Prazo para atualizar cad-único termina nesta sexta-feira (11)

Segue até esta sexta-feira (11) o prazo recadastramento no Cadastro Único do Governo Federal (Cad-único). É através deste cadastro que são identificadas as pessoas aptas aos programas sociais do governo federal, a exemplo do Auxílio Brasil antigo Bolsa Família.

A atualização do cadastro é feita a cada 2 anos ou em eventuais atualizações das informações do núcleo familiar, mas devido à pandemia da covid-19, o governo federal modificou as datas e com isso o prazo até sexta (11) é válido para famílias que atualizaram as informações pela última vez em 2016 e 2017.

Atualizar os dados no CadÚnico é obrigatório para a continuidade do recebimento de benefícios sociais como o Auxílio Brasil, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e a ID Jovem.

Prédio da Câmara de Vereadores de Salgueiro tem sua reforma concluída

Preocupado em receber melhor o cidadão que acompanha os trabalhos do legislativo, o presidente Agaeudes Sampaio realizou uma grande reforma na Casa de Leis. A ação faz parte da reforma administrativa e estrutural instituída por Agaeudes ao assumir a presidência da Câmara, que faz uma gestão baseada na transparência, responsabilidade e otimização dos serviços ofertados ao cidadão.

O objetivo da reforma foi deixar o ambiente mais harmonizado, e condizente para receber os vereadores, funcionários e a população em geral. Foram implementados revestimentos, cerâmica nas paredes e porcelanato no piso de todas as salas, além da renovação da pintura de todo o prédio. No auditório, foi expandido o número de assentos para os cidadãos que prestigiam os parlamentares nos dias de sessões. A plenária também foi readequada e reestruturada, dando mais conforto aos edis.

“A Câmara é a Casa do povo. Além do trabalho dos vereadores, a Câmara também é utilizada para diversos eventos, e por isso precisa ser bem cuidada”, relatou o presidente.

Entre as melhorias, a fachada principal da casa também recebeu a melhoria. “Seguimos a legislação municipal, que diz que as fachadas dos prédios públicos municipais, construídos ou reformados, deverão receber pintura correspondente às cores da Bandeira do Município”, completou Agaeudes.

Com a reforma, o presidente da Casa deve ficar na lembrança de todos. O professor deixa a presidência no próximo dia 31 de dezembro com a sensação de dever cumprido.

Confira as fotos do resultado da reforma:

Salgueirense integra a equipe de transição do governo Lula

Givânia Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia fará parte da equipe que cuidará da pauta de igualdade racial.

Ex-vereadora pelo PT em Salgueiro, Givânia também já foi da Secretaria Nacional de Igualdade Racial e professora da Rede municipal.

Doutora Givânia, defendeu recentemente a sua tese de doutorado que tem como título “O Quilombo de Conceição das Crioulas: Uma terra de mulheres – Luta e resistência quilombola”.

Givânia é Doutora pela Universidade de Brasília e têm uma no currículo toda uma vida dedicada aos direitos humanos e combate ao racismo.

Confira a lista completa dos componentes da transição do Governo Lula:

Comunicações

  • Paulo Bernardo, ex-ministro
  • Jorge Bittar, ex-deputado federal
  • Cesar Alvarez, ex-secretário do Ministério de Comunicações
  • Alessandra Ourofino, especialista em economia e direitos humanos formada na Universidade de Columbia

Direitos Humanos

  • Maria do Rosário, deputada federal
  • Silvio Almeida, advogado
  • Luiz Alberto Neuquetti
  • Janaína Barbosa de Oliveira, representante do movimento LGBTQIA+
  • Rubens Linhares Mendonça Lopes, do setorial do PT para pessoas com deficiência
  • Emídio de Souza, deputado estadual (SP) Maria Vitória Benevides

Igualdade Racial

  • Nilma Lino Gomes, ex-ministra de Igualdade Racial
  • Givânia Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia
  • Douglas Belchior
  • Thiago Tobias, do Coalizão Negra
  • Ieda Leal Martius das Chagas, secretário do Planejamento de Juiz de Fora
  • Preta Ferreira, movimento negro e movimento de moradia

