A fama ruim do mês de agosto faz com que muitos supersticiosos evitem certas comemorações nesse mês, como casamentos. O mês conhecido como “do desgosto” abriga algumas datas de tragédias mundiais, como o início da Primeira Guerra Mundial e o lançamento da bomba de Hiroshima. No entanto, alguns dias são repletos de valor simbólico, como o Dia dos Pais, no segundo domingo, e o Dia do Folclore, no dia 22. Em agosto, ainda se celebra o Fim da Censura no Brasil, Dia Nacional de Combate ao Fumo e o Dia do Feirante.
Na política, não há dia ou hora para a prática da arte milenar da articulação, portanto, os primeiros dias do oitavo mês do ano prometem ser de movimentação nos bastidores do poder. No final de julho, o vereador por Salgueiro, Emanuel Sampaio, emplacou o nome de Auxiliadora Magalhães para a VII Geres, contrariando a indicação do vice-prefeito, Edilton Carvalho que já havia garantido seu nome a frente do hospital Regional Inácio de Sá. Um pouco antes, da cota pessoal de Fabinho, Hercílio de Carvalho foi nomeado para o DER. Gonzaga Patriota também deixou o seu DNA na GRE, através da competente Maria Aparecida.
Ainda nos próximos dias devemos ter o anúncio do nome do ex-vereador Antônio Pires na Ciretran e de um nome ligado ao PL para a UPAE, fontes apontam para Paula Valença Sampaio, esposa do vereador André de Zé Esmeraldo (PL). E para fazer jus ao desgosto do mês agosto, Orlando Parente, o secretário referência de como não tratar as pessoas, durante a gestão Clebel, anuncia parceria com Vadinho (que só costuma aparecer em período pré-eleitoral), o comunicador Maurício Ribeiro inteira o trio.
Ainda no combo de nomeações, o vereador Léo Parente foi acomodado através de seu indicado, Feliciano Júnior, para gerir presídio de Salgueiro. O também vereador Henrique Sampaio emplacou Socorro Sampaio, tia do edil, no Expresso Cidadão . Nomes cotados para JUCEPE, IPA e Sassepe, ainda serão abordados nesta coluna, em breve.
A partir do dia 1º de agosto o Instituto de Recursos Humanos (IRH) dá o primeiro passo para o agendamento on-line do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado (Sassepe). Nesse momento, os beneficiários do Sassepe poderão agendar consultas e exames na rede própria do Sistema, através do site: www.agendasassepe.com.br
De acordo com o presidente do IRH, João Victor Falcão, a informatização do processo de agendamento vem para atender uma das principais reivindicações dos usuários, que é a dificuldade para marcar consultas. “Atualmente, o agendamento acontece através do call center. Como são muitos beneficiários, acaba tendo filas grandes, tornando difícil a marcação”, explica o presidente, salientando que esse é um dos pontos para a reestruturação do Sassepe. “O Governo do Estado de Pernambuco está preocupado em reestruturar o Sassepe. E estamos fazendo isso em todas as esferas, para tornar o Sistema forte e sustentável”.
Nessa fase inicial, os agendamentos estarão disponíveis para as agências do interior, para o Hospital dos Servidores do Estado e para a Central de Saúde Bucal. No site estará disponibilizada a agenda do mês corrente e o beneficiário poderá agendar até quatro serviços. Lembrando que os agendamentos através do call center serão mantidos.
O Sassepe possui agências nos municípios de Afogados da Ingazeira; Arcoverde; Bezerros; Carpina; Caruaru; Garanhuns; Goiana; Ouricuri; Palmares; Petrolina; Salgueiro; Serra Talhada e Surubim, que atendem diversas especialidades. Já o Hospital dos Servidores, além de ser a unidade de saúde para urgência e emergência da Região Metropolitana do Recife, também realiza consultas e exames letivos. A Central de Saúde Bucal, localizada no bairro da Torre, oferece serviços de urgência e emergência, periodontia, endodontia, bucomaxilo, odontopediatria, dentística, perícia odontológica e atendimentos para pessoas com necessidades especiais.
Sassepe – Atualmente o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado (Sassepe) possui cerca de 170 mil beneficiários. Pernambuco foi o primeiro Estado do Brasil a criar um instrumento próprio de assistência médica para o servidor público estadual, isso em 2001.
O Sassepe destina-se à prestação de serviços de assistência à saúde aos servidores públicos estaduais e aos seus dependentes. O Sistema é administrado e gerido pelo Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco-IRH, e suas regras e coberturas são definidas pelo Conselho Deliberativo – Condaspe, órgão composto por oito membros, sendo quatro indicados pelo Governo e quatro indicados pelos sindicatos representantes dos servidores estaduais.
O governo de Pernambuco lançou a modalidade Entrada Garantida do Programa Morar Bem PE, primeira política habitacional de interesse social do Estado. Nesta nova etapa, o governo passa a oferecer subsídios de até R$ 20 mil para famílias com renda familiar de até dois salários mínimos terem condições de comprar seu primeiro imóvel. O valor elimina a necessidade de entrada no financiamento habitacional. Basta acessar o site da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Ceha) www.cehab.pe.gov.br. Para detalhar o assunto, na 2 edição do Jornal da Grande desta segunda-feira, o secretário executivo de Desenvolvimento Urbano e Habitação, André Fonseca, será o entrevistado do noticiário vespertino. Ouça em 90,9, pelo app ou site da rádio Grande Serra FM.
Pernambuco é o primeiro Estado do Norte e Nordeste a subsidiar a compra da casa própria para as famílias que não possuem um imóvel.
Os valores serão garantidos através do Fundo de Habitação de Interesse Social (Fehis), que passou a ser capitalizado este ano e terá disponível, até 2026, R$ 800 milhões. Com ele, o Estado terá a capacidade de estimular a produção e a comercialização de 40 mil imóveis novos.
