Tag: bolsonaro

Ministério Público Eleitoral defende que TSE torne Jair Bolsonaro inelegível

O Ministério Público Eleitoral defendeu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) torne o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. O TSE analisa uma ação de investigação judicial eleitoral apresentada pelo PDT contra a chapa de Bolsonaro. O processo está em sigilo.

TV Globo apurou que o parecer do vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, afirma que as provas reunidas indicam que houve abuso de poder político de Bolsonaro nas eleições do ano passado.

O ex-presidente proferiu ataques sem provas ao sistema eleitoral durante uma reunião com embaixadores que convocou no Palácio da Alvorada. As acusações contra as urnas eletrônicas já haviam sido desmentidas por vários órgãos oficiais.

Em relação ao candidato a vice-presidente, Braga Netto, o Ministério Público Eleitoral se manifestou pela rejeição das acusações. Ainda não há data para o TSE julgar a ação. Os ministros podem ou não seguir o entendimento do Ministério Público Eleitoral.

Bolsonaro deveria “sumir”, diz Kim Kataguiri sobre oposição

Para o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem “nenhuma condição” de liderar a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e deveria “sumir”. Segundo ele, o ex-chefe do Executivo vai ficar inelegível e tem chances de ser preso.

“Há todos os elementos para ele [Bolsonaro] se tornar inelegível e agora cada vez mais elementos para ele ser preso. Como é que ele vai liderar a oposição? Eu não vejo nenhuma condição nele”, falou ao jornal Folha de S.Paulo em entrevista publicada na noite de sábado (1º.abr.2023). “Aí você me pergunta: qual o papel dele na oposição? Para mim, sumir.” Kataguiri falou que Bolsonaro é “corrupto”, “vagabundo” e “quadrilheiro”. “Quando ele era presidente da República, nas eleições municipais, ele não fez base. Ele estava com a caneta na mão, era governo federal e ele não fez base. Imagina na oposição o que ele vai fazer na eleição municipal? Não vai ter capacidade de articular nada”, declarou.

Fonte: Poder 360

 

Bolsonaro volta ao Brasil nesta quinta (30); veja a agenda

O ex-presidente Jair Bolsonaro ( PL ) volta ao Brasil na manhã desta quinta-feira (30) depois de ter passado um período nos Estados Unidos . Ele retornará ao país para poder passar por um procedimento cirúrgico e também iniciar um tour em cidades brasileiras para apresentar o projeto do seu partido.

Segundo o Partido Liberal, o ex-governante chegará ao Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 7h10 da manhã. A expectativa é que ele seja recebido por apoiadores, por isso a legenda solicitou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que reforçasse a segurança do local.

Na sequência, ele deixará o aeroporto e irá parar na sede do PL para encontrar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, e Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro no ano passado, também estarão no local.

Deputados, senadores, governadores e os filhos do ex-presidente se programaram para estarem na sede do PL no momento em que o líder bolsonarista chegar. A intenção é que vídeos, fotos e até lives sejam feitas para abastecer as redes sociais durante a manhã de quinta.

O Partido Liberal relatou que não há nenhum evento aberto previsto para ser feito amanhã. Porém, há campanhas nas redes sociais para que bolsonaristas estejam no aeroporto para receber o ex-governante. O objetivo da legenda é que a manifestação seja “espontânea”.

Bolsonaro será presidente de honra do PL

Bolsonaro saiu do Brsil em 29 de dezembro e chegou aos Estados Unidos no dia seguinte. Ele ficou no país norte-americano participando de poucos eventos e aproveitando o período para descansar.

Agora o ex-presidente cuidará da saúde e depois iniciará uma série de viagens pelo Brasil. Na próxima semana, ele assumirá a presidência de honra do Partido Liberal, pois aceitou o convite feito por Valdemar Costa Neto.

No cargo, Bolsonaro receberá um salário que chega perto dos R$ 40 mil. A remuneração é muito próxima de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que passará a ganhar R$ 41,6 mil a partir de abril.

Fonte: IG

 

 

Bolsonaro diz que voltará ao Brasil em março para fazer oposição a Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que planeja voltar ao Brasil em março para liderar a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu adversário nas eleições de 2022. A informação foi confirmada em entrevista ao Wall Street Journal.

Bolsonaro defendeu uma articulação com o Congresso e governos estaduais para promover pautas como o combate ao aborto, ao controle de armas e a políticas que alega serem contrárias aos “valores familiares”. “O movimento de direita não está morto e continuará vivo”, pontuou o ex-presidente.

