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Covid-19: quase 12 milhões de brasileiros já se vacinaram com a dose bivalente

Cerca de 12 milhões de pessoas em todo Brasil já foram vacinadas com a dose bivalente da vacina contra a Covid-19. Até o momento, 8,8 milhões de doses  foram aplicadas na população idosa (com mais de 60 anos), grupo vulnerável com maior contingente no país.

Desde o início da vacinação com a dose bivalente, as mulheres foram as que mais se vacinaram com o reforço: quase 7 milhões de doses. Entre os homens, pouco menos de 5 milhões de doses foram aplicadas até agora. Os dados são da plataforma LocalizaSUS.

Na última semana, o Ministério da Saúde intensificou a vacinação com dose de reforço bivalente para toda a população com mais de 18 anos. A recomendação tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país. Cerca de 97 milhões de brasileiros podem ser vacinados nesta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação.

O infectologista Julival Ribeiro afirma que a única maneira de combater os casos graves do vírus da covid-19 no Brasil é com a vacinação.

“Infelizmente continua  tendo casos de COVID aqui no Brasil e a melhor maneira de evitar casos graves, hospitalizações e mortes, é através da vacina. Isso não se tem dúvidas depois de anos se convivendo com a COVID-19”, enfatizou o infectologista.

“Resumindo, todos que não se vacinaram devem procurar ainda tomar o seu ciclo primário e aqueles que já fizeram o seu dever de casa, ou seja, tomaram as duas vacinas devem sim fazer essa dose de reforço com a vacina bivalente para ter melhor proteção sobretudo com as cepas que estão circulando nesse momento que são as ômicron”, destacou Ribeiro

Podem se vacinar com a dose bivalente todos aqueles que já completaram o esquema primário contra o vírus, ou para quem recebeu duas doses de reforço ou dose única. O intervalo entre a dose mais recentes deve ser de quatro meses. O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.

O infectologista Julival Ribeiro ainda explica o que é a dose bivalente e qual a sua importância no ciclo vacinal.

“Em relação à vacina bivalente, o que significa? Que ela tem a cepa do Coronavírus original e as cepas atualizadas da ômicron que está circulando no mundo inteiro. Portanto, aquelas pessoas que já tiveram a sua dose primária, que é duas doses da vacina ou dose única, de acordo com a vacina que tomou, após quatro meses, ela pode fazer a sua dose de reforço, pois essa dose de reforço vai melhorar, ou seja, vai estimular o sistema imunológico da pessoa  __ e com isso vai desempenhar bem melhor, uma vez que tenha adquirido o coronavírus”, explicou Ribeiro.

O morador do Recanto das Emas, no Distrito Federal, Willian Vidal (56), é autônomo. Ele diz que desde a sua primeira dose tem se sentido mais seguro em relação à doença, e que está ansioso pela dose bivalente.

“Eu tomei três doses da vacina e agora quero tomar mais uma. Com certeza eu me senti mais seguro depois que tomei, apesar da vacina não proteger contra a infecção, só o fato de diminuir os riscos de uma infecção grave já é mais animador”, afirmou Vidal.

O Brasil registra 37.449.418 casos confirmados de Covid-19, de acordo com dados mais recentes. Desses, 42.186 foram registrados nos sistemas nacionais durante a semana epidemiológica (SE) 16.

Fonte: Brasil 61

 

 

Prefeitura de Salgueiro anuncia liberação da vacina bivalente para toda a população de 18 anos ou mais

A partir desta terça-feira (25), a aplicação do imunizante está liberada em todas as unidades básicas de saúde da cidade.

É importante ressaltar que, antes de tomar a vacina, é necessário verificar na caderneta de vacinação se já se passaram 4 meses desde a última aplicação. Caso contrário, o reforço não será indicado neste momento.

Para receber o imunizante, os salgueirenses devem comparecer à sua UBS com documento de identificação, CPF e Cartão SUS. A vacinação é uma das principais formas de prevenção contra a COVID-19 e a bivalente é uma opção segura e eficaz para proteger a população.

