importante também manter o calendário vacinal de todo o plantel em dia. Através das vacinas, é possível não somente resguardar os cavalos contra a leptospirose, como também promover a saúde e bem-estar dos animais e das pessoas”, finaliza Fernando.

Para auxiliar os criadores a proteger os seus animais, a Syntec do Brasil desenvolveu a Leptotec Equi, uma vacina testada e comprovada contra leptospirose equina. Composta de suspensões inativadas de L. bratislava, L. canicola, L. copenhageni, L. grippotyphosa, L. hardjo, L. icterohaemorraghia L. Pomona adsorvidas pelo gel de hidróxido de alumínio.

Teobromina: estimulante natural presente no cacau e nos chocolates frescos é benéfico para saúde cognitiva

A busca por alimentos naturais, que vão além do prazer degustativo e também beneficiam o corpo, tem sido cada vez mais forte. O cacau, ingrediente principal do chocolate, ganha destaque nesse mercado de nutrição consciente por uma razão especial: a teobromina. A substância  é reconhecida por seus potentes efeitos estimulantes, energizantes e benéficos para o organismo como um todo, incluindo a saúde mental.

A teobromina (alcalóide da mesma família da cafeína e da teofilina) está presente em quantidades consideráveis em grãos de cacau e alimentos que preservam sua propriedade nutricional, como os chocolates frescos, feitos da nibs do fruto. Diferente da cafeína, cujo excesso pode gerar efeitos adversos para organismos mais sensíveis, a teobromina é uma substância que proporciona uma energia mais suave e duradoura.

“Os efeitos estimulantes da teobromina têm sido relatados em vários estudos. Ela pode melhorar o humor, aumentar o nível de energia e aprimorar a função cognitiva. É considerada uma substância promissora para a prevenção do declínio cognitivo associado ao envelhecimento e doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer”, explica Larissa Ludwig, nutricionista e chocolatier da Cookoa Chocolates.

A especialista também explica que, na saúde física, a teobromina tem se mostrado eficaz na melhoria da saúde cardiovascular. “Estudos demonstraram que ela pode ajudar a diminuir a pressão arterial em pessoas com hipertensão, além de melhorar o perfil lipídico no sangue. Acredita-se que esses efeitos possam ser devidos à sua capacidade de promover a dilatação dos vasos sanguíneos e melhorar a função endotelial”, diz.

Além disso, a Teobromina apresenta propriedades diuréticas e pode ser útil para pessoas que sofrem com edemas ou outras condições que requerem redução do volume de líquidos corporais. Ela também apresenta um leve efeito estimulante sobre o coração, embora menos do que a cafeína.

“Apesar dos muitos benefícios da teobromina, é importante lembrar que o cacau e o chocolate também contêm calorias e gorduras. O consumo excessivo pode levar ao ganho de peso e a problemas de saúde associados. Por isso, é recomendado que se consuma cacau ou chocolate com alto teor do ingrediente, acima de 70%, e com moderação”, explica Larissa Ludwig.

Para aqueles que são sensíveis à cafeína, a teobromina pode ser uma alternativa interessante. No entanto, pessoas com certas condições médicas, como insuficiência renal ou doenças cardíacas, devem consultar um profissional de saúde antes de aumentar sua ingestão de teobromina.

Câncer de pulmão é o mais mortal entre os homens e o 2º entre mulheres

SBP participa da campanha Agosto Branco, de conscientização sobre o câncer de pulmão

“Com imunoterapia, é possível manter o paciente bem e com qualidade de vida”, diz presidente da SBP

O câncer de pulmão é um dos mais comuns e agressivos entre os diversos tipos de tumores, sendo o primeiro em óbitos para pessoas do sexo masculino e o segundo para o sexo feminino em todo o mundo. Para marcar a campanha Agosto Branco, mês de conscientização sobre o câncer do pulmão, o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Dr. Clóvis Klock, tem participado de diferentes eventos sobre o tema e participará no dia 22 do 5º Fórum Oncoguia de Câncer de Pulmão, falando sobre os “Desafios da jornada da biópsia e impactos no teste – visão da SBP”.

