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TSE confirma limite de tempo para Michelle na propaganda de Bolsonaro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, nesta quarta-feira (14/9), decisões do ministro Paulo de Tarso Sanseverino que restringem o tempo de participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro na propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro (PL).

A decisão de Sanseverino acatou os pedidos feitos pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), do candidato Ciro Gomes, e pelo Partido dos Trabalhadores (PT), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A primeira-dama, na condição de apoiadora, não pode ultrapassar o limite de 25% do tempo da inserção no rádio e na TV. Na peça citada pelos partidos, Michelle aparece em 100% do tempo. A propaganda exibia a esposa do presidente no tempo total do vídeo: 30 segundos.

“A participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro ocorreu em 100% do tempo das inserções na propaganda eleitoral gratuita e na condição de apoiadora, pois foi realizada com o objetivo de transferir prestígio e apoio ao representado, distanciando-se, portanto, da condição de mera apresentadora, ou seja, de pessoa que se limita a emprestar sua voz e imagem, sem acrescentar qualquer juízo de valor sobre a candidatura”, escreveu o ministro.

A presença da primeira-dama na campanha do candidato à reeleição visa reverter a imagem dele perante o eleitorado feminino, em que sofre forte rejeição, e amenizar a imagem do presidente.

No início de setembro, o TSE decidiu, por unanimidade, manter a restrição no tempo de participação de Michelle nas propagandas eleitorais de Bolsonaro.

 

Fonte: Metrópoles

Três candidatos à presidência cumprem agenda em Pernambuco, esta semana

Nos próximos quatro dias, Pernambuco será rota de três presidenciáveis que, na corrida contra o tempo, buscam angariar votos nas últimas semanas que antecedem as eleições. Simone Tebet (MDB) Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PL) cumprem agenda no estado, onde também se encontrarão com seus respectivos (as) candidatos (as) ao governo pernambucano. Tebet, vem ao Recife, nesta quarta-feira; enquanto Ciro Gomes deve chegar à capital no dia seguinte. No sábado, é a vez de Bolsonaro, que cumprirá agenda no interior, em Santa Cruz do Capibaribe e em Garanhuns, Agreste de Pernambuco.

Simone Tebet chega ao Recife, nesta quarta-feira, acompanhada de sua candidata à vice-presidente, Mara Gabrilli, onde terá um dia repleto de compromissos. Pela manhã, Tebet realizará visita ao Porto Digital, às 9h, e em seguida participará do Encontro de mães com deficiências de Pernambuco, em Boa Viagem. À tarde, a presidenciável realizará visita à AACD, e depois fará caminhada no comércio da Roda de Fogo, Zona Oeste do Recife. A candidata ao governo Raquel Lyra (PSDB) – que lidera palanque de Tebet no estado – também estará presente nas agendas.

Na quinta-feira, é a vez do candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, desembarcar no Recife. Organizada pela vice-prefeita, Isabella de Roldão (PDT), a agenda do pedetista inclui, pela manhã, entrevista à Rádio Jornal; depois, segue para encontro com apoiadores na Casa 12, comitê da sua campanha no bairro dos Aflitos. À tarde, Ciro será recebido no Porto Digital, onde deve apresentar suas propostas para a área da tecnologia. Em seguida, o pedetista voltará à Zona Norte do Recife, dessa vez para a comunidade Alto do Brasil, onde fará uma transmissão ao vivo no seu canal, intitulado CiroTV.

“Pernambuco é conhecido pela vanguarda e por suas lutas libertárias decisivas na história do Brasil. Estamos vivendo um desses momentos agora e desejo muito que esse Estado tão querido faça as escolhas certas para mudarmos o País. Estou ansioso para chegar e discutir nossas ideias com as recifenses e os recifenses”, diz Ciro Gomes. “Agradeço à Isabella [de Roldão] sua dedicação em difundir o nosso PND [Projeto Nacional de Desenvolvimento]. Eu confio demais nela e na sua capacidade de articulação e conciliação. Preciso dela em Brasília, no Congresso Nacional, para lutarmos juntos pelas pautas urgentes para o nosso povo”, continua.

