Categoria: Saúde

Raquel Lyra quer escolher presidente de autarquia com orçamento de R$ 122 milhões por concurso

Sem alarde, o Governo do Estado está lançando um edital de seleção pública simplificada para escolha do novo presidente do HEMOPE, autarquia estadual. Por lei, o cargo é de livre nomeação da governadora Raquel Lyra (PSDB), mas a gestão resolveu fazer a seleção pública.

Nas gestões anteriores, o cargo em comissão sempre foi preenchido por indicação política. O cargo, apesar de não ser dos mais disputados, seria de interesse em indicar por parte de deputados estaduais, por exemplo. “Afinal o orçamento do HEMOPE em 2022 ficou em R$ 122 milhões. Raquel quer copiar o Zema?”, ironiza um político, sob reserva.

O edital será assinado, sem alarde, pela secretária estadual de Saúde, Zilda do Rego Cavalcanti. As inscrições começam ainda em maio. A seleção será realizada em duas etapas: avaliação curricular e análise do Plano de Gestão e entrevista e prova prática.

Os candidatos terão que atender os seguintes requisitos: diploma de nível superior, experiência comprovada no Sistema Único de Saúde de, no mínimo, 3 (três) anos e ter ocupado cargo de gestão, na área de saúde, no setor público ou privado, nos últimos 4 (quatro) anos.

Fonte: JC

 

 

Glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível no mundo

26 de maio é o Dia de Prevenção e Combate ao Glaucoma, doença essa que pode ser tratada com acompanhamento preventivo

Dados da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) apontam que, somente no Brasil, somam mais de 2,5 milhões de cidadãos acometidos pelo glaucoma. Até 2040, serão mais de 111,8 milhões de pessoas em todo o mundo. Pesquisas indicam que entre 1 e 2% da população mundial convive com a doença que é a maior causa de cegueira irreversível mundialmente falando.

O mês de maio, uma campanha traz à tona debates sobre a prevenção e o combate ao glaucoma. Apesar da gravidade do quadro, quatro em cada dez pessoas não sabem o que é, de acordo com levantamento realizado pelo Ibope Inteligência. Conforme destaca o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, em 80% dos casos o paciente não apresenta sintomas logo que se instala a doença.

Segundo o médico oftalmologista e professor de Medicina da Unime, Roberto Lauande, o glaucoma é uma enfermidade que provoca a atrofia do nervo óptico, responsável por conectar o olho ao cérebro, interrompendo, assim, a transmissão dos sinais entre esses dois órgãos e levando à cegueira. No geral, a doença ocorre devido ao aumento da pressão intraocular. “Trata-se de um processo lento, que pode progredir durante anos, até o aparecimento dos primeiros sintomas que não surgem de forma aparente na fase inicial, na maioria dos pacientes. Quando há algum sinal, a doença já está causando a perda gradativa da visão em grande parte dos casos. A cegueira causada pelo glaucoma pode ser evitada seguindo as orientações médicas”, alerta o especialista.

Para evitar complicações e um diagnóstico tardio, o aconselhável é consultar um oftalmologista uma vez por ano. Entretanto, para quem já realiza tratamentos, principalmente em casos de enfermidades progressivas, o correto é ir às consultas em períodos mais curtos, orienta o profissional.

Sintomas

A maioria das pessoas não apresentam sintomas, mas com o passar dos anos e se não tratado devidamente, o paciente com glaucoma tende a ter a visão periférica prejudicada.

No glaucoma crônico os principais sintomas são:

  • Perda do campo visual periférico
  • Visão turva

Nos casos de glaucoma agudo:

  • Dor intensa e súbita
  • Olhos vermelhos
  • Baixa de visão

O tratamento inicial do glaucoma de ângulo aberto mudou recentemente. O laser é o método terapêutico de escolha inicial, seguido de colírios. Manter a pressão ocular sob controle é o fator mais importante no tratamento, todavia, sabe-se que fazer exercício físicos, manter a pressão arterial controlada, assim como diabetes é importante.

Além disto, pacientes que tem o sono interrompido por ronco (apneia do sono) devem ser monitorizados.

 

Ministério da Saúde lança edital com 166 vagas para Pernambuco

Participantes podem receber até R$475 mil de incentivo para atuação em regiões vulneráveis

As inscrições para o Programa Mais Médicos estarão abertas a partir da sexta-feira (26), com prioridade para profissionais brasileiros formados no paísO Ministério da Saúde divulgou edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios de todas as regiões do Brasil. Dessas vagas, 166 estão destinadas a Pernambuco, para 69 municípios do estado. Em toda a região Nordeste, serão 1.250 vagas.