A Entrada Garantida é voltada para famílias de baixa renda que não têm capacidade de poupança para pagar a entrada num financiamento habitacional. Segundo dados da Secretaria Nacional de Habitação (SNH), o pernambucano que tem uma renda de dois salários precisa ter, em média, R$ 20 mil guardados para dar de sinal num financiamento do programa Minha Casa Minha Vida. Esse valor já considera o subsídio dado pelo governo federal no programa que financia até 80% do valor do imóvel.
É na faixa de renda de dois salários que se encontra a maior parte das pessoas que não têm acesso à casa própria. São famílias que chegam a gastar metade de suas rendas para pagar aluguel. Pernambuco tem um déficit de mais de 326 mil moradias, de acordo com os dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
A nova versão do programa federal, lançada este mês, reduziu os juros para 4% anuais no financiamento de quem ganha até R$ 2.640.Para ter acesso à Entrada Garantida, a família interessada precisa escolher o imóvel disponível no site da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab). No site da Cehab o interessado terá as opções de imóveis disponibilizados pelas construtoras separadas por município.
O processo de compra tem início com o cadastro e a aprovação do perfil. A pessoa terá de comprovar que mora em Pernambuco, que a renda se encaixa nos parâmetros do programa e que não possuiu imóvel em seu nome.
Depois desse processo é gerado o Comprovante de Cadastro de Inscrição (CCI) e, com esse documento em mãos, o adquirente vai à construtora para dar início ao relacionamento com a Caixa Econômica Federal (CEF), parceira do projeto. O banco faz a análise de crédito da pessoa e a posterior aprovação do financiamento.
No caso de o crédito ser aprovado, o Estado paga ao banco federal o montante relativo ao complemento da entrada do imóvel. “O cidadão não terá mais que se desfazer de um bem de família, vender a sua moto ou o carro, para ter acesso às vantagens do MCMV”, diz Simone Nunes.
Uma estudante da universidade Mackenzie, em São Paulo, está sendo investigada por supostamente desviar R$ 62 mil de uma associação atlética da instituição de ensino. A jovem seria responsável pela tesouraria dos jogos universitários do local. O evento, que dura nove dias, reúne estudantes de diversos estados para competições esportivas. A menina teria juntado o montante com o valor que lhe foi pago para comprar camisetas, bonés e canecas — que são vendidos para arrecadar fundos para a realização dos jogos. Mais de mil alunos foram prejudicados.
Ao Correio, a advogada dos alunos supostamente lesados, Simone Haidamus, disse que a jovem pedia aos colegas para transferirem o valor das compras para sua conta pessoal, alegando que a conta oficial da atlética estaria bloqueada: “Ninguém nunca desconfiou”. O desvio só foi descoberto quando a atlética da Mackenzie trocou de gestão, em setembro do ano passado, e descobriu um “rombo” no orçamento. A menina teria, então, confessado o que fez aos colegas, durante uma reunião. Mais de mil alunos teriam sido prejudicados, afirma Simone.
À época, os alunos preferiram não levar o caso à polícia, já que a menina afirmava que iria pagar e prometia até acertas as contas diretamente com alguns fornecedores. “Eram todos amigos. O pessoal propôs várias vezes para ela ir pagando”, afirma a advogada.
Em seguida, a menina teria viajado para fazer um curso na Disney, onde permaneceu até março deste ano. “Não é possível afirmar que ela usou o dinheiro desviado para isso”, declara a advogada. No entanto, as datas coincidem.
Às vésperas dos jogos, que ocorrem entre agosto e setembro, os jovens resolveram levar o caso ao 4º distrito da Policia Civil de São Paulo. “Eles ainda recebem cobranças de fornecedores que eles nem sabiam que existiam”, afirma a advogada. Segundo Simone, na próxima semana a presidente da atlética deverá depor sobre o caso e a acusada também será chamada.
Direitos de resposta e manifestação
O Correio tenta contato com a defesa da aluna para proporcionar o direito de resposta dela. Em caso de manifestação, o texto será atualizado. O jornal Estadão consegui tal contato. A eles, a defesa dela afirmou que a jovem ainda não foi notificada pela polícia e que agiu de forma legítima, sem a intenção de prejudicar os alunos da universidade.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo respondeu em nota que o 4º Distrito Policial (Consolação) “instaurou inquérito, intimou as partes envolvidas e testemunhas para prestar esclarecimento sobre os fatos”.
A universidade Mackenzie também se manifestou por meio de nota alertando que não mantém vinculo com a atlética, logo, não tem responsabilidades sobre o caso. Leia a nota na íntegra:
“As Associações Atléticas, cada uma com CNPJ próprio, promovem atividades esportivas em conformidade com seus respectivos regramentos. Neste sentido, a Universidade Presbiteriana Mackenzie não tem responsabilidade sobre a organização e realização do evento ‘InterFau’. O nome apresentado pelo órgão de imprensa não mantém vínculo com esta universidade“.
O vice-prefeito de Olinda, Márcio Botelho (PP), foi vítima, ao lado da mãe e do sobrinho, de um assalto a sua residência, no bairro de Jardim Atlântico. Três homens armados entraram no local por volta das 11h20 do sábado (29). Os assaltantes se aproveitaram do momento em que era realizada manutenção do portão da casa.
Todas as vítimas foram levadas para um quarto e trancadas, enquanto os criminosos roubavam o que podiam da casa. Segundo relato do político, todos estão bem de saúde. “Já passamos bem e estamos tomando as medidas necessárias para que a justiça seja feita“, disse em rede social.
Segundo a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), “Um inquérito policial foi instaurado e qualquer outra informação poderá ser repassada em momento oportuno“.
Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) informou que equipes foram enviadas ao local, mas que os suspeitos já haviam fugido. “Várias diligências foram realizadas em toda a região mas ninguém foi preso.”