Recentemente, Bolsonaro declarou que retornaria ao país “nas próximas semanas”. Ele viajou para a Flórida, nos Estados Unidos, no final de dezembro de 2022, na véspera da posse do presidente Lula.

Durante a entrevista, o ex-chefe do Executivo federal afirmou que “perder é parte do processo”, apesar de nunca ter reconhecido abertamente a derrota. Também negou que tenha feito alegações sobre fraude nas eleições, mas que “o processo foi enviesado”. O jornal considerou a declaração como uma tentativa de moderar as críticas em torno do sistema eleitoral.

O ex-presidente também tentou se desassociar dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, promovido por seus apoiadores, dizendo que sequer estava no Brasil. Bolsonaro é investigado em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura a responsabilidade sobre os ataques.

“Golpe? Que golpe? Onde estava o comandante? Onde estavam as tropas, onde estavam as bombas?”, questionou.

Teresa Leitão: “Bolsonaro foi novamente derrotado”

 

Foto: Mariana Leal

No segundo dia de mandato, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) chegou cedo ao gabinete para despachar com sua assessoria, antes de seguir para a eleição da Mesa Diretora, no plenário.

Teresa ainda ressaltou a importância da reeleição de Rodrigo Pacheco para a presidência do Senado. “A vitória de Pacheco foi uma evidente sinalização para o equilíbrio democrático do Senado e para a defesa das instituições. Sua postura firme e serena certamente contribuiu para a vitória. Por outro lado, os adversários caracterizaram a eleição do presidente do Senado como um terceiro turno das eleições pra Presidente da República e aí não há como não concluir que, de novo , Bolsonaro foi derrotado”, ressaltou a senadora.

Nesta legislatura, pela primeira vez o PT de Pernambuco tem dois representantes no Senado: Humberto Costa e Teresa Leitão. “É muito bom poder contar com a experiência de Humberto. Vamos trabalhar juntos por Pernambuco”.

Senador Marcos do Val, acusa Bolsonaro de pressioná-lo por golpe

Na madrugada desta quinta-feira (02) 0 senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou que vai renunciar ao cargo e voltar a morar nos Estados Unidos. O parlamentar tornou sua decisão pública após ter dito, em uma live, que Jair Bolsonaro (PL) tentou coagi-lo a dar um golpe de estado.

“Eu ficava puto quando me chamavam de bolsonarista. Vocês me esperem que vou soltar uma bomba. Sexta-feira vai sair na Veja a tentativa de Bolsonaro de me coagir para que eu pudesse dar um golpe de estado junto com ele, só para vocês terem ideia. E é logico que eu denunciei”, afirmou do Val.

Após a transmissão, Marcos do Val usou sua conta no Instagram comunicou sua “saída definitivamente da política”.

“Não adianta ser transparente, honesto e lutar por um Brasil melhor, sem os ataques e as ofensas que seguem da mesma forma. Nos próximos dias, darei entrada no pedido de afastamento do senado e voltarei para a minha carreira nos EUA”, escreveu o senador.

Bolsonaro prevê que o governo Lula não durará muito tempo

Em sua estreia nos Estados Unidos como conferencista, o ex-presidente Bolsonaro vaticinou que o governo Lula não vai durar muito tempo. Para que não dure, porém, precisa que Lula renuncie ou morra, e aí Geraldo Alckmin, o vice, assumiria a vaga dele.

Ou então que Arthur Lira (PP-AL), que se reelegerá hoje presidente da Câmara, aceite o primeiro pedido de processo de impeachment contra Lula que aparecer; que a Câmara aprove a abertura do processo, e que o Senado casse o mandato de Lula.

Ou, por último, que uma nova tentativa de golpe não fracasse como fracassou a do 8 de janeiro passado. Ali, não houve golpe porque pelo menos três dos 15 generais do Alto Comando do Exército se opuseram. Um deles é o atual comandante do Exército.

De saúde, Lula vai bem. Não dá sinal de que pretenda renunciar ao cargo que mal assumiu. Lira armazenou mais de 100 pedidos de abertura de processos de impeachment contra Bolsonaro. Por que não faria o mesmo com os pedidos contra Lula?

Ao que se sabe, nenhum até aqui foi protocolado na Secretaria da Câmara. Bolsonaro estreou mal como conferencista. Talvez por não ter nada de relevante a dizer. É mais fácil a Justiça decretar sua inelegibilidade e prendê-lo do que o governo Lula ir ao chão.