Planejamento, Orçamento e Gestão

  • Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda
  • Enio Verri, deputado federal (PT-PR)
  • Esther Duek, economista e professora da UFRJ
  • Antonio Correa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia

Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas

  • Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul
  • Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea
  • Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai Nacional
  • Marcelo Ramos, deputado federal (AM)
  • Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária;
  • Paulo Okamoto, ex-presidente do Sebrae e do Instituto
  • Lula Paulo Feldmann, professor da USP
  • André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alesp)

Mulheres

  • Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco
  • Roseli Faria, economista
  • Roberta Eugênio, mestre em direito, pesquisadora do Instituto Alziras e ex-assessora de Marielle Franco
  • Maria Helena Guarezi, ex-diretora de Itaipu e amiga pessoal de Janja
  • Eleonora Menicucci, ex-ministra da Secretaria de Política para Mulheres
  • Aparecida Gonçalves, ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher

Os trabalhos de transição ocorrem na sede do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília. Alckmin foi escolhido por Lula para liderar o processo. Durante a semana, Alckmin já havia anunciado os nomes da equipe econômica e de desenvolvimento social.

Economia

  • André Lara Resende (economista)
  • Guilherme Mello (economista)
  • Nelson Barbosa (ex-ministro)
  • Pérsio Arida (economista).

Desenvolvimento social

  • Simone Tebet, senadora do MDB;
  • Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff;
  • Tereza Campello, economista;
  • André Quintão, deputado estadual pelo PT em Minas Gerais

Primeira Dama

Janja da Silva, esposa de Lula, foi nomeada coordenadora da organização da posse do presidente eleito.

Ator Roberto Guilherme, o Sargento Pincel, morre no Rio aos 84 anos

Conhecido pelo papel marcante e irreverente do Sargento Pincel, em “Os Trapalhões”, da TV Globo, o ator Roberto Guilherme, de 84 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro. O artista, que também era dublador, estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul.

A informação foi confirmada pela família do artista e também por Lívia Aragão, mulher de Renato Aragão. Pinça, como também era carinhosamente chamado, lutava contra um câncer havia alguns anos. Ele estava na segunda fase de quimioterapia contra a doença.

O Sargento Pincel contracenava com o Soldado 49, interpretado por Renato Aragão. A careca, que virou sua marca registrada, surgiu no programa, com o ator tendo os cabelos raspados em uma esquete humorística.

Fonte:G1

Lucro do Banco do Brasil supera expectativas e cresce 62,7% no 3º tri

Pelo sexto trimestre consecutivo, o Banco do Brasil bateu recorde em seus resultados financeiros. De acordo com dados divulgados na quarta-feira (9/11), a instituição fechou o terceiro trimestre registrando um lucro líquido ajustado de R$ 8,36 bilhões.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 62,7%. Em relação ao trimestre anterior, a alta chegou a 7,1%.

O resultado veio acima das projeções do mercado, que apontavam para um lucro de pouco mais de R$ 7,3 bilhões no período (ante R$ 7,8 bilhões do segundo trimestre).

No acumulado de 2022 de janeiro a setembro, o lucro do Banco do Brasil também foi recorde: R$ 22,4 bilhões.

Em nota, o presidente do BB, Fausto Ribeiro, afirmou que os resultados se devem ao “bom desempenho da margem financeira bruta, da diversificação nas receitas com serviços, despesas sob controle e capital forte”.

Na margem financeira bruta, o banco avançou 25% no período, alcançando R$ 19,6 bilhões. Somente as operações de crédito tiveram uma expansão de mais de 50% na base de comparação anual, alcançando R$ 28,9 bilhões.

Fonte: Metrópoles

Casos de Covid-19 começam a aumentar em Salgueiro

O número de pacientes com COVID-19 tem começado a aumentar no município de Salgueiro, no Sertão Central de Pernambuco.
Só ontem (09) foram 05 pacientes positivados. O município já conta com 12 pacientes em recuperação.
Por isso, as autoridades de saúde pedem a população que estejam com sintomas gripais, procurem sua Unidade de Saúde, ou o centro covid para realização do teste.
O uso de máscara permanece obrigatório em todos os serviços de saúde e a vacina está disponível em todas as Unidades.