Conferência Mercado Financeiro ofertará diversas oportunidades para atuar no mercado financeiro e contará com a presença de Itaú, Santander, Monte Bravo e Goldman Sachs
O Mercado Financeiro tem salários de até R$ 39 mil, segundo o Guia Salarial 2023 da Robert Half. Entrar nesse setor por meio das melhores empresas para se trabalhar tem se tornado cada vez mais um grande atrativo para estudantes e jovens profissionais em começo de carreira. Para atender a essa demanda, a Fundação Estudar promove a Conferência Mercado Financeiro, que vai contar com a presença de empresas que já receberam o selo Great Place To Work (GPTW), como Itaú, Santander, Monte Bravo e Goldman Sachs.
A Conferência Mercado Financeiro é um evento de empregabilidade para recém-formados ou pessoas que estão concluindo os estudos em áreas correlatas a Finanças. Tanto a inscrição, quanto a participação são totalmente gratuitas. Para concorrer a uma vaga, basta acessar este link. O encontro será realizado na capital paulista, de forma presencial, no dia 23 de outubro.
Taxa de contratação de 300%
Nos anos anteriores, a Conferência Mercado Financeiro apresentou uma taxa de empregabilidade 300% maior do que a de feiras de carreiras tradicionais, garantindo que um a cada cinco de seus participantes deixasse o evento com uma vaga de emprego. Neste ano, a expectativa é que essa média se repita.
Para se inscrever, o candidato precisará preencher um formulário com questões acadêmicas, profissionais e pessoais. Em seguida, haverá testes de lógica, personalidade, estilo de trabalho, interesse e valores. Por fim, será necessário preencher um questionário de diversidade e inclusão, adicionar informações complementares e contar alguma experiência que marcou sua vida e a apresentação pessoal por meio de vídeo.
Os 50 inscritos que mais se destacarem neste processo poderão fazer um pitch individual para recrutadores e lideranças das empresas participantes, aumentando as chances de contratação. O evento é voltado para estudantes e recém formados com até três anos de conclusão da graduação. “A Conferência é uma excelente oportunidade para o jovem recém-formado, ou até mesmo em graduação, de se conectar às melhores empresas para se trabalhar. No evento, é possível construir networking, participar de palestras com temas atuais e, principalmente, conquistar a tão sonhada vaga no mercado financeiro”, destaca Anamaíra Spaggiari, diretora executiva da Fundação Estudar.
Serviço Conferência Mercado Financeiro Onde: São Paulo – SP, em local a confirmar Quando: 23/10 Inscrições: de 19 de junho até 3 de setembro. Quanto: Gratuito Inscrições: Por meio deste link.
Essa não é uma questão nova, porém ganhou destaque na imprensa de todo mundo graças ao projeto de lei HB 733 da Flórida, nos EUA, ele estabelece que por lá as aulas escolares não devem começar antes das 8h da manhã, no ensino fundamental, e antes das 8h30, no ensino médio. A ideia é combater os efeitos da privação do sono que, de acordo com levantamento da Academia Americana de Pediatria, pode afetar o desempenho acadêmico dos alunos. Na Califórnia, também nos EUA, desde o ano passado, e pela mesma razão, as escolas públicas não podem começar as aulas antes das 8h30.
Aliás, os impactos que a privação do sono causam no campo cognitivo têm sido uma das vertentes mais investigadas por pesquisadores nos últimos tempos. O ciclo circadiano (ritmo que o organismo realiza as funções diárias) de crianças e jovens precisa de mais horas de sono e tem padrões diferentes dos de adultos, tendo como tendência natural dormir e acordar mais tarde.
Durante o ciclo circadiano, há um pico de cortisol pela manhã, tendo o período de maior grau de alerta por volta das 8h30 às 9h. Dessa forma, o aluno que acorda às 6 horas ou antes, para ter aulas às 7 horas, está realizando um movimento antinatural e que, ironicamente, não favorece a aprendizagem.
Dormir mal gera atrofia no hipocampo, área neurológica importante para a formação de memórias. É durante o sono, que o fluxo de LCR (Líquido Cefalo-Raquidiano) se intensifica e “lava” o sistema nervoso, a fim de limpar as toxinas e substâncias acumuladas diariamente.
O foco atencional é um elemento crucial na formação de memórias, pois permite que o cérebro se concentre em informações específicas e relevantes enquanto ignora outras distrações. Ao direcionar a atenção para um estímulo específico, o cérebro é capaz de processar e armazenar essa informação de maneira mais eficiente. Sem foco, a quantidade de informações que podem ser retidas e posteriormente recuperadas é significativamente reduzida. O foco é o principal indutor de neuroplasticidade e, portanto, é essencial para a formação de memórias de longo prazo.
Além disso, o grau de alerta influencia a capacidade de um indivíduo de absorver e reter informações. Quando alguém está alerta, sua capacidade de processar informações e formar memórias é maximizada. Por outro lado, um estado de fadiga ou sonolência pode prejudicar a capacidade do cérebro de focar e processar informações, dificultando a formação de memórias. Manter um grau de alerta adequado é crucial para garantir que o cérebro esteja funcionando de maneira ideal durante a aprendizagem, e por isso, situações que não são favoráveis a esses dois fatores, prejudicam o aprendizado.
Assim, impor algo que não é “natural” da fisiologia desses jovens, realmente afeta diretamente o seu desenvolvimento neuro-cognitivo, e por isso, vejo essa medida em específico, com bons olhos.
Entretanto, temos que separar aquilo que percebemos como melhor, daquilo que é possível ser feito. Precisamos ver a realidade de cada país e entender os outros fatores que circundam esse tema. É comum nos Estados Unidos que as escolas sejam integrais, com isso, há mais tempo hábil para essa implementação, o que é diferente do modelo padrão de ensino brasileiro. Se as aulas começassem mais tarde por aqui, seria complicado manter o mesmo volume de matérias ministradas num menor tempo, o que implicaria numa reformulação do conteúdo programático.