Bolsonaro criticou os autores dos ataques às sedes dos três Poderes em Brasília, mas logo ressaltou que houve injustiças:

“A gente lamenta o que alguns inconsequentes fizeram no 8 de janeiro. Aquilo não é a nossa direita. Não é o nosso povo. Tem muita gente sendo injustiçada lá. Aquilo não é terrorismo pela nossa legislação. Tem gente que tem que ser individualizada, invasão, depredação, e cada um que pague por aquilo que fez.”

Não se sente culpado por nada que aconteceu. Jamais pensou que algo parecido poderia acontecer. Seu álibi: estava fora do Brasil há mais de uma semana. Tinha direito a descansar e era o que fazia. Está com saudades do Brasil, mas não pretende voltar tão cedo.

Aproveitou a ocasião para pôr novamente em dúvida o resultado das eleições:

“Eu nunca fui tão popular [como] no ano passado. Muito superior a 2018. No final das contas, a gente fica com uma interrogação na cabeça”.

A palestra foi em um centro de eventos em Orlando, sob patrocínio do grupo Yes Brazil USA. Houve quem pagasse para ouvi-lo 10 dólares (ingresso comum) e 50 dólares (ingresso VIP). Depois de amanhã, ele fará uma nova palestra – desta vez em Miami.

Fonte: Metrópoles

Ministro do TSE dá 3 dias para Bolsonaro explicar minuta de decreto

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, abriu na última segunda-feira (16) prazo de três dias para que o ex-presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre uma minuta de decreto encontrada na casa de seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. O texto previa uma intervenção militar na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Gonçalves atendeu a pedido do PDT, e incluiu o documento entre os elementos de prova de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que tem Bolsonaro como alvo. O processo trata do possível abuso de poder político pelo ex-presidente durante a campanha eleitoral.

A motivação original para o processo foi uma reunião com embaixadores em que o ex-presidente apresentou informações inverídicas ou incompletas sobre o processo eleitoral brasileiro, quando ainda era mandatário. O PDT argumentou que a minuta prevendo intervenção sobre a Justiça Eleitoral tem relação com o caso, por reforçar a narrativa de que Bolsonaro pretendia tomar o poder pela força, caso perdesse as eleições.

A legenda escreveu que a minuta de decreto é um “embrião gestado com pretensão a golpe de Estado”, sendo apto a “densificar os argumentos que evidenciam a ocorrência de abuso de poder político tendente promover descrédito a esta Justiça Eleitoral e ao processo eleitoral, com vistas a alterar o resultado do pleito”.

Benedito Gonçalves concordou com os argumentos e disse haver “inequívoca correlação entre os fatos e documentos novos”. Tais elementos de prova vêm se somar à narrativa de que Bolsonaro buscou manter viva em sua base a ideia de fraude e intervenção sobre o resultado eleitoral, avaliou o ministro.

A minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres prevê a decretação de Estado de Defesa, com a intervenção das Forças Armadas sobre a sede do TSE, em Brasília. Pelo texto, a ser assinado por Bolsonaro, seria criada uma junta eleitoral para garantir a lisura do processo eleitoral. Esse tipo de intervenção de um Poder sobre outro não está prevista na Constituição.

Em sua defesa, Torres disse que o documento foi vazado “fora de contexto”, e que a minuta se encontrava em uma pilha de papéis para descarte. O decreto foi encontrado em uma busca e apreensão na residência dele, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Torres, que é também ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, está preso em um batalhão da Polícia Militar do DF também por ordem de Moraes. Ele é investigado por suposta omissão e conivência com os atos golpistas de 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do próprio Supremo.

Lula gastou mais do que Bolsonaro com cartão corporativo nos primeiros mandatos

O Governo Federal divulgou, nesta quinta-feira (12) os gastos com cartão corporativo dos ex-presidentes da República. O último mandatário Jair Bolsonaro (PL) acumulou milhões em pagamentos nos quatro anos de gestão, mas o valor é menor do que o que foi gasto por Lula em seus primeiros mandatos, após correção pela inflação.

Os valores foram divulgados pela Secretaria-Geral da Presidência da República, atendendo decreto que regulamenta da Lei de Acesso à Informação (LAI). Foram reveladas as despesas dos presidentes entre 2003 e 2022.

