Categoria: Saúde

Justiça autoriza recontratação de cubanos do Mais Médicos

A Justiça Federal decidiu autorizar a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos.

A decisão foi assinada na sexta-feira (27) pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, e atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.

A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidenta Dilma Rousseff, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo Jair Bolsonaro.

Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os profissionais cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato de dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas previa três anos de trabalho, que poderiam ser renováveis.

Ao analisar os argumentos, o desembargador destacou a importância do programa para o atendimento da população que vive em municípios carentes e para auxiliar na crime humanitária envolvendo os indígenas yanomami.

“O programa permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, afirmou o magistrado.

Segundo o desembargador, a decisão também envolve questões humanitárias dos médicos cubanos que ficaram no Brasil.

“Mostra-se evidente a quebra de legítima expectativa desses médicos, que, em sua ampla maioria, já constituíram famílias em solo brasileiro. Após contratações juridicamente perfeitas de seus serviços por parte da União, que se prolongaram no tempo, afigura-se verossímil imaginar que os médicos cubanos aqui representados reprogramaram as suas vidas, segundo as expectativas formadas a partir dessas contratações, e parece justo reconhecer que agora pretendem permanecer no Brasil”, concluiu.

No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa, como realização das provas do Revalida, exame para avaliar os conhecimentos sobre medicina, receber salário-integral e opção de trazer familiares para o Brasil.

No atual governo, o Ministério da Saúde estuda o retorno do programa antigo.

Casa de Missão em Salgueiro oferece tratamento gratuito para mulheres com dependência química

A Casa de Missão de Salgueiro, no Sertão Central de Pernambuco, a qual pertence a Comunidade Católica Boa Nova a partir do dia 30 de janeiro irá acolher mulheres maiores de 18 anos, para recuperação da dependência química ou alcoólica, de forma gratuita.

Os homens que passam pelo mesmo problema serão encaminhados, fazem a triagem em Salgueiro, mas serão enviados para tratamento em Serra Talhada, Petrolina, Araripina ou Floresta

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 87 9 9920-2054.

Bactéria Klebsiella pneumoniae não oferece riscos à tilápia do Brasil

A Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) afirma que a bactéria Klebsiella pneumoniae não oferece risco para a tilápia produzida no Brasil.

A entidade consultou diversos especialistas e enfatiza que a referida bactéria, comum na microbiota intestinal de diversas espécies animais – inclusive seres humanos –, não é um patógeno da tilápia e, assim, não representa risco para a atividade e os consumidores brasileiros.

A Peixe BR acrescenta que as indústrias de produtos para saúde animal associadas fazem um excelente e minucioso trabalho de vigilância sanitária de patógenos nos projetos de produção de peixes de cultivo de todas as regiões brasileiras e nunca identificaram a K. pneumoniae.

A entidade tranquiliza a cadeia produtiva e os consumidores, ressaltando que as práticas de biosseguridade utilizadas na piscicultura brasileira possibilitam identificar eventuais patógenos prematuramente, agindo proativamente para evitar sua proliferação.

PF deflagra operação para combater desvios de recursos da saúde em Pernambuco

A Polícia Federal realiza, hoje, a operação “Clã”, que visa combater crimes de desvio de recursos da saúde por Organização Social de saúde em Pernambuco.

Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão na tentativa de encontrar documentos, relatórios, notas fiscais e outros elementos probatórios que ajudem a polícia a comprovar os crimes em questão. Duas pessoas envolvidas serão afastadas de suas funções.

A investigação teve origem em informação recebida pela Polícia Federal acerca de possíveis irregularidades na execução de contratos de gestão celebrados entre a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de Pernambuco e a organização social investigada.

Os supostos crimes estariam ligados com a contratação direcionada de prestadores, execução fictícia de serviços, no superfaturamento dos valores pagos e na ocultação dos valores desviados. Essas ocorrências contaram com o engajamento tanto de gestores da fundação como dos empresários de empresas terceirizadas, os quais possuem vínculos familiares/sociais com o grupo.

