Categoria: Saúde

Marinha do Brasil envia oxigênio e equipamentos para combater surto de síndromes gripal e Respiratória Aguda Grave no Amapá

O estado do Amapá tem enfrentado um surto de síndromes gripal e Respiratória Aguda Grave (SRAG) que tem preocupado as autoridades locais. A situação chegou ao ponto de a Marinha do Brasil enviar dois tanques com 12 mil toneladas de oxigênio e outros equipamentos essenciais para atender a rede pública hospitalar do estado. A situação é grave e já resultou na lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas da rede pública, tendo sido registradas quatro mortes de crianças.

A médica e diretora da Salus Imunizações, Dra. Marcela Rodrigues Roque, explica que a gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, que tem grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus da gripe: A, B, C e D. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias em ciclos anuais, enquanto o C costuma provocar alguns casos mais leves e o D não é conhecido por infectar ou causar doenças em humanos.

A vacinação anual contra a influenza é a principal forma de prevenção contra a doença. A vacina é segura, eficaz e é uma das medidas mais importantes para evitar a disseminação do vírus e suas complicações. A vacinação é especialmente importante para grupos de risco, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e respiratórias.

“A vacinação anual é importante porque o vírus da gripe sofre mutações frequentes, e a vacina precisa ser atualizada para garantir a proteção contra as cepas mais recentes do vírus. A vacina é produzida com cepas do vírus que são consideradas mais propensas a causar a doença naquele ano específico. A vacinação anual permite, ao longo do ano, minimizar a carga do vírus e prevenir o surgimento de complicações, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir a sobrecarga sobre os serviços de saúde.” Destaca a Dra. Marcela Rodrigues.

Além da vacinação, outras medidas importantes para prevenir a gripe incluem a lavagem frequente das mãos com água e sabão, evitar tocar o rosto com as mãos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e evitar contato próximo com pessoas doentes.

A vacinação é uma forma eficaz de prevenir a disseminação do vírus da gripe e suas complicações, mas infelizmente ainda há muitas pessoas que não se vacinam. Isso pode levar a surtos de gripe em comunidades inteiras, como o que está sendo enfrentado atualmente no Amapá. É importante que as pessoas entendam a importância da vacinação e sejam encorajadas a se vacinar todos os anos.

A situação no Amapá é um lembrete importante de que a gripe pode ser uma doença grave, especialmente para grupos de risco. Além disso, o surto de SRAG e a lotação das UTIs pediátricas mostram a importância de se proteger contra não apenas a gripe, mas também outras doenças respiratórias. É essencial que as autoridades e os profissionais de saúde trabalhem juntos para garantir que os recursos e equipamentos necessários estejam disponíveis para combater surtos de doenças respiratórias e proteger a saúde da população.

“Não devemos subestimar o poder da vacinação na prevenção de doenças graves e proteção da saúde. A vacinação é uma responsabilidade individual e coletiva que pode fazer a diferença no controle de surtos e epidemias de doenças respiratórias. É hora de levar a sério a importância da vacinação e garantir a sua saúde e bem-estar.” Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues da Salus Imunizações.

 

Secretaria Estadual de Saúde emite nota oficial sobre vírus da raiva em morcego

Nota

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE) informa que foi notificado de um caso positivo para raiva em animal silvestre, no município do Salgueiro, Sertão do Estado. O animal (morcego) foi capturado em uma residência, no último dia 18 de abril, e encaminhado para diagnóstico para raiva junto ao Laboratório de Endemias (Labend), em Pernambuco, e ao Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA).

É importante destacar que não houve agressão do animal aos humanos moradores da residência e que as medidas de vigilância epidemiológica, que fazem parte das ações de rotina nessas ocasiões, já foram iniciadas e estão sendo coordenadas pela Vigilância Ambiental/Epidemiológica da cidade do Salgueiro, com apoio técnico da área de Vigilância Epidemiológica da VII Gerência Regional de Saúde (Geres). Entre as ações, estão o bloqueio e a vacinação dos animais não imunizados durante a última Campanha Vacinação contra Raiva Animal em Cães e Gatos, monitoramento dos animais do entorno.

A raiva é uma zoonose viral que se caracteriza como uma encefalite progressiva, que em áreas urbanas possui como principais fontes de infecção cães e gatos. Já o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre é o morcego, entretanto, também são considerados outros reservatórios silvestres: a raposa, o gato do mato, primatas não humanos, entre outros.