Outro ponto importante a ser levado em consideração no Brasil é a incompatibilidade do horário de trabalho dos pais que iniciam a jornada de trabalho cedo. Deixar o jovem em casa sozinho, não é uma hipótese, então seria necessária uma alteração na jornada de trabalho dos responsáveis. Nos Estados Unidos é mais comum uma estrutura de transporte escolar sistematizada, que favorece essa logística.
Dessa forma, acredito que para haver esse tipo de mudança, todo o ecossistema escolar tem que ser repensado, e para o Brasil, isso impõe grandes mudanças. Como paliativo, os estudantes podem se atentar ao horário de ir dormir, buscando se deitar mais cedo já que essa mudança não é prevista, e assim, respeitar o mínimo de 7h30 de sono. Além disso, para melhorar a qualidade do sono, recomenda-se diminuir a exposição ao celular horas antes de dormir, evitar comidas muito pesadas e gordurosas no período da noite e praticar alguma atividade física.
Na noite deste sábado (28) foi publicado o resultado final da seleção para as Gerências Regionais de Saúde (GERES).Para administrar a sétima Geres, que tem sede em Salgueiro, a selecionada foi Maria Auxiliadora de Sá Magalhães Santos . Nova, como é conhecida, é médica veterinária, funcionária efetiva da Secretaria de Saúde, atualmente atua na vigilância em saúde e já havia feito a seleção outras vezes. A nova gerente substituirá Auxiliadora Veras, que ocupava o cargo há 16 anos.
A seleção dos gestores divulgados hoje foi realizada em duas etapas: a primeira foi a avaliação curricular (titulação e experiência profissional); e a segunda, uma entrevista e apresentação do projeto de atuação profissional, o esboço do plano de gestão para o biênio subsequente. O prazo de validade do processo de seleção é de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período, mediante avaliação de desempenho.
As Geres são unidades administrativas da Secretaria Estadual de Saúde e foram criadas para atender às especificidades de cada região do Estado. O gerente atua planejando, organizando e coordenando as ações de saúde no âmbito regional, apoiando os municípios da sua área para que haja o fortalecimento das políticas públicas no Estado.
As sedes das Geres estão nos municípios de Recife, Limoeiro, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Petrolina, Ouricuri, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada e Goiana. Cada uma delas é responsável por um determinado número de municípios, englobando as 184 cidades do Estado, mais o Distrito de Fernando de Noronha.
Quando Lola era adolescente, seu hábito de beber variava em ciclos.
Ela podia passar uma noite bebendo muito e o dia seguinte inteiro se arrependendo e juntando os cacos. Depois, ela ficava um período sóbria, até que viesse a balada seguinte.
Mas, quando veio a pandemia, Lola voltou para a casa dos seus pais em Londres e seu hábito de beber foi abruptamente suspenso. Ela conta que o lockdown trouxe uma oportunidade de afastar-se dos seus costumes arraigados e cuidar dos seus problemas de ansiedade.
Agora, a estudante de 22 anos tem uma relação diferente com o álcool. Recentemente, ela começou a sair sem beber. Lola ainda bebe, mas com muito menos frequência.
“Não sou contra a bebida — eu simplesmente não gosto de me embriagar ou me sentir mal na manhã seguinte”, afirma ela. “Gosto de ir para casa com segurança e me lembrar das pessoas que conheci. Por isso, as noites sóbrias funcionam bem para mim.”
Lola não é um caso isolado entre seus amigos. Ela conta que todos estão bebendo menos desde o início da pandemia e que ela não enfrenta julgamento dos colegas quando não bebe.
“Os amigos que não reduziram a bebida tanto quanto eu acham bom quando as pessoas saem e não bebem”, ela conta. “A mentalidade é ‘cada um faz o que quiser’ e as pessoas respeitam suas escolhas, seja para proteger sua saúde mental ou simplesmente porque você não gosta.”
Experimentar o álcool e beber em excesso eram considerados, há muito tempo, um rito de passagem para a idade adulta, pelo menos na cultura ocidental.
Desde muito cedo, muitas vezes antes da idade legal, o álcool é considerado um “lubrificante social” — uma forma de se divertir, fazer amigos e escapar da realidade do dia a dia. Poucos eventos sociais deixavam de incluir alguma forma de álcool.
Mas os jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) estão mais cuidadosos à medida que entram na idade adulta, seja não bebendo ou bebendo com muito menos frequência e em menor quantidade que as gerações anteriores.
O maior estudo recente sobre o comportamento de bebida no Reino Unido concluiu que, em 2019, a geração com 16 a 25 anos de idade era a mais abstêmia — 26% deles não bebiam, em comparação com 15% entre a geração que mais bebia (55 a 74 anos de idade).
Entre os americanos adultos, o instituto Gallup concluiu que pessoas com 35 a 54 anos de idade são as mais dispostas a beber álcool (70%), à frente da geração Z (60%) e dos baby boomers (52%).
Já um estudo de 2020 indicou que a parcela de jovens americanos abstêmios em idade universitária aumentou de 20% para 28% em uma década.
Entre as pessoas que bebem, a maior parte dos jovens europeus (definidos como entre a idade legal e 39 anos) bebe uma vez por mês (27%). Nos Estados Unidos, o maior grupo bebe uma vez por semana (25%).
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Especialistas indicam que a redução do consumo de álcool pelos jovens é significativa e está espalhada pela maior parte dos países europeus de renda mais alta, além dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.
Durante o lockdown, os australianos da geração Z mostraram-se mais dispostos a reduzir o seu consumo — 44% informaram que estavam bebendo menos, o que é mais que o dobro do percentual de qualquer outra geração.
E, na Nova Zelândia, a incidência de consumo excessivo de álcool entre os jovens também caiu em mais da metade entre 2001 e 2012 — e continua a cair até hoje.
Mas atribuir essa queda a um único fator é impossível.