Em Pernambuco, o PDT integra a Frente Popular – liderada pelo PSB -, que apoia a candidatura de Danilo Cabral (PSB) ao governo. A legenda socialista, por sua vez, integra a coligação de Lula (PT) no plano nacional, o que impediu a montagem de um palanque para o pedetista no estado.

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, encerrando a maratona de visitas esta semana, vem a Pernambuco no sábado, quando realizará uma motociata na cidade de Santa Cruz do Capibaribe – reduto bolsonarista. No mesmo dia, em Garanhuns, também no Agreste, o chefe do Executivo participa da Marcha para Jesus. Liderando palanque para Bolsonaro no estado, Anderson Ferreira (PL) e Gilson Machado (PL), candidatos ao governo e Senado, respectivamente, também acompanharão o presidente durante as agendas no interior.

 

Fonte: Diário de Pernambuco

Weintraub: discurso de Bolsonaro é de quem já perdeu a eleição e não quer ser preso

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub afirmou nesta terça-feira 13 que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, adotou o discurso de um derrotado na entrevista em que se comprometeu a “passar a faixa e se recolher” caso perca a eleição.

“Quem acompanhou a forma, os olhos, o semblante… Não é só o tom da voz e as palavras que ele falou”, declarou Weintraub, candidato a deputado federal pelo PMB em São Paulo, durante transmissão nas redes sociais. “Para mim esse discurso é de quem perdeu a eleição e está querendo se recolher, ficar em paz, sem ser preso, ameaçado ou à família. Está fechando um acordo: ‘ó, estou saindo de campo, passo a faixa e me deixa a paz.’”

As declarações de Bolsonaro ocorreram em entrevista a um conjunto de podcasts voltados ao público evangélico.

“Se for a vontade de Deus, eu continuo. Se não for, a gente passa aí a faixa e vou me recolher”, destacou o ex-capitão quase no final da conversa. “Com a minha idade, eu não tenho mais nada a fazer aqui na Terra, se acabar essa minha passagem pela política aqui no dia 31 de dezembro do corrente ano.”

Bolsonaro vive situação delicada na corrida eleitoral. Uma pesquisa Ipec divulgada na segunda-feira 12, encomendada pela TV Globo, mostra que Lula teria 51% dos votos válidos se a eleição para a Presidência da República ocorresse hoje. Neste cenário, o petista poderia vencer a disputa ainda no primeiro turno.

Na contagem dos votos válidos, a excluir os votos nulos e em branco e os indecisos, Bolsonaro soma 35%. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 8%; Simone Tebet (MDB), com 4%; e Felipe D’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil), com 1% cada.

Fonte: Carta Capital

 

Gilson confirma vinda de Bolsonaro a Pernambuco no próximo sábado

O presidente da República e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, vai voltar a Pernambuco no próximo sábado, 17 de setembro. A vinda dele foi confirmada pelo ex-ministro pernambucano e candidato ao Senado, Gilson Machado (PL). Durante a visita, Bolsonaro participa de uma motociata ao lado de apoiadores, lideranças e candidatos nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, no Agreste.

A concentração está prevista para 10h da manhã, com saída do município de Santa Cruz do Capibaribe, passando por Toritama e concluindo o trajeto no Polo de Confecções, em Caruaru, por volta das 13h30.

Após o almoço, o presidente e a comitiva seguem acompanhados de Gilson e do candidato ao Governo do Estado pelo PL, Anderson Ferreira, para a cidade de Garanhuns, onde participam da Marcha para Jesus do município.

Flávio Bolsonaro pede Pix para campanha do pai: ‘Estamos precisando’

O senador Flávio Bolsonaro (PL) foi às redes sociais nesta terça-feira (13/9) para pedir doação por Pix para a campanha do pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição. “Informo que doação de qualquer valor é bem-vinda, desde que seja do seu coração. E, sim, estamos precisando”, publicou. O cadastro da chave PIX é por um e-mail genérico da campanha, mas de acordo com Flávio a ação “surgiu espontaneamente”.