O programa, que visa garantir atendimento médico principalmente nas regiões de vazios assistenciais, traz aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento, além de incentivos e benefícios para atuação em áreas mais vulneráveis.

Além dos médicos brasileiros registrados no Brasil que terão prioridade na seleção, também poderão participar brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país. As inscrições seguem abertas até 31 de maio e a previsão é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho.

 

Raiva: casos recentes mostram a importância da prevenção que pode ser realizada em qualquer época do ano

Agosto é o mês oficial do alerta, mas a veterinária da MSD Saúde Animal fala sobre a importância da vacinação para proteger os pets e os humanos

A raiva tem sido notícia frequente durante os últimos meses, já que a doença tem acometido algumas vítimas em diversas regiões do país, como interior de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Isso mostra que não é preciso esperar o mês do “cachorro louco”, em agosto, para começar ou se atentar à prevenção, que deve iniciar pelos animais de estimação, segundo Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora técnica pet da MSD Saúde Animal. Para alertar a respeito do tema, a profissional separou informações sobre essa enfermidade que é uma zoonose, ou seja, afeta não só os pets, mas também os humanos.

A especialista destaca que a forma mais comum de transmissão da raiva é por meio da mordida de um animal infectado, podendo ser por exemplo um cão, gato ou um morcego. Esse vírus afeta o sistema nervoso central causando distúrbios como alterações comportamentais e paralisia progressiva.

São manifestações clínicas bem conhecidas a agressividade e a salivação excessiva, sendo a segunda decorrente da dificuldade de deglutição em virtude da paralisia. Geralmente os sinais evoluem para coma e morte. “Ao notar qualquer alteração no pet é importante levá-lo ao médico- veterinário de confiança para que ele possa examinar o paciente e orientar em relação aos cuidados adequados”, afirma a veterinária.

A prevenção, nesse caso, a vacinação, é sempre a melhor forma de evitar a infecção e, por isso, deve ser realizada, inclusive, em qualquer período do ano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), imunizar 70% dos animais onde a doença existe pode reduzir para zero os casos em humanos.

A menos que haja uma outra orientação do fabricante, cães e gatos podem receber a primeira dose da vacina antirrábica já a partir de 12 semanas de vida. A revacinação deve ser feita conforme a bula do produto utilizado, sendo anual de acordo com os biológicos disponíveis no Brasil. No entanto, Kathia orienta que é fundamental que o tutor converse com o médico-veterinário de confiança para que o produto utilizado e protocolo realizado sejam decididos.

Proteja seu pet e a sua família!

A raiva é uma zoonose fatal tanto para os pets quanto para os humanos. Por isso, é essencial manter a carteira de vacinação do animal em dia para contribuir não só com a proteção dele, mas também da comunidade, caminhando assim para um novo horizonte, focando na Saúde Única!

 

 

Jovem usa Ozempic sem indicação médica e para na UTI com problema no fígado

Com base na notícia divulgada recentemente, sobre uma jovem publicitária que fez uso do medicamento Ozempic sem acompanhamento médico e acabou internada na UTI com problemas de fígado, é importante destacar os riscos e consequências do uso de medicamentos sem a devida orientação médica.

O médico nutrólogo e endocrinologista Dr. Ronan Araujo explica que o Ozempic é um medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo 2, que age no corpo imitando um hormônio ligado ao apetite e alimentação, ajudando a estimular a produção de insulina e a diminuir os níveis de glicose no sangue do paciente. Seu uso tem sido associado ao emagrecimento, o que tem levado algumas pessoas a utilizá-lo para essa finalidade, muitas vezes sem recomendação médica.

No entanto, é importante destacar que a utilização de qualquer medicamento, especialmente sem a orientação de um profissional de saúde, pode causar sérios riscos à saúde. A jovem publicitária que fez uso do medicamento sem acompanhamento médico quase teve uma insuficiência hepática, o que pode ser extremamente perigoso e até mesmo fatal.

“A insuficiência hepática é uma condição em que o fígado para de funcionar corretamente, podendo ocorrer de maneira súbita (aguda) ou gradual (crônica). As causas incluem diversos fatores, como reação a medicamentos, altas doses de paracetamol, hepatite, abuso de álcool e esteatose hepática avançada. O uso inadequado de medicamentos pode ser uma dessas causas.” Destaca o Dr. Ronan Araujo.

Ozempic, assim como qualquer medicamento, possui efeitos colaterais, que podem variar de pessoa para pessoa. Náuseas, refluxo gastroesofágico, vômitos, constipação ou diarreia são alguns dos efeitos colaterais mais comuns associados ao uso do medicamento. Por isso, é essencial que seu uso seja acompanhado por um médico, que poderá avaliar a necessidade e a segurança do seu uso para cada paciente.