Essa organização social é responsável por celebrar contratos com o Governo do Estado para gerir hospitais e UPAs importantes do estado. As irregularidades identificadas não são referentes à prestação em si dos serviços de saúde dos hospitais administrados pelo grupo, mas sim, de serviços terceirizados de atividade meio, como limpeza hospitalar, fornecimento de comida, dentre outros.

Os valores dos contratos firmados entre a organização social de saúde e apenas uma das empresas investigadas superam R$ 89 milhões. Mesmo não sendo uma instituição pública, a organização social em questão se compromete a cumprir várias leis e normativos quando passa a fazer convênios com o estado, pois recebe verba pública para a prestação dos serviços.

Os crimes em apuração pela PF são de peculato e organização criminosa, sonegação fiscal e lavagem de capitais, cujas penas ultrapassam os 30 anos de reclusão. As diligências acontecem nos municípios pernambucanos de Recife, Olinda e Paulista e em Aracaju/SE, com a participação de 80 policiais federais e sete auditores da CGU.

A Operação recebeu o nome “Clã” devido aos alvos fazerem parte de um grupo familiar que é responsável pela gerência das empresas ligadas à organização social investigada.

Pesquisadora descobre superbactéria que atinge tilápias no Brasil

A pesquisadora Daiane Vaneci da Silva, graduada em Engenharia de Pesca pela UFRPE, descobriu superbactéria que atinge tilápias no Brasil. Destaque da Capes neste mês, ela chegou aos importantes resultados durante sua pesquisa de mestrado na Unesp.

A presença da bactéria Klebsiella pneumoniae (K. pneumoniae) em tilápias-do-Nilo foi descoberta com preocupação pela pesquisadora, uma vez que ela causa doenças tipicamente humanas, muito associada a infecções hospitalares, urinárias, septicemia e pneumonias. De acordo com Daiane, a bactéria é difícil de tratar por possui diversos fatores de virulência e grande resistência a antibióticos.

Segundo a pesquisadora, estudos nessa área são muito relevantes pela importância da aquicultura no Brasil, que gerou, em 2021, uma receita de R$ 4,7 bilhões, sendo a tilápia-do-Nilo responsável por mais de 60% da produção nacional de peixes. “Portanto, qualquer desequilíbrio no processo de produção, incluindo infecções bacterianas nos peixes causa grande preocupação tanto por questões econômicas quanto de saúde pública”, afirmou a pesquisadora em entrevista à Capes.

O estudo destacado foi pioneiro em descrever a bactéria K. pneumoniae causando infecções em peixes, no Brasil, ao evidenciar que esse patógeno vem acometendo organismos aquáticos em diversos países.

A possível causa da infecção de peixes pela bactéria está relacionada ao fato de ser encontrada em diferentes ambientes e fazer parte da microbiota do solo e de corpúsculos na água, conforme indica a pesquisadora. No Brasil, como a maior parte da produção de tilápia é realizada em tanques-rede de pequeno, médio e grande volume, localizados em represas, rios e braços de rios, o despejo ilegal de efluentes – tanto doméstico quanto industrial – nesses ambientes é comum, o que possivelmente está causando a contaminação dos peixes de produção, que se encontram mais estressados e imunossuprimidos.

Para a engenheira de Pesca, o ideal é que, a partir dessa descoberta preocupante, os aquicultores e piscicultores procurem um laboratório de diagnósticos para que sejam realizadas análises adequadas para uma identificação de patógeno e tratamento correto. “Quando uma doença aparece, alguns produtores de peixes com um menor nível de informação, ofertam antimicrobianos sem ao mesmo identificar qual patógeno está comprometendo a saúde dos animais. Essa estratégia é arriscada porque os antimicrobianos podem não ser efetivos para as bactérias, especialmente quando não são comumente encontradas na piscicultura. Isso é mais preocupante ainda porque se pode estar criando cada vez mais bactérias resistentes aos antimicrobianos, agravando ainda mais a situação”, ressalta.