Vacina bivalente contra a Covid-19 começa a ser aplicada em Salgueiro

Nesta segunda-feira (27) a Secretaria de Saúde de Salgueiro, irá iniciar a aplicação no público citado abaixo. Basta procurar a unidade básica de saúde mais próxima a sua casa e apresentar cartão de vacina comprovando pelo menos 4 meses da data da última dose recebida.

  • Pessoas a partir de 70 anos.
  • Pessoas vivendo ou trabalhando em instituições de longa permanência. (a partir de 12 anos de idade).
  • Pessoas imunocomprometidas. (a partir de 12 anos de idade).
  • Comunidade Indígena.
  • População Quilombola.

Mesmo aqueles que não tomaram nenhum reforço podem receber a dose da bivalente, atendendo ao requisito dos 04 meses da última dose recebida.

Covid-19: Após três anos, OMS dá continuidade ao alerta máximo

Exatamente três anos depois de declarar a Covid-19 como uma emergência de saúde pública, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu manter o nível máximo de alerta para a pandemia responsável por ao menos 7 milhões de mortes no mundo. Em 30 de janeiro de 2020, no momento em que a agência das Nações Unidas declarou a situação de alerta, havia 100 casos de infecção pelo Sars-CoV-2 fora da China e nenhuma morte tinha sido registrada em função da doença.
O cenário mudou significativamente, mas ainda demanda cuidados, enfatizou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Não há dúvida de que estamos em uma situação muito melhor agora do que há um ano, quando a onda ômicron estava no auge”, afirmou. “Mas, desde o início de dezembro, as mortes semanais relatadas aumentaram. Nas últimas oito semanas, mais de 170 mil pessoas morreram de Covid-19”, ponderou.
Entre 16 e 22 de janeiro, metade dos 40 mil óbitos contabilizados oficialmente ocorreram na China, que, recentemente, abandonou a política de “Covid zero”, uma das mais rígidas do mundo. Logo após a divulgação desse balanço, Tedros reforçou a necessidade de não subestimar o coronavírus. “Ele nos surpreendeu e continuará nos surpreendendo e matando, a menos que façamos mais para fornecer assistência médica a quem precisa e combater a desinformação em escala global”, disse.
Ontem, o diretor da OMS lembrou que é possível fazer “mais para lidar com as vulnerabilidades das populações e dos sistemas de saúde” e lamentou que poucas pessoas estejam vacinadas contra a Covid-19 tanto por falta de acesso aos imunizantes quanto por desconfiança em relação à eficácia das fórmulas.
O cenário, avalia a Cruz Vermelha, acende o sinal de alerta quanto ao enfrentamento de uma nova crise sanitária. Segundo relatório da instituição, o mundo continua “perigosamente despreparado” para uma próxima pandemia. “Ela pode ser iminente e, se a experiência da Covid-19 não acelerar os preparativos, o que vai acelerar?”, questionou Jagan Chapagain, secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).
Na avaliação da federação, a preparação global para a pandemia de Covid-19 foi inadequada e com consequências enfrentadas até hoje. “Não haverá desculpa se não nos prepararmos”, enfatizou. A recomendação da FICV é que os países se preparem para “vários riscos, não apenas um”, já que há a possibilidade de a nova crise sanitária surgir antes do fim da atual. Uma das hipóteses é que o cenário de gravidade seja desencadeado por um desastre natural relacionado com as mudanças climáticas.
A federação também pede o desenvolvimento de produtos mais baratos, de fácil armazenamento e administração para o enfrentamento de uma nova pandemia. Segundo suas estimativas, os países devem aumentar o financiamento nacional da saúde em 1% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2025 para estarem mais preparados para uma nova crise sanitária.
Fonte: Correio Braziliense

Saúde recomenda dose de reforço contra a covid a partir dos 5 anos

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação considera estudos científicos que apontam aumento da proteção com a dose complementar.

Nota técnica publicada hoje (4) define que o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço deve ser de, pelo menos, 4 meses. De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

“Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço”, informou o ministério.

Em outra subanálise, segundo a pasta, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz também contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos na faixa etária dos 5 aos 11 anos de idade.

“Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado deve procurar um posto de vacinação”, reforçou o ministério.