O Dr. Ronan Araujo comenta que a escolha de um tratamento para emagrecimento deve ser feita com base em uma avaliação médica individualizada, considerando as condições de saúde, histórico médico e estilo de vida do paciente. Existem diversas opções de tratamentos para emagrecimento, que podem ser associadas à prática regular de exercícios físicos e à adoção de uma dieta saudável e equilibrada.

Entre as opções de tratamentos para emagrecimento, destaca-se a mudança de hábitos alimentares, a prática regular de atividades físicas, a terapia comportamental, a utilização de medicamentos específicos e diversas outras opções, desde que seja avaliada devidamente por um médico competente da área. Cada opção deve ser avaliada de forma individualizada, considerando os riscos e benefícios para o paciente, além das suas expectativas e necessidades.

O uso inadequado de medicamentos para emagrecimento pode levar a efeitos colaterais prejudiciais à saúde, como problemas de fígado, rins, coração e sistema nervoso central, além de outros problemas graves.

Portanto, é fundamental que as pessoas se conscientizem sobre a importância de buscar orientação médica antes de utilizar qualquer medicamento. O acompanhamento médico é essencial para garantir a segurança e a eficácia do tratamento, além de evitar complicações e prevenir danos à saúde.

“É importante destacar também que o emagrecimento saudável não é uma tarefa fácil e requer mudanças de hábitos alimentares e estilo de vida. O uso de medicamentos para emagrecimento deve ser encarado como uma opção importante, principalmente para aqueles que tem obesidade. Deve ser utilizada com cautela e sempre com a orientação de um médico especialista.” Finaliza o Dr. Ronan Araujo.

Motivação ou ansiedade? Especialista alerta para os efeitos do café na rotina

Neste 24 de maio, dia nacional da bebida mais consumida no mundo, entenda a sua ação no cérebro e saiba como transformá-la em aliada durante os momentos que exigem foco.

O brasileiro não pode negar a sua paixão pela hora do cafezinho: de acordo com o IBGE, cada habitante do país consome em média entre 3 e 4 xícaras diariamente. Mais do que um hábito cultural, a bebida é vista como um potencializador da produtividade, o que atrai especialmente quem está em uma rotina mais intensa de trabalho ou estudo.

“Estudos já mostraram que o consumo da cafeína é seguro para a maioria das pessoas, em quantidades baixas ou moderadas. No entanto, se for consumida de forma inadequada, pode causar efeitos colaterais desagradáveis, e até perigosos à saúde, dependendo de quanto tempo a substância ficar no seu corpo. Doses elevadas podem provocar taquicardia, ansiedade, tremores, alterações digestivas e insônia”, explica o biólogo e professor Paulo Jubilut, fundador da plataforma de educação Aprova Total, especializada na preparação de alunos para o Enem e vestibulares.

No cérebro humano existe uma molécula de energia chamada ATP (trifosfato de adenosina), que age como um combustível para o corpo funcionar. Durante uma longa maratona de estudos, o cérebro vai esgotando essas moléculas, o que causa sono e cansaço. “Quando a cafeína entra no sistema, ela se liga a receptores específicos que enganam o cérebro e fazem parecer que não existe tanto cansaço. Mas na verdade é apenas a percepção de fadiga que diminui: o ‘combustível’ continua baixo”, explica o biólogo.

No entanto, o papel do café não é recarregar energia — para isso, nada substitui uma boa noite de sono. O especialista explica que dormir é essencial para que as moléculas de ATP se restabeleçam. Caso contrário, não há produção dessa energia, e, como consequência, não acontece o processo de restauração cerebral que acompanha o descanso.

Café também requer moderação no consumo

Apesar de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considerar seguro, para pessoas saudáveis, o consumo de até 400 mg de cafeína por dia, equivalente a três xícaras, cerca de 61% dos brasileiros ultrapassam essa recomendação. Além da quantidade apropriada, o biólogo aponta outros cuidados. “É bom evitar a bebida após as 16 horas, já que a cafeína pode atrapalhar o sono à noite. Isso acontece porque a cafeína leva mais ou menos 7 horas para ser metabolizada pela metade, o que significa que mesmo horas após o consumo você continua sentindo os efeitos dela no corpo.” 

Além do café, outras bebidas e alimentos contêm cafeína, como chás, refrigerantes, energéticos, chocolates e alguns medicamentos. Embora a cafeína seja popular quando o assunto é produtividade, há outras estratégias para um bom desempenho cerebral, como dieta equilibrada, sono adequado e exercícios físicos.

