Categoria: Saúde

Vacina da Pfizer para crianças será liberada após aval de ministério

A vacina da Pfizer contra a covid-19 para crianças entre 6 meses e 4 anos será oferecida em todo o país assim que a área técnica do Ministério da Saúde aprovar a recomendação do imunizante. A informação foi dada hoje (18) pela pasta, dois dias após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar a aplicação da versão pediátrica da Pfizer.

Segundo o Ministério da Saúde, o início da aplicação não demorará porque o governo tem contrato com a fabricante. “O Ministério da Saúde tem contrato com a Pfizer para fornecimento de todas as vacinas aprovadas pela Anvisa e incluídas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). Havendo aprovação da recomendação pela área técnica da Pasta, as vacinas serão disponibilizadas para todo Brasil, como já ocorre com as demais faixas etárias”, informou a pasta, em nota.

O ministério não deu outras informações, como calendário de vacinação. Em tese, cabe aos estados e aos municípios decidir o cronograma de imunização com base na chegada de doses aos postos de saúde.

Dosagem diferente

A versão pediátrica da vacina da Pfizer tem dosagem diferente da usada em faixas etárias acima de 12 anos. A formulação autorizada pela Anvisa deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas). As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose aplicada pelo menos oito semanas após a segunda dose.

A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

 

Fonte: Agência Brasil

SETEMBRO VERDE: Mês do doador de medula óssea; veja como ser voluntário

Todo terceiro sábado do mês de setembro é comemorado o dia mundial do doador de medula óssea. A data reforça a urgência dos pacientes que aguardam na fila de espera por um transplante.

A chance de se encontrar uma medula óssea compatível entre irmãos é de 25% a 30%. Em pessoas não aparentadas no Brasil  é de 1 em 100 mil, mas pode ser 1 em 1 milhão se tiver que procurar em outros países.

A compatibilidade é verificada pela semelhança genética entre os antígenos dos leucócitos do doador e do receptor através do exame HLA (Histocompatibilidade), portanto é mais fácil encontrar um doador compatível na região do paciente. Por isso, quanto maior o número de candidatos cadastrados maiores as chances de encontrar um doador compatível.

Para ser doador é só procurar o Hemope (Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco) mais perto de você e fazer um pré-cadastramento. Para isso deve-se obedecer alguns requisitos:

  • Ter de 18 a 35 anos;
  • Gozar de boa saúde;
  • Não ter doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue;
  • Apresentar RG e CPF original;
  • Cartão do SUS (Caso possua).

Setembro Amarelo e o alerta sobre a importância de cuidar da saúde mental de crianças e adolescentes

 

Diferentemente do que muitos podem pensar, o transtorno mental infantil é mais comum do que se imagina. Isso porque, de acordo com a UNIFEC, metade dos transtornos mentais são desenvolvidos antes dos 15 anos. Sintomas como tristeza, ansiedade, mudanças no humor, na alimentação e baixa autoestima podem ser indicativos de que algo não vai bem. Por isso, o mês do Setembro Amarelo, campanha que volta as atenções para a prevenção ao suicídio, também deve servir como um alerta para a saúde mental de crianças e jovens.

“Casos de tentativa de suicídio a partir dos 10 anos de idade cresceram bastante. São vários os fatores, inclusive genéticos, mas muitos acontecem por motivos como o bullying, porque crianças e adolescentes tentam se adequar aos padrões sociais ou por questões de adoecimentos psíquico, como ansiedade e depressão. Nesses últimos casos, se ignorados pela família, o jovem acaba não tendo acesso a ajuda de um especialista e pode vir a cometer alguma tentativa em momento extremo”, afirma o psicólogo da Clínica SESI Saúde, Ítalo Porto, complementando que cerca de 90% de tentativas de suicídio poderiam ser evitadas.

Além dos fatores genéticos, o psicólogo elenca alguns outros fatores que podem desenvolver transtornos mentais em crianças e adolescentes, como o acesso cada vez mais cedo ao consumo de álcool e às telas. “Os jovens acessam redes sociais e sites e acabam se relacionando com pessoas que estão na mesma situação e que, porventura, podem acabar ensinando como cometer suicídio, por exemplo. Além disso, é preciso estar atento a desenhos animados que se caracterizam como algo infantil, mas podem ser inapropriados”, aconselha.

Entre os sintomas que podem ser identificados, o psicólogo destaca mudança de humor, mudança na alimentação – seja para comer mais ou menos -, isolamento social, agressividade ou passividade ao extremo, perda de interesse por atividades que sempre foram prazerosas e afastamento emocional de pessoas próximas. “Mas o principal é o que a criança ou adolescente vem comunicando diretamente, a começar por um simples “estou triste porque meu colega não quis brincar comigo”. Nesses casos, se um adulto diz “isso é besteira”, ele está deslegitimando o sentimento da criança ou do adolescente, que se sente desamparado”, alerta.