A pasta também recomenda a administração simultânea de vacinas contra a covid-19 com outros imunizantes do calendário vacinal infantil.

Fonte: Agência Brasil

Recife anuncia vacinação contra Covid para crianças de 1 e 2 anos sem comorbidades;

O Recife começa, na segunda (26), a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 1 e 2 anos sem comorbidades. Por nota, o município informou que a decisão foi tomada por causa da baixa procura nos postos de vacinação e da presença de doses do imunizante nos estoques.

A Capital não deu previsão para o início da vacinação de bebês de 6 a 11 meses de nascidos sem as comorbidades, que são as doenças preexistentes. O governo liberou nesta sexta que os municípios vacinem integrante desse grupo.

Na Capital, 42.163 meninos e meninas estão nesta faixa etária.

De acordo com a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina utilizada para o público de 1 e 2 anos de idade sem comorbidades será a Pfizer Baby.

O imunizante possui um frasco com a tampa na cor vinho e é diferente dos demais produtos do laboratório.

Com a Pfizer Baby, a imunização deve ser feita com três doses. Entre a primeira e a segunda, o intervalo precisa ser de, pelo menos, três semanas (21 dias). A terceira dose deve ser aplicada dois meses (oito semanas) após a segunda.

Fonte: G1/PE

Bebê de 11 meses morre com Covid-19, em PE

Um bebê com 11 meses de idade, da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, morreu vítima da Covid-19 . A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) notificou o óbito através do boletim epidemiológico divulgado na última quarta-feira (7).

De acordo com a secretária de saúde de Santa Cruz, Livia Borba, o bebê foi internado no município e depois foi transferido para o Recife. “Durante o processo de transferência para o hospital de referência no Recife, o bebê teve uma complicação e veio a óbito”, esclareceu.

O bebê teria morrido no dia 23 de novembro deste ano, mas o caso só foi notificado pela SES-PE após a confirmação da causa da morte. Além do menino, outros três óbitos foram registrados no boletim, sendo de pessoas com idade entre 58 e 79 anos.

Fonte: G1/PE

Raro no SUS, remédio para covid em farmácia deve custar R$ 2.700

Recentemente autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser vendido em farmácias, o Paxlovid —um remédio comprovadamente eficaz contra a covid— deve chegar às prateleiras custando R$ 2.700.

Como o governo federal encomendou até agora apenas 100 mil doses do medicamento da Pfizer para distribuir a toda rede pública de saúde, o tratamento pode acabar “elitizado”, avalia o vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), Alexandre Naime.

Apenas 100 mil doses para o SUS. Com eficácia de 89% contra hospitalização e morte de idosos e pessoas com baixa imunidade, o Paxlovid foi aprovado nos Estados Unidos em dezembro do ano passado.

Um mês antes, porém, o governo americano já anunciava a compra de 10 milhões de doses. No Brasil, a Anvisa aprovou o remédio em março. Em maio, sua distribuição no SUS foi aprovada, mas, em agosto, o governo ainda estava em “tratativas” para a compra.

Na ocasião, a Pfizer disse ter “capacidade de produção suficiente” para atender “as necessidades brasileiras”. Quando o negócio foi fechado, o governo comprou 100 mil doses para distribuir entre os 26 estados e Distrito Federal. Apenas 50 mil foram entregues em 29 de setembro, enquanto o restante está previsto para chegar “no início de 2023”, disse ao UOL o Ministério da Saúde.

Até agora, mais de 30 milhões de doses foram distribuídas a 43 países. R$ 2.700 nas farmácias?

Enquanto o governo aguarda o restante da remessa, a Anvisa autorizou, em 21 de novembro, a venda do Paxlovid em farmácias e hospitais particulares.

A Pfizer disse ao UOL buscar “disponibilizar o medicamento o mais rapidamente possível” à rede privada, mas não estimou data ou preço. Para o governo dos Estados Unidos, cada tratamento, que dura cinco dias, custou US$ 530 (R$ 2.700 em valores de hoje). Na França, saiu por R$ 2.800. “Vai se criar um mercado elitizado”, aposta Maine, que além de vice-presidente da SBI é pesquisador e professor de infectologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

A indústria farmacêutica, por saber que a encomenda pública é pequena, pediu para vender no privado, o que já foi autorizado e deve chegar às farmácias em dezembro. Alexandre Naime, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia Convidado pelo governo federal eleito a ajudar na transição, Naime disse que em reunião em novembro sugeriu “ao governo de transição que faça acordos com laboratórios para comprar quantitativos mais elevados”.