Atualmente, Daiane Vaneci faz doutorado no Laboratório de Microbiologia e Parasitologia de Organismos Aquáticos do Centro de Aquicultura da Unesp, onde aprofunda a pesquisa com a K. Pneumoniae, avaliando a resistência da bactéria frente a mais de 40 antimicrobianos. Também estuda genes de virulência e resistência.

“Sou muito feliz e grata a UFRPE, pela minha formação! E principalmente por todo apoio que tive enquanto fui aluna”, enfatiza Daiane.

Einstein desenvolve plataforma que permite fiscalizar recursos do SUS

Uma nova plataforma de análise de dados está sendo desenvolvida pelo Hospital Israelita Albert Einstein para auxiliar o Ministério da Saúde na avaliação e fiscalização do funcionamento de unidades públicas de saúde e do uso dos recursos federais repassados. O projeto se baseia no cruzamento de informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras fontes pertinentes. A expectativa é que, com o uso da ferramenta, também seja possível atualizar e elaborar políticas públicas relacionadas ao tema, além de fazer comparações entre estados e municípios.

A Plataforma de Auditoria e Monitoramento de Dados em Saúde (Pamdas) será executada no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) e vai abranger detalhes de tratamentos complexos, do ponto de vista de infraestrutura e de gestão hospitalar. Além disso, profissionais da Auditoria-Geral do Sistema Único de Saúde (AudSUS) serão capacitados em inteligência artificial para o manejo da ferramenta.

A iniciativa visa garantir agilidade à rotina dos auditores, sistematizando e informatizando processos já realizados, o que permite identificar e solucionar problemas de estrutura e alocação de recursos em larga escala. O que se espera da ferramenta é que o cruzamento dos dados forneça alertas de possíveis inconformidades que serão investigados por auditores. O projeto deve ser concluído até o final de 2023, quando será realizado um relatório das principais análises do triênio de 2021-2023.

Segundo a consultora de análises do Einstein, Caroline Bianca Carvalho Candido, a proposta da plataforma é a de que haja agilidade no processo de auditoria, pois a ferramenta envolve a automação de diversos roteiros e indicadores gerando maior escalabilidade e apontando as possibilidades de análise e auditoria de forma mais ágil, dando aos auditores mais visibilidade de maneira mais rápida e proativa.

“O objetivo da plataforma é validar se o serviço está sendo executado, conforme diretrizes de saúde e gerar ações que garantam a correta execução dos procedimentos e consequentemente resultar em um melhor atendimento para a população. Outro fator relevante é que, gerando indicadores sobre a correição da aplicação dos recursos do SUS, garante-se a melhor distribuição do recurso que está sendo empregado no lugar e de forma correta”, disse a analista.

Sobre o Proadi-SUS

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde.

Hoje, o programa reúne seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.

Os recursos do programa advêm da imunidade fiscal dos hospitais participantes. Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do Proadi-SUS, destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil.

Anvisa proíbe fabricação de sete produtos para cabelos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou a regularização que autorizava a fabricação de sete pomadas modeladoras para cabelos. Segundo a agência, os produtos não estavam cumprindo normas sanitárias previstas.

A medida consta da Resolução nº138, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16).

Em nota, a Anvisa informou que alguns dos produtos já foram objeto de medidas restritivas no âmbito da comercialização e do uso, e que, com a atual resolução, fica proibida também a sua fabricação.

Estão proibidos de serem fabricados os seguintes produtos:

  • Pomada Modeladora para Tranças Anti-frizz Be Black (da empresa Cosmetic Group Indústria e Comércio de Cosméticos Eireli);
  • Pomada Black – Essenza Hair, e Pomada Modeladora para Tranças Boxbraids – fixa liss (ambas da Evolução Indústria de Cosméticos);
  • Pomada Braids Hair (da Galore Indústria e Comércio de Cosmético Eireli);
  • Pomada Cassu Braids Cassulinha Cabelos e Pomada Braids Tranças Poderosas Esponja Magic, (ambas da Microfarma Indústria e Comércio);
  • Rosa Hair Pomada Modeladora Mega Fixação 150g, (da Morandini Indústria e Comércio de Cosméticos);
  • Pomada Modeladora Master Fix Black Ser Mulher, (da Supernova Indústria, Comércio e Serviços).