BOLETIM COVID – 09/11/2022

  • CASOS NOVOS: 05
  • RECUPERADOS: 00
  • EXAMES REALIZADOS: 65

ACUMULADO

  • CASOS CONHECIDOS: 17.413
  • RECUPERADOS: 17.266
  • EM RECUPERAÇÃO: 12
  • EM INVESTIGAÇÃO: 05
  • ÓBITOS: 135

INTERNAMENTOS

  • UTI: 00
  • ENFERMARIA: 00

Operação investiga suspeita de ‘rachadinha’ na Câmara de Vereadores de Ipojuca

A Polícia Civil de Pernambuco desencadeou, hoje, uma operação para investigar a suspeita de um esquema de “rachadinha” na Câmara de Vereadores de Ipojuca, no Grande Recife. Os alvos da ação, que não tiveram os nomes divulgados, são suspeitos de lavagem de dinheiro e peculato, que é crime cometido por funcionário público.

Ao todo, foram emitidos 20 mandados de busca e apreensão, sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros. Segundo a Polícia Civil, eles são cumpridos em endereços em Ipojuca e em Gravatá, no Agreste do estado. Não foram detalhados quais bens foram sequestrados e qual o valor dos bloqueios.

A investigação que resultou na operação desta quinta-feira, denominada Compartilhado, começou em setembro de 2020 e é coordenada pelos delegados Viviane Santa Cruz e Diogo Melo Victor, ambos da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.

O crime de “rachadinha”, ou desvio de salário de assessor, é uma prática de corrupção caracterizada pelo repasse de parte dos salários de assessores para político ou secretário a partir de um acordo pré-estabelecido ou como exigência para a função

A Polícia Civil não detalhou, até a última atualização desta reportagem, como o suposto esquema funcionaria, nem quem são os suspeitos de envolvimento no crime.

Através da assessoria de imprensa, a corporação afirmou que informações sobre a ação devem ser divulgados em coletiva com os delegados ainda nesta quinta. No entanto, não foram divulgados horários.

Os materiais apreendidos são encaminhados para a sede do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), no Recife.

Fonte: G1

Após ordem de paralisação da prefeitura, construtora demite 21 funcionários e desmobiliza obra de passagem molhada

Por Pauta de Hoje

A realização da tão sonhada passagem molhada que iria tirar os moradores do Novo Everest, Santa Margarida e Nossa Senhora de Fátima do isolamento em épocas de chuva, corre um grande risco de não se concretizar. A construtora responsável pela obra, que iniciou no mês passado em ritmo acelerado, demitiu 21 funcionários e está em processo de desmobilização.

A decisão foi tomada após a Prefeitura de Salgueiro determinar a interdição e fechamento pela suposta ausência de inscrição municipal. A certidão de inscrição municipal da construtora que está executando a obra foi apresentada pelo vereador Emmanuel Sampaio. Segundo o parlamentar, após a apresentação da inscrição, a prefeitura também pediu um checklist de documentação da Companhia de Desenvolvimento do Vale São Francisco (Codevasf).

“Cheguei com o maior prazer para entregar a documentação da empresa, quando cheguei na Secretaria de Meio Ambiente disseram que não queriam os dados da empresa, mas sim da Codevasf. Justifiquei que quem ia executar a obra era a empresa e não a Codevasf, pois é ela a responsável por todos os trâmites da obra. (…) Foi aí que eu senti que não ia ser tão fácil”, contou Emmanuel nesta terça-feira (8), durante um Podcast.

O vereador contou que durante o trâmite para conseguir suprir a documentação solicitada pelas Secretarias de Obras, de Finanças e de Meio Ambiente, a prefeitura não liberou a continuidade da obra.

Ainda segundo Emmanuel, após sanar todas as solicitações, a administração municipal paralisou a obra pela segunda vez.

“O dono da empresa disse que tinha muita obra para executar e não podia ficar com a mão de obra e maquinário parado enquanto a prefeitura para a obra e não resolve o que realmente quer”, contou.