Em entrevista ao jornal O Globo, o senador reclamou que a falta de recursos tem atrapalhado em vários aspectos. “Poderíamos estar com uma força muito maior, com capilaridade muito maior com os candidatos do PL a deputado federal e estadual com mais recurso para fazer a campanha”, disse.

Com R$ 10,8 milhões, o presidente foi o candidato que mais arrecadou com doações de pessoas físicas até o momento. Já o PL conta com R$ 312 milhões em dinheiro público distribuídos a candidaturas da sigla.

 

Fonte: Correio Braziliense

Euforia na campanha de Lula e desespero no QG de Bolsonaro

A pesquisa do Ipec de ontem trouxe o cenário mais indesejável para Jair Bolsonaro e o mais promissor para Luiz Inácio Lula da Silva. 

Bolsonaro esperava crescer com os atos 7 de Setembro, tidos como o último coelho da cartola do presidente. Essa expectativa não foi confirmada. O presidente segue estagnado, cercado de notícias ruins quando se detalha os números do levantamento.

A 19 dias da eleição, o que acontece em cada dia, cada fato, conta muito. No QG de Bolsonaro bateu o desespero. O que fazer vendo o adversário renovar chances de vencer no primeiro turno?

Do outro lado, a campanha de Lula está animada. A palavra dita é “renovada”. E na hora certa. Do último final de semana para cá, os acontecimentos favoreceram Lula. Do infeliz vídeo de um bolsonarista que distruibui marmitas para pessoas em vulnerabilidade humilhando uma senhora que declarou voto em Lula ao reencontro de Marina Silva com Lula.

O petista teve um bom desempenho ontem na entrevista à CNN. Além do conteúdo, elogiado pelos seus seguidores, se mostrou mais desenvolto e menos raivoso. Mas firme nas respostas, acreditam os aliados.
No PT, esses fatores estimulam a militância e podem ajudar a levar eleitores “novos” para Lula, gente que ainda pode mudar de voto – em especial quem tem como opções Ciro Gomes e Simone Tebet – e convencer indecisos e aqueles dispostos a votar em branco hoje.
Fonte: Metrópoles

Petrobras reduz preço do gás de cozinha para distribuidoras

O preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), praticado pela Petrobras junto às distribuidoras, será reduzido a partir de amanhã (13). De acordo com a estatal, o valor do quilo (kg) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03. O reajuste representa uma queda de 4,7%.

É a segunda redução consecutiva no preço do GLP, também conhecido como gás de cozinha. Em abril deste ano, houve uma queda de R$ 0,25 no valor do kg. Antes, no entanto, os preços mantinham trajetória de alta. Em julho do ano passado, houve aumento de 6%; em outubro de 7,2% e em março deste ano de 16,1%.

Segundo a Petrobras, o preço médio de 13 kg, correspondente à capacidade do botijão de uso doméstico, sofrerá uma redução de R$ 2,60, ficando em R$ 52,34. Contudo, não é possível precisar o valor final que será cobrado do consumidor, já que outros fatores exercem influência como os tributos que incidem sobre o GLP e as margens de lucro das distribuidoras.

Além da redução no GLP, a Petrobras anunciou nas últimas semanas quedas na gasolina, no diesel, no querosene de aviação e na gasolina de aviação. Os reajustes refletem as variações do mercado internacional, conforme a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI) adotada pela estatal desde 2016. Na semana passada, o preço do barril de petróleo tipo brent, usado como referência, caiu abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.

No primeiro semestre do ano, porém, o cenário internacional era outro. Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato. Caio Mário Paes de Andrade assumiu no lugar de José Mauro Ferreira Coelho.

Em nota, a Petrobras informa que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática. A estatal sustenta que busca o equilíbrio com o mercado, sem repassar a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. “De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor”, acrescenta o texto.

 

Fonte: Agência Brasil

Covid: Rosa Weber manda PF seguir com investigações sobre Bolsonaro

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber determinou que a Polícia Federal prossiga com as investigações preliminares sobre condutas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na gestão da pandemia de Covid-19.