DADOS – Em Pernambuco, de 2018 a 2023 ocorreram 75 casos de raiva animal, sendo 61 casos em animais silvestres, o equivalente a 81 % do total de casos positivos. O último caso em humanos foi relato em 2017 no Estado.

Cuidados devem ser realizados:

  • Evitar contato com animais silvestres (morcego, macaco, raposa, sagui e demais);
  • Evitar contato direto ou captura com morcego morto ou com comportamento estranho;
  • Realizar a vacinação antirrábica nos animais domésticos, cães e gatos, anualmente;
  • Evitar o contato dos animais domésticos com os silvestres. Se em caso de agressão realizada pelo silvestre ao animal doméstico, mesmo que vacinado, a vigilância epidemiológica deve ser acionada;
  • Em caso de agressão sofrida por humano, o ferimento deve ser limpo com água e sabão de forma imediata e procurar assistência médica mais próxima.

 

Senado promove debate sobre o Câncer de Colo de Útero

Por iniciativa da senadora Teresa Leitão (PT-PE), a Comissão de Assuntos Sociais do Senado promove uma audiência pública, na tarde da próxima quarta-feira (24/05), para debater o enfrentamento ao câncer de colo de útero. “É o terceiro tipo de câncer que mais atinge as mulheres e, apesar de ser prevenível e de ter diagnóstico e tratamento simples e de baixo custo, a prevalência ainda é muito alta e tem relação direta com as condições de vulnerabilidade. As mulheres mais pobres estão mais sujeitas à doença. Temos que investir muito em prevenção”, afirmou a senadora.

O câncer de colo de útero pode ser evitado e erradicado por meio da vacina contra o HPV. Mesmo assim, segundo o Instituto Nacional do Câncer , até 2025, o Brasil pode ter mais de 17 mil novos casos todos os anos.

A incidência do câncer de colo de útero varia de região pra região. Apesar de no país ser o terceiro que mais afeta as mulheres, nas regiões mais pobres, é o segundo que mais ocorre: 20,48 por 100 mil, na região Norte e 17,59 por 100 mil no Nordeste. Estudos realizados em Pernambuco apontam que mulheres brancas têm uma sobrevida maior do que as negras, o que confirma a vulnerabilidade social. No estado, 360 mulheres por ano morrem de câncer de colo de útero, ou seja, é quase uma morte por dia.

Já confirmaram presença na audiência pública Marcos Vinicius Soares Pedrosa, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde; Rose Santos, do Movimento Rede de Mulheres Negras; Mariana Seabra, coordenadora da ONG Bloco A, que presta apoio às mulheres em questões de saúde; e Jurema Telles de Oliveira Lima, do Programa Útero é Vida, da Secretaria de Saúde de Pernambuco.

A reunião, às 14 horas do dia 24/05, será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e-cidadania, na internet, em senado.leg.br/ecidadania ou pelo telefone da ouvidoria 0800 061 22 11.

 

Umane participa de lançamento de projeto durante a programação paralela da Assembleia Mundial da Saúde da OMS

  • Iniciativa co-organizada pela Fundação Novartis e pela IntraHealth International será apresentada durante as agendas da programação paralela do maior evento internacional da saúde, de 21 a 29 de maio
  • Thais Junqueira, superintendente geral da Umane, vai participar de uma mesa de tratará sobre a experiência do CARDIO4Citeis no Brasil, que contou com o apoio desta instituição
  • Em 15 meses de implementação do projeto em São Paulo, a taxa de controle da hipertensão melhorou (3X) e 13% de acidentes vasculares cerebrais e 12% ataques cardíacos foram evitados

Umane estará presente no lançamento do CARDIO4Cities Accelerator, iniciativa co-organizada pela Fundação Novartis e pela IntraHealth International, que será realizado durante as agendas da programação paralela da Assembleia Mundial da Saúde, da OMS, de 21 a 29 de maio, em Genebra, na Suíça.

Thais Junqueira, superintendente geral da Umane, participará do evento, no dia 22, a partir das 12h30 (horário de Brasília), falando sobre a experiência do CARDIO4Citeis no Brasil, que contou com o apoio da Umane. Também estarão presentes no lançamento Patrick Elmer, CEO da iGravity, Haseeb Ahmad, presidente da Novartis Innovative Medicines, Bill Weeks, head da Microsoft AI for Health, e Alvaro Avezum, diretor científico da Sociedade Paulista de Cardiologia.

