O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol abriu nesta segunda-feira (31/10) um altar em memória das 154 pessoas mortas em um tumulto durante uma festa de Halloween, enquanto as autoridades enfrentam acusações de que a falta de controle policial causou o desastre.
Depois que o presidente e sua esposa colocaram flores brancas no enorme altar construído em Seul para as vítimas do desastre de sábado, em sua maioria mulheres jovens, o público começou a chegar. Um homem ajoelhou-se diante do altar coberto de flores e chorou.
Em um memorial improvisado próximo a uma estação de metrô no popular bairro de Itaewon, onde ocorreu a tragédia, as pessoas pararam para rezar e colocar flores.
Enquanto isso, a imprensa e as redes sociais começaram a divulgar pedidos crescentes de responsabilização, devido às falhas no controle da multidão.
Quase 100.000 pessoas, a maioria jovens fantasiados para o Halloween, reuniram-se nos becos pequenos e sinuosos de Itaewon. Testemunhas citando falta de segurança e de controle das multidões.
A polícia afirmou nesta segunda-feira que enviou 137 policiais para o local, um número que alega ser maior do que em anos anteriores. Mas relatos locais indicaram que os policiais enviados estavam mais focados em vigiar o uso de drogas do que no controle de multidões.