Segundo dados da Secretaria, Bolsonaro gastou R$ 27 milhões com o cartão corporativo. Com os valores corrigidos pelo IPCA anual, publicados pelo Poder360, esse número chega a R$ 32 milhões.

O valor é menor do que o gasto por Lula em cada um dos seus dois primeiros mandatos, e por Dilma em sua primeira gestão.

GASTOS CARTÃO CORPORATIVO GOVERNO FEDERAL

Confira o comparativo dos gastos dos ex-presidentes da República com cartão corporativo do Governo Federal, com valores atualizados pelo IPCA anual divulgados pelo Poder360.

  • Lula (1º mandato): R$ 59.075.679,77
  • Lula (2º mandato): R$ 47.943.615,34
  • Dilma Rousseff (1º mandato): R$ 42.359.819,13
  • Dilma Rousseff (2º mandato): R$ 10.212.647,25
  • Michel Temer: R$ 15.270.257,50
  • Jair Bolsonaro: R$ 32.659.369,02

Os dados, porém, podem não ser definitivos, já que o Tribunal de Contas da União apontou que Bolsonaro gastou R$ 21 milhões somente nos dois anos de presidência e dobrou durante o período eleitoral de 2022.

SIGILO CARTÃO CORPORATIVO

O Cartão de Pagamento do Governo Federal, popularmente conhecido como cartão corporativo da presidência, foi criado no governo Fernando Henrique Cardoso, em 2001.

O objetivo do método é atender a despesas pequenas e eventuais, como viagens e serviços especiais que exijam pronto pagamento, desde que não ultrapassem o limite estabelecido em portaria federal.

O mecanismo também pode ser usado pela presidência em gastos de caráter sigiloso.

CARTÃO CORPORATIVO BOLSONARO

Durante os quatro anos de mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro aplicou sigilo sobre os gastos do cartão corporativo pro meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

A presidência negou acesso aos dados de vários veículos de imprensa que solicitavam transparência dos números. A justificativa era que seriam informações sigilosas e que diriam respeito à segurança do presidente.

Ontem, Lula quebrou o primeiro sigilo de 100 anos de Bolsonaro, mostrando as visitas recebidas pela ex-primeira-dama Michelle.

O presidente tem uma lista de novos sigilos impostos por Bolsonaro que pretende derrubar.

Fonte: Jornal do Commercio

Bolsonaro gastou R$ 109 mil em um dia em restaurante de marmitas; gastos no cartão corporativo estavam sob sigilo

Nesta quinta-feira (12), foram divulgados os gastos de Jair Bolsonaro (PL) com o cartão corporativo da presidência da República.

As informações são da agência Fiquem Sabendo, especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI), que cobrou a presidência da República para a divulgação dos valores.

Vale lembrar que as informações dos gastos do cartão corporativo de Bolsonaro não estavam incluídas sob o sigilo de 100 anos. A informação era retida pela presidência da República sob a justificativa de poder ser um risco à segurança do presidente e de sua família.

 

BOLSONARO gastou R$ 109 mil em um dia em restaurante de marmitas

Entre gastos milionários com hotéis e outros itens de luxo e pessoais, um acabou por se sobressair e chamar mais a atenção.

A nota fiscal é do dia 26 de outubro de 2021, quando Bolsonaro estava na cidade para conferir a situação de refugiados venezuelanos.

Além do valor de R$ 109 mil, gasto em um dia, o mesmo local recebeu dois pagamentos, um de R$ 28 mil e outro de R$ 14 mil, em setembro do mesmo ano.

 

GASTOS DE BOLSONARO NO CARTÃO CORPORATIVO

Entre outros gastos, estão as despesas de R$ 13,6 milhões com hospedagem, com boa parte deste dinheiro em hotéis de luxo.

R$ 362 mil foram gastos em uma única padaria, com valores diários chegando aos R$ 55 milhões.

Gastos em sorveterias (R$ 8,6 mil) e lojas de alta gastronomia (R$ 678 mil) são gastos de teor pessoal, que poderiam ter sido “passadas” com o próprio salário. Na época, Bolsonaro ganhava R$ 30,9 mil como presidente da República.

Fonte: Jornal do Commercio

Deputado italiano defende que Bolsonaro não receba cidadania

O deputado italiano Angelo Bonelli do partido Europa Verde defendeu que o governo federal da Itália não conceda cidadania ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada em sessão da Câmara na última segunda-feira (9/1), um dia depois dos atos violentos promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes.