 

Marinha do Brasil envia oxigênio e equipamentos para combater surto de síndromes gripal e Respiratória Aguda Grave no Amapá

O estado do Amapá tem enfrentado um surto de síndromes gripal e Respiratória Aguda Grave (SRAG) que tem preocupado as autoridades locais. A situação chegou ao ponto de a Marinha do Brasil enviar dois tanques com 12 mil toneladas de oxigênio e outros equipamentos essenciais para atender a rede pública hospitalar do estado. A situação é grave e já resultou na lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas da rede pública, tendo sido registradas quatro mortes de crianças.

A médica e diretora da Salus Imunizações, Dra. Marcela Rodrigues Roque, explica que a gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, que tem grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus da gripe: A, B, C e D. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias em ciclos anuais, enquanto o C costuma provocar alguns casos mais leves e o D não é conhecido por infectar ou causar doenças em humanos.

A vacinação anual contra a influenza é a principal forma de prevenção contra a doença. A vacina é segura, eficaz e é uma das medidas mais importantes para evitar a disseminação do vírus e suas complicações. A vacinação é especialmente importante para grupos de risco, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e respiratórias.

“A vacinação anual é importante porque o vírus da gripe sofre mutações frequentes, e a vacina precisa ser atualizada para garantir a proteção contra as cepas mais recentes do vírus. A vacina é produzida com cepas do vírus que são consideradas mais propensas a causar a doença naquele ano específico. A vacinação anual permite, ao longo do ano, minimizar a carga do vírus e prevenir o surgimento de complicações, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir a sobrecarga sobre os serviços de saúde.” Destaca a Dra. Marcela Rodrigues.

Além da vacinação, outras medidas importantes para prevenir a gripe incluem a lavagem frequente das mãos com água e sabão, evitar tocar o rosto com as mãos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e evitar contato próximo com pessoas doentes.

A vacinação é uma forma eficaz de prevenir a disseminação do vírus da gripe e suas complicações, mas infelizmente ainda há muitas pessoas que não se vacinam. Isso pode levar a surtos de gripe em comunidades inteiras, como o que está sendo enfrentado atualmente no Amapá. É importante que as pessoas entendam a importância da vacinação e sejam encorajadas a se vacinar todos os anos.

A situação no Amapá é um lembrete importante de que a gripe pode ser uma doença grave, especialmente para grupos de risco. Além disso, o surto de SRAG e a lotação das UTIs pediátricas mostram a importância de se proteger contra não apenas a gripe, mas também outras doenças respiratórias. É essencial que as autoridades e os profissionais de saúde trabalhem juntos para garantir que os recursos e equipamentos necessários estejam disponíveis para combater surtos de doenças respiratórias e proteger a saúde da população.

“Não devemos subestimar o poder da vacinação na prevenção de doenças graves e proteção da saúde. A vacinação é uma responsabilidade individual e coletiva que pode fazer a diferença no controle de surtos e epidemias de doenças respiratórias. É hora de levar a sério a importância da vacinação e garantir a sua saúde e bem-estar.” Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues da Salus Imunizações.

 

Secretaria Estadual de Saúde emite nota oficial sobre vírus da raiva em morcego

Nota

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE) informa que foi notificado de um caso positivo para raiva em animal silvestre, no município do Salgueiro, Sertão do Estado. O animal (morcego) foi capturado em uma residência, no último dia 18 de abril, e encaminhado para diagnóstico para raiva junto ao Laboratório de Endemias (Labend), em Pernambuco, e ao Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA).

É importante destacar que não houve agressão do animal aos humanos moradores da residência e que as medidas de vigilância epidemiológica, que fazem parte das ações de rotina nessas ocasiões, já foram iniciadas e estão sendo coordenadas pela Vigilância Ambiental/Epidemiológica da cidade do Salgueiro, com apoio técnico da área de Vigilância Epidemiológica da VII Gerência Regional de Saúde (Geres). Entre as ações, estão o bloqueio e a vacinação dos animais não imunizados durante a última Campanha Vacinação contra Raiva Animal em Cães e Gatos, monitoramento dos animais do entorno.

A raiva é uma zoonose viral que se caracteriza como uma encefalite progressiva, que em áreas urbanas possui como principais fontes de infecção cães e gatos. Já o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre é o morcego, entretanto, também são considerados outros reservatórios silvestres: a raposa, o gato do mato, primatas não humanos, entre outros.

DADOS – Em Pernambuco, de 2018 a 2023 ocorreram 75 casos de raiva animal, sendo 61 casos em animais silvestres, o equivalente a 81 % do total de casos positivos. O último caso em humanos foi relato em 2017 no Estado.