Insegurança

A redação do Pauta de Hoje entrou em contato com um colaborador da construtora que informou que 21 funcionários foram demitidos na última segunda-feira (7) e outros 6 funcionários estão participando do processo de desmobilização e serão demitidos na próxima segunda-feira (14).

Diante desse cenário desolador, há uma grande insegurança com a conclusão da obra. Com a mudança do Governo Federal em 2023, a Codevasf, órgão federal responsável pela obra, pode não finalizar a construção da passagem molhada.

Butantan entrega 1 milhão de doses de CoronaVac para crianças

Mais 1 milhão de doses de CoronaVac para vacinação de crianças e adolescentes serão entregues pelo Instituto Butantan para o governo federal. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (9) e o carregamento deve deixar a sede do instituto hoje (10) para o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos.

A nova remessa do imunizante, produzido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é o segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses assinado em janeiro para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

É o segundo segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses, firmado entre o Butantan e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) em janeiro deste ano. Em setembro, 1 milhão de doses já havia sido encaminhada ao programa. Um primeiro aditivo de 1 milhão de doses foi encaminhado em setembro.

A estimativa, de acordo com o Butantan, é que são necessárias cerca de 12 milhões de doses para vacinar todas as 6 milhões de crianças brasileiras de 3 a 5 anos com as duas doses do imunizante. Em 2022, pelo menos 900 crianças e adolescentes morreram em decorrência da covid-19 no país, aponta o instituto, a partir de dados do Ministério da Saúde.

O envio de mais doses ocorre em meio a uma nova onda de aumento de casos de covid-19 associada à chegada da variante BQ.1 do vírus SARS-CoV-2. O instituto alerta para o baixo índice vacinal entre crianças. “Somente uma a cada dez crianças de 3 a 4 anos estão com o esquema vacinal completo”, diz em nota.

De acordo com Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde da semana epidemiológica de 16 a 22 de outubro, 132 pessoas de zero a 19 anos morreram em decorrência de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19, e 776 meninos e meninas da mesma faixa etária morreram em consequência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), também associada à doença.

Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da CoronaVac, produzida em parceria com a chinesa Sinovac, para o público entre 6 a 17 anos. Em julho foi autorizada a extensão para 3 a 5 anos.

Fonte: Agência Brasil

DEFINIDA A FÓRMULA DE DISPUTA DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO 2023

Nessa quarta-feira (9) ficou definida a fórmula de disputa do Campeonato Pernambucano 2023. Serão 12 clubes na disputa, onde na primeira fase todos jogam contra todos somente em jogos de ida, os dois primeiros classificados já garantem vaga nas semifinais, do 3° ao 6° colocado vão disputar as quartas de final. A principal mudança está na disputa do rebaixamento, agora os 4 últimos colocados da primeira fase estarão automaticamente rebaixados, na última edição havia uma disputa de um quadrangular e só 2 eram rebaixados.

O Campeonato Pernambucano Série A1 2023 ainda não tem data definida para começar, porém está programado para a primeira quinzena de Janeiro.

Por: Hênio Torres

Copa do Mundo é sinônimo de folga do trabalho?

Todo mundo já sabe que o Brasil é o país do Futebol. Única Seleção Penta Campeã Mundial, rumo ao Hexa em 2022.
Mas, todo mundo também sabe que com a proximidade da Copa do Mundo, os trabalhadores ficam na esperança que tenham uma folguinha no trabalho para assistirem os jogos da seleção.

Neste ano, a Copa do Mundo será realizada entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro. Na fase de grupos o Brasil joga nos dias 24 de novembro contra a Sérvia às 16 horas, em 28 de novembro contra a Suíça às 13 horas e no dia 02 de dezembro contra a seleção de Camarões às 16 horas.

Por se tratarem de dias úteis e horário comercial, a dúvida que paira entre os trabalhadores é sobre a possibilidade possível o empregado tirar folga nesses dias.