O CARDIO4Cities , por meio de parcerias multissetoriais, busca melhorar a saúde cardiovascular (CV) da população e reduzir as desigualdades de saúde globalmente. No evento, serão apresentados os impactos positivos do programa nas três primeiras cidades onde foi implementado: São Paulo (Brasil), Dakar (Senegal) e Ulaanbaatar (Mongólia).

IMPACTO POSITIVO NO BRASIL

Em 15 meses de implementação em São Paulo, estima-se que a abordagem CARDIO4Cities melhorou (3X) a taxa de controle da hipertensão, o principal fator de risco para doenças cardiovasculares – que é a principal causa de morte no mundo (quase 18 milhões de vítimas por ano) e que ocorre muito mais (até 80%) em países de baixa e média renda, como o Brasil. A iniciativa ainda evitou o registro de 13% de acidentes vasculares cerebrais e 12% de ataques cardíacos no Brasil.

Para Thais Junqueira, “a grande motivação que nos fez aderir a CARDIO4Cities é o binômio que norteia esta iniciativa: simplificação e simplicidade. A partir dessas premissas ressignificamos nosso olhar sobre a questão. O fazemos de maneira mais cuidadosa e abrangente, voltado para todos os atores envolvidos no processo de detecção e acompanhamento das doenças crônicas – equipes de saúde, cidadãos e os gestores públicos – para a partir daí iniciar um trabalho que busque a melhora da qualidade de vida da população”.

Informações detalhadas sobre o impacto da iniciativa podem ser consultadas aqui.

 

Diagnóstico adequado de pré-eclâmpsia ajuda a salvar vidas de mães e seus bebês

Dia de conscientização, em 22 de maio, alerta para uma doença ainda pouco conhecida

Neste 22 de maio é lembrado o Dia Mundial da Pré-Eclâmpsia, com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais da saúde sobre a importância desta condição. Informar sobre prevenção, diagnóstico oportuno e adequado manejo é fundamental para que seja possível diminuir o impacto da doença. A enfermidade é caracterizada pelo aumento da pressão arterial (hipertensão) e dos níveis de proteína na urina (proteinúria) a partir da 20º semana de gestação, e pode gerar complicações em diferentes órgãos, colocando em risco a vida da mãe e do bebê¹.

De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Estudo para Políticas de Saúde (IEPS), no Brasil, entre os anos de 2014 e 2022, as mortes causadas por hipertensão (pré-eclâmpsia ou eclâmpsia) aumentaram em aproximadamente 34% – em 2014, a taxa de mortalidade era de 25,2, e em 2021, passou para 33,3 por 1.000 partos. Ainda de acordo com a pesquisa, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia foram responsáveis por 13,59% de óbitos maternos entre os anos de 2020 a 2022 no País².

As principais formas de evitar complicações são a realização de um bom acompanhamento da gestante desde o início da gravidez e um diagnóstico preciso. “O diagnóstico oportuno da pré-eclâmpsia é fundamental para que possamos diminuir os riscos e desfechos adversos para a mãe e para o bebê. Inicialmente, é preciso reconhecer as condições de risco para pré-eclâmpsia, para que seja possível aumentar a vigilância. Identificar mulheres com antecedente de pré-eclâmpsia, com hipertensão crônica, gestações múltiplas, obesidade, doenças autoimunes, e iniciar profilaxia/prevenção, com aspirina e cálcio, e orientações de hábitos saudáveis, como atividade física e controle do ganho de peso, são algumas das medidas”, explica a Dra. Maria Laura Costa do Nascimento, professora associada do Departamento de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) – Unicamp.

A partir de 20 semanas, na segunda metade da gravidez, a pré-eclâmpsia é constatada se houver hipertensão (pressão arterial sistólica ≥140mmHg e/ou pressão diastólica ≥90mmHg) e perda de proteína na urina, ou hipertensão e sinal de risco (clínico ou laboratorial) ou insuficiência placentária. “É preciso também orientar as gestantes para os sintomas de alerta de risco: ganho de peso excessivo e inchaço na face e nas mãos, dor abdominal (principalmente do lado direito), náuseas/vômito, falta de ar e dor de cabeça. Diante destes sinais, recomendamos sempre medir a pressão e procurar atendimento médico”, aconselha a Dra. Maria Laura.