Fonte: Metrópoles

Lula e Bolsonaro disputam protagonismo do 7 de Setembro na TV e rádio

Às vésperas do bicentenário da Independência, os líderes da corrida presidencial usaram seu tempo de televisão no horário eleitoral de rádio e TV para apresentar diferentes percepções sobre o 7 de Setembro. O atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), convocou a população para ir às ruas e participar dos atos previstos para esta quarta-feira (7/9).

A inserção também exibe trechos de pessoas confirmando presença nos atos e uma imagem em que o presidente acena para apoiadores nas ruas. “Neste 7 de Setembro, eu convido as famílias brasileiras a irem às ruas para comemorar os 200 anos da nossa Independência.”

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder em todas as pesquisas de opinião pública, usou seus mais de três minutos de propaganda eleitoral para reivindicar a volta de símbolos que, nos últimos anos, passaram a ser associados ao bolsonarismo, como o hino nacional e a bandeira do Brasil.

A peça começa com imagens da bandeira, embaladas pelo hino nacional, e narração da atriz Marieta Severo. “A nossa bandeira é nossa pátria. Pátria amada. Não é de quem propaga ódio e quer armar o povo. Nem de racistas, preconceituosos. O ‘verde e amarelo’ pertence a todas as cores neste país.”

Depois, o ex-presidente faz um discurso em que acusa o governo de se apropriar de símbolos do patriotismo para “pregar ódio”. “O 7 de Setembro é para ser comemorado com alegria e união por todos os brasileiros. Infelizmente, não é o que acontece hoje”, destaca o petista.

 

 

PF pede à Justiça Federal para investigar compra de mansão por ex-mulher de Bolsonaro

Polícia Federal pediu à Justiça Federal a abertura de uma investigação para apurar se Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, cometeu crime de lavagem de dinheiro ao comprar uma mansão no Lago Sul, área nobre de Brasília.

A PF justificou a necessidade do inquérito com base em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou transações atípicas à época da compra do imóvel. A TV Globo busca contato com a defesa de Ana Cristina Valle.

A ex-mulher de Jair Bolsonaro e o filho mais novo do presidente, Jair Renan Bolsonaro, conhecido como 04, moram desde junho do ano passado na mansão avaliada em R$ 3,2 milhões.

À época da mudança, Ana Cristina negava ser dona do imóvel e dizia morar de aluguel. A casa estava registrada em cartório em nome do corretor de imóveis Geraldo Antônio Machado.

Mas, em prestação de contas enviada à Justiça Eleitoral neste ano, a ex-mulher de Bolsonaro, que é candidata a deputada distrital pelo PP, declarou a mansão como parte do patrimônio dela.

Segundo o Coaf, a participação de Geraldo na transação financeira é um indício de possível simulação de compra e venda de propriedade – o que pode configurar crime de lavagem de dinheiro. A PF agora aguarda uma decisão da Justiça Federal para dar início à investigação.

Fonte: G1

Após PF apontar crime, PGR pede mais 60 dias para apurar fala de Bolsonaro que associou vacina da Covid à Aids

A Procuradoria-Geral da República defendeu, hoje, que o Supremo Tribunal Federal prorrogue por mais 60 dias as investigações contra o presidente Jair Bolsonaro por associar falsamente a vacina contra a Covid-19 ao risco de desenvolver Aids.

O pedido de prorrogação foi feito após a Polícia Federal concluir que o presidente cometeu incitação ao crime e requerer ao Supremo autorização para indiciar Bolsonaro e tomar seu depoimento.

Em manifestação ao Supremo, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirma que as medidas investigativas pendentes apontadas pela PF – como pedido de informações a redes sociais – justificam estender o inquérito.

“São relevantes para subsidiar a análise e deliberação pela Procuradoria-Geral da República, visto que proporcionarão melhor detalhamento sobre o cenário fático e suas circunstâncias, notadamente com as razões e eventuais novos elementos de prova a serem apresentados pelo Presidente da República a respeito dos fatos investigados, nos termos do artigo 85 da Instrução Normativa DF/PF n. 108/20163. Ante o exposto, o Ministério Público Federal manifesta-se favoravelmente à nova prorrogação do prazo por 60 (sessenta) dias, para o cumprimento das referidas diligências”.

