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Brasil é o 4º país com a maior taxa de desemprego

País tem uma das maiores taxas do ranking, em 4ª posição no G20 e na América Latina

Com 9,4 milhões de desempregados, o Brasil é o 4ª país com mais desempregados do G20.

Somente a África do Sul, Espanha e Turquia ficam a frente do Brasil, que possui 8,8% de desempregados.

Na ponta oposta, Singapura é o país com a menor taxa de desemprego, com apenas 1,8%.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br sobre os dados de desemprego.

Ao comparar com países da América Latina, o Brasil também fica na 4ª posição, atrás do Haiti, Costa Rica e Colômbia.

Já a Guatemala é o país que tem a menor taxa de desemprego na América Latina, com 2,2%.

Cenário de Desemprego no Brasil

Com 12,2% de desempregados, o Nordeste é a região com a maior taxa de desempregados do Brasil.

O valor é mais que duas vezes o valor da região Sul, com 5,0%, sendo a região com a menor taxa.

O Centro-Oeste, Sudeste e Norte, estão respectivamente com as taxas: 7,0%, 8,6% e 9,1%.

No Brasil existem 97,8 milhões de pessoas ocupadas (que exerce atividade profissional, seja formal ou informal), e o valor expressivo de 9,4 milhões de desempregados.

Um outro número que impressiona, é a quantidade de desalentados (pessoas que desistem de procurar emprego). Atualmente existem mais de 3,9 milhões de desalentados no Brasil.

Desemprego de fevereiro a abril cai para 8,5%, menor taxa desde 2015

Redução do número de desocupados é de 19% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foto: Tony Winston/Agência Brasília.

Segundo o IBGE, 2,3 milhões deixaram o grupo de desocupados. Outros 1,6 milhão tiveram a carteira assinada. Contingente de trabalhadores formais chega a 36,8 milhões

O mercado de trabalho apresenta sucessivas melhoras em 2023. Entre fevereiro e abril, a taxa de desemprego recuou dois pontos percentuais com relação ao mesmo período de 2022 e chegou a 8,5%. A taxa é a menor para o período desde 2015, quando foi de 8,1%.

Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira, 31/5, um contingente de 2,3 milhões de pessoas saiu do grupo de desocupados, redução de 19% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Com relação ao trimestre anterior, há estabilidade na taxa de ocupação e na população desocupada, de 9,1 milhões de pessoas. Pelos cálculos do IBGE, o número de pessoas com carteira assinada no setor privado chega a 36,8 milhões, alta de 4,4% com relação ao desempenho do mesmo período de 2022.

O número de pessoas registradas em empregos formais aumentou 1,6 milhão no período. O cálculo do IBGE não inclui trabalhadores domésticos.

 

Desemprego fica em 8,5% e atinge 9,1 milhões de brasileiros, diz IBGE

A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta quarta-feira (31/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando o índice ficou em 8,1%.

O índice do período entre fevereiro e abril ficou estável em relação ao trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023 (8,4%) e recuou 2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior (10,5%).

“O padrão sazonal do trimestre móvel entre fevereiro e abril é o de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, pontua Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE.

Fonte: Metrópoles

 

IBGE mostra estados com pleno emprego, e Nordeste tendo maior desemprego com Pernambuco e Bahia liderando as perdas

 

A taxa de desocupação (7,9%) do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2022 – medida pelo IBGE através da Pesquia PNAD Contínua – revelando que ela caiu 0,8 ponto percentual ante ao trimestre de julho a setembro de 2022 (8,7%), revela um quadro dramático em relação ao Nordeste: apenas um dos nove estados da Região tem uma taxa abaixo da média nacional (Ceará, com 7,8%).

Nos demais oito, a taxa vai de 8,3% (Maranhão) a 13,5% (Bahia), com Pernambuco vindo na segunda posição com 12,3%.

A população desocupada (8,6 milhões de pessoas) no trimestre de outubro a dezembro de 2022 diminuiu 9,4% (menos 888 mil pessoas) frente ao trimestre terminado em setembro e caiu 28,6% (menos 3,4 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2021.

A população ocupada (99,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e subiu 3,8% (3,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021.

O caso do Nordeste mostra a dificuldade das regiões menos desenvolvidas em se recuperar da crise da pandemia do covid-19 e as dificuldades dos governadores em cumprir suas promessas mais fortes na campanha e que é a geração de emprego.

Além de Bahia e Pernambuco, Sergipe (11,9%) e Paraíba (10,5%) ainda carregam taxas de desemprego de dois dígitos o que amplia o desafio dos governos estaduais em melhorar as condições econômicas intra-regionais.

E mesmo o Ceará, único abaixo da média nacional, carrega uma taxa quase o dobro dos estados com melhores taxas de ocupação e que segundo especialistas se aproximam do que tecnicamente se chama pleno emprego.

Esse é o caso dos estados de Rondônia com apenas 3,1% de taxa de desemprego seguido de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso do Sul (3,3%) e Mato Grosso (3,5%) todos eles fortemente impactados pelo agronegócio, ou como afirmam os analistas o “entorno do agronegócio” que inclui de vendedores de sementes e adubos a revendas de máquinas e equipamentos agrícolas e caminhões além de serviços de informática e suporte tecnológico no campo que tem atraído milhares de pessoas a atuar no planejamento das culturas de exportação.