Cuidados devem ser realizados:

  • Evitar contato com animais silvestres (morcego, macaco, raposa, sagui e demais);
  • Evitar contato direto ou captura com morcego morto ou com comportamento estranho;
  • Realizar a vacinação antirrábica nos animais domésticos, cães e gatos, anualmente;
  • Evitar o contato dos animais domésticos com os silvestres. Se em caso de agressão realizada pelo silvestre ao animal doméstico, mesmo que vacinado, a vigilância epidemiológica deve ser acionada;
  • Em caso de agressão sofrida por humano, o ferimento deve ser limpo com água e sabão de forma imediata e procurar assistência médica mais próxima.

 

Senado promove debate sobre o Câncer de Colo de Útero

Por iniciativa da senadora Teresa Leitão (PT-PE), a Comissão de Assuntos Sociais do Senado promove uma audiência pública, na tarde da próxima quarta-feira (24/05), para debater o enfrentamento ao câncer de colo de útero. “É o terceiro tipo de câncer que mais atinge as mulheres e, apesar de ser prevenível e de ter diagnóstico e tratamento simples e de baixo custo, a prevalência ainda é muito alta e tem relação direta com as condições de vulnerabilidade. As mulheres mais pobres estão mais sujeitas à doença. Temos que investir muito em prevenção”, afirmou a senadora.

O câncer de colo de útero pode ser evitado e erradicado por meio da vacina contra o HPV. Mesmo assim, segundo o Instituto Nacional do Câncer , até 2025, o Brasil pode ter mais de 17 mil novos casos todos os anos.

A incidência do câncer de colo de útero varia de região pra região. Apesar de no país ser o terceiro que mais afeta as mulheres, nas regiões mais pobres, é o segundo que mais ocorre: 20,48 por 100 mil, na região Norte e 17,59 por 100 mil no Nordeste. Estudos realizados em Pernambuco apontam que mulheres brancas têm uma sobrevida maior do que as negras, o que confirma a vulnerabilidade social. No estado, 360 mulheres por ano morrem de câncer de colo de útero, ou seja, é quase uma morte por dia.

Já confirmaram presença na audiência pública Marcos Vinicius Soares Pedrosa, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde; Rose Santos, do Movimento Rede de Mulheres Negras; Mariana Seabra, coordenadora da ONG Bloco A, que presta apoio às mulheres em questões de saúde; e Jurema Telles de Oliveira Lima, do Programa Útero é Vida, da Secretaria de Saúde de Pernambuco.

A reunião, às 14 horas do dia 24/05, será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e-cidadania, na internet, em senado.leg.br/ecidadania ou pelo telefone da ouvidoria 0800 061 22 11.

 

Umane participa de lançamento de projeto durante a programação paralela da Assembleia Mundial da Saúde da OMS

  • Iniciativa co-organizada pela Fundação Novartis e pela IntraHealth International será apresentada durante as agendas da programação paralela do maior evento internacional da saúde, de 21 a 29 de maio
  • Thais Junqueira, superintendente geral da Umane, vai participar de uma mesa de tratará sobre a experiência do CARDIO4Citeis no Brasil, que contou com o apoio desta instituição
  • Em 15 meses de implementação do projeto em São Paulo, a taxa de controle da hipertensão melhorou (3X) e 13% de acidentes vasculares cerebrais e 12% ataques cardíacos foram evitados

Umane estará presente no lançamento do CARDIO4Cities Accelerator, iniciativa co-organizada pela Fundação Novartis e pela IntraHealth International, que será realizado durante as agendas da programação paralela da Assembleia Mundial da Saúde, da OMS, de 21 a 29 de maio, em Genebra, na Suíça.

Thais Junqueira, superintendente geral da Umane, participará do evento, no dia 22, a partir das 12h30 (horário de Brasília), falando sobre a experiência do CARDIO4Citeis no Brasil, que contou com o apoio da Umane. Também estarão presentes no lançamento Patrick Elmer, CEO da iGravity, Haseeb Ahmad, presidente da Novartis Innovative Medicines, Bill Weeks, head da Microsoft AI for Health, e Alvaro Avezum, diretor científico da Sociedade Paulista de Cardiologia.

O CARDIO4Cities , por meio de parcerias multissetoriais, busca melhorar a saúde cardiovascular (CV) da população e reduzir as desigualdades de saúde globalmente. No evento, serão apresentados os impactos positivos do programa nas três primeiras cidades onde foi implementado: São Paulo (Brasil), Dakar (Senegal) e Ulaanbaatar (Mongólia).