A subprocuradora citou, entre as medidas pendentes, o depoimento do presidente Jair Bolsonaro. Na prática, Lindôra indicou que é favorável a que o presidente seja ouvido pelos policiais – mas ressaltou que cabe ao relator analisar se autoriza o procedimento.

Além disso, a vice-procuradora argumentou que uma instrução da PF permite que, após o indiciamento, o investigado possa requerer ou apresentar novos elementos de prova – o que não foi oferecido ainda para Bolsonaro.

Fonte: G1

 

FSB/BTG: diferença entre Lula e Bolsonaro cai para sete pontos

Pesquisa divulgada pela FSB e BTG Pactual nesta segunda-feira (29/8) mostra que caiu a diferença entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na corrida presidencial. O petista apresentava 45% das intenções de voto no último levantamento, publicado em 22 de agosto; agora, tem 43%. Já Bolsonaro manteve 36%.

Ou seja, a diferença – que era de nove pontos – hoje aparece em sete pontos entre os dois principais concorrentes à eleição de outubro. O cenário é estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores.

Fonte: Metrópoles

Combate à fome: o que dizem os planos de governo dos candidatos à Presidência

Mais de 61 milhões de brasileiros enfrentaram dificuldades para se alimentar entre 2019 e 2021, sendo que 15,4 milhões sofreram de insegurança alimentar grave, de acordo com o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) para alimentação e agricultura.

Os candidatos à Presidência têm um cenário complexo pela frente, já que o número de brasileiros sem ter o que comer quase dobrou em dois anos de pandemia. As informações são do G1.

Confira a seguir detalhes de cada proposta. A ordem é a mesma em que os candidatos aparecem na última pesquisa de intenção de votos.

Lula (PT)

O plano de governo de Lula afirma que a população afetada pela fome tem prioridade nos compromissos assumidos pela legenda. “São esses brasileiros e brasileiras que precisamos socorrer”, diz o texto.

Veja os principais pontos:

Grande produtor de alimentos: Lula cita, assim como Bolsonaro, a capacidade produtiva do Brasil no setor de alimentos: “Produzimos comida em quantidade para garantir alimentação de qualidade para todos”.

Bolsa Família: o documento diz que o programa precisa ser “renovado e ampliado para recuperar uma de suas principais características: ser referência mundial de combate à fome”. O plano não menciona se o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família no final de 2021, será absorvido ou extinto pelo programa proposto pelo petista ou seguirá existindo.

Agropecuária: o ex-presidente aposta na produção do campo como forma de alcançar a segurança alimentar: “Precisamos avançar rumo a uma agricultura e uma pecuária comprometidas com a sustentabilidade ambiental e social”.

Reforma agrária: o líder petista afirma que dará apoio “à pequena e média propriedade agrícola, em especial à agricultura familiar” e que se compromete com a soberania alimentar “por meio de um novo modelo de ocupação e uso da terra urbana e rural”. Lula também fala em fortalecimento da produção agrícola nas frentes das agriculturas familiar, tradicional e agronegócio sustentável.

Jair Bolsonaro (PL)

O plano de governo de Jair Bolsonaro destaca que deve haver equilíbrio entre a demanda nacional e as exportações, já que o Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos do mundo e, mesmo assim, tem parte da população passando fome.

Veja os principais pontos:

Pandemia e guerra: o programa de Bolsonaro fala em “manter e implantar políticas públicas que mitiguem efeitos da inflação mundial que se vive em função da pandemia e do conflito entre a Federação da Rússia a Ucrânia” para que a população brasileira retome o poder de compra. Não especifica, no entanto, que políticas são essas.

Programa Alimenta Brasil: o plano do atual presidente afirma que pretende reforçar a aplicação do programa, que tem a premissa de comprar alimentos produzidos por meio da agricultura familiar e distribuir a pessoas em situação de insegurança alimentar.

Populações vulneráveis: o documento também cita que serão distribuição de alimentos a “grupos populacionais tradicionais e específicos”, como indígenas e quilombolas.