“Agora que tem remédio comprovado e aprovado, tem de usar”, defende. Especialista em direito médico, o advogado Washington Fonseca diz que “sem dúvida é uma quantidade muito pequena”, mas lembrou que a demanda “mundo afora é grande” e é preciso “verificar quanto a Pfizer disponibilizou ao governo”, pergunta que nem o o Ministério da Saúde nem a Pfizer responderam. O advogado diz, no entanto, que “o SUS deve ser privilegiado” porque quem depende dele não terá dinheiro para comprar.

Como funciona o remédio?

Como se parece o Paxlovid?

Ele é composto por dois medicamentos ingeridos simultaneamente: cada dose contém dois comprimidos do nirmatrelvir, de cor rosa, e um do ritonavir, branco.

Enquanto o primeiro inibe a liberação das proteínas de replicação do vírus, o segundo diminui a assimilação do primeiro comprimido pelo organismo, que, em maior quantidade no sangue, combate o vírus.

Precisa de receita médica?

Sim, para comprar o Paxlovid na farmácia será preciso apresentar receita médica.

Quando receitá-lo?

Segundo o infectologista, o remédio deve ser ingerido apenas nos cinco primeiros dias de sintomas e é recomendado ao paciente com quadro moderado de covid, desde que idoso ou tenha mais de 18 anos com comorbidade comprovada.

O remédio é ideal para idosos e imunossuprimidos porque podem ter covid grave mesmo vacinados com as quatro doses. São grupos que não produzem anticorpos como o restante da população.” Alexandre Naime, infectologista

Por quanto tempo tomar?

Duas vezes ao dia por cinco dias na maioria dos casos.

Quais as contraindicações?

  • Tomar os comprimidos após o quinto dia de sintomas;
  • Pacientes com menos de 40 kg;
  • Pessoas com insuficiência renal grave, insuficiência hepática grave ou suspeita de cirrose.

Quem deve ter precaução?

Gestantes, lactantes, paciente com insuficiência renal moderada, com intolerância à lactose e diabéticos.

Existem efeitos adversos?

As reações mais frequentes em As reações mais frequentes em menos de 1% dos casos são:

  • Diarreia;
  • Dor de cabeça;
  • Hipertensão arterial;
  • Náusea;
  • Vômito.
Fonte: Uol

Transição de Raquel Lyra debate ações de enfrentamento à Covid com André Longo

A equipe de transição do governo eleito de Raquel Lyra se reuniu, na manhã desta quinta-feira (1°), com o secretário de Saúde do governo Paulo Câmara, André Longo. A rede estadual de saúde, programas da secretaria e, sobretudo, ações de enfrentamento à Covid-19 foram alguns dos assuntos abordados no encontro.

De acordo com a coordenadora da equipe de transição de Raquel e vice-governadora eleita, deputada estadual Priscila Krause (Cidadania), a reunião presencial foi importante para o detalhamento de informações e um maior conhecimento sobre o mapeamento da atual situação da pandemia em Pernambuco, com o surgimento da nova subvariante BQ.1 da Ômicron.

A vice-governadora eleita destacou que o secretário de Saúde trouxe informações, como os números de ocupação de leitos, o atual cenário da pandemia e questões referentes ao esquema de vacinação.

“Essa reunião foi importante porque é preciso garantir a continuidade dos serviços prestados pela  administração pública. As equipes vão continuar em contato para tirar dúvidas, aprofundar informações e acompanhar o funcionamento interno de setores importantes da saúde”, salientou.

Priscila reforçou ainda que já está havendo um acompanhamento da equipe de transição diante da nova onda da pandemia.

Menino de 8 anos morre vítima da Covid-19 em PE

Um menino de 8 anos, que morava no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, morreu vítima da Covid-19, no último domingo (20). Segundo a Secretaria de Saúde da capital pernambucana (Sesau), ele não havia recebido nenhuma dose de imunizante contra a doença, além de ter asma e diabetes.