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) não obriga as empresas a dispensarem seus colaboradores nos dias de jogo do Brasil. Por isso, o horário de trabalho durante a Copa do Mundo 2022 permanece o mesmo que foi estabelecido em contrato. Sendo assim, a dispensa parcial ou total dos funcionários é facultativa e varia de acordo com as políticas e a cultura da empresa

As empresas que desejarem podem firmar acordos com seus trabalhadores, para tornar possível que eles assistam aos jogos do Brasil, podendo usar duas estratégias. São elas:

  1. Acordo individual com o colaborador – Esses acordos podem ser utilizados para determinar a adoção do regime de compensação de horas de trabalho.
  2. Acordos coletivos com a equipe – Para orientar a criação desse documento, as empresas precisam seguir as orientações do Artigo nº 614, que estabelece prazos para o acordo entrar em vigor.

A empresa ainda pode utilizar algumas estratégias para que os colaboradores consigam assistir a essas partidas durante a Copa. Como por exemplo:

  • Folgar em jogos do Brasil
  • Trabalhar home office
  • Assistir aos jogos na empresa

 

COP27: Com eólicas offshore, Brasil pode exportar energia limpa

 

Foto: Nicholas Doherty/Unsplash

O Brasil não só deve assumir a vanguarda na produção de energia verde, como caminha para se tornar um porto seguro para investidores, podendo se tornar um exportador de energia limpa. Essa é a opinião de Marina Rossi, diretora de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre um dos assuntos que devem ser destaque durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27), que começou no domingo, no balneário de Sharm El Sheikh, no Egito, com enorme expectativa sobre o papel do Brasil sobre temas fundamentais como a transição energética e a construção de um futuro baseado em energia verde.

Segundo ela, o potencial de produção de energia eólica fora da costa, por exemplo, pode transformar o Brasil em um exportador de energia limpa. “Existe um grande potencial de geração a ser utilizado na produção de hidrogênio para exportação. Assim, como o Brasil tem um destacado papel na produção global de alimentos, podemos nos tornar também um grande exportador de energia limpa”, afirma.

A exploração da energia eólica fora da costa está em fase de regulamentação. “Nossa prioridade é prezar pela segurança desse investimento, para que ele seja efetivo em promover o crescimento econômico, sempre com regras claras e segurança jurídica, sem abrir mão da celeridade e desburocratização.”

Em entrevista, Marina falou ainda sobre segurança energética, os desafios para neutralizar emissões na geração de energia produzida a partir de combustíveis fósseis.

O Brasil vem sendo visto cada vez mais como uma liderança no debate sobre a transição energética no mundo. Mas a condução dessa transição pressupõe aumentar a presença de fontes de energia limpa, mantendo a segurança energética e a estabilidade do sistema industrial, no estágio em que se encontra hoje. Como essa equação se fecha?

Marina Rossi: O Brasil é protagonista na transição energética mundial. Nossas matrizes estão entre as mais limpas do planeta. Para se ter uma ideia, esperamos que, ao final de 2022, quase 47% de nossa energia e 85% de nossa oferta de energia elétrica sejam decorrentes de fontes renováveis. Esses percentuais são três vezes maiores que a média mundial.

Tal panorama foi pavimentado pelo uso de recursos hídricos abundantes do país, aliado aos incentivos para a diversificação das fontes. Esse patamar também foi fortalecido pela interligação das diversas regiões brasileiras, para garantir uma maior segurança energética, uma vez que nossa matriz — predominantemente hidráulica — sempre foi impactada pelos efeitos climáticos. Além disso, desde a década de 70, o Brasil se esforça para reduzir a dependência de derivados de petróleo no setor de transportes, tendo sido pioneiro na criação de políticas para utilização de biocombustíveis, a custos competitivos.

Como todo esse processo foi sendo construído de maneira estruturada, o Brasil conseguiu alcançar uma dependência cada vez menor de importações de petróleo e derivados, além de atingir altos níveis de segurança energética. Com isso, o país tem caminhado para uma expansão acentuada do mercado livre, no qual a oferta de fontes renováveis é predominante. Para tratar da segurança sistêmica, principalmente considerando a variabilidade das fontes renováveis, foram desenvolvidos leilões de reserva de capacidade em 2021.