Ciro Gomes (PDT)

Ciro Gomes destaca a questão já no primeiro parágrafo de seu plano de governo. Segundo ele, a fome e a miséria estão se tornando um problema crônico no país.

Veja os principais pontos:

Programa de renda mínima: Ciro propõe englobar os valores do atual Auxílio Brasil, do seguro-desemprego e da aposentadoria para criar um programa batizado de Eduardo Suplicy.

Gás de cozinha mais barato: o ex-ministro promete gás pela metade do preço para famílias que vivem com até dois salários-mínimos mensais.

Simone Tebet (MDB)

O plano de governo de Simone Tebet cita os 125 milhões de brasileiros que estão em algum nível de insegurança alimentar e afirma que a primeira missão do governo será acabar com a fome.

Veja os principais pontos:

Transferência de renda permanente: Tebet diz que vai focar nas famílias que mais precisam e condicionar o recebimento de valores à “frequência na escola, saúde preventiva e vacinação em dia”.

Lei de Responsabilidade Social: a senadora defende a implementação de uma norma para diminuir a pobreza e estabelecer metas para reduzir desigualdades sociais.

Exame/Ideia: diferença entre Lula e Bolsonaro cai de 11 para 8 pontos

Pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira (25/8) mostra que a diferença entre os dois principais candidatos à Presidência da República caiu de 11 para 8 pontos em comparação ao último levantamento do instituto, feito em julho. Desta vez, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44%, enquanto Jair Bolsonaro (PL) reúne 36% das intenções de voto no primeiro turno.

Em julho, Lula aparecia com a mesma porcentagem, e o atual presidente totalizava 33%. O cenário é estimulado, ou seja, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores.

Ciro Gomes (PDT) vem com 9%, seguido de Simone Tebet (MDB), com 4%. Os outros candidatos marcaram 1% ou não pontuaram. Por outro lado, brancos e nulos são 2%, e os entrevistados que dizem não saber em quem votar somam 3%.

É a primeira sondagem com os candidatos definidos após o registro feito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na série histórica da pesquisa Exame/Ideia (estimulada), a maior distância entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno foi registrada em janeiro deste ano — 17 pontos.

Ainda de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta, no cenário espontâneo, quando os nomes não são apresentados aos eleitores, Lula aparece com 33%, e Bolsonaro vem logo atrás, com 30%. Os líderes da pesquisa são seguidos por Ciro Gomes (3%) e Simone Tebet (2%). Os demais concorrentes não chegam a 1%; brancos e nulos são 7%, e os entrevistados que não sabem em quem votar somam 24%.

A pesquisa ouviu 1,5 mil pessoas entre os dias 19 e 24 de agosto, em ligações feitas para telefones residenciais ou celulares. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o protocolo BR-02405/2022.

Fonte: Metrópoles

Bolsonaro decide não participar de debates no primeiro turno, diz colunista

Após a sabatina no Jornal Nacional, na noite de segunda-feira (22), a assessoria do presidente Jair Bolsonaro tem entrado em contato com as emissoras de televisão para comunicar que o mandatário decidiu não comparecer a nenhum debate no primeiro turno, segundo apurou o colunista Claudio Dantas, do site O Antagonista.

Ainda de acordo com o jornalista, a Rede TV foi informada ontem à noite sobre a desistência do presidente. O candidato à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, também comunicou que não iria ao debate. Esses dois fatores fizeram com que o canal decidisse cancelar o evento.

O núcleo da campanha do presidente Jair Bolsonaro avaliou que, neste momento, os debates só serão úteis para os concorrentes. De acordo com Claudio Dantas, esses interlocutores acreditam que o mandatário está indo bem nas pesquisas enquanto o petista continua estagnado.

Ainda segundo o colunista, três fatores desestimularam Bolsonaro a desistir de se expor, são eles: a expectativa de que os preços dos alimentos comecem a cair nas próximas semanas; campanha na TV e no rádio; e, por fim, a crença em um contingente de eleitores silenciosos, que ainda não declararam o voto publicamente.