Recomendações

A Anvisa recomenda que quem tiver em sua residência os produtos fabricados especificamente pela Microfarma Indústria e Comércio Ltda, CNPJ 68.722.743/0001-09, entre em contato com a empresa para verificar a forma de devolução, uma vez que o fabricante deverá recolher todos os produtos disponibilizados no mercado.

Ainda segundo a Anvisa, os estabelecimentos que tenham o produto para uso de seus clientes devem suspender sua utilização “imediatamente”.

Com relação aos produtos de outras empresas, a Anvisa informou que ainda está “avaliando as ações sanitárias necessárias”, e que seguirá acompanhando “todos os fatos relatados relacionados às pomadas capilares” com a ajuda dos órgãos de vigilância sanitária dos estados e municípios.

“A partir dos resultados das investigações, as medidas sanitárias cabíveis serão tomadas com a maior celeridade possível”, complementou.

No início do mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou um alerta com relação à pomada Cassu Braids, após relatos de que o produto estaria causando danos aos olhos (irritação ocular, pálpebras inchadas, dor nos olhos e dificuldades para enxergar o cabelo) de usuários no Rio de Janeiro.

 

Incor recebe R$ 30 mi para desenvolver vacina de Covid em spray nasal

O Instituto do Coração (Incor) recebeu R$ 30 milhões do Ministério da Saúde para investir no desenvolvimento de uma vacina contra Covid-19 em spray nasal

O recurso será usado para iniciar para a produção de doses para testes clínicos em humanos com voluntários. Os animais que foram vacinados apresentaram altos níveis de anticorpos IgA e IgG e resposta celular protetora contra a infecção de Covid.

O diretor do Laboratório de Imunologia do InCor e professor de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Jorge Kalil, explicou que a função do spray nasal é diferente das vacinas aplicadas atualmente.

Diferenças das vacinas atuais

“Neste momento da pandemia e conforme a população brasileira se vacinou de forma expressiva contra a covid-19, a proposta desta vacina é ser um imunizante de reforço capaz de barrar a infecção e disseminação do vírus pelas vias áreas”, disse Kalil.

As vias aéreas são a porta de entrada para o coronavírus infectar e adoecer o organismo. A vacina fortalecerá o sistema respiratório para evitar a cadeia de infecção e a transmissão para outras pessoas.

Além do objetivo e do formato inédito, o spray nasal também se diferencia dos imunizantes atuais pelos componentes. A substância preventiva que já é aplicada usa a proteína spike para induzir uma resposta do sistema imunológico.

Spray nasal

O medicamento que está sendo elaborado pelo Incor utiliza peptídios sequenciais (biomoléculas formadas pela ligação de dois ou mais aminoácidos) derivados de proteínas que compõe o Sars-Cov-2.

Outra inovação é que esses componentes são transportados por nanopartículas, que podem atravessar a barreira de cílios e muco do nariz e chegar às células.

A criação do imunizante está sendo feita em parceria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e de departamentos da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: Metrópoles

Cresce número de casos de Síndrome Respiratória em crianças

Casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentam no país entre crianças e adolescentes, principalmente na faixa etária entre 5 e 11 anos. Os dados são do novo boletim InfoGripe, divulgado na última quinta-feira (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O levantamento considera dados epidemiológicos das últimas quatro semanas, período que corresponde de 11 de dezembro a 07 de janeiro.

De acordo com a Fiocruz, o vírus responde por 59% dos casos de SRAG com resultado laboratorial positivo em crianças de 0 a 4 anos de idade.  Já nas faixas etárias mais velhas, incluindo as crianças e os adolescentes de 12 a 17 anos, os casos de Covid são a principal causa de doença respiratória no último mês.