No Brasil, o câncer de pulmão ocupa a terceira posição entre os homens e a quarta entre as mulheres em número de casos novos. De acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 704 mil novos casos de câncer no país por ano de 2023 a 2025, sendo mais de 32 mil deles de câncer de pulmão.

“Temos que dar a todos os pacientes um diagnóstico rápido e preciso para que tenham um tratamento rápido e eficaz”, disse o Dr. Klock no lançamento da campanha deste ano, em 2/8 em Ato Solene na Câmara dos Deputados. Atualmente, “através da imunoterapia, é possível manter o paciente de câncer bem, com qualidade de vida, mantendo seu papel na sociedade”, comentou ele em evento no Congresso Nacional, promovido pelo Instituto Oncoguia e pela deputada federal Flávia Morais com apoio da Frente Parlamentar em Prol da Luta Contra o Câncer, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Apesar da taxa de sobrevida em 5 anos para pacientes com câncer de pulmão ser de apenas 18%, quando diagnosticados em estágio inicial, a taxa sobe para 56%. Por isso, a SBP alerta sobre a importância de fazer exames regularmente e ficar atento aos sinais. “O diagnóstico precoce pode salvar vidas”, diz o Dr. Klock.

Fumo

Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Vale salientar que o tabaco pode ser encontrado no cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo-de-rolo e também dispositivos eletrônicos para fumar.

Os cigarros eletrônicos, por exemplo, introduzem no organismo uma variedade de elementos químicos gerados de formas diferentes, como pelo próprio dispositivo (nanopartículas de metal) e também pelo processo direto de aquecimento ou vaporização, já que alguns produtos contidos no vapor de cigarros eletrônicos incluem carcinógenos conhecidos e substâncias citotóxicas, causadoras de doenças pulmonares e cardiovasculares.

Webinar

Não à toa que o tema do webinar CBR no dia 14/8 foi “Tabagismo e câncer de pulmão: avaliação multidisciplinar com ênfase no diagnóstico por imagem”. O webinar foi uma realização do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) em parceria com a SBP, com a Escola Europeia de Radiologia (ESOR), a Sociedade Americana de Radiologia Torácica (STR), a SBCT, a SBOC, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e a Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT). Nele, Dr. Klock falou da “Classificação de câncer de pulmão: ênfase na correlação radiológico-patológica” e participou do debate com outros palestrantes.

Discurso do Dr. Klock no Ato Solene no Congresso pelo Agosto Branco: https://www.instagram.com/p/CvgInd5NGdI/

Seis mitos e fatos sobre uma pele saudável

Dermatologista explica sobre os hábitos que afetam a saúde da pele

Todo mundo quer uma pele saudável e radiante. Mas chegar lá pode depender mais da distinção de fatos e mitos do que de uma rotina de skincare, ou quanto gasta em produtos. Muitos conselhos sobre cuidados com a pele simplesmente não funcionam e alguns mitos sobre cuidados com a pele podem até causar danos.

“A pele é o nosso maior órgão e algo que podemos notar logo de cara quando está saudável. Como dermatologista, frequentemente ouço “fatos” enganosos que parecem ser teimosamente duradouros”, aponta a Mayla Carbone, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A especialista listou alguns fatos e mitos sobre cuidados com a pele que devem ser observados com atenção. Confira!

A pele renova-se constantemente

Fato. A pele fornece uma barreira dinâmica entre o ambiente interno do seu corpo e o mundo exterior. “Células chamadas queratinócitos na epiderme, ou seja, a camada externa da pele, estão constantemente se dividindo para produzir um suprimento de células que sobem por essa camada e se desprendem de sua superfície. A pele é uma rica fonte de células-tronco com capacidade de se dividir e se renovar”, explica Mayla.

Beber dois litros de água por dia para garantir uma pele saudável

Mito. A quantidade de água ingerida não afeta diretamente a pele. “A água é fornecida à pele pelo sangue que flui por meio da derme, a camada interna da pele. Ela se perde da epiderme, especialmente em um ambiente seco”, esclarece a dermatologista.