Em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e participantes do setor, o Ministério de Minas e Energia (MME) está trabalhando para desenvolver o mercado de capacidade, permitindo que os agentes também contribuam para necessidade sistêmica de potência e de energia.

Existe ainda um desafio de neutralizar as emissões na geração de energia a partir de combustíveis fósseis. O que vem sendo feito de forma concreta nesse sentido?

Marina Rossi: O país já possui frentes de neutralização das emissões em atividades. Exemplos relevantes disso são os Créditos de Descarbonização (CBIOs), gerados no âmbito do Programa Renovabio. A instituição do programa foi um passo importante e o MME está sempre buscando aprimorá-lo. Outro avanço foi a publicação do Decreto n° 11.705/2022, que dá mais um passo para estruturação de um mercado de crédito de carbono.

Além disso, é sempre importante destacar que a manutenção de um perfil renovável na matriz elétrica já é uma grande conquista do Brasil em termos de neutralidade de carbono, visto que atualmente o País já emite 33% menos que o bloco da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e 37% menos que o mundo, em termos do uso de energia.

Tudo isso já considerando o panorama de 2021, quando tivemos aumento da geração termelétrica devido à maior escassez hídrica da história. Para além disso, cabe ressaltar que, enquanto em diversos países a geração elétrica é responsável pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa (GEE), no Brasil ela corresponde a apenas 16,5% do total. E, mesmo em um contexto favorável e privilegiado, temos intensificado as ações nos setores carbonointensivos, garantindo a construção de um mercado de carbono, ao mesmo tempo que possuímos uma matriz elétrica extremamente renovável.

O Brasil também tem um enorme potencial para geração de energia eólica offshore, uma fonte que vem sendo bastante explorada por países como a China, por exemplo, líder hoje na produção de energia gerada pelo vento em alto mar. Existe uma expectativa de que, com a publicação do Decreto 10.946/2022, em fase de regulamentação, haja avanços já em 2023. Quais são os desafios para essa implementação no Brasil?

Marina Rossi: Após a publicação do Decreto nº 10.946/2022, o MME publicou duas portarias sobre a geração de energia fora da costa, as offshore. A primeira foi a nº 52/2022, com as diretrizes complementares ao Decreto. A segunda foi a interministerial MMA/MME nº 3/2022, criada para o desenvolvimento do portal único de gestão das áreas e das solicitações em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e demais instituições envolvidas.

Um dos principais desafios é desenhar um arcabouço regulatório organizado, aderente às necessidades e particularidades desse porte de empreendimento, evitando a existência de entraves para a adequação da estrutura portuária e na cadeia de suprimentos. Acreditamos que será um desafio absorver a energia a ser gerada, considerando a expansão prevista da carga e a expansão da oferta de outras fontes renováveis competitivas no país. Nesse sentido, existe um grande potencial de geração a ser utilizado na produção de hidrogênio para exportação. Assim, como o Brasil tem um destacado papel na produção global de alimentos, podemos nos tornar também um grande exportador de energia limpa.

Com o avanço da regulação, será possível que os empreendedores desenvolvam estudos que mostrem características mais detalhadas da geração de energia offshore no mar brasileiro. Dessa forma, podem ser identificados quais são os atributos dessa fonte e de que forma podem contribuir para a oferta de energia e para a segurança sistêmica. Esse setor deverá gerar atratividade ao investimento privado, com capital nacional e internacional. A nossa prioridade é prezar pela segurança desse investimento, para que ele seja efetivo em promover o crescimento econômico, sempre com regras claras e segurança jurídica, sem abrir mão da celeridade e desburocratização.

Um dos focos da COP27, que começa na próxima semana, é a energia verde, tema de um dos pavilhões que o Brasil vai apresentar na conferência. Existe, nesse sentido, uma oportunidade para que o país seja considerado como foco para investimento externo nesse cenário?

Marina Rossi: O trabalho do MME se traduz na construção de consensos entre as diversas entidades participantes do setor energético visando à consolidação do Brasil como um porto seguro de investimentos, garantindo que o país esteja na vanguarda do setor de energia verde.