Os jovens da geração Z estão crescendo em um cenário social único. Sobrecarregados com preocupações sociais e financeiras, eles são mais avessos ao risco. E eles têm uma compreensão maior de como a bebida prejudica a saúde deles e das pessoas à sua volta.
Com isso, está florescendo uma cultura de juventude em que beber deixou de ser o normal, e essa mudança está se fazendo presente. O comércio e o setor de hotéis e restaurantes estão se movendo com rapidez para adaptar-se enquanto a geração Z redefine o conceito de “balada” e socializa muitas vezes sem beber.
Bem informados e avessos ao risco
O declínio do consumo de bebida ocorre, em parte, porque a geração Z aparentemente é mais cautelosa que as anteriores, tanto em termos de saúde quanto da percepção de si próprios pelos colegas.
“[A redução do consumo de bebidas alcoólicas] certamente não está acontecendo devido às políticas contra o álcool, porque todas as práticas de risco estão diminuindo — uso de drogas, sexo sem proteção e comportamentos arriscados [como o fumo, crime e direção perigosa]. Os jovens em geral são mais avessos ao risco”, afirma Amy Pennay, pesquisadora sênior do Centro de Pesquisa de Políticas sobre o Álcool da Universidade La Trobe, em Melbourne, na Austrália.
Um fator para essa mudança é o fato de que os jovens hoje em dia sabem muito mais sobre os perigos associados a esse tipo de comportamento. E, com maior disponibilidade de pesquisas e com a discussão aberta, o seu conhecimento é cada vez mais multifacetado, segundo Pennay.
Atualmente, é mais fácil do que nunca aprender mais sobre os riscos da bebida, seja com uma rápida pesquisa no Google, visitando comunidades no TikTok (como #SoberTok, em inglês) ou conversando com amigos e familiares.
A preocupação com a perda do controle e o desenvolvimento de dependência da bebida, por exemplo, é sensivelmente mais alta entre os jovens.
Uma pesquisa do Google em 2019 concluiu que 41% dos jovens da geração Z associam o álcool a “vulnerabilidade”, “ansiedade” e até “abuso”. E, no Reino Unido, 60% dos jovens da geração Z associam beber à perda de controle — quase o dobro dos que não fazem essa associação.
Ondas de casos em que pessoas sofrem o golpe do “boa noite, Cinderela” em bares e baladas também pode dissuadir as pessoas de beber, especialmente as mulheres.
E, com as atividades dos jovens podendo ser exibidas em tempo real nas redes sociais para os amigos, familiares e até empregadores, perder o controle traz uma carga de risco.
A mesma pesquisa do Google indica que 49% dos jovens da geração Z afirmam que sua imagem online está sempre na mente quando eles saem para beber e socializar.
Por isso, não é surpresa que 76% deles acreditam ser importante estar no controle de todos os aspectos da sua vida, todo o tempo.
John Holmes, professor de políticas sobre álcool da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, acrescenta que também houve uma acentuada mudança de comportamento. A geração Z não só tem consciência mais profunda dos riscos à saúde, mas também rejeita ativamente a noção de embriaguez.
“Em meados até o final dos anos 2000, beber demais e ficar embriagado era uma maneira de formar e solidificar amizades. Até experimentar juntos os efeitos negativos [da bebida] era uma parte fundamental da formação e manutenção de amigos na adolescência e no início da idade adulta”, afirma ele. “Mas a geração Z costuma considerar a embriaguez desagradável, inconveniente ou desinteressante.”
Lola, por exemplo, fica desconfortável quando vê alguém muito bêbado. “Conheço poucas pessoas que bebem muito e ficam bem”, afirma ela. “Ainda bem que a narrativa está mudando e as pessoas reconhecem que beber demais é ruim para elas.”
Descontrair em meio a pressões financeiras
Mas não só a aversão ao risco está reduzindo o consumo de álcool. A forma como as pessoas encaram o lazer também mudou.
Especialistas afirmam que isso, em grande parte, está ligado aos desafios que os jovens percebem que os aguardam no futuro, bem como à forma em que eles querem levar as suas vidas.
O uso da tecnologia e o consumo de conteúdo a todo momento fazem com que o lazer muitas vezes assuma a forma de fuga, ou de intervalo da extroversão das redes sociais.
Durante pesquisas no início dos anos 2000, em meio a uma era de alto consumo de álcool e drogas de recreação, Pennay lembra-se de ver jovens discutindo o abandono hedonístico e seu desejo de desligar-se “ficando obliterados e aproveitando o momento”.
Agora, acontece o oposto. Para Pennay, os jovens da geração Z normalmente preferem recarregar suas baterias no tempo de descanso do trabalho ou aperfeiçoando seus estudos ou desenvolvimento pessoal.
Mas, embora o crescimento profissional seja prioridade entre os jovens, conseguir ganhar a vida já é suficientemente difícil.
Em 2022, a empresa de serviços profissionais Deloitte perguntou a quase 15 mil jovens da geração Z de todo o mundo qual a sua principal preocupação. Eles mencionaram o custo de vida em primeiro lugar (29%), acima das mudanças climáticas, do desemprego, da saúde mental e do assédio sexual.
Quase a metade deles (46%) afirmou que vive um mês de cada vez, preocupando-se com o pagamento das suas despesas. E, para fechar suas contas, 43% têm um segundo trabalho de tempo parcial ou integral além do seu emprego principal — 10% a mais do que os millennials (os nascidos entre 1981 e 1995).
“A forma como a geração Z mantém seu orçamento e suas economias é muito diferente das gerações anteriores, pois eles não podem entrar no mercado habitacional”, afirma Pennay. “Por isso, alguns veem o álcool como um produto caro demais, que ofusca o quadro mais amplo.”
Proteger sua saúde mental é o principal motivador da curiosidade de Lola sobre permanecer sóbria, mas o custo do álcool também representa um papel importante.