Desde o início da pandemia de Covid-19, 98 crianças de 0 a 9 anos morreram da doença no Estado.

Ainda de acordo com a Sesau, o menino começou a apresentar sintomas no último dia 9. Ele tinha quadro de febre, tosse e desconforto respiratório.

Na última quinta-feira (17), ele deu entrada em um hospital particular e, posteriormente, foi transferido para a UTI do Hospital Infantil Jorge de Medeiros, unidade de saúde localizada no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife.

O menino morreu no Jorge de Medeiros e a causa como Covid-19 foi confirmada pelo critério laboratorial.

A morte do garoto, que não recebeu nenhuma dose de vacina, reacende, mais uma vez, o alerta para a imunização de crianças.

Fonte: Folha de PE

Anvisa aprova venda de Paxlovid para tratar covid-19

A venda do Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada, hoje (21), em Brasília, por unanimidade, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa).

A decisão “levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá”, informou a Anvisa, em nota. O texto acrescenta que “a medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país”.

A agência autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem e bula em português de Portugal e em espanhol.  A agência também aprovou a ampliação da validade do medicamento de 12 meses para 18 meses.

A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensa e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o remédio deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas da doença.

“O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessários, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, afirmou a diretora. Ela reiterou que o tratamento não substitui a vacinação, que “continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, acrescentou Meiruze.

Sobre o remédio

O Paxlovid, usado no tratamento da covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para covid-19 grave. O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica.

Como usar

O Paxlovid é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados juntos, que também devem ser administrados juntos. A posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O medicamento deve ser administrado, assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.

Orientação

O medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, que deve informar ao usuário que o remédio é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição.

Portanto, o Paxlovid não deve ser usado por pessoas sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também proceder as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento.

Restrições

Segundo a Anvisa, o Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus.  O remédio não está autorizado para uso por mais de cinco dias.

Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. O Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.

Fonte: Agência Brasil

Covid-19: Sertânia vai vacinar bebês a partir de 6 meses com comorbidades

A Prefeitura de Sertânia inicia nesta sexta-feira (18/11) a vacinação contra a Covid-19 em crianças de seis meses a menores de três anos (dois anos, 11 meses e 29 dias) com COMORBIDADES. A aplicação das vacinas ocorrerá na tenda ao lado do Centro de Saúde da Mulher e da Criança, das 8h às 12h e das 14h às 17h. O imunizante aplicado será o da Pfizer (Pfizer Baby), aprovado pela Anvisa.

As crianças devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis. É preciso apresentar documento de identificação e laudo ou declaração, comprovando que a criança possui uma das comorbidades listadas pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal será de três doses, sendo as duas primeiras com um intervalo de três semanas e a terceira dose com pelo menos oito semanas após a segunda.

Confira abaixo a lista de comorbidades indicadas pela nota técnica do Ministério da Saúde:

  • Diabete Mellitus;
  • Pneumopatias crônicas graves;
  • Hipertensão arterial estágio 3;
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão alvo;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Cor-pulmornale e Hipertensão pulmonar;
  • Cardiopatia hipertensiva;
  • Síndromes coronarianas;
  • Valvopatias;
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias;
  • Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas Arteriovenosas;
  • Arritmia cardíaca;
  • Cardiopatias congênitas;
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
  • Doenças neurológicas crônicas;
  • Doença renal crônica;
  • Imonocomprometidos;
  • Hemonoglobinopatias graves;
  • Obesidade mórbida;
  • Sindrome de down;
  • Cirrose hepática.

A vacina contra a Covid-19 pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para esse público.

Pernambuco autoriza o início da vacinação contra covid-19 em crianças de 6 meses a 2 anos

Pernambuco autorizou, nesta quinta-feira (10), o início da vacinação contra Covid-19 em crianças de seis meses a dois anos. Agora, com a inclusão dessa faixa etária, cerca de 330 mil crianças estão aptas a receber as doses da vacina no Estado.

A estratégia de avanço na vacinação foi definida por representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e gestores municipais.

