
“Sem orçamento, a política é só um discurso” – disse a vereadora do Recife, Liana Cirne em novembro passado quando a Câmara discutia o Orçamento da capital para 2025, finalmente aprovado com o valor de R$ 9,2 bilhões. A vereadora chamava a atenção dos colegas para a importância que tem a máquina pública para a política e para os cidadãos que dela se beneficiam através de obras e ações. Em paralelo, nesta mesma época, a Assembléia Legislativa aprovava o Orçamento do estado fixado em R$ 56,6 bilhões.
Esses números voltam a entrar em discussão sobre a força que terão o prefeito João Campos e a governadora Raquel Lyra neste momento crucial de preparação para a eleição de 2026 quando os dois devem se confrontar. Apesar do Recife ter fechado o ano com um déficit primário de R$ 475 milhões, revelado esta semana pela Prefeitura ao prestar contas do ano de 2024, e do estado ter tido, ao contrário do Recife, um superávit de R$ 1,2 bilhões, fica claro que tanto um quanto outro – ela bem mais do que ele – terão força para executar obras capazes de ajudar no convencimento da população que vai às urnas em 26.
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