No início do ano, ela morou em Paris, na França, e lá ela bebia mais porque era muito mais barato. “Eu conseguia gastar 20 euros (cerca de R$ 102) e beber com frequência, mas, em Londres, esse dinheiro não chega”, ela conta. “Mesmo se eu realmente quisesse me embriagar, eu não teria dinheiro para isso.”
O efeito cascata das ‘experiências de qualidade’
Sejam quais forem as causas, mais jovens se afastando do álcool trazem um ambiente que facilita e até incorpora a sobriedade.
Jason, que tem 24 anos e mora em Nova York, nos Estados Unidos, parou de beber há três anos. Desde então, ele fez amizade com muitos outros jovens que não bebem.
“Beber é uma parte importante da cultura de Nova York e eu esperava enfrentar atritos, mas as pessoas com a minha idade e mais jovens são muito gentis e atenciosas sobre a minha decisão”, ele conta.
Holmes acredita que as atitudes e o comportamento moderado em relação ao álcool da geração Z são um progresso natural.
“O consumo de álcool cresceu ao longo da segunda metade do século 20, mas o hedonismo e o excesso de bebida do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 foram um pico irracional”, afirma ele. “As tendências de consumo vêm em longas ondas que sobem e descem – esperava-se que a bebida diminuísse em algum momento e era provável que as gerações mais jovens fizessem essa mudança.”
Naturalmente, a geração Z perdeu uma série de ritos de passagem para a idade adulta durante a pandemia e ainda não está claro se o intervalo de dois anos irá mudar a forma como os jovens veem a socialização no futuro.
Mas, de forma geral, Pennay não prevê um grande retorno ao consumo excessivo de bebida após a pandemia. Se for normal não beber com 17 anos de idade, será ainda mais normal com 18, 19 e assim por diante.
A geração Z agora representa um terço da população mundial e a indústria do álcool está se adaptando às novas preferências dos jovens.
Emma Hutchison, fundadora da agência global de bebidas Sweet & Chilli e proprietária de três bares em Londres, observou uma mudança entre os jovens, que agora priorizam a qualidade e não a quantidade. Em vez de beber diversos coolers, eles podem agora preferir um coquetel, com ou sem álcool, que dure toda a noite.
De fato, um estudo do final de 2021 concluiu que pessoas com mais de 21 anos de idade nos Estados Unidos preferem bebidas fortes como destilados ou refrigerantes alcoólicos, champanhe e bebidas com pouco ou sem álcool, no lugar de vinho e cerveja.
“Eles estão procurando experiências de qualidade que enriqueçam suas vidas”, afirma Hutchison. “Os jovens da geração Z querem marcas que estejam de acordo com suas próprias mentalidades e estão tomando decisões mais conscientes sobre o que eles consomem.”
Da mesma forma, a rápida expansão do setor de bebidas não alcoólicas e a inovação que ela traz enviou uma mensagem para os consumidores que não bebem ou que estão curiosos sobre a abstinência: os bares têm algo a oferecer para todos.
“Antigamente, você podia sentir-se excluído no local de alimentação se não quisesse beber”, afirma Hutchison. “Mas é muito estimulante ver bebidas não alcoólicas receberem a mesma publicidade, consideração e qualidade dos ingredientes das suas versões alcoólicas.”
A maior diversidade de opções também está trazendo dividendos. Ao contrário do álcool, a categoria sem ou com pouco álcool vem crescendo consistentemente e a empresa líder na análise do mercado de bebidas IWSR prevê que, até 2024, o volume total de consumo crescerá em mais de 31% no Brasil, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, África do Sul, Espanha, no Reino Unido e nos EUA.
Após a pandemia, os bares e restaurantes também aumentaram sua oferta de experiências para atrair todas as gerações, especialmente a geração Z. Eles acrescentaram mesas de pingue-pongue e de shuffleboard, por exemplo.
“Existe enorme desejo de socializar-se em espaços que tenham sido e ainda são associados a ‘sair para beber'”, segundo Hutchison. “Mas, com a indústria patrocinando alternativas, será mais um espaço seguro para que a geração Z se socialize, conecte-se e aproveite ricas experiências de comidas e bebidas.”
Como ocorre com a maioria dos jovens com 24 anos de idade, Jason tem uma vida social concentrada em cafeterias, restaurantes, partidas esportivas e noites com amigos. Ele gosta de experimentar atividades alternativas que não envolvam bebida.
“Vou a festas sem bebida e a festas onde as pessoas bebem. Eu gosto de ser ativo e sair”, ele conta. “Tem sido revelador para mim perceber que você pode ser jovem e abstêmio e ter amizades muito intensas.”
Os sobrenomes de Lola e Jason foram omitidos para manter sua privacidade pessoal e profissional.
A Seleção Feminina está prestes a dar mais um passo na caminhada rumo à primeira estrela na Copa do Mundo FIFA. Neste sábado (29), às 7h (de Brasília), a Canarinho vai ao Estádio de Brisbane, em Brisbane (AUS), para enfrentar uma velha conhecida: a França. A partida contará com a transmissão da TV Globo, SporTV, CazéTV e FIFA+.
Atualmente, o Brasil lidera o grupo F na competição, com três pontos. Na primeira rodada do Mundial, a Seleção venceu o Panamá por 4 a 0, com três gols de Ary Borges e um de Bia Zaneratto. Por outro lado, a França, quinta colocada no ranking mundial, não teve o começo esperado. Na partida contra a Jamaica, as francesas empataram por 0 a 0 na Nova Zelândia.
Em Adelaide, Seleção Feminina Principal estreia na Copa do Mundo Feminina: Brasil x Panamá. Marta Créditos: Thais Magalhães/CBF
Caso vença as europeias, a Canarinho pode garantir a classificação antecipada para as oitavas de final. Para isso, precisa vencer a França e torcer para o Panamá não derrotar a Jamaica no outro jogo da rodada.