Ao longo dos últimos anos, o entendimento da fisiopatologia (das causas) da pré-eclâmpsia avançou muito. A placenta é o órgão chave para o desenvolvimento da doença, produzindo proteínas (fatores pró e antiangiogênicos) com importante papel na regulação vascular e da pressão arterial. De acordo com a Dra. Maria Laura, “o desbalanço na produção destas proteínas, causado por uma placentação deficiente (na primeira metade da gravidez), leva às manifestações clínicas descritas acima, com surgimento após 20 semanas”.

Atualmente, é possível medir esses biomarcadores e isso pode ajudar no diagnóstico da pré-eclâmpsia, especialmente nos casos em que há dúvida (níveis de pressão arterial limítrofes ou ausência de proteinúria e gravidade). Ao mensurar o risco de desenvolver a doença, é possível proporcionar mais segurança e precisão no aconselhamento médico. Os biomarcadores também auxiliam a descartar as chances de desenvolvimento da pré-eclâmpsia, evitando internações desnecessárias e garantindo um melhor atendimento até o término da gestação.

“Por ter origem na placenta, que produz proteínas para a regulação da pressão durante a gestação, o parto (e retirada da placenta) é parte fundamental do tratamento. O que determina os resultados é a capacidade de fazer o diagnóstico oportuno e de cuidar da paciente para definir o melhor momento do parto. Lembrando que existem também consequências de médio e longo prazo e que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia devem ser acompanhadas, pelo risco aumentado de complicações cardiovasculares”, finaliza a Dra Maria Laura.

5 dicas que podem te ajudar a tratar as espinhas

Espinhas podem ser um pesadelo para muitas pessoas, especialmente durante a adolescência. No entanto, elas também podem aparecer em outras fases da vida, causando constrangimento e desconforto.

Segundo o Journal of American Academy of Dermatology, as acnes afetam 16 milhões de brasileiros. Além disso, a pesquisa também mostrou que 54% das mulheres com mais de 25 anos têm acne facial.

Para ajudar a tratar esse problema comum de pele, apresentamos 5 dicas simples que podem ajudar a reduzir o aparecimento de espinhas.

  • Lave o rosto regularmente

Lavar o rosto regularmente com água e sabão é uma das maneiras mais eficazes de prevenir o aparecimento de espinhas. A limpeza facial remove o excesso de óleo, sujeira e bactérias da pele, que podem causar o entupimento dos poros e o aparecimento de espinhas.

  • Mantenha uma dieta saudável

A dieta também pode ter um grande impacto na saúde da pele. Alimentos ricos em açúcar, gordura e sal podem desencadear o aparecimento de espinhas. Por outro lado, alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras e proteínas magras, podem ajudar a manter a pele saudável e prevenir o aparecimento de espinhas.

  • Beba água regularmente

A hidratação é essencial para a saúde da pele. Beber água regularmente ajuda a manter a pele hidratada, o que pode ajudar a prevenir o aparecimento de espinhas. Além disso, a água ajuda a eliminar as toxinas do corpo, o que pode reduzir o risco de desenvolver acne.

  • Evite tocar no rosto

As mãos contém muitas bactérias, que podem ser transferidas para a pele e causar o aparecimento de espinhas. Portanto, é importante evitar tocar no rosto, especialmente se as mãos não estiverem limpas. Além disso, evitar espremer as espinhas também é importante, pois isso pode causar inflamação e cicatrizes.

  • Use pomada que podem ajudar

Um desses exemplos de pomadas que podem ajudar com a acne é a da Minancora. Ela tem ação antisséptica, adstringente e cicatrizante, com ativos eficazes e seguros. Aplique a pomada diretamente nas áreas afetadas, duas vezes ao dia com intervalos de 12 horas. No caso de ser usada de dia, certifique-se do uso de protetor solar para evitar o contato da pomada com o sol.

Com essas cinco dicas simples, é possível reduzir o aparecimento de espinhas e manter a pele saudável e bonita. Lembre-se de que o tratamento da acne pode levar tempo e exigir paciência, mas os resultados valem a pena. Se os sintomas persistirem, é recomendável procurar um dermatologista para obter orientações adicionais e tratamentos mais específicos.