Por isso, para cuidar do quadro de transtorno mental, o especialista sugere que a primeira coisa a ser feita seja se aproximar da criança ou do adolescente e não ignorar os sentimentos deles. “A primeira coisa é não deslegitimar o que o jovem está sentindo. E, identificando os sintomas, encaminhar para um profissional da área, como psicólogo ou psiquiatra, sem tentar medicar a criança sozinho”, adverte, complementando que exercícios físicos e atividades prazerosas que envolvam pessoas com quem elas possam trocar experiências reais também podem ajudar.

Sindsemp convoca profissionais da enfermagem para ato em defesa do piso nacional da categoria nesta sexta-feira

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina – SINDSEMP, convoca servidores públicos municipais enfermeiros, enfermeiras, técnicos e auxiliares de enfermagem para assembleia geral extraordinária para está sexta-feira (9).

Em pauta, a defesa do Piso Nacional da Enfermagem. O ato acontecerá na Praça do Bambuzinho, na Avenida Souza Filho, às 8h.

O piso é uma luta de décadas que os profissionais da enfermagem conquistaram e Sindsemp vai permanecer na luta para garantir direitos de servidores e servidoras públicos municipais de Petrolina.

Gonzaga Patriota critica decisão do STF que suspende piso salarial dos enfermeiros

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso de suspender o pagamento do piso nacional do profissional de enfermagem – que inclui, também, técnicos de enfermagem, auxiliares e parteiros. Para o parlamentar, essa decisão judicial não respeita a decisão do Congresso Nacional.

“É lamentável essa posição do ministro Luís Barroso. Não pode se sobrepor às decisões tomadas pela maioria no Congresso Nacional. Com essa suspensão, a enfermagem precisa se mobilizar e lutar pelos seus direitos. Além disso, o aumento do piso salarial da categoria pode ser financiado pelas emendas de relator”, disse Patriota que finalizou: “Eu, enquanto parlamentar, vou lutar para a manutenção do que foi aprovado no Congresso Nacional”.

Barroso estabeleceu um prazo de 60 dias para que entes públicos e privados informem quais os impactos financeiros da lei, se haveria risco de demissão e a possível redução na qualidade dos serviços, como o fechamento de leitos. A decisão atende a um pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). A entidade apontou o risco de demissões e sobrecarga de trabalho. O caso ainda será levado ao plenário virtual do STF.

Primeiro caso de Varíola dos Macacos é confirmado em Cabrobó

A vigilância Sanitária de Cabrobó, localizada no sertão Pernambucano, divulgou dias atrás 2 casos suspeitos de Monkeypox.

Após a conclusão dos exames, um deles foi descartado e o paciente liberado do isolamento domiciliar, o outro foi confirmado e refere-se a uma criança de 5 anos de idade, do sexo feminino. Ela está bem e seguirá isolada até que os sintomas desapareçam completamente.

A Coordenadora de Vigilância Sanitária afirma que seguirá monitorando a paciente junto a equipe da Unidade Básica de Saúde a qual pertence, e dando suporte a mãe.

Outros casos suspeitos no município seguem em isolamento aguardando o resultado dos exames.

Cientistas descobrem possível tratamento inédito para o câncer

Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, identificaram um mecanismo capaz de controlar o crescimento de tumores em células animais. O estudo, realizado em camundongos, foi publicado na última segunda-feira (29/8) na revista científica Nature Communications e representa um avanço no tratamento do câncer.

Os cientistas descobriram que a proteína HnRNPK atua a favor do crescimento de tumores no corpo. Ela se liga ao RNA mensageiro codificado por dois genes que estão associados ao desenvolvimento de tumores, e impede que uma fita dupla do RNA seja formada. Esse movimento mantém os dois genes separados, e favorece o desenvolvimento do câncer.

“Manter o RNA desses dois genes separado promove o crescimento de tumores que dependem de fatores de crescimento. Sem a proteína HnRNPK, as propriedades que promovem o crescimento do tumor são neutralizadas”, explica o professor de genética médica Chandrasekhar Kanduri, um dos líderes da pesquisa, em entrevista ao site EurekAlert.

De acordo com os cientistas, medicamentos criados futuramente poderiam ser capazes de bloquear os efeitos da HnRNPK. Assim, impediriam o desenvolvimento do tumor e trariam menos efeitos colaterais ao paciente em comparação com os tratamentos utilizados nos dias de hoje.

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento para o câncer varia de acordo com a região do tumor e com o paciente. Na maioria dos casos, a abordagem tradicional é um combinação de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.

Fonte: Metrópoles