“Há rumores da imprensa brasileira de que o Jair Bolsonaro, que está atualmente na Flórida, solicitou cidadania italiana. Você sabia que os filhos de Bolsonaro também solicitaram cidadania?”, afirmou o deputado.

“Isso seria um grande problema para a república italiana porque diante dos acontecimentos não pode haver incerteza de não dar a cidadania italiana à família Bolsonaro, sobre quem tramitam processos judiciais na Justiça brasileira”, disse ainda Angelo Bonelli.

Na terça, o ministro de Relações Exteriores, Antônio Tajani, disse que Bolsonaro nunca fez pedido de cidadania italiana.

Pedidos de família

Após o resultado do segundo turno das eleições, os filhos de Bolsonaro, Flávio e Eduardo, foram à embaixada da Itália em Brasília avançar no processo de obtenção de cidadania italiana. Isso foi revelado por reportagem da coluna de Rodrigo Rangel, do Metrópoles.

O senador Flávio Bolsonaro inclusive confirmou que estava tratando do processo de cidadania, mas negou que quisesse sair do país.

“Minha família tem origem italiana e tenho direito de requerer cidadania italiana, o que começou a ser tratado em setembro de 2019”, declarou na época.

Uma outra reportagem da mesma coluna mostrou que a família reuniu documentação para dar entrada no processo de cidadania italiana dos outros filhos de Bolsonaro.

Em 2018, antes de ser eleito presidente, Jair Bolsonaro cogitou pedir cidadania italiana se perdesse a eleição.

Fonte: Metrópoles

 

Presidente faz balanço do governo e afirma não apoiar confrontos

Às vésperas de deixar a Presidência, Jair Bolsonaro fez um balanço de seus quatro anos de governo, em uma transmissão pela internet, e afirmou que não estimula confrontos de seus apoiadores diante da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 1°.

Para Bolsonaro, o resultado de sua gestão nos quatro anos de governo foi “bastante positivo”, mesmo com desafios como a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia. Ele citou diversas medidas adotadas pelo governo, como a renegociação de dívidas do Financiamento Estudantil (Fies), o auxílio emergencial, o marco ferroviário, internet nas escolas, redução de impostos, reajuste do piso da educação e porte de armas para moradores de áreas rurais. Na avaliação do presidente, o porte de armas reduz a violência.

Em mensagem direcionada a manifestantes em quartéis, que questionam resultado das eleições, Bolsonaro disse que não se pode achar que o “mundo vai se acabar no dia 1º”. “Creio no patriotismo de vocês, na inteligência. Sei o que vocês passaram ao longo desses dois meses, no sol, na chuva. Isso não vai ficar perdido. Imagens foram para fora do Brasil”, disse, acrescentando que, no país, houve um despertamento da população para entender mais de política e a preocupação com o voto responsável.

Ele criticou a ação de um empresário, que, no último dia 24, colocou uma bomba em um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília. O empresário confessou que pretendia cometer um atentado na capital federal para chamar atenção do movimento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e queria, assim, impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

“Não é porque um elemento que passou por lá [acampamento de manifestantes nos quartéis] fez besteira que todo mundo tem que ser acusado disso”, disse. Bolsonaro afirmou que não “coaduna” com a conduta do empresário.

Bolsonaro afirmou ainda que sempre lutou por “democracia, liberdade, respeito às leis e à Constituição”. “O oxigênio da democracia é a liberdade.” Para o presidente, não houve liberdade para debater assuntos relacionados ao combate à pandemia e às urnas.

Eleições

Bolsonaro também argumentou que a campanha eleitoral foi “imparcial”, com “acusações absurdas” na propaganda eleitoral contra ele, menor espaço de divulgação em rádios e com decisões da Justiça favoráveis a Lula. Ele citou ainda a condenação do Partido Liberal (PL) ao pagamento de multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé. A legenda de Bolsonaro pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a anulação de parte dos votos, no segundo turno.

Para o presidente, as decisões tomadas pela Justiça estimularam reações de seus apoiadores. “Para qualquer medida de força, sempre há uma reação. Tem que sempre buscar o diálogo para resolver as coisas, não pode dar um soco na mesa e não se discute mais esse assunto. Tudo isso trouxe uma massa de pessoas para as ruas, protestando”, disse.