Sobre a Minancora

A Minancora é uma empresa brasileira com mais de 100 anos de história e tradição no mercado dermatológico e, recentemente, com cosméticos. Fundada em 1915, em Joinville, Santa Catarina, a empresa se destacou rapidamente com a produção da sua famosa pomada antisséptica, que logo se tornou um ícone da marca. Atualmente conta com outros produtos, como o creme antiacne, o sabonete em barras e sabonete líquido antiacne, gel creme antissinais e o alívio para os pés, um

Serra Talhada lidera ranking de vacinação contra Influenza com mais de 120% de cobertura vacinal; veja lista completa

No ranking de vacinação contra Influenza, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) nesta quinta-feira (11), a cidade de Serra Talhada, no Sertão, lidera com 126,95% de cobertura vacinal dos grupos prioritários. No município já foram vacinadas mais de 33 mil pessoas, de acordo com o levantamento. As informações são do G1.

A meta determinada pelo Ministério da Saúde (MS) é imunizar 90% da população geral contemplada na mobilização. Serra Talhada ultrapassa a meta e aparece na lista seguida de Afogados da Ingazeira, Carnaubeira da Penha, Olinda e Itapetim.

Confira o ranking das 10 cidades que mais vacinaram contra Influenza:

  1. Serra Talhada – 126,95%
  2. Afogados da Ingazeira – 89,02%
  3. Carnaubeira da Penha – 86,29%
  4. Olinda – 85,19%
  5. Itapetim – 80,75%
  6. Santa Cruz da Baixa Verde – 72,15%
  7. Calumbi – 67,38%
  8. Brejinho – 66,46%
  9. Tabira – 64,87%
  10. Brejão – 64,16%

Doenças crônicas matam 842 pessoas de 30 a 69 anos por dia no Brasil

Isso significa 35 mortes a cada hora, segundo dados do Observatório da Atenção Primária à Saúde da Umane

  • Em 2020, 307.675 pessoas entre 30 a 69 anos morreram prematuramente em decorrência de uma doença crônica que poderia ser evitada, como hipertensão ou diabetes
  • Isso representa 842 mortos por dia e 35 por hora
  • 56,3% dessas mortes são de pessoas do sexo masculino e 43,7% do feminino
  • 53,0% das pessoas que morreram precocemente de uma doença crônica no país tinham menos de 8 anos de escolaridade, o que revela também um recorte de renda

 A taxa de mortalidade precoce por doenças crônicas no Brasil é de 295,6 a cada 100 mil habitantes.

No mundo, em 2019, a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) foram 43,48% do total de mortes do DCNT mostrando o impacto desse grupo de doenças na faixa etária entre 30 a 69 anos *
* World Health Organization (WHO). Global Health Estimates: Life expectancy and leading causes of death and disabylity 2019

As informações referentes ao Brasil são do Observatório da Atenção Primária à Saúde da Umane com base em dados oficiais do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

Sobre a Umane

A Umane é uma associação civil sem fins lucrativos dedicada a apoiar, desenvolver e acelerar iniciativas de prevenção de doenças e promoção à saúde, no âmbito da saúde pública, com os objetivos de contribuir para um sistema de saúde mais resolutivo e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

A Umane dirige seu apoio para três linhas programáticas: a Atenção Integral às Condições Crônicas, com iniciativas de controle dos fatores de risco, rastreamento, ampliação do acesso à saúde e ao monitoramento dos fatores de risco na Atenção Primária à Saúde; o Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde por meio do apoio a iniciativas que visem melhorias operacionais, de produtividade de equipes, de integração de serviços e da incorporação de novas tecnologias ao sistema de saúde e a Saúde Materno Infantil e Juvenil, financiando programas que acompanhem e monitorem desfechos desfavoráveis durante a gestação e as condições de saúde de crianças e adolescentes no contexto das Doenças Crônicas Não Transmissíveis e dos fatores de risco.

 

Governo incorpora programa de saúde bucal ao SUS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta segunda-feira (8), em Brasília, a lei que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal, também conhecida como Brasil Sorridente, na Lei Orgânica da Saúde. Com isso, o acesso a atendimento odontológico no Sistema Único de Saúde (SUS) se torna obrigatório e a saúde bucal passa a ser um direito de todos os brasileiros, garantido por lei. “O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária porque recupera não o sorriso, mas a dignidade do ser humano, o orgulho do ser humano”, disse o presidente.