Cerca de 47 mil doses do imunizante Pfizer Baby chegaram, também nesta quinta, e serão utilizadas neste novo grupo. A distribuição para os 184 municípios começa nesta sexta-feira (11). A dose é aplicada de forma injetável, na coxa da criança.

Para esse público, a imunização deverá ser administrada em três doses, sendo as duas primeiras com o intervalo de 21 dias, seguidas por uma terceira dose que deve ser administrada pelo menos 2 meses após a segunda dose.

Priorização para comorbidades

Embora o Comitê Técnico Nacional de Assessoramento em Imunização (Cetai) tenha indicado a vacinação de todas as crianças dessa faixa etária, o Ministério da Saúde recomendou a imunização apenas dos pequenos com comorbidades.

Entre as comorbidades elencadas pelo órgão federal para a vacinação estão: diabetes, hipertensão arterial e pulmonar, doenças cardiovasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal, imunocomprometidos, obesidade (IMC >40), síndrome de Down, hemoglobinopatias graves e cirrose hepática.

Cada gestão municipal deve informar aos moradores como a comprovação deve ser apresentada, como, por exemplo: cadastro em unidades de Atenção Básica, inserção em programas de acompanhamento, prescrições médicas ou relatórios médicos com o descritivo ou CID da doença.
Fonte: Folha de PE

Casos de Covid-19 começam a aumentar em Salgueiro

O número de pacientes com COVID-19 tem começado a aumentar no município de Salgueiro, no Sertão Central de Pernambuco.
Só ontem (09) foram 05 pacientes positivados. O município já conta com 12 pacientes em recuperação.
Por isso, as autoridades de saúde pedem a população que estejam com sintomas gripais, procurem sua Unidade de Saúde, ou o centro covid para realização do teste.
O uso de máscara permanece obrigatório em todos os serviços de saúde e a vacina está disponível em todas as Unidades.

BOLETIM COVID – 09/11/2022

  • CASOS NOVOS: 05
  • RECUPERADOS: 00
  • EXAMES REALIZADOS: 65

ACUMULADO

  • CASOS CONHECIDOS: 17.413
  • RECUPERADOS: 17.266
  • EM RECUPERAÇÃO: 12
  • EM INVESTIGAÇÃO: 05
  • ÓBITOS: 135

INTERNAMENTOS

  • UTI: 00
  • ENFERMARIA: 00

Butantan entrega 1 milhão de doses de CoronaVac para crianças

Mais 1 milhão de doses de CoronaVac para vacinação de crianças e adolescentes serão entregues pelo Instituto Butantan para o governo federal. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (9) e o carregamento deve deixar a sede do instituto hoje (10) para o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos.

A nova remessa do imunizante, produzido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é o segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses assinado em janeiro para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

É o segundo segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses, firmado entre o Butantan e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) em janeiro deste ano. Em setembro, 1 milhão de doses já havia sido encaminhada ao programa. Um primeiro aditivo de 1 milhão de doses foi encaminhado em setembro.

A estimativa, de acordo com o Butantan, é que são necessárias cerca de 12 milhões de doses para vacinar todas as 6 milhões de crianças brasileiras de 3 a 5 anos com as duas doses do imunizante. Em 2022, pelo menos 900 crianças e adolescentes morreram em decorrência da covid-19 no país, aponta o instituto, a partir de dados do Ministério da Saúde.

O envio de mais doses ocorre em meio a uma nova onda de aumento de casos de covid-19 associada à chegada da variante BQ.1 do vírus SARS-CoV-2. O instituto alerta para o baixo índice vacinal entre crianças. “Somente uma a cada dez crianças de 3 a 4 anos estão com o esquema vacinal completo”, diz em nota.

De acordo com Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde da semana epidemiológica de 16 a 22 de outubro, 132 pessoas de zero a 19 anos morreram em decorrência de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19, e 776 meninos e meninas da mesma faixa etária morreram em consequência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), também associada à doença.

Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da CoronaVac, produzida em parceria com a chinesa Sinovac, para o público entre 6 a 17 anos. Em julho foi autorizada a extensão para 3 a 5 anos.

Fonte: Agência Brasil