Recentemente, criamos o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), com os primeiros passos na geração e promoção do hidrogênio de baixo carbono como vetor energético no país. Esse programa representa uma grande oportunidade para investir e participar do desenho de mercado numa das nações mais promissoras do mundo. O Brasil, além de ter uma matriz altamente renovável, essencial para a produção de hidrogênio de baixo carbono, detém expressivos recursos ainda não explorados, incluindo potenciais de geração fotovoltaica e eólica, tanto onshore quanto offshore.

A geração distribuída (GD) nacional, majoritariamente fotovoltaica, tem crescido a níveis elevados, com tendência de aumento de mais de 80% para este ano, garantindo um ambiente sólido para investidores.

Além disso, recentemente regulamentamos o Decreto n° 10.946/2022, referente ao aproveitamento dos recursos naturais para geração de energia elétrica em ambiente offshore. Diversas empresas têm sinalizado interesse no potencial do Brasil, garantindo que as medidas adotadas sejam o início de mais um protagonismo brasileiro na questão energética.

Dessa forma, esperamos atrair cada vez mais investimentos em energia verde, contribuindo para o fortalecimento de ações de mitigação de mudanças climáticas e garantindo acesso à energia limpa, segura e barata aos brasileiros.

Lixão Zero: programa já encerrou mais de 800 lixões em todo o País

Programa Lixão Zero já encerrou mais de 800 lixões em todo o Brasil, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Dos 3.257 lixões existentes, 809 já foram fechados, o que representa 25% do total. Esses números indicam que os resíduos sólidos estão tendo a destinação correta.

De acordo com o MMA, o volume de lixo gerado pela população brasileira chega a aproximadamente 82 milhões de toneladas por ano. O que significa que cada brasileiro gera, em média, 1 kg de resíduo sólido urbano por dia.

Os recicláveis voltam para o ciclo produtivo; os orgânicos são aproveitados na geração de biogás e biofertilizantes por meio de compostagem e biodigestão. Há ainda uma parte dos resíduos que é destinada à geração de outros tipos de energias.

Como encerrar um lixão

Como medidas iniciais para o encerramento dos lixões, o município realiza o cercamento da área, a drenagem superficial e a cobertura com vegetação apropriada. Assim, é possível evitar novos aportes de resíduos no local. Após o fechamento, é necessário um planejamento para recuperação da área contaminada.

Lixão zero

O programa contribui para a melhoria da gestão dos resíduos sólidos urbanos, por meio do fortalecimento de sua gestão integrada. A iniciativa prevê ainda ações para minimizar os impactos ambientais decorrentes da influência que os resíduos sólidos urbanos exercem sobre os recursos naturais. Além disso, visa ainda realizar mudanças necessárias para a devida destinação, garantindo assim, a qualidade ambiental e a saúde da população.

A responsabilidade pela gestão dos lixões é das prefeituras. No entanto, é organizado um arranjo regional em conjunto com os estados, municípios e consórcios públicos, que possibilitam ganhos em escala, redução de custos, compartilhamento de recursos humanos e materiais, a fim de propiciar mais ganhos com maior agilidade.

Recicla+ -> como parte do projeto de encerramento dos lixões e do incentivo à reciclagem no País, foi instituído o certificado de crédito de reciclagem Recicla+, que oferece uma renda extra para os agentes que trabalham com o reaproveitamento, cooperativas, catadores e empresas. O programa foi lançado em abril de 2022 e, até o momento, já permitiu a certificação de mais de 40 mil toneladas de recicláveis e a geração de mais de R$ 5 milhões em créditos. Para mais informações acesse a página temática no site do Ministério do Meio Ambiente clicando aqui.

Ampliado crédito para micro, pequenas e médias empresas por meio de fundos do BNDES

As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), além dos produtores rurais e microempreendedores individuais, vão ganhar mais um incentivo: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou novos fundos para oferecer crédito à cadeia de fornecedores e clientes das empresas parceiras. Para tanto, o “BNDES Fundo de Crédito para Indústria e Serviços” vai unir o banco com as empresas âncoras na constituição desses fundos.

“BNDES Fundo de Crédito para Indústria e Serviços” se diferencia do “BNDES Crédito Âncora” porque, neste novo modelo, o banco também corre risco ao participar diretamente dos fundos de direitos creditórios (FDIC) que serão fontes dos empréstimos.