Durante cerimônia, no Palácio do Planalto, Lula destacou que a promoção à saúde bucal passa pelo acesso aos demais serviços e deve começar na escola, com educação e, inclusive, atuação de dentistas em sala de aula.

“Não é só tratar no dentista, é a qualidade da água que a pessoa vai beber, a qualidade da comida que a pessoa vai comer, porque se não houver esse processo de educação e esse processo de investimento para melhorar essas coisas, não adianta. Os programas, muitas vezes, não valem a pena se as pessoas não estiverem educadas”, disse Lula.

“Eu quero que a gente tenha dentista para ir na sala de aula, ver todas as crianças de uma escola. Tem que ver se a criança precisa de tratamento e educar essa criança a partir da escola, para que a gente possa daqui a 20 ou 30 anos poder sonhar em ter uma sociedade em que as pessoas possam comer carne, posso comer castanha, possam sorrir, possam arrumar até namorado ou namorada”, acrescentou o presidente.

O programa Brasil Sorridente foi criado em 2004, durante o primeiro mandato de Lula na Presidência, para garantir serviços de saúde bucal de forma gratuita e combater a dificuldade de acesso de atendimento à população mais vulnerável e em regiões de vazios assistenciais. Até então, segundo a Presidência, o principal procedimento odontológico realizado nos serviços públicos era a extração dentária.

 

Covid-19: quase 12 milhões de brasileiros já se vacinaram com a dose bivalente

Cerca de 12 milhões de pessoas em todo Brasil já foram vacinadas com a dose bivalente da vacina contra a Covid-19. Até o momento, 8,8 milhões de doses  foram aplicadas na população idosa (com mais de 60 anos), grupo vulnerável com maior contingente no país.

Desde o início da vacinação com a dose bivalente, as mulheres foram as que mais se vacinaram com o reforço: quase 7 milhões de doses. Entre os homens, pouco menos de 5 milhões de doses foram aplicadas até agora. Os dados são da plataforma LocalizaSUS.

Na última semana, o Ministério da Saúde intensificou a vacinação com dose de reforço bivalente para toda a população com mais de 18 anos. A recomendação tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país. Cerca de 97 milhões de brasileiros podem ser vacinados nesta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação.

O infectologista Julival Ribeiro afirma que a única maneira de combater os casos graves do vírus da covid-19 no Brasil é com a vacinação.

“Infelizmente continua  tendo casos de COVID aqui no Brasil e a melhor maneira de evitar casos graves, hospitalizações e mortes, é através da vacina. Isso não se tem dúvidas depois de anos se convivendo com a COVID-19”, enfatizou o infectologista.

“Resumindo, todos que não se vacinaram devem procurar ainda tomar o seu ciclo primário e aqueles que já fizeram o seu dever de casa, ou seja, tomaram as duas vacinas devem sim fazer essa dose de reforço com a vacina bivalente para ter melhor proteção sobretudo com as cepas que estão circulando nesse momento que são as ômicron”, destacou Ribeiro

Podem se vacinar com a dose bivalente todos aqueles que já completaram o esquema primário contra o vírus, ou para quem recebeu duas doses de reforço ou dose única. O intervalo entre a dose mais recentes deve ser de quatro meses. O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.

O infectologista Julival Ribeiro ainda explica o que é a dose bivalente e qual a sua importância no ciclo vacinal.

“Em relação à vacina bivalente, o que significa? Que ela tem a cepa do Coronavírus original e as cepas atualizadas da ômicron que está circulando no mundo inteiro. Portanto, aquelas pessoas que já tiveram a sua dose primária, que é duas doses da vacina ou dose única, de acordo com a vacina que tomou, após quatro meses, ela pode fazer a sua dose de reforço, pois essa dose de reforço vai melhorar, ou seja, vai estimular o sistema imunológico da pessoa  __ e com isso vai desempenhar bem melhor, uma vez que tenha adquirido o coronavírus”, explicou Ribeiro.

O morador do Recanto das Emas, no Distrito Federal, Willian Vidal (56), é autônomo. Ele diz que desde a sua primeira dose tem se sentido mais seguro em relação à doença, e que está ansioso pela dose bivalente.

“Eu tomei três doses da vacina e agora quero tomar mais uma. Com certeza eu me senti mais seguro depois que tomei, apesar da vacina não proteger contra a infecção, só o fato de diminuir os riscos de uma infecção grave já é mais animador”, afirmou Vidal.