Retrospecto Brasil x França
Esta é a terceira vez que as equipes se enfrentam em Copas do Mundo. A primeira vez foi em 2003, na fase de grupos, em que as seleções terminaram empatadas por 1 a 1. O último encontro entre Brasil e França foi em 2019, desta vez nas oitavas de final, onde as anfitriãs superaram a Canarinho por 2 a 1 na prorrogação.
Cristiane – Brasil x França – Copa do Mundo Feminina 2003 Créditos: Getty Images / FIFA
Ao todo, as seleções se enfrentaram onze vezes em duelos oficiais e amistosos, com cinco empates e seis derrotas para a equipe brasileira. Este ano, o Brasil busca reverter esse retrospecto e conquistar a primeira vitória contra as francesas.
A Seleção Feminina está prestes a dar mais um passo na caminhada rumo à primeira estrela na Copa do Mundo FIFA. Neste sábado (29), às 7h (de Brasília), a Canarinho vai ao Estádio de Brisbane, em Brisbane (AUS), para enfrentar uma velha conhecida: a França. A partida contará com a transmissão da TV Globo, SporTV, CazéTV e FIFA+.
Atualmente, o Brasil lidera o grupo F na competição, com três pontos. Na primeira rodada do Mundial, a Seleção venceu o Panamá por 4 a 0, com três gols de Ary Borges e um de Bia Zaneratto. Por outro lado, a França, quinta colocada no ranking mundial, não teve o começo esperado. Na partida contra a Jamaica, as francesas empataram por 0 a 0 na Nova Zelândia.
Caso vença as europeias, a Canarinho pode garantir a classificação antecipada para as oitavas de final. Para isso, precisa vencer a França e torcer para o Panamá não derrotar a Jamaica no outro jogo da rodada.
Retrospecto Brasil x França
Esta é a terceira vez que as equipes se enfrentam em Copas do Mundo. A primeira vez foi em 2003, na fase de grupos, em que as seleções terminaram empatadas por 1 a 1. O último encontro entre Brasil e França foi em 2019, desta vez nas oitavas de final, onde as anfitriãs superaram a Canarinho por 2 a 1 na prorrogação.
Ao todo, as seleções se enfrentaram onze vezes em duelos oficiais e amistosos, com cinco empates e seis derrotas para a equipe brasileira. Este ano, o Brasil busca reverter esse retrospecto e conquistar a primeira vitória contra as francesas.
A organização Habitat para a Humanidade Brasil, que desde 2012 atua no agreste pernambucano com o Programa Águas para Vidas, comemora a retomada, anunciada pelo governo federal, do Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e outras Tecnologias Sociais. O Programa Cisternas receberá investimento de mais de R$562 milhões, beneficiando cerca de 60 mil famílias no Semiárido nordestino e na Amazônia, com acesso à água de qualidade para consumo e produção de alimentos.
A importante iniciativa ocorre após um corte de 96% no Programa Cisternas durante o governo Bolsonaro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 18 milhões de brasileiros não têm acesso à água, e a maioria vive no Nordeste. Além disso, de acordo com a Articulação Semiárido Brasileiro, existe um déficit de 350 mil cisternas para que o acesso à água potável seja possível na região.
A Habitat Brasil, com onze anos de atuação do Programa Águas para Vidas, projeto que conta com apoio de parceiros privados para ser executado, entregou 797 cisternas para cerca de quatro mil pessoas na região do agreste pernambucano. “O maior aperreio da gente era a água. Porque se faltou água, falta tudo. Falta para tomar um café, para fazer uma comida. Se não tiver água para tomar um banho, como a pessoa vai viver?”, diz dona Creuza, moradora de Triunfo, município localizado no sertão pernambucano, e uma das beneficiadas pelo programa da Habitat Brasil.
O mês de junho vem com um indicativo de reaquecimento do mercado de trabalho em Pernambuco. O estado registrou um saldo de 5.327 empregos com carteira assinada, a partir de 46 mil admissões e 40,7 mil desligamentos.
O número é bem mais expressivo do que o registrado em maio (426) e ajuda a reverter os saldos negativos registrados em abril (-2,6 mil) e março (-5,5 mil). Os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram realizados nesta quinta-feira, 27/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Levando em conta os últimos 12 meses, Pernambuco acumula 54 mil empregos criados com carteira assinada.
O estado de Pernambuco teve desempenho positivo nos cinco grupos de atividade econômica avaliados em junho. O setor de Serviços foi o que apresentou um volume mais expressivo de novos empregos: 2.085. Em seguida aparecem os setores da Indústria (+1.913), Comércio (+828), Agropecuária (+384) e Construção (+117).
BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.
Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.
A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.
REGIÕES — No recorte regional, o Sudeste lidera em número de vagas formais em junho: 76 mil. Os destaques ficam com São Paulo (36,4 mil empregos formais), Minas Gerais (25,5 mil) e Rio de Janeiro (13,4 mil). Os três são os estados com maior variação positiva do país em junho. No recorte dos seis primeiros meses do ano, o saldo no Sudeste é de 525 mil empregos, ou mais da metade das vagas formais criadas no país.
O Nordeste registrou 33,6 mil vagas de saldo em junho, números puxados por Bahia (8,3 mil), Ceará (6,5 mil) e Pernambuco (5,3 mil). No Centro-Oeste, o saldo positivo é de 21,5 mil vagas nos primeiros seis meses do ano, sendo que 10,6 mil tiveram registro em Mato Grosso. No Sul, foram 9,5 mil vagas de saldo e protagonismo do Paraná, com 7,8 mil vagas. Já na Região Norte, o acumulado foi de 14 mil novas vagas, quase metade delas no Pará (6,8 mil).
*Jeferson Kotokovski de Morais e Graziele Apª Correa Ribeiro
Recentemente, verificamos no noticiário, temperaturas extremamente altas, no Canadá, e nos Estados Unidos, atingindo temperaturas na casa dos 50º C, fato que provocou um alarme nestes países que já tiveram mais de 200 mortes, em 2021, em curto período, devido ao desequilíbrio de temperatura.
