O governo federal propôs, em parceria com os estados, que seja cobrado um imposto seletivo sobre cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas e veículos poluentes. O tributo, apelidado “imposto do pecado”, também vai ser válido para a extração de minério de ferro, petróleo e gás natural.
A proposta consta em projeto de regulamentação da nova reforma tributária sobre o consumo. O objetivo do projeto é que bens e serviços que sejam prejudiciais à saúde e ao meio ambiente tenham um imposto maior do que o restante da economia.
Deste modo, não é possível saber até o momento, entretanto, se a cobrança do imposto do pecado aumentará a carga tributária (valor cobrado em impostos) em relação ao sistema atual — nos quais esses produtos já têm uma taxação mais alta.
O Sindicato Nacional da Indústria das Cervejas (Sindicerv), que reúne 85% das fabricantes nacionais, estima que uma lata de cerveja contém, atualmente, cerca de 56% em impostos federais e estaduais.