O Brasil registra 37.449.418 casos confirmados de Covid-19, de acordo com dados mais recentes. Desses, 42.186 foram registrados nos sistemas nacionais durante a semana epidemiológica (SE) 16.

Fonte: Brasil 61

 

 

Sábado (06) é “DIA D” de vacinação contra a gripe

Sábado, 06 de maio, é o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a gripe. Salas de vacinação espalhadas por todo o território Pernambucano estarão mobilizadas para a vacinação dos grupos prioritários, formados por gestantes, professores,  idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas e crianças.

Para o ‘Dia D’ o Ministério da Saúde encaminhou para Pernambuco mais de 2,2 milhões doses de vacina. Até o momento o estado de Pernambuco imunizou contra o vírus mais de 622.850 pessoas. O estado possui mais de 3,5 milhões de pessoas aptas a receber a dose da vacina que protege contra a H1N1, a H3N2 e o tipo B, e é aplicada anualmente.

A Secretária Estadual de Saúde Zilda Cavalcante, reforça o convite para a população. “Dia D da vacinação próximo sábado, dia 6 de maio, lembrem e comparecer aos postos de saúde para tomar vacina da gripe. Até agora só 20% da população de Pernambuco foi vacinado, a meta da saúde é que a gente chega a 90% de cobertura vacinal. É muito importante que cada um se comprometa em se cuidar e em cuidar de quem ama.”

A campanha será encerrada no dia 31 de maio e a meta determinada pelo Ministério da Saúde é imunizar 90% da população geral contemplada na mobilização.

 

Secretaria Estadual de Saúde abre seleção para gestores das 12 GERES

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco abre nesta quinta-feira (04) a seleção para as 12 GERES de Saúde através do site da secretaria.

Poderão participar das seleção profissionais que sejam portadores de diploma de nível superior, tenham experiência comprovada no Sistema Único de Saúde (SUS) e tenham ocupado cargo de Gestão na área da saúde, no setor público ou privado, nos últimos quatro anos.

Outras informações no site portal.saude.pe.gov.br.

 

Ministério da Saúde recomenda reforço da vacina contra poliomielite

A vacinação contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, deve ser reforçada no Brasil, principalmente depois da confirmação de um caso da doença em Loreto, no Peru.

A recomendação é do Ministério da Saúde. Desde 2019, a vacinação de crianças menores de 5 anos vem caindo. Nenhum estado atingiu o índice superior a 95% de imunizados.

A região de Tabatinga, na fronteira da Amazônia brasileira com o Peru, é um dos locais com maior risco de infecção pela baixa imunização.

“Poliomielite é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo polivírus que vive no intestino. Embora ocorra com maior frequência em criança menores de 4 anos, adultos também podem ser contaminados”, alertou a coordenadora de Saúde Básica do município, Nara Peres.

Ainda não existe um tratamento específico para a paralisia infantil. Todos os contaminados devem ser hospitalizados para tratar os sintomas. Mas todo cuidado é pouco, porque os efeitos da doença podem ser graves e estão relacionados com a infecção da medula e do cérebro pelo polivírus.

A pessoa infectada pode desenvolver dores nas articulações, pé torto, crescimento assimétrico das pernas, osteoporose, paralisia, dificuldade na fala e atrofia muscular.

O caso recente de paralisia infantil no Peru é de uma criança indígena de 1 ano e 4 meses. Ela não estava vacinada e teve como sequela a paralisia das pernas.

Aqui no Brasil, não existem casos da doença desde 1989. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do vírus da poliomielite.

No entanto, em 2022, a Comissão Regional de Certificação para a erradicação da poliomielite na região das Américas classificou o Brasil como região de “muito risco” para novos casos da doença.

 

Ministério da Saúde lança campanha contra malária

O Ministério da Saúde (MS) lançou hoje (25) uma campanha voltada para a prevenção e combate à malária. Com o slogan O combate à malária acontece com a participação de todos: cidadãos, comunidade e governo, a campanha tem como foco a Região Amazônica, que concentra 99% dos casos no país. A doença, cuja incidência ocorre nas populações de maior vulnerabilidade social, representa um grande problema de saúde pública no país. A data marca o Dia Mundial de Luta Contra a Malária e os 20 anos de atuação do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária.