Estudos recentes mostram que o aumento substancial de temperatura está diretamente ligado ao aquecimento global. Segundo o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), essas mudanças climáticas só tendem a piorar, visto que além do aumento da temperatura, temos o aumento do nível dos oceanos, o que coloca em risco a vida da população que mora em regiões costeiras. Estudos também mostram que com o aquecimento global, pode ocorrer declínio da produção de alimentos, podendo ter um déficit de produção e abastecimento do mercado interno e externo.
No Brasil, temos os mananciais de água doce na Amazônia, que com o aumento da temperatura, devido aos desmatamentos ilegais e constantes, principalmente na região leste, pode passar de uma região semiárida para uma região árida, comprometendo drasticamente a recarga dos lençóis freáticos. Já na região sudeste, região de mata fechada as precipitações tendem a aumentar, gerando impacto na agricultura, deslizamentos de terras e inundações.
Neste sentido, é de crucial importância compreender o que é este fenômeno que causa desequilíbrio em diversas áreas essenciais à manutenção da vida terrestre. O aquecimento global é o aumento da temperatura na Terra, sendo causado por gases poluentes produzidos pelos humanos. O nosso planeta é envolvido pela atmosfera que permite a entrada de parte da radiação solar. Para isso, essa camada possui gases, que são chamados gases de efeito estufa, cuja função é absorver parte dessa energia recebida e manter a temperatura do planeta. Esses gases se acumulam na atmosfera, retém o calor e retardam a dissipação da energia solar. Um dos principais é o CO2, também conhecido como dióxido de carbono. É um dos gases responsáveis pelo “Efeito Estufa” que faz com que a vida na Terra seja possível.
Com o aumento da temperatura global ocorrem mudanças climáticas, que são responsáveis, por exemplo, por incêndio nas florestas, furacões e derretimento das geleiras, prejudicando todos os seres vivos do planeta. O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), liberado em agosto de 2021, apresenta tendências irreversíveis no que se refere à mudança climática global.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), os últimos anos foram os mais quentes desde os registros pós-revolução industrial, em 1880. A Organização prevê, ainda, a probabilidade de 20% de que o aumento da temperatura exceda os 1,5°C em 2024. Segundo Greenpeace (organização ambiental que defende o planeta e seus ecossistemas), atualmente com a temperatura 1,1°C mais quente em comparação com a era pré-industrial, metade da população global vive sob risco climático. Em regiões mais vulneráveis, o número de mortes por enchentes e secas foi 15 vezes maior na última década do que em regiões menos vulneráveis.
Diante do cenário alarmante apresentado, se não forem tomadas medidas urgentes, as consequências que se esperam para o futuro são piores. Atualmente existem algumas soluções viáveis à disposição, adotando práticas sustentáveis por meio de ações educativas, realizando a reciclagem, consumindo energias renováveis, utilizando transporte elétrico, reduzindo embalagens plásticas. Todos somos responsáveis em reverter esse cenário catastrófico.
*Jeferson Kotokovski de Morais é licenciado em Matemática e bacharel em Engenharia Mecânica, especialista em Ensino de Matemática, especialista em Formação Docente para EAD e professor da área de ExatasUninter.
Graziele Aparecida Correa Ribeiro é professora da área de Exatas Uninter, Licenciada em Física e Mestra em Ensino de Ciência e Tecnologia
Bruno Leandro, pediatra e professor do curso de Medicina do Unipê, explica como os pais devem agir com a saúde íntima dos filhos
A família sempre deve estar atenta à saúde das crianças e, no caso de pessoas do sexo masculino, algo que sempre deixa dúvidas é a fimose, condição genética em que a pele que cobre a ponta do pênis é estreita, dificultando ou impossibilitando a exposição da glande. Mas, por que grande parte dos meninos nascem com ela?
O médico pediatra e professor do curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, Bruno Leandro, explica que a maioria (97% de nascidos, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia – SBU) nasce com a fimose devido ao desenvolvimento natural do prepúcio (pele que cobre o pênis).
A fimose costuma desaparecer naturalmente à medida que a criança cresce. Normalmente, a exposição completa da glande ocorre entre os 3 e 5 anos de idade, mas há casos nos quais há necessidade de cirurgia.
“O procedimento para a retirada pode ser necessário quando há problemas de saúde, como infecções recorrentes do trato urinário, dificuldade para urinar ou no caso dos adultos, dor durante a ereção.”
“Além disso, a cirurgia na infância pode ser recomendada em situações em que a abertura do prepúcio é muito estreita e não se resolve naturalmente ao longo do tempo. Se tratando das crianças, o médico especialista avaliará a necessidade com base nos sintomas e no grau da fimose”, completa o médico pediatra e professor do curso de medicina do Unipê.
A cirurgia para corrigir a fimose na infância é geralmente realizada sob anestesia geral ou local. O procedimento envolve a remoção cirúrgica do excesso de pele prepucial ou uma incisão para alargar a abertura do prepúcio, dependendo do caso.
Puxar a pele durante o banho é uma boa ideia?
Leandro informa que esse ato não deve ser realizado. “Não é recomendado puxar a pele durante o banho da criança, pois isso pode causar dor, irritação e até lesões. A higiene adequada deve consistir em limpar delicadamente a região externa do pênis com água e sabão neutro”, sugere.
Para quem passa pela cirurgia, o especialista ressalta o dever de garantir que a criança mantenha a área limpa e seca, evitando atividades intensas por um período determinado, além de administrar corretamente os medicamentos prescritos.
Por fim, o pediatra diz que: “É importante lembrar que cada caso é único, e é fundamental consultar um médico especialista para obter um diagnóstico preciso e obter as orientações adequadas sobre a fimose e seus tratamentos”.