As regiões que mais foram afetadas pela síndrome foram: São Paulo, Distrito Federal e nos três estados da região Sul. Também foi observada a presença acentuada do vírus no grupo de 0 a 4 anos no Espírito Santo, Minas Gerais e Roraima.

De acordo com a infectologista Rosana Richtmann, existem duas explicações para a incidência do vírus. “A SRAG ou Síndrome Respiratória Aguda Grave varia conforme o momento epidemiológico e sazonalidade no nosso país. Ou seja, em diferentes regiões e momentos, nós temos diferentes circulação do vírus”, explica.

Nos primeiros dois anos da pandemia, segundo estudo da Fiocruz, a doença foi responsável pela morte de duas crianças de até 5 anos por dia no Brasil. Até o momento, apenas cerca de 39% da população infantil de três  a onze anos finalizou o esquema vacinal contra a doença no país, de acordo com a Fundação.

Vacinas contra Covid

De acordo com Ministério da Saúde, 754 mil doses da CoronaVac foram recebidas nesta quarta-feira (11) para reforçar a vacinação contra a Covid-19. As primeiras doses devem ser usadas para dar continuidade à imunização de crianças de 3 a 11 anos. Segundo a pasta, uma nova compra deve ser realizada nos próximos dias, garantindo 2,6 milhões de doses no total.

O médico infectologista, Julival Ribeiro, explica a importância de se completar o ciclo vacinal, e de continuar a prevenção por meio de cuidados básicos. “É importante salientar que a pandemia não acabou, tem várias subvariantes circulando no mundo. Temos que nos cuidar. Todas as pessoas devem ser vacinadas contra a Covid-19. E aquelas que não receberam a dose de reforço devem fazer. Daí a importância de se vacinar o ciclo completo justamente para se prevenir de casos graves, hospitalizações e morte”. 

Fonte: Brasil 61

Funcionários da Saúde estadual protestam por falta de pagamentos

Enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham nas Organizações Sociais de Saúde (OSS) do Estado, como Imip, Hospital Tricentenário e Hospital do Câncer, por exemplo, protestam, neste momento, em frente ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), devido a falta do pagamento dos seus salários de dezembro.

O ato é organizado pelo Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), que denuncia o Governo Raquel Lyra por não ter repassado a verba para os hospitais e, com isso, atrasado o pagamento dos funcionários até a presente data.

O presidente do Satenpe, Francis Herbert, informou, em entrevista ao blog, que quase 10 mil profissionais estão prejudicados com o atraso no salário. “Estamos suspendendo 50% do efetivo dos profissionais que trabalham nas instituições filantrópicas até que o pagamento seja feito”, disse.

Fonte: Magno Martins

 

Anvisa suspende venda de produto que provoca intoxicação ocular

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização da pomada Cassu Braids, devido a relatos de ocorrências de danos aos olhos de usuários, no Rio de Janeiro. O produto é usado para modelar e trançar cabelos.

Segundo a Anvisa, consumidores relataram irritação ocular, pálpebras inchadas, dor nos olhos e dificuldade de enxergar ao lavarem o cabelo, depois de aplicação do produto.

A resolução da Anvisa, publicada na sexta-feira (6), também determina o recolhimento dos produtos distribuídos e suspende a fabricação, uso e propaganda da pomada produzida pela empresa Microfarma.

Outro motivo para a suspensão, de acordo com a Anvisa, é o fato de a empresa não estar devidamente regularizada para fabricar esse tipo de produto.

“É importante ressaltar que consta no rótulo do produto a orientação de evitar contato com os olhos e mucosas, bem como a orientação de retirar a pomada do cabelo antes de ir a lugares como piscinas, praias e cachoeiras, para que o produto não escorra sobre os olhos. Em 2022, a Anvisa já havia publicado um alerta, relacionado a esse tipo de cosmético. É importante que os consumidores fiquem atentos às recomendações de uso e advertências contidas nos rótulos dos produtos”, informa nota da Anvisa.