Em 2019, o Brasil registrou mais 153 mil casos de malária; em 202 0 foram 143 mil; em 2021, 193 mil casos e em 2022, foram registrados 129 mil casos da doença e 50 óbitos. Dados preliminares da pasta mostram que, nos dois primeiros meses de 2023, já foram registrados 21.273 casos, um aumento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, a campanha de publicidade será veiculada na televisão, rádio, internet, redes sociais e outdoors nos estados da Região Amazônica (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO). A campanha será divulgada também em carros e barcos de som, para que a informação chegue à população das localidades mais vulneráveis.

A malária, também conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium.

A doença tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.

Plasmodium falciparum é considerado o mais agressivo, por ser associado à forma grave da doença, cujos sintomas são: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque e hemorragias.

No Brasil, 30 municípios concentraram 80% dos casos da doença. Considerando apenas malária por P. falciparum, 16 municípios concentram 80% dos casos. Na região extra-amazônica, composta pelas demais unidades federativas, as ações se concentram em evitar a transmissão autóctone (local).

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Alda Cruz, disse que a campanha vai ser veiculada nas regiões, consideradas especiais e mais afetadas, com foco em alertas, as formas de prevenção e tratamento da doença.

“O dever de casa é diagnosticar e tratar todos os casos de forma adequada e oportuna, com a realização das atividades de prevenção e controle, incluindo educação em saúde e evitar o restabelecimento nas áreas sem transmissão autóctone nos últimos três anos, que vem sendo implementado na região extra-amazônica”, destacou.

Alda informou que todos os medicamentos para o tratamento de malária estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e que o ministério distribuiu 171,9 mil testes, para atender estados da federação e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Outros 300 mil testes serão entregues em duas etapas ao longo do ano de 2023. Ainda para este ano, o SUS está preparado para tratar mais de 800 mil pessoas com a doença, incluindo malária grave.

Os dados do MS, mostram que houve, entre 2021 e 2022, uma redução na transmissão de malária em áreas especiais, a exceção da área de garimpo, que apresentou um aumento de 11, 4% dos casos, passando de 20.554, em 2021, para 22.889 no ano seguinte.

Na área rural, o número de casos caiu de 50.896 para 47.621, uma redução no período de 6,4%; no assentamento houve  diminuição de 7.727 para 6.961, queda de 9,9%; na área urbana o número de casos caiu de 11.976 para 10.483, redução de 12,5%; e na área indígena a queda foi de 15,7%, passando de 46.048 para 38.807.

Para a oficial nacional de malária e doenças neglicenciadas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Sheila Rodovalho, é preciso ter atenção detalhada porque a forma de transmissão da doença varia em cada área. Ela destacou que a organização estuda fortalecer o apoio para a equipe nacional que trabalha na área, especialmente no estado do Amapá.

“Estamos avaliando um apoio para fortalecer a equipe nacional, mas também em um estado específico que estamos trabalhando hoje, que é o Amapá. É um estado que conseguimos identificar várias situações: temos área indígena, temos garimpo, ribeirinhos, temos áreas de fronteira onde tem uma ameaça de resistência a medicamentos”, disse.

A secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, Ethel Maciel, disse que, além da campanha, a pasta deve lançar nos próximos dias, um plano estratégico de combate à malária específico para a Amazônia Legal. Entre as ações que devem ser realizada estão a capacitação de lideranças para a eliminação da doença.

“Trabalharemos nessas duas frentes: um plano específico visando o preenchimento de alguns vazios, tanto na vigilância quanto na assistência. Quando olhamos a distribuição, inclusive dos equipamentos de saúde no Brasil, eles são um tanto diferenciados por região e a Região Norte é aquela que precisamos olhar de forma diferenciada para efetivar a equidade em saúde”, explicou.

 

Prefeitura de Salgueiro anuncia liberação da vacina bivalente para toda a população de 18 anos ou mais

A partir desta terça-feira (25), a aplicação do imunizante está liberada em todas as unidades básicas de saúde da cidade.

É importante ressaltar que, antes de tomar a vacina, é necessário verificar na caderneta de vacinação se já se passaram 4 meses desde a última aplicação. Caso contrário, o reforço não será indicado neste momento.

Para receber o imunizante, os salgueirenses devem comparecer à sua UBS com documento de identificação, CPF e Cartão SUS. A vacinação é uma das principais formas de prevenção contra a COVID-19 e a bivalente é uma opção segura e eficaz para proteger a população.