Em 2023, por exemplo, a expectativa é a de que o País colha uma safra recorde de grãos, alcançando 298 milhões de toneladas, um crescimento de 13,3% em relação a 2022 (34,9 milhões de toneladas).

Estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul concentram hoje as maiores ofertas de empregos inclusive de profissionais de TI para cuidarem de soluções locais de fazendas nas áreas de milho, soja, feijão e algodão uma cultura que em apenas 10 anos colocou o Brasil entre os cinco maiores produtores do mundo.

No sentido contrário, os estados do Nordeste enfrentam uma maior pressão no entorno das cidades de porte médio, Região Metropolitana e das capitais. Onde está a maior concentração da população subutilizada, sub-ocupada por insuficiência de horas trabalhadas, fora da força de trabalho e a população desalentada (quatro milhões de pessoas).

O percentual de pessoas sub-ocupadas tem uma grande concentração nas regiões metropolitanas e capitais que não conseguem gerar empregos suficiente nem mesmo da áreas de serviços o que cada gerando subutilização.

O efeito desse fenômeno, naturalmente, é a queda na renda com crescimento da importância de rendas oriundas do Governo como as aposentadorias do INSS e o pagamento do Bolsa Família que passam a ser a única renda formal dessas famílias.

O caso de Pernambuco é bem interessante pois, ao contrário da Bahia que tem uma parte de sua economia ancorada no agronegócio e exportação, Pernambuco dispõe apenas na cana-de-açúcar e da fruticultura irrigada que geram ocupações sazonais no agronegócio.

E mesmo no setor industrial o desempenho não é suficiente para impactar na geração de empregos.

Não por acaso, Pernambuco é o estado do Nordeste que, segundo a pesquisa da FGV Social, houve a maior mudança da pobreza de 2019 a 2021 por Unidade da Federação em pontos percentuais na pandemia ocorreu em maior intensidade em Pernambuco (8,14 pontos percentuais) além de figurar em quarto lugar no ranking nacional. Sendo a região metropolitana em que a extrema pobreza mais cresceu.

Fonte: Jornal do Commercio

 

Desemprego cai para 8,7% no terceiro trimestre, revela IBGE

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A taxa de desemprego caiu 0,6 ponto percentual no trimestre móvel de julho a setembro de 2022 e ficou em 8,7% no período, em comparação com o trimestre de abril a junho, quando foi de 9,3%. Em relação ao mesmo período de 2021, quando o desemprego estava em 12,6%, a redução é de 3,9 pontos percentuais.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram divulgados hoje (27), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, é a menor taxa desde o trimestre fechado em junho de 2015, quando o desemprego estava em 8,4%. Os dados apontam para um total de 9,5 milhões de pessoas desocupadas, queda de 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4 milhões) no ano.

Em números absolutos, a população ocupada somou 99,3 milhões de pessoas, um recorde da série iniciada em 2012. A alta na comparação trimestral foi de 1% ou mais um milhão de pessoas. Na comparação anual, a alta é de 6,8% ou mais 6,3 milhões.

Subutilização

O nível da ocupação ficou em 57,2% e a taxa composta de subutilização foi de 20,1%, a menor desde março de 2016. A contingente subutilizado somou 23,4 milhões de pessoas e o subocupado por insuficiência de horas trabalhadas estava em 6,2 milhões no trimestre encerrado em setembro, o menor total desde junho de 2017. Os desalentados ficaram estáveis em 4,3 milhões de pessoas frente ao trimestre anterior e caíram 17,2% na comparação anual.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 1,3% no trimestre, para 36,3 milhões de pessoas, e os sem carteira assinada atingiram o maior nível da série histórica, apesar da estabilidade no trimestre: 13,2 milhões de pessoas. A taxa de informalidade caiu de 40% para 39,4% da população ocupada, com 39,1 milhões de trabalhadores informais.

Os trabalhadores por conta própria somaram 25,7 milhões de pessoas, os domésticos são 5,9 milhões e os empregadores ficaram em 4,4 milhões.

O setor público cresceu 2,5% no trimestre e atingiu 12,2 milhões de empregados, o recorde da série histórica. Outros 3,1 milhões de pessoas são empregados no setor público sem carteira assinada, apresentando alta de 11,6% no trimestre.

O IBGE apontou, também, aumento no trimestre no número de pessoas ocupadas nos setores da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Na comparação anual, houve redução no grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

Rendimento

O rendimento real habitual subiu 3,7% na comparação trimestral, indo para R$ 2.737, somando R$ 266,7 bilhões na massa de rendimento.

Os aumentos no trimestre foram observados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; indústria, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

Por tipo de ocupação, os empregados com carteira de trabalho assinada tiveram aumento de 2,8% no trimestre, os empregados no setor público 2,3%, e os empregadores estão ganhando 10% a mais. As demais categorias não apresentaram variação significativa.

Fonte: Agência Brasil