IMPACTO POSITIVO NO BRASIL

Em 15 meses de implementação em São Paulo, estima-se que a abordagem CARDIO4Cities melhorou (3X) a taxa de controle da hipertensão, o principal fator de risco para doenças cardiovasculares – que é a principal causa de morte no mundo (quase 18 milhões de vítimas por ano) e que ocorre muito mais (até 80%) em países de baixa e média renda, como o Brasil. A iniciativa ainda evitou o registro de 13% de acidentes vasculares cerebrais e 12% de ataques cardíacos no Brasil.

Para Thais Junqueira, “a grande motivação que nos fez aderir a CARDIO4Cities é o binômio que norteia esta iniciativa: simplificação e simplicidade. A partir dessas premissas ressignificamos nosso olhar sobre a questão. O fazemos de maneira mais cuidadosa e abrangente, voltado para todos os atores envolvidos no processo de detecção e acompanhamento das doenças crônicas – equipes de saúde, cidadãos e os gestores públicos – para a partir daí iniciar um trabalho que busque a melhora da qualidade de vida da população”.

Informações detalhadas sobre o impacto da iniciativa podem ser consultadas aqui.

 

Diagnóstico adequado de pré-eclâmpsia ajuda a salvar vidas de mães e seus bebês

Dia de conscientização, em 22 de maio, alerta para uma doença ainda pouco conhecida

Neste 22 de maio é lembrado o Dia Mundial da Pré-Eclâmpsia, com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais da saúde sobre a importância desta condição. Informar sobre prevenção, diagnóstico oportuno e adequado manejo é fundamental para que seja possível diminuir o impacto da doença. A enfermidade é caracterizada pelo aumento da pressão arterial (hipertensão) e dos níveis de proteína na urina (proteinúria) a partir da 20º semana de gestação, e pode gerar complicações em diferentes órgãos, colocando em risco a vida da mãe e do bebê¹.

De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Estudo para Políticas de Saúde (IEPS), no Brasil, entre os anos de 2014 e 2022, as mortes causadas por hipertensão (pré-eclâmpsia ou eclâmpsia) aumentaram em aproximadamente 34% – em 2014, a taxa de mortalidade era de 25,2, e em 2021, passou para 33,3 por 1.000 partos. Ainda de acordo com a pesquisa, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia foram responsáveis por 13,59% de óbitos maternos entre os anos de 2020 a 2022 no País².

As principais formas de evitar complicações são a realização de um bom acompanhamento da gestante desde o início da gravidez e um diagnóstico preciso. “O diagnóstico oportuno da pré-eclâmpsia é fundamental para que possamos diminuir os riscos e desfechos adversos para a mãe e para o bebê. Inicialmente, é preciso reconhecer as condições de risco para pré-eclâmpsia, para que seja possível aumentar a vigilância. Identificar mulheres com antecedente de pré-eclâmpsia, com hipertensão crônica, gestações múltiplas, obesidade, doenças autoimunes, e iniciar profilaxia/prevenção, com aspirina e cálcio, e orientações de hábitos saudáveis, como atividade física e controle do ganho de peso, são algumas das medidas”, explica a Dra. Maria Laura Costa do Nascimento, professora associada do Departamento de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) – Unicamp.

A partir de 20 semanas, na segunda metade da gravidez, a pré-eclâmpsia é constatada se houver hipertensão (pressão arterial sistólica ≥140mmHg e/ou pressão diastólica ≥90mmHg) e perda de proteína na urina, ou hipertensão e sinal de risco (clínico ou laboratorial) ou insuficiência placentária. “É preciso também orientar as gestantes para os sintomas de alerta de risco: ganho de peso excessivo e inchaço na face e nas mãos, dor abdominal (principalmente do lado direito), náuseas/vômito, falta de ar e dor de cabeça. Diante destes sinais, recomendamos sempre medir a pressão e procurar atendimento médico”, aconselha a Dra. Maria Laura.

Ao longo dos últimos anos, o entendimento da fisiopatologia (das causas) da pré-eclâmpsia avançou muito. A placenta é o órgão chave para o desenvolvimento da doença, produzindo proteínas (fatores pró e antiangiogênicos) com importante papel na regulação vascular e da pressão arterial. De acordo com a Dra. Maria Laura, “o desbalanço na produção destas proteínas, causado por uma placentação deficiente (na primeira metade da gravidez), leva às manifestações clínicas descritas acima, com surgimento após 20 semanas”.