Segundo Bolsonaro, os manifestantes foram para os quartéis em busca de “segurança”. “Eu não participei desse movimento, eu me recolhi”, disse. Para o presidente, se ele participasse desse movimento poderia “tumultuar ainda mais” a situação. “O que houve foi uma manifestação do povo, não tinha liderança, não tinha ninguém coordenado. O protesto foi pacífico, ordeiro, seguindo a lei”, acrescentou.

“Está prevista a posse em 1º de janeiro. Eu busquei dentro das quatro linhas, dentro das leis, respeitando a Constituição, saída para isso daí. Se tinha alternativa, se a gente podia questionar alguma coisa ou não, tudo dentro das quatro linhas”, disse, acrescentando que “ninguém quer uma aventura”. “Muitas vezes, dentro das quatro linhas, você tem que ter apoio. Certamente, a gente tem que ter apoio do Parlamento, de alguns ministros do Supremo [Tribunal Federal], de outros órgãos, de outras instituições”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil

Em crise conjugal, Jair Bolsonaro e Michelle devem viajar separados na posse

Jair Bolsonaro (PL) tomou a decisão de não passar a faixa presidencial ao novo mandatário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, ao invés disso, passar o dia da solenidade num resort na Florida de propriedade do republicano Donald Trump. No entanto, os planos podem mudar diante da negativa da primeira-dama Michelle, que não deseja ir com ele. Fontes próximas afirmam que os dois estão em meio a uma crise conjungal.

Segundo aliados de primeira hora do presidente à coluna Radar, da Veja, o plano inicial de Bolsonaro teria mudado. A ideia, agora, seria desistir da Flórida e buscar refúgio em alguma região não turística dos Estados Unidos. O destino ainda está sob sigilo. Mas, ainda assim, Michelle resiste à ideia de deixar o país.

A nova razão para o desentendimento entre o casal seria a piora em sua relação com o segundo filho do presidente, Carlos Bolsonaro.

Fonte: Metro 1

Dias antes do fim do mandato de Bolsonaro, caminhão de mudança é visto no Palácio da Alvorada

Faltando pouco mais de duas semanas para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um caminhão de mudança foi enviado ao Palácio da Alvorada, em Brasília, na tarde desta quinta-feira (15).

O Palácio da Alvorada é a residência oficial do presidente da República e, atualmente, é ocupado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), pela primeira-dama Michelle Bolsonaro e pela filha mais nova do presidente, Laura.

O repórter cinematográfico Raerbeson Carvalho, da TV Globo, registrou a chegada do caminhão de mudança pela entrada de serviço do Alvorada pouco antes das 16h.

g1 perguntou ao governo federal se o acionamento do veículo tem relação com a eventual retirada dos itens pessoais de Bolsonaro do palácio, e aguarda retorno.

Transição emperrada

Até a tarde desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro ainda não havia feito qualquer gesto no sentido de uma transição pacífica para o presidente eleito, Lula.

Bolsonaro não telefonou para cumprimentar o adversário pelo resultado das eleições e nem fez qualquer menção à desocupação dos palácios da Alvorada (onde o presidente mora) e do Planalto (onde o presidente trabalha), ambos em Brasília.

O atual presidente também não indicou, até o momento, se pretende participar da cerimônia de posse na Esplanada dos Ministérios e passar a faixa para Lula, como prevê o protocolo.

Filha de Jair Bolsonaro vai deixar Colégio Militar após sofrer bullying, diz colunista

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que vive seus últimos dias de governo após a derrota nas eleições presidenciais de 2022, lida com um drama familiar ao lado da esposa, Michelle Bolsonaro.

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal ‘O Globo’, o presidente e sua companheira procuram uma nova escola em Brasília para matricular a filha mais nova, Laura de 11 anos, após a garota sofrer bullying no Colégio Militar.

A publicação afirma que a caçula da família Bolsonaro será transferda para um colégio particular que ainda não foi definido.

Na sexta-feira (9), o presidente falou pela primeira vez com os apoiadores que organizam protestos em todo o Brasil por não aceitarem o resultado das urnas.

Em um pronunciamento feito na área externa do Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente diz se responsabilizar pelos erros cometidos e reafirmou seu compromisso com o povo e a bandeira.

“Eu me responsabilizo pelos meus erros. Se estou aqui, é porque acredito em Deus e devo lealdade ao povo brasileiro. Nós despertamos o patriotismo no Brasil, o povo voltou a admirar sua bandeira. Não é fácil enfrentar todo o sistema.”

Fonte: Ibahia.com