Fonte: Agência Brasil

Pernambuco autoriza terceira dose de vacina contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) autorizou o início da aplicação da dose de reforço da vacina da Covid-19 em crianças com idades entre 5 e 11 anos, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde de quarta-feira (4). A imunização será feita com a vacina da Pfizer Infantil.

A SES-PE esclarece que os municípios que precisarem de doses adicionais devem fazer a solicitação diretamente à secretaria e serão atendidas.

O município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, já anunciou que iniciará a vacinação das crianças com a terceira dose a partir desta sexta (6), nas unidades de saúde e no polo infantil localizado no Paulista North Way Shopping, no Centro da Cidade.

Para imunizar as crianças em Paulista é preciso apresentar Certidão de Nascimento ou RG da criança, RG do responsável, comprovante de residência e o cartão de vacinação da Covid-19 com doses anteriores registradas.

Segundo informações do Acompanhamento Vacinal do governo de Pernambuco, o estado tem uma população de 1,4 milhão de crianças com idades entre 3 e 11 anos.

Destas, 819.734 receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 (55,14% do total) e apenas 537.101 (36,3%) receberam a segunda dose do imunizante.

Em Pernambuco, 22,4 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus foram aplicadas desde o início da vacinação, totalizando uma cobertura de 84,58% da população totalmente imunizada contra a doença.

Desde março de 2020, quando começou a pandemia no estado, Pernambuco confirmou 1.125.192 casos de Covid. No mesmo período, houve 22.583 mortes.

Fonte: G1

Extinção da Funasa tirou cargos de apadrinhados de seis partidos

A extinção da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) pelo governo Lula não gerou insatisfação apenas do PSD, que tinha o controle da presidência do órgão. A medida desalojou indicados de pelo menos 16 parlamentares de seis partidos diferentes.

O órgão tinha 26 superintendências estaduais. Segundo levantamento da coluna, ao menos 16 deputados e senadores do PSD, Republicanos, Pros, PP, Avante e União Brasil tinham aliados nestes cargos e em Brasília.

O presidente da Funasa, Miguel da Silva Marques, era indicado de Diego Andrade, do PSD de Minas Gerais. Durante a transição de governo, o PT havia prometido manter a Funasa nas mãos do PSD, segundo integrantes do partido de Gilberto Kassab.

Em Mato Grosso do Sul, Maranhão e Goiás, os superintendentes são indicados por parlamentares do próprio PSD. Na Paraíba, a superintendente é Virgínia Veloso Borges, a mãe de Aguinaldo Ribeiro, deputado do PP.

Em Brasília, a diretora de Saúde Ambiental da Funasa, Deborah Roberto, é casada com o ex-líder do PL na Câmara, Wellington Roberto, da Paraíba.

Fonte: Metrópoles

Saúde recomenda dose de reforço contra a covid a partir dos 5 anos

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação considera estudos científicos que apontam aumento da proteção com a dose complementar.

Nota técnica publicada hoje (4) define que o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço deve ser de, pelo menos, 4 meses. De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

“Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço”, informou o ministério.

Em outra subanálise, segundo a pasta, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz também contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos na faixa etária dos 5 aos 11 anos de idade.

“Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado deve procurar um posto de vacinação”, reforçou o ministério.

A pasta também recomenda a administração simultânea de vacinas contra a covid-19 com outros imunizantes do calendário vacinal infantil.

Fonte: Agência Brasil

Vacinação contra covid-19 segue a todo vapor em Salgueiro

 

Com as festividades e reuniões de família dessa época do ano, é ainda mais importante garantir a imunização de todos para curtir com maior segurança o período.

Por isso, a nossa equipe de vacinação estará disponível nesta quarta-feira (28), no prédio da antiga secretária de saúde para aplicar doses da vacina contra o coronavírus.

Aqueles com idade acima de 12 anos poderão receber a terceira dose; os com idade a partir de 40 anos e os trabalhadores de saúde, a quarta dose e aqueles com idade a partir de 80 anos já poderão receber a quinta dose.