A água é necessária para manter a hidratação da pele e, quando o paciente fica desidratado, a pele parece opaca e menos elástica. “Numa pessoa saudável, os órgãos internos, ou seja, rins, coração e vasos sanguíneos, controlam a quantidade de água que chega à pele. Não existe um volume fixo de água que você precisa beber, depende simplesmente das quantidades que você está ingerindo e perdendo”, diz.

O estresse pode tornar a pele insalubre

Fato. Existem muitos problemas de saúde na vida moderna que são atribuídos ao estresse. Alguns dos principais exemplos são a alopecia areata, uma condição autoimune que causa a queda do cabelo, a psoríase, outra condição autoimune que causa espessamento, descamação e inflamação da pele, e o eczema, coceira, inflamação da pele vermelha.

Comer chocolate causa acne

Mito. Mayla explica que a acne vulgar, a acne comum da “adolescência” que pode persistir até os 30 e 40 anos, ocorre como resultado da interação entre os efeitos hormonais nas glândulas de gordura da pele, além da resposta imune da pele a poros bloqueados e micróbios que vivem na pele. Ter uma dieta rica em gordura não é saudável por muitas razões, mas não causa acne.

Sabão em pó causa eczema

Mito. Eczema é uma condição em que a pele fica seca, com coceira e vermelha. É causada por uma combinação de fatores genéticos e efeitos ambientais, levando à inflamação. “Sabão, detergentes e sabão em pó podem irritar a pele e contribuir para o ressecamento porque removem a oleosidade da pele. Os detergentes em pó biológicos contêm enzimas que quebram as gorduras e outras proteínas para remover manchas e podem irritar a pele sensível, podendo piorar o eczema. É importante que qualquer tipo de produto usado na lavagem seja bem enxaguado da roupa antes de ser usada, para evitar irritação da pele”, afirma a especialista.

O sabonete antibacteriano é o melhor para manter a pele limpa

Mito. A pele normalmente tem bactérias e é impossível mantê-la completamente livre delas. “O sabonete antibacteriano não é necessário para o uso diário, pois a lavagem completa e consistente das mãos, e não o sabonete antibacteriano, é o que ajuda manter a pele limpa e assim, prevenir a propagação de qualquer possível infecção”, finaliza Carbone.

Anvisa aprova comercialização de Extrato de Cannabis de 30ml, da Zion MedPharma

O produto atua nos sintomas de transtornos como ansiedade, insônia e depressão

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (26) a comercialização de extrato de Cannabis de 30mL, da Zion MedPharma, uma das marcas da healthtech Endogen. O produto contém 6.000 mg de fitocomplexos, sendo 1.500 mg Canabidiol (CBD) e até 6 mg de Tetrahidrocanabinol (THC) e atua nos sintomas de transtornos como ansiedade, insônia e depressão.

A mudança oferece aos pacientes que utilizam o fitoterápico um frasco maior por um custo menor em mL, viabilizando a continuidade do tratamento. O produto oferecido pela Zion Medpharma é o primeiro disponível no Brasil que tem em sua composição o extrato vegetal de Cannabis sativa 200mg/mL (full spectrum) com 50mg de CBD/mL. O item estará à venda nas redes Droga Raia, Drogasil, Drogarias São Paulo e Panvel a partir de novembro deste ano. Para adquirir, é necessário apresentar a receita médica.

De acordo com Lukas J. Fischer, CEO da Endogen, com a nova versão do item, a companhia pretende atingir R$ 15 milhões no faturamento até fim de ano 2023, um crescimento de 120% quando comparado ao ano passado. “A nossa perspectiva é que mais pessoas tenham acesso a um tratamento que traz resultados significativos e proporcionam melhor qualidade de vida. Por termos um extrato full spectrum no fitoterápico, ele apresenta maior eficácia quando comparado aos itens de CBD isolado”, explica.