Atualmente, é possível medir esses biomarcadores e isso pode ajudar no diagnóstico da pré-eclâmpsia, especialmente nos casos em que há dúvida (níveis de pressão arterial limítrofes ou ausência de proteinúria e gravidade). Ao mensurar o risco de desenvolver a doença, é possível proporcionar mais segurança e precisão no aconselhamento médico. Os biomarcadores também auxiliam a descartar as chances de desenvolvimento da pré-eclâmpsia, evitando internações desnecessárias e garantindo um melhor atendimento até o término da gestação.

“Por ter origem na placenta, que produz proteínas para a regulação da pressão durante a gestação, o parto (e retirada da placenta) é parte fundamental do tratamento. O que determina os resultados é a capacidade de fazer o diagnóstico oportuno e de cuidar da paciente para definir o melhor momento do parto. Lembrando que existem também consequências de médio e longo prazo e que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia devem ser acompanhadas, pelo risco aumentado de complicações cardiovasculares”, finaliza a Dra Maria Laura.

5 dicas que podem te ajudar a tratar as espinhas

Espinhas podem ser um pesadelo para muitas pessoas, especialmente durante a adolescência. No entanto, elas também podem aparecer em outras fases da vida, causando constrangimento e desconforto.

Segundo o Journal of American Academy of Dermatology, as acnes afetam 16 milhões de brasileiros. Além disso, a pesquisa também mostrou que 54% das mulheres com mais de 25 anos têm acne facial.

Para ajudar a tratar esse problema comum de pele, apresentamos 5 dicas simples que podem ajudar a reduzir o aparecimento de espinhas.

  • Lave o rosto regularmente

Lavar o rosto regularmente com água e sabão é uma das maneiras mais eficazes de prevenir o aparecimento de espinhas. A limpeza facial remove o excesso de óleo, sujeira e bactérias da pele, que podem causar o entupimento dos poros e o aparecimento de espinhas.

  • Mantenha uma dieta saudável

A dieta também pode ter um grande impacto na saúde da pele. Alimentos ricos em açúcar, gordura e sal podem desencadear o aparecimento de espinhas. Por outro lado, alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras e proteínas magras, podem ajudar a manter a pele saudável e prevenir o aparecimento de espinhas.

  • Beba água regularmente

A hidratação é essencial para a saúde da pele. Beber água regularmente ajuda a manter a pele hidratada, o que pode ajudar a prevenir o aparecimento de espinhas. Além disso, a água ajuda a eliminar as toxinas do corpo, o que pode reduzir o risco de desenvolver acne.

  • Evite tocar no rosto

As mãos contém muitas bactérias, que podem ser transferidas para a pele e causar o aparecimento de espinhas. Portanto, é importante evitar tocar no rosto, especialmente se as mãos não estiverem limpas. Além disso, evitar espremer as espinhas também é importante, pois isso pode causar inflamação e cicatrizes.

  • Use pomada que podem ajudar

Um desses exemplos de pomadas que podem ajudar com a acne é a da Minancora. Ela tem ação antisséptica, adstringente e cicatrizante, com ativos eficazes e seguros. Aplique a pomada diretamente nas áreas afetadas, duas vezes ao dia com intervalos de 12 horas. No caso de ser usada de dia, certifique-se do uso de protetor solar para evitar o contato da pomada com o sol.

Com essas cinco dicas simples, é possível reduzir o aparecimento de espinhas e manter a pele saudável e bonita. Lembre-se de que o tratamento da acne pode levar tempo e exigir paciência, mas os resultados valem a pena. Se os sintomas persistirem, é recomendável procurar um dermatologista para obter orientações adicionais e tratamentos mais específicos.

Sobre a Minancora

A Minancora é uma empresa brasileira com mais de 100 anos de história e tradição no mercado dermatológico e, recentemente, com cosméticos. Fundada em 1915, em Joinville, Santa Catarina, a empresa se destacou rapidamente com a produção da sua famosa pomada antisséptica, que logo se tornou um ícone da marca. Atualmente conta com outros produtos, como o creme antiacne, o sabonete em barras e sabonete líquido antiacne, gel creme antissinais e o alívio para os pés, um

Serra Talhada lidera ranking de vacinação contra Influenza com mais de 120% de cobertura vacinal; veja lista completa

No ranking de vacinação contra Influenza, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) nesta quinta-feira (11), a cidade de Serra Talhada, no Sertão, lidera com 126,95% de cobertura vacinal dos grupos prioritários. No município já foram vacinadas mais de 33 mil pessoas, de acordo com o levantamento. As informações são do G1.

A meta determinada pelo Ministério da Saúde (MS) é imunizar 90% da população geral contemplada na mobilização. Serra Talhada ultrapassa a meta e aparece na lista seguida de Afogados da Ingazeira, Carnaubeira da Penha, Olinda e Itapetim.

Confira o ranking das 10 cidades que mais vacinaram contra Influenza:

  1. Serra Talhada – 126,95%
  2. Afogados da Ingazeira – 89,02%
  3. Carnaubeira da Penha – 86,29%
  4. Olinda – 85,19%
  5. Itapetim – 80,75%
  6. Santa Cruz da Baixa Verde – 72,15%
  7. Calumbi – 67,38%
  8. Brejinho – 66,46%
  9. Tabira – 64,87%
  10. Brejão – 64,16%

Doenças crônicas matam 842 pessoas de 30 a 69 anos por dia no Brasil

Isso significa 35 mortes a cada hora, segundo dados do Observatório da Atenção Primária à Saúde da Umane

  • Em 2020, 307.675 pessoas entre 30 a 69 anos morreram prematuramente em decorrência de uma doença crônica que poderia ser evitada, como hipertensão ou diabetes
  • Isso representa 842 mortos por dia e 35 por hora
  • 56,3% dessas mortes são de pessoas do sexo masculino e 43,7% do feminino
  • 53,0% das pessoas que morreram precocemente de uma doença crônica no país tinham menos de 8 anos de escolaridade, o que revela também um recorte de renda

 A taxa de mortalidade precoce por doenças crônicas no Brasil é de 295,6 a cada 100 mil habitantes.

No mundo, em 2019, a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) foram 43,48% do total de mortes do DCNT mostrando o impacto desse grupo de doenças na faixa etária entre 30 a 69 anos *
* World Health Organization (WHO). Global Health Estimates: Life expectancy and leading causes of death and disabylity 2019

As informações referentes ao Brasil são do Observatório da Atenção Primária à Saúde da Umane com base em dados oficiais do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

Sobre a Umane

A Umane é uma associação civil sem fins lucrativos dedicada a apoiar, desenvolver e acelerar iniciativas de prevenção de doenças e promoção à saúde, no âmbito da saúde pública, com os objetivos de contribuir para um sistema de saúde mais resolutivo e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

A Umane dirige seu apoio para três linhas programáticas: a Atenção Integral às Condições Crônicas, com iniciativas de controle dos fatores de risco, rastreamento, ampliação do acesso à saúde e ao monitoramento dos fatores de risco na Atenção Primária à Saúde; o Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde por meio do apoio a iniciativas que visem melhorias operacionais, de produtividade de equipes, de integração de serviços e da incorporação de novas tecnologias ao sistema de saúde e a Saúde Materno Infantil e Juvenil, financiando programas que acompanhem e monitorem desfechos desfavoráveis durante a gestação e as condições de saúde de crianças e adolescentes no contexto das Doenças Crônicas Não Transmissíveis e dos fatores de risco.

 

Governo incorpora programa de saúde bucal ao SUS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta segunda-feira (8), em Brasília, a lei que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal, também conhecida como Brasil Sorridente, na Lei Orgânica da Saúde. Com isso, o acesso a atendimento odontológico no Sistema Único de Saúde (SUS) se torna obrigatório e a saúde bucal passa a ser um direito de todos os brasileiros, garantido por lei. “O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária porque recupera não o sorriso, mas a dignidade do ser humano, o orgulho do ser humano”, disse o presidente.

Durante cerimônia, no Palácio do Planalto, Lula destacou que a promoção à saúde bucal passa pelo acesso aos demais serviços e deve começar na escola, com educação e, inclusive, atuação de dentistas em sala de aula.

“Não é só tratar no dentista, é a qualidade da água que a pessoa vai beber, a qualidade da comida que a pessoa vai comer, porque se não houver esse processo de educação e esse processo de investimento para melhorar essas coisas, não adianta. Os programas, muitas vezes, não valem a pena se as pessoas não estiverem educadas”, disse Lula.

“Eu quero que a gente tenha dentista para ir na sala de aula, ver todas as crianças de uma escola. Tem que ver se a criança precisa de tratamento e educar essa criança a partir da escola, para que a gente possa daqui a 20 ou 30 anos poder sonhar em ter uma sociedade em que as pessoas possam comer carne, posso comer castanha, possam sorrir, possam arrumar até namorado ou namorada”, acrescentou o presidente.

O programa Brasil Sorridente foi criado em 2004, durante o primeiro mandato de Lula na Presidência, para garantir serviços de saúde bucal de forma gratuita e combater a dificuldade de acesso de atendimento à população mais vulnerável e em regiões de vazios assistenciais. Até então, segundo a Presidência, o principal procedimento odontológico realizado nos serviços públicos era a extração dentária.