Vantagens:

•    Novo produto “BNDES Fundo de Crédito para Indústria e Serviços” fortalece estruturas produtivas com empresas de menor porte;

•    Solução engaja empresas e instituições no apoio ao setor e na partilha de risco, ampliando capilaridade de atuação do BNDES;

•    Primeira operação foi estruturada para fornecedores de internet de pequeno e médio porte e beneficiar até 400 mil pessoas

Quem pode contratar

Dentre os setores que poderão ser apoiados pelo produto estão o de tecnologia da informação, infraestrutura e serviços de telecomunicações, bens de capital, mobilidade, aeronáutica e defesa, indústria de bens de consumo, agroalimentar, biocombustíveis, comércio, serviços e economia criativa.

Uma primeira operação foi estruturada com a Padtec, fornecedora de equipamentos de telecomunicações que atua com empresas provedoras de internet de pequeno e médio porte. O FIDC foi estruturado entre o BNDES e a empresa. Os recursos do Banco virão do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), que tem o objetivo de estimular o processo de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital. A operação deve impactar positivamente cerca de 400 mil pessoas, por meio das dezenas de pequenos e médios provedores que poderão contar com financiamento para aquisição de equipamentos da Padtec. O BNDES poderá aportar até R$ 80 milhões no fundo.

Para contratar com o BNDES, as empresas devem levantar uma base de devedores composta por pelo menos 70% de micro, pequenas e médias empresas, além de produtores rurais e/ou pessoas físicas, que estejam inseridos em suas cadeias produtivas ou instituições âncora do setor.

Modalidades

O novo Produto conta com duas linhas de crédito: “Empresa Âncora” e “Instituição Âncora”.  Em ambas linhas, o valor mínimo da subscrição do BNDES por fundo será de R$ 40 milhões e o prazo total de até 15 anos.

  • “Empresas âncora” são aquelas que atuam no setor produtivo e dão origem a direitos creditórios a partir das suas atividades com clientes, fornecedores, prestadores de serviços, franqueados ou distribuidoras.
  • “Instituições âncora”, por sua vez, são investidores públicos ou privados que tenham interesse de fomentar setores produtivos que contem com a presença de MPMEs, porém das quais elas não sejam contraparte dos direitos creditórios.

Expectativa

A expectativa é que por meio do compartilhamento de risco do BNDES com os agentes, empresas de menor porte poderão obter crédito em condições mais atrativas. A lógica é que o conhecimento que a empresa ou instituição âncora detém de seus fornecedores e clientes diminua o risco das operações.

Com informações do BNDES

 

Carne moída: novas regras de comercialização já então em vigor

Novas regras para a comercialização de carne moída estão válidas desde 1º de novembro em todos os estabelecimentos registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o objetivo é dar mais transparência e segurança para a saúde dos consumidores, além de modernizar a produção.

A diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), Ana Lúcia Viana, explica que a norma vigente é nacional, mas restrita a determinados produtores. “A princípio, a regra não vale para aquelas carnes moídas que são produzidas em supermercados e açougues, elas só servem para aquelas que são produzidas nas indústrias”.

Ainda de acordo com Ana Lúcia Viana, por ser um produto altamente manipulável, a carne deve ser embalada imediatamente após a moagem, com o peso máximo de um quilo por pacote. Outra mudança da portaria é a obrigatoriedade de expor todas as especificações da carne no painel principal das embalagens, como o teor de gordura e a temperatura de conservação.

“Ela trouxe como novidade a obrigatoriedade de divulgar no painel principal do rótulo o teor de gordura da carne moída, anteriormente, ela se limitava ao valor máximo de 15%, agora podem ter o valor superior a 18%, desde que esteja devidamente declarado no painel principal do rótulo. Além disso, a temperatura de conservação passou de -18º para -12º, que é a temperatura de conservação dos nossos freezers em nossas residências, outro ponto importante é que agora somente pode ser utilizado musculatura esquelética”, esclarece Ana Lúcia